OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série do Transumano

 

SHOUD 3 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim

em 5 de novembro de 2016

www.crimsoncircle.com

 

 

Eu Sou o que Sou, Adamus de Saint Germain.

 

É bom estar de volta com meus amigos, de volta ao Centro de Conexão do Círculo Carmesim. Ah! De volta a esta linda energia que todos vocês criam, de volta com todos vocês online. Ah!

 

Amigos é o que vocês são, de verdade. Eu ensinei, eu trabalhei com muitos e muitos ao longo dos anos, dos séculos. Eu ensinei nas Escolas de Mistério. Eu ensinei nas sociedades secretas. Tive outros canalizadores no passado, mas nada se compara a este grupo, nada se compara a todos vocês. Shaumbra, vocês são um tipo raro, um tipo interessante. [Algumas risadas] Rebeldes e piratas, e eu adoro isso. Adoro. E, hoje, bem, vamos entrar nessa energia.

 

Eu nunca tive um canalizador que se vestisse como um motoqueiro, e isto aqui é muito bom. Acho que, vejam bem, usavam roupa de monge, talvez um terno. Mas é por isso que eu adoro este grupo. Ah! Tão persistente, tão repleto de humor, mesmo nos momentos mais difíceis. E vocês estão passando por um dos melhores e mais difíceis tempos agora, e vocês ainda conseguem sorrir. Vocês ainda conseguem aparecer aqui. Eu sei que vocês aparecem pelo café e pela boca-livre. Mas vamos fingir que vocês aparecem por causa das outras coisas.

 

Por falar em café, cadê o diabo do... [A plateia diz: “Está bem aí atrás de você.”] Bem atrás de mim? Não vai ser servido de maneira apropriada?! Linda, você poderia me entregar o café? [Algumas risadas]

 

LINDA: Foi minha culpa. Estava bem aqui.

 

ADAMUS: Oh! Obrigado. Veja, vejam, quero que vocês testemunhem isso novamente. Vamos fazer isso de novo. Não, tem... Observem o que acontece. É uma troca de energia. O dar e o receber, o amor e a gratidão. [Mais risadas com as caretas da Linda.] Sei que isso é... [Mais risadas quando Linda se ajoelha] Ela está zombando de mim. Ela zomba e é o Adamus falando, não o Cauldre. Ela fica zombando. Vamos fazer de novo. Quero que vocês... [A plateia faz “ohh!”.] Não, eu...

 

LINDA: Não brinque com a sorte.

 

ADAMUS: Ah! É um ponto muito, muito importante, aqui – um ponto muito importante – pra cada um de vocês. Não se trata apenas de Linda estar em serviço. Mas quero que vocês observem a troca de energia. [Mais risadas quando Linda se recusa a entregar o café de novo pra ele.]

 

LINDA: Dá pra ser simpática?

 

ADAMUS: Estou mostrando um detalhe aqui que cada um de vocês pode usar em sua vida.

 

LINDA: Somente um Mestre pode estar em serviço. [Ela continua sem entregar o café a ele; mais algumas risadas] Não vou fazer esse negócio de servir.

 

ADAMUS: Estou mostrando um ponto muito importante e está indo por água abaixo. [Mais risadas] Tudo bem. Vamos fazer isso de novo. Deixe aqui. Deixe aqui. Vá. Ande, ponha aqui. Tudo bem. E, por falar de comida e de café, onde está o meu café?

 

LINDA: Oh, Adamus! Oh, Adamus! Aqui está.

 

ADAMUS: Agora, fique parada. Observem a troca de energia. [Risadas enquanto eles demonstram.] Ah, não, ocorre uma bela troca de energia. Em vez de largar a caneca aqui na mesa, e você ter que pegá-la, tem algo realmente muito gracioso, muito sagrado na troca de energia. Então, estou usando isso...

 

LINDA: Posso servi-lo mais uma vez? [Mais risadas]

 

ADAMUS: Estou usando isso como uma demonstração... Não, você pode se sentar agora [falando com Linda]. [Risadas] Eu estou usando isso como uma demonstração para cada um de vocês, como um ponto muito importante. Quando vem até vocês, quando é trazido pra vocês e servido... reparem na troca de energia. Estejam conscientes disso.

 

Muitos de vocês bloqueiam, de certa forma, esse receber, esse permitir. Virá até vocês de uma forma nova e maravilhosa. Recebam. Estejam conscientes da troca de energia, se ela vem através de outra pessoa, do amor, da admiração, da honra, do ser em verdadeiro serviço...

 

LINDA: Não, eu amo você! Eu amo você! Me desculpe.

 

ADAMUS: ... quando ela vem até vocês.

 

LINDA: Me desculpe. É por causa do couro preto. [Linda refere-se à roupa que está usando.]

 

ADAMUS: E, então, permitam-se receber sem culpa nem vergonha. É um ponto muito, muito importante de tudo isso, porque vem até vocês. Está aí. Recebam. Não deixem que as coisas que cheguem até vocês fiquem lá numa mesa qualquer, lá no sótão ou na garagem. Deixem que façam todo o caminho até vocês. Deixem que a energia sirva vocês. Não vão lá pegar a própria caneca; isso não é deixar que a energia verdadeiramente sirva vocês. Deixem que ela faça isso. Que sirva vocês.

 

Este é um lindo começo para o dia de hoje, porque vamos tratar de velhos padrões. Vamos romper com os velhos padrões. Um velho padrão é, por exemplo, ter que ir pegar o seu próprio café. Muitos de vocês fazem isso de manhã. O café – a energia, a abundância – vem até vocês; recebam com graça. [Ele entrega o café para Lydia na primeira fileira.] E reparem na troca de energia. Não, não. Tome. Dê um maldito gole. [Risadas]

 

LYDIA: [dando um gole] Hum.

 

ADAMUS: Muito bom.

 

SART: Beba a caneca toda!

 

LYDIA: Muito bom.

 

ADAMUS: Muito bom. É. [Risadas] Quer um pra você? Sandra, outro café, por favor. Latte? Desnatado? Com leite de coco?

 

LYDIA: Igual ao seu.

 

ADAMUS: Igual ao meu. Outro, Sandra. Grite! [Mais risadas].

 

SANDRA: [na outra sala] Tá bem!

 

ADAMUS: Como ela ouviu?

 

LINDA: Vai ser uma tarde longa.

 

ADAMUS: Eh, vai ser uma tarde curta. [Ele ri.]

 

Antes de prosseguirmos, sim, vocês são, realmente, bons amigos. É sempre maravilhoso, e continuará sendo por um tempinho, trabalhar com todos vocês. Há uma irreverência. [Algumas risadas] Há humor. Há uma beleza em tudo isto aqui. Eu... e isso é bem verdade... Eu realmente vou ao Clube dos Mestres Ascensos. Não é só uma história. Eu vou lá e eles perguntam... porque muitos deles estão ensinando outros grupos e querem saber: “Como está indo esse grupo de Shaumbra?” E eles querem saber: “Vocês estão avançando?”

 

Eles estão tendo dificuldades, alguns dos Mestres Ascensos, com seus grupos. Estão realmente com dificuldades, porque as pessoas nos grupos tendem a ficar muito presas, com muito medo da real mudança. Eu posso chegar lá, meio como um pai orgulhoso, e dizer que estamos avançando. Sem dúvida, estamos avançando. Assim... [Alguém faz “Woo hoo!”.] Isso, obrigado. Um “woo-woo”. [Agora a plateia faz “Wooo!” e alguns aplaudem.]

 

 

Um Lembrete

 

Então, é um lembrete, um ponto a lembrar – provavelmente, farei isso com mais frequência nos Shouds, porque temos muitas coisas abordadas. Mas um ponto que quero que vocês se lembrem e que será particularmente relevante nas próximas semanas: Se há alguma coisa... são coisas pequenas que eu disse antes, mas vou repeti-las porque sinto o que está por vir. E é importante também.

 

Se há alguma coisa na sua vida da qual vocês não gostem, deem uma olhada nela, porque tem algo nessa coisa que ainda está servindo vocês. Isso é muito básico, muito importante.

 

Às vezes, vocês lutam com essas coisas. Vocês não gostam da falta de abundância. Vocês não gostam das questões de saúde. Vocês não gostam do companheiro ou companheira. Não importa o que seja. Vocês não gostam da porcaria da sua vida, talvez. Tem algo que ainda serve vocês, pois, do contrário, não estaria lá. E eu sei que aborreço alguns Shaumbra quando digo isso. “Bem, você não entende. Eu fiquei doente.” Ou: “Mal consigo pagar minhas contas. Moro no meu carro.” Tudo bem, deem uma olhada nisso. Tem algo de que ainda gostam nisso. Está servindo vocês em algum nível. E entrar lá e ficar consciente do que é isso é difícil. É mais fácil culpar os problemas com relação a essa coisa – digamos, a falta de abundância –, é mais fácil culpar isso, dizendo: “Bem, não poso fazer o que eu quero por causa da minha falta de abundância.” Não, vocês realmente ainda gosta disso. Tem algo nisso de que ainda gostam.

 

Mergulhem fundo. Do que ainda gostam nisso? Bem, para muitos agora – isto não se aplica a todos – para muitos de vocês agora, a falta de abundância os impede de fazer mudanças reais na sua vida. A desculpa da falta de abundância, a que continuam de apegando, permite que vocês não permitam que mais luz entre. O que quer que seja – preencham as lacunas; vejam, vocês têm dores de cabeça o tempo todo, digamos que seja essa a desculpa – tudo bem, ela está servindo a vocês de alguma forma. Do contrário, não estaria lá. É um princípio básico universal muito, muito simples.

 

Os hospitais, os consultórios médicos, estão com filas de pessoas – filas e mais filas – com desculpas. Filas de pessoas tentando encontrar respostas, mas sem tentarem mesmo encontrar a resposta, certamente sem tentarem encontrar a resposta. Elas tentam encontrar desculpas.

 

Se tem algo na vida de que vocês não gostam – isto é sem julgamento –, mas se tem algo de que não gostam, descubram como isso está servindo vocês. Perguntem-se; sejam o Mestre e perguntem-se: “Como isso está me servindo?” Ah, é para a Lydia aqui. [Sandra traz o café.] E são três dólares. [Risadas e a plateia faz “Ohhhh!”.] Brincadeirinha.

 

SART: Pague com cartão de crédito. [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Então, vamos respirar fundo com isso.

 

É um ponto a ser lembrado nas próximas três, quatro semanas até nós nos reunirmos de novo: algo, alguma coisa na sua vida de que não gostam, como ela serve vocês? A família, os relacionamentos. Vejam, é muito básico, como Tobias descreveu há alguns anos: vocês têm problemas de saúde, problemas de abundância e problemas de relacionamento – e autoestima, mas a autoestima é o que causa os outros três – como isso serve vocês? E não me digam nem digam pra si mesmos: “Eu não sei.” Não é aceitável. Está lá por alguma razão. Então, que bela maneira de começar a deixar a energia servir vocês. [Ele dá um gole no café.] Ahhh!

 

 

Questões com o Corpo

 

Desde nosso último encontro, o que aconteceu? Bem, eu diria que a maior coisa que aconteceu com muitos de vocês – nem todos, mas muitos – foram as questões com o corpo. [Alguém diz: “Ah, isso mesmo.”] Problemas no corpo. Dores pelo corpo, reações estranhas do corpo, coisas estranhas no corpo. Alguns acham que vão ter um ataque cardíaco e vão morrer no meio da noite. Noutros, o corpo está devagar, não está respondendo. E em quem vocês jogam a culpa? Em mim, é claro. [Risadas] É, obrigado! Na idade. Idade. É, mesmo os que estão com 20. Ah, não vejo ninguém com 20 anos aqui. Vinte e cinco? Na idade. Ah, é assim: “Estou ficando velho.” Não, não está. Por favor, não importa quantos anos tenham, não se trata da idade. É muito fácil culpar o envelhecimento. É a intensidade das mudanças pelas quais vocês estão passando. A intensidade das mudanças.

 

Agora, pra onde vocês vão como Mestres encarnados... Você é muito preciosa [falando com Edith] – já que um Mestre encarnado neste planeta requer muitas mudanças. Mudanças no Corpo de Consciência, que incluem a biologia física. Vocês estão trazendo novos níveis de consciência, luz e energia para o seu corpo.

 

A maioria de vocês liberou muita coisa – talvez não tudo, mas muita coisa – das velhas energias ancestrais que estavam no seu corpo. Vocês ainda têm um pouco do que eu chamo de energias cármicas no corpo – suas próprias – mas não eram tão significativas como as ancestrais. Se não escutaram o Liberdade Ancestral, escutem. Se não podem arcar com o preço... Quanto custa o Liberdade Ancestral? Quinhentos, seiscentos dólares? Quanto? [Alguém diz: “Achei que fosse trezentos, não é?”] Trezentos dólares.

 

LINDA: Não!

 

ADAMUS: Quanto?

 

JEAN: Setenta e cinco.

 

ADAMUS: Setenta e cinco dólares! Vocês estão cobrando só isso?! Se não podem pagar 75 dólares pelo carma ancestral, deem uma olhada no carma ancestral e nos problemas com abundância. [Risadas] Ou examinem seu cartão de crédito. É uma das melhores coisas que podem fazer por vocês.

Vocês deixaram ir – a maioria de vocês – essa coisa ancestral agora. Vocês eram feitos disso. Seu corpo era feito disso – de velhas questões ancestrais, DNA, tecido e tudo mais. Vocês estão liberando isso. Agora, o seu corpo está passando por um nível de mudança que literalmente permite mais luz e mais consciência.

 

Pode-se dizer também que o que está acontecendo é a integração ocorrendo no seu Corpo de Consciência. Imaginem uma linda bola iluminada, que é o Eu Sou, e a sua biologia física, que esteve separada, meio que pertencendo aos seus ancestrais, e a sua mente, que sabe-se lá de onde veio, e tudo mais meio que se integrando, entrando na totalidade do Corpo de Consciência, ao ponto de, como eu disse antes, vocês não sentirem a diferença entre o corpo físico, a mente, o saber e a consciência. Estará tudo integrado.

 

O que vocês passaram nas últimas três ou quatro semanas em particular teve a ver com o corpo. Oh! E é difícil. É difícil, porque vocês estão feridos, sem energia, e as coisas realmente estão ficando muito dolorosas. O corpo não reage como costumava reagir e, é claro, eu observo, vejo muitos de vocês tomando suplementos. Muitos estão experimentando novos remédios. Dá pra evitar, se puderem, tomá-los por algumas semanas? Parem com todos esses suplementos.

 

Tudo o que dizem ao corpo é: “Tem algo errado comigo, querido corpo, então, vou entupi-lo de vitaminas, suco de cacto ou pílulas de rabanete, ou o que for.” As coisas mais estranhas é o que tenho visto. As coisas mais estranhas. Na realidade, vocês deveriam colocar algo no Facebook, na mídia social: “As coisas mais estranhas que tomei em direção à mestria.” Porque tem coisa muito estranha, coisas que eu jamais colocaria dentro do meu corpo, se eu tivesse um corpo físico, e vocês rebatem dizendo: “É natural.” Bem, não. É porcaria! [Risadas] E tem gosto ruim e isso faz coisas ainda mais estranhas em seu corpo. Realmente faz.

 

Vocês estão passando, neste momento, por um processo gracioso e às vezes doloroso. Não interfiram. Durmam mais do que costumam dormir. Esse é, talvez, o melhor conselho que posso dar: durmam mais. E eu sei que vocês já têm dormido muito mesmo, porque à noite, quando vocês, a sua mente, a mente humana apaga por um tempinho, o corpo pode fazer o que é preciso ser feito.

 

Esse processo pelo qual vocês estão passando neste momento é o de sair da biologia ancestral e levar tudo para o Corpo de Consciência. Tivemos uma reunião no Clube dos Mestres Ascensos. Examinamos o processo e dissemos: “Quanto tempo normalmente se leva pra concluir todo esse processo?” E chegamos a um número de 179 anos. [Alguém faz “uou!”]. Bem, achamos que era bem curto, de fato. Cento e setenta e nove anos, quantas encarnações? Provavelmente, três.

 

Tipicamente, 179 anos para passar por esse tipo de coisa sem ficar louco antes. E vocês estão fazendo isso, no quê? Talvez em 20 anos? Ou menos pra alguns de vocês ou um pouco mais pra outros. Isso não é uma corrida, mas, vejam, vocês estão passando por isso numa velocidade tal que vai afetar os joelhos, as costas, o pescoço, o estômago, os intestinos, o coração, o fígado – em grande parte, o fígado – e os rins. Vai afetar tudo. Esse processo remove os velhos padrões, reajustando tudo. Mas é, na verdade um processo natural. Ocorre naturalmente, graciosamente.

 

Vocês não vão morrer. Vocês não estão doentes. Não há nada errado com vocês. Vocês podem ir ao médico, como alguns foram. Vocês vão ao médico quase desejando que ele encontre alguma coisa, porque então podem receber um medicamento e fingir que a coisa foi embora e ela realmente não foi. Vocês vão ao médico e o médico diz: “Hum, na verdade, Elizabeth, hum, fizemos todos os exames, dias e mais dias de exames e, de fato, não encontramos nada de errado. Mas vou lhe dar uma receita mesmo assim. E você pode procurar um psiquiatra.” [Ele gesticula como se dissesse: “Você está é maluca.”; risadas]

 

ELIZABETH: Sério?

 

ADAMUS: Muah! [Ele deu um beijo nela.] Você está tão Linda. Se está na chuva é pra se molhar. [Mais risadas]

 

Então, alguns de vocês foram ao médico e ele disse: “Bem, não tem nada de errado com você em seu corpo.” Porque não tem. E eles, em geral, não vão encontrar nada. Agora, vamos dar o aviso legal.

 

LINDA: Oh. Isto é apenas para fins de entretenimento. Não é um aconselhamento médico.

 

ADAMUS: Obrigado. E, agora, ignorando isso... [Algumas risadas] Então, vocês estão tendo coisas no corpo. E eu diria que o que mais observei com vocês é uma dor generalizada. Tudo dói. Da cabeça aos pés, de um lado ao outro. Uma dor generalizada. Veja, é diferente quando só uma parte do corpo dói, digamos as costas, e vocês focam tudo lá. Mas, nossa, o que vocês fazem quando o corpo inteiro dói? Os cílios doem! [Risadas]

 

LINDA: Tomamos vinho tinto.

 

ADAMUS: Não é que cada parte doa de maneira aguda, mas é um tipo de dor... “ughhhh...”. O que vocês fazem?

 

Então, por favor, entendam que vocês estão realmente passando por uma metamorfose, uma transformação no corpo enquanto estão aqui. [Henriette levanta a mão.] Só um instante. E algumas vezes vocês não têm qualquer energia, nenhuma. Eu gosto dessa coisa. É uma das minhas favoritas, porque vocês dizem: “Nem consigo me levantar. Estou no sofá assistindo... Nem sei o que estou assistindo. [Risadas] Ahh, as eleições. Não consigo sequer me levantar. Não tenho energia.” Adoro isso, porque tira vocês daquele vício da velha energia, de irem aos mesmos velhos lugares buscar sua energia.

 

Quando vocês estão nesse estado, vocês dizem: “Ah, meu Deus, não resta mais nada.” É quando a porta se abre, é quando a energia vem servir vocês de um jeito diferente. Vocês largam a velha maneira de buscar energia física dentro e fora. E eu sei que muitos de vocês têm comido feito loucos ultimamente e depois se sentem culpados: “Isso não faz bem.” Comam loucamente, se quiserem. É sério. Comam loucamente ou, alguns de vocês, não comam nada. Mas as coisas do corpo têm sido significativas ultimamente.

 

Isso vai continuar por um tempo, mas, vejam, é um alívio quando vocês sabem por que está acontecendo. Trata-se desse lindo processo pelo qual estão passando, de trazer a luz para o corpo, de se tornar o corpo de luz. E é exatamente o que estão fazendo. Vamos fazer um merabh daqui a pouco – vamos começar com um merabh –, então, vocês poderão sentir o que está realmente acontecendo e está tudo bem; parem de se preocupar com isso. Sim, vocês terão alguns dias caídos, de Velha Energia. Mas vocês terão – alguns de vocês já têm tido – dias muito altos, muito... bem, altos não é a palavra certa... dias expansivos, de Nova Energia, com relação ao corpo. Pergunte [falando com Henriette].

 

HENRIETTE: Poderia nos dizer o que está acontecendo...

 

ADAMUS: Vamos esperar a Linda levar o microfone até você.

 

LINDA: Certo.

 

HENRIETTE: Por favor, poderia nos dizer o que está acontecendo com a mente, dentro do crânio? Em outras palavras, minha experiência... Eu gostaria que você tratasse disso hoje.

 

ADAMUS: Certo.

 

HENRIETTE: No meu trabalho diário, digo, é preciso usar a mente, planejar, fazer logística e tudo mais.

 

ADAMUS: Claro.

 

HENRIETTE: E é preciso estar no controle.

 

ADAMUS: Certo. Não realmente.

 

HENRIETTE: Estou descobrindo...

 

ADAMUS: Tá, mas não realmente. [O microfone faz um barulho alto.] São as questões com o corpo. [Risadas] Sim?

 

HENRIETTE: Eu estou descobrindo que é como se eu estivesse num merabh durante minha vida diária. Em algumas partes do dia, mais do que em outras.

 

ADAMUS: Claro.

 

HENRIETTE: Mas, tudo bem. Por exemplo, quando estou num merabh...

 

ADAMUS: Vamos... resumindo...

 

HENRIETTE: Quando estou num merabh, sinto como se meu cérebro estivesse sendo massageado, como se estivesse sendo lavado, não sei, reconectado, algo desse tipo. Por que isso está acontecendo quando estou no meio de uma tarefa onde preciso ter...

 

ADAMUS: Bem, não.

 

HENRIETTE: Por quê?

 

ADAMUS: Não vou tratar da mente hoje. Hoje é o dia do corpo. A mente chega... [Adamus ri.] Ehhh, a mente é uma questão totalmente diferente. O que você considera mais fácil de enfrentar, questões com o corpo ou questões com a mente?

 

HENRIETTE: Pra mim, isso é uma incógnita.

 

ADAMUS: Sei.

 

HENRIETTE: Eu sinto que ambos, e gostaria de ouvir sobre isso. Mas é assim: o que está acontecendo aqui? Isso faz parte da reconexão? Faz parte da entrada da Nova Energia?

 

ADAMUS: A resposta é sim. A resposta é sim.

 

HENRIETTE: Veja, parece uma coisa física dentro da mente, dentro do crânio.

 

ADAMUS: Eu diria que é mais difícil lidar com as questões do corpo. Se o seu corpo está doendo, se ele está com dor, se vocês, de repente, estão se estressando porque pensam que têm câncer, diabetes e tudo mais, ao mesmo tempo, isso vai frear vocês. Vocês vão parar muito rapidamente. A mente... nós vamos lidar com ela depois; é uma coisa diferente. Hoje, quero tratar do corpo.

 

 

Merabh para o Corpo

 

Então, vamos fazer um merabh curto. Antes de entrarmos no restante de nossa discussão de hoje, vamos fazer um merabh curto para o corpo de vocês. Ótimo. E [dirigindo-se a Henriette] falaremos da mente, mas uma coisa de cada vez. Isso.

 

E Cauldre está pedindo pra eu perguntar a vocês como está a temperatura aqui? [A plateia diz que está fazendo frio.] Frio. Vamos aumentar a temperatura um pouco. Afinal, isso aqui é um necrotério ou algo parecido? [Algumas risadas] É assim: “Estamos falando do corpo, e então vocês vão congelá-lo.” Tudo bem.

 

[A música começa.]

 

Ah, Cauldre está dizendo pra eu me sentar. Mas não quero me sentar. Mas vou me sentar. [Mais risadas]. Tudo bem.

 

Vamos respirar bem fundo. Bem fundo.

 

Então, o corpo está passando por tremendos, tremendos níveis de mudança, neste momento. Não há, de fato, nada de errado com o seu corpo, nada de errado. Ele só está passando por mudanças que levariam 179 anos lineares.

 

Quero que sintam, um instante, o que vocês realmente estão fazendo neste momento, ao permitirem essas mudanças, muitas mudanças. Eu diria que é daquelas mudanças que forçam os limites.

 

Sintam seu corpo, mesmo com suas dores, baixa energia ou o que acharem que está acontecendo. Sintam o corpo e o que realmente está acontecendo. Vejam, vocês estão tratando do que está acontecendo na superfície – uma dor generalizada –, mas sintam o que está realmente acontecendo com a sua biologia.

 

Um nível de liberação sem precedentes, numa única existência.

 

[Pausa]

 

Liberando velhos padrões.

 

[Pausa]

 

E um nível sem precedentes de trazer novas energias, energias pra servirem vocês.

 

[Pausa]

 

Como nosso exemplo do café hoje, deixando essas energias chegarem até vocês. Elas são entregues a vocês, entregues à sua biologia e vocês aceitam as energias, permitem essa troca de energias do que tem sido um modelo de biologia muito, muito velho, um modelo muito antigo. Vocês deixam esse modelo ir e aceitam que essas novas energias entrem em vocês, como no nosso exemplo do café. [Ele dá um gole no café.]

 

Sim, vocês deixam que elas venham até vocês. Vocês não têm que ir buscar essas energias. Deixem que elas venham até vocês. Aceitem isso. A sua própria biologia.

 

[Pausa]

 

“Eu Sou, Aqui. Eu Sou, Aqui, neste corpo de luz que é meu. Eu Sou, Aqui, com a nova biologia que não é mais apenas física e que não é tão vulnerável a todas as forças externas, não é tão instável quanto à velha biologia.” Porque agora ela é de vocês. “Eu Sou, Aqui, neste Corpo de Consciência.”

 

[Pausa]

 

Alguns meses atrás, acredito que eu, de fato, tenha dado início a todo esse processo. Eu meio que dei um empurrãozinho nessa coisa pela qual estiveram passando neste último mês. E, então, vocês sentiram isso. Eu disse que a morte era uma ilusão e é. Há uma transformação, realmente, uma transição, mas a morte – no sentido de vocês não estarem mais aqui, de terem ido embora, estarem noutro lugar, não serem mais vocês – não. De jeito nenhum.

 

Então, eu dei início a isso quando falei sobre a morte ser uma ilusão. Vocês pensaram nisso, sentiram e o corpo começou a responder também.

 

A morte só pode ocorrer com aqueles que mantiverem o velho corpo, o corpo ancestral, mas não com aqueles que trouxerem a si mesmos, estiverem em seu corpo de luz.

 

[Pausa]

 

A morte é um padrão do velho corpo físico, e não vamos seguir por esse caminho. Não vamos deixar também que o corpo siga por esse caminho.

 

[Pausa]

 

O corpo está respondendo a vocês, à sua consciência, aos seus desejos e às suas paixões. E ainda segue seus padrões, ainda tenta voltar para o que é conhecido há talvez mil existências ou mais.

 

E, depois, quando isso não dá certo, então o corpo, a biologia do Corpo de Consciência, vem para a luz e se refaz. E é isso exatamente que está acontecendo com vocês.

 

Eu sei que é desconfortável, mas, na verdade, a coisa mais linda que podem ter é seu próprio Corpo de Consciência.

 

[Pausa]

 

Eu não queria falar muito sobre a mente hoje, porque é muito difícil permitir o “e” do Mestre que vocês são. É difícil estar nesse belo espaço de sempre permitir quando o corpo tem problemas, sente dores ou deixa vocês com muito medo.

 

Respirem fundo nesse belo espaço, sentindo essa biologia de vocês mudando.

 

[Pausa]

 

E, em vez de se preocuparem com o corpo, lutarem com ele ou mesmo tentarem dominá-lo com pensamentos da mente, eu gostaria que, neste momento, vocês simplesmente permitissem... permitissem.

 

O que quer que esteja acontecendo com seu corpo, o que quer que esteja mudando, ocorrendo, se alterando, quaisquer que sejam os efeitos que vocês estejam tendo ou sentindo, permitam isso, com a percepção de que vocês vieram pra cá pra esta existência pra fazer alguma coisa e vocês estão fazendo. É simples assim.

 

[Pausa]

 

Permitam o que quer que esteja acontecendo com a biologia. Ocorre uma evolução natural, uma transformação natural quando alguém se permite ser o Mestre; o corpo muda.

 

Todos nós que passamos por isso sabemos que existem momentos de grande desconforto. Mas, então, de repente, parece que eles desaparecem e surge um novo relacionamento com o seu ser físico, todo um novo relacionamento, que melhor se resume a quando vocês, subitamente, dizem: “Este sou eu. Este sou eu!”

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

Bem profundamente.

 

[A música termina.]

 

É isso que esteve acontecendo nestas últimas três ou quatro semanas. Bem, para alguns de vocês, há mais tempo. Mas o corpo, o corpo está mudando. É.

 

Então, ótimo. Não foi bom? Ah! Que alívio! Oh! Ooh! Sim. Ótimo.

 

 

Pergunta de Hoje

 

Agora, vamos passar para próxima coisa. Queremos que as coisas continuem andando hoje. A próxima coisa é a pergunta pra vocês. Linda com o microfone.

 

LINDA: Com todo prazer.

 

ADAMUS: Sim.

 

LINDA: Em serviço.

 

ADAMUS: Obrigado. Adorei o café. A pergunta é...  Linda vai andar com o microfone e todo mundo, oh, vai entrar em pânico: “Será que vão me escolher?”

 

A pergunta é: O que mais surpreende vocês sobre si mesmos nesta existência? Não o que surpreende vocês sobre o mundo externo. Não tenho tempo pra essa conversa. O que mais surpreende vocês sobre si mesmos nesta existência? O que é aquela coisa que faz vocês... “Nossa, que surpresa! Eu não...” Bem, vou deixar que terminem a frase. O que mais surpreende vocês sobre si mesmos nesta existência? Vamos começar.

 

Como está você, por sinal?

 

JANE: Ótima.

 

ADAMUS: Ah, ótimo. Tem sentido um fluxo percorrendo o corpo?

 

JANE: Tenho.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

JANE: É. Estou me sentido muito bem.

 

ADAMUS: Sim. Você... se não se importar que eu entre um pouco no lado pessoal... Você passou por muitas mudanças. Havia muitos velhos bloqueios e gatilhos com relação às coisas – velhas coisas familiares, velhas coisas mesmo.

 

JANE: É.

 

ADAMUS: Você passou por muita coisa liberando tudo isso. Assustador às vezes.

 

JANE: Sim.

 

ADAMUS: Realmente assustador.

 

JANE: Estive refletindo que levou cerca de seis anos.

 

ADAMUS: Sim. Muito assustador.

 

JANE: Muito assustador.

 

ADAMUS: Mas esses dias, como Cauldre diria, vão ficar no espelho retrovisor. É.

 

JANE: Cruzo os dedos.

 

ADAMUS: É. [Ela ri.]

 

JANE: Mas o que me veio primeiro foram as camadas. O que mais me surpreende são as camadas de medo, as camadas de percepção, as camadas de alegria, as camadas de raiva. São tantas camadas. Camadas e mais camadas. E sempre me surpreende que elas nunca acabem.

 

ADAMUS: Sim. Se você fosse dizer um número para a quantidade de camadas que você vivenciou, quantas acha que seriam?

 

JANE: Não dá nem...

 

ADAMUS: Invente um número.

 

JANE: Sinto como se eu tivesse vivido muitas existências nesta existência e existem camadas em cada uma delas. Então, não sei... umas duas mil.

 

ADAMUS: Umas quatro? Ah, ótimo.

 

JANE: Não.

 

ADAMUS: Duas mil. [Adamus ri.]

 

JANE: Não, eu disse que são camadas e mais camadas.

 

ADAMUS: Eu diria que talvez esteja mais perto de 17.000, mas tudo bem. Muitas camadas.

 

JANE: Muitas camadas.

 

ADAMUS: Sim, sim. E é por isso que normalmente leva 179 anos pra se trabalhar com todas elas, porque você descasca uma e tem outra. Na verdade, depois de um tempo, é desmoralizante. Você fica: “Isso não acaba?”

 

JANE: Sim.

 

ADAMUS: “Será que vão ter mais camadas? O que vem depois? Que cebola vou ter que descascar?” Então, estamos numa dinâmica estranha. A alternativa é fazer tudo de uma vez, dando alguns grandes passos. O problema é que é algo esmagador.

 

JANE: Sim.

 

ADAMUS: É algo realmente esmagador. E quando os Shaumbra tentam sair por aí fazendo isso de maneira super-rápida, como se estivéssemos numa corrida, então, eles se veem do meu lado do véu, fora do corpo físico, fazendo esse tipo de mudança. E tudo bem, mas então eles se sentem compelidos a voltar imediatamente e pegar de onde pararam.

 

JANE: Mm hmm.

 

ADAMUS: Eles não ficam um tempo nas outras esferas algumas centenas de anos como costumavam fazer. Eles se sentem compelidos a voltar imediatamente. E quando alguém volta imediatamente, já se sabe o que vai acontecer: vai pegar a mesma família.

 

JANE: Sim.

 

ADAMUS: A mesma família. É que família é assim: “Tudo bem, pode vir. Alguém vai engravidar hoje à noite e pode muito bem ser de você!” [Risadas] E então a pessoa volta de imediato e se vê novamente nos velhos padrões. E, na verdade, é como dar vinte passos para trás. Então, sim, essa é a dificuldade. Nós poderíamos fazer isso bem mais rapidamente, como alguns gostariam, mas tem o equilíbrio mental e físico, e é sobre o que estamos tratando hoje, esse equilíbrio mental e físico ao fazer tudo isso. É.

 

Então, você se surpreende com a quantidade de camadas.

 

JANE: Sim.

 

ADAMUS: Tudo bem. Como está indo com essas camadas?

 

JANE: Melhor nos últimos dias, certamente.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

JANE: Você fez um comentário no merabh sobre quando o corpo está desmoronando ser difícil estar em sua mestria. Distrai demais.

 

ADAMUS: Sim.

 

JANE: Então, eu sinto que cheguei do outro lado com o corpo. Então, agora, sou capaz de lidar com coisas bem mais fáceis e com mais graça do que era antigamente. Não há mais tanto medo.

 

ADAMUS: Como as questões com o corpo, as questões fantasmas com o corpo serviram você?

 

JANE: Uhh! [Ela suspira.] São as camadas de confiança. Liberar o medo e realmente confiar em mim mesma de que sempre há uma solução.

 

ADAMUS: Certo. Estou olhando fixo aqui pra você. E, se não se importar que eu diga, isso deu a você uma boa razão pra não ser a primeira ou estar entre os primeiros. Deu a você um excelente razão pra não estar aí fora. Parte de você quer estar aí fora: “Eu quero ser aquela pessoa inovadora, pioneira, à frente dos outros Shaumbra.” E você é boa nisso, mas teve alguns problemas referentes a isso no passado. E é assim: “Nunca mais vou fazer isso, ser a primeira.” Entenda. Acho que a melhor forma de colocar isso é que você se sentia como a vaca que caiu do penhasco. [Ela ri.] Você era a primeira e todo mundo seguiu você e, logo, havia uma pilha de vacas lá no fundo. [Algumas risadas]. E é assim: “Ohhh! Foi minha culpa. Eu nunca deveria ter...”

 

JANE: Sim.

 

ADAMUS: E você, intencionalmente, se segurou.

 

JANE: É.

 

ADAMUS: E você usou as coisas biológicas pra se deter, e você tem um brilho tão intenso. E nós vamos cair do penhasco, mas, em vez de cair como um bando de vacas... e alguém já está começando a reclamar online: “Lá vai ele com esse negócio de vacas de novo.” Escute, isto aqui não é a sociedade protetora dos animais. Isto aqui é o Círculo Carmesim e podemos falar de vacas. E elas não estão mortas; é só uma coisa imaginária. Eles ficam acreditando!

 

Então, mas em vez de cair do penhasco, nós planamos. Então, não tenha medo de estar à frente do bando novamente. Certo.

 

JANE: Tá. Obrigada.

 

ADAMUS: Próximo. O que mais surpreende você sobre si mesmo nesta existência? O que mais surpreende você?

 

JIM: Quando você fez a pergunta da primeira vez, o que surgiu pra mim foi o quanto eu me subestimo.

 

ADAMUS: Ah! Interessante. O quanto você se subestima. E você se subestima especificamente com relação a quê?

 

JIM: Bem, é como se eu passasse muito tempo trabalhando na liberação, consertando, entrando na soberania, e esquecesse de me permitir aceitar o outro lado.

 

ADAMUS: É. Por quê?

 

JIM: [pensando] Eu não disse. [Eles riem, por ele não ter dito “eu não sei”, e Jim suspira.] Não responde o que você perguntou, mas tenho medo de ter deixado de ser especial.

 

ADAMUS: Interessante.

 

JIM: Tenho medo de ter me perdido no mar da humanidade; as pessoas estão agora realmente entrando nessa.

 

ADAMUS: Sim. Bem, posso lhe dizer, você será especial, mas não da velha maneira que você pensaria. É um tipo de especial muito diferente. Não quero dizer muito neste momento, mas ouça o ProGnost e você vai entender. Você vai entender pessoalmente qual é seu próximo passo. Sim.

 

JIM: Obrigado.

 

ADAMUS: Ótimo. Ótimo, ótimo.

 

Uma das questões é, pra você, pra muitas pessoas: “Isso tudo é real? Digo, isto tudo é real? É...” E é uma boa pergunta. É o eu humano que diz: “Isto é real? O que...” Veja, a única resposta que posso dar é a que Tobias deu muitos anos atrás: “Se você permitir que seja.” É maluquice? Com certeza. Com certeza, se comparado com lá atrás. Com certeza, se comparado com um humano convencional, isto tudo é certamente maluquice.

 

JIM: Estou dentro.

 

ADAMUS: Exatamente, porque, se eu lhe dissesse que você não poderia vir junto, que não existe mestria, você teria que esperar mais algumas exist6encias, você teria que permanecer naquela velha condição humana – o que seria um inferno.

 

JIM: Devastador.

 

ADAMUS: Devastador. Devastador.

 

E não é nem por causa da esperança que você colocou em torno disso; é o saber que está aí. Não é mais a cenoura na frente do cavalo; você já a comeu. Você sentiu e sabe que é real. Agora, a frustração é que você teve uma sensação, você saboreou isso, essa mestria, teve vislumbres suficientes de como é e, então, você quer tudo imediatamente. Tipo: “Certo, eu tive esse pequeno vislumbre. Agora me dê tudo.” E é nessa linha engraçada, nesse equilíbrio engraçado, que nós estamos e é sobre isso que estamos falando hoje. E é assim: “Agora que eu tenho isso não quero voltar para a velha maneira. Quero tudo agora, mas por que está levando tanto tempo?” Então, ótimo. Obrigado.

 

JIM: Bem, acho que a razão pela qual leva tanto tempo pra mim é que eu tive algumas experiências muito intensas, e é muito claro pra mim que, se eu fizesse mais rápido do que estou fazendo, eu estaria frito.

 

ADAMUS: Você está certo. Você está realmente certo, e isso se aplica a todos aqui, a todos que estão escutando. Se vocês fizessem muito mais rapidamente, vocês estariam fritos. Estamos caminhando numa linha tênue entre o esgotamento, o esgotamento do corpo e da mente, e esse permitir da mestria encarnada. É uma linha muito tênue. E alguns Shaumbra cruzaram essa linha e chegaram ao ponto em que não puderam mais aguentar. E vou dizer uma coisa que pode soar meio rude, mas aqueles que partiram, que foram para as outras esferas, conosco, foram teimosos, obstinados, quase um pouco, como diriam, egoístas com relação a isso e eles se esqueceram de permitir. Trabalharam nisso e acabaram se queimando. É Ótimo.

 

JIM: Sei como é.

 

ADAMUS: Sim, sim. E eu sei que alguns estão dizendo: “Ah, mas eles eram pessoas lindas que nós adorávamos e fizeram a passagem.” Mas eles se queimaram. Eles se precipitaram.

 

Além de eu vir falar com vocês todos os meses e, às vezes, todos os dias, tem um monte de seres auxiliando vocês. Centenas, milhares de seres que trabalham com vocês nos bastidores. Eu recebo os créditos, mas são muitos os seres que trabalham com vocês. Eles não podem fazer por vocês, mas desempenham, pode-se dizer, funções de suporte energético, e vocês se encontrarão com eles no momento certo. Mas o que vocês estão fazendo é monumental – monumental – e certamente não é para os fracos de coração.

 

Continue, por favor [falando com Linda]. O que mais surpreende vocês sobre si mesmos nesta existência?

 

GEORG: Pra mim, foi que rompi com meus ancestrais.

 

ADAMUS: Rompeu com...?

 

GEORG: Rompi com meus ancestrais, com meus pais, com meus avós, bem como num momento apropriado com meus filhos.

 

ADAMUS: Mm hmm.

 

GEORG: Isso foi muito importante pra mim, para a minha abundância, eu diria. Não apenas de dinheiro. [Ele ri.] Mas também de sentimento.

 

ADAMUS: Então, romper com os relacionamentos.

 

GEORG: Romper com os relacionamentos. Estarei lá pra eles sempre que quiserem.

 

ADAMUS: Certo.

 

GEORG: Mas, antes, eu sempre ia até eles e eles não vinham até mim.

 

ADAMUS: Certo.

 

GEORG: Ah?

 

ADAMUS: Ah, ah. Ahh!

 

GEORG: Sim, e havia um fluxo, um grande fluxo de energia saindo de mim pra eles.

 

ADAMUS: Certo. Mas eles não vinham até você.

 

GEORG: Mas não ao contrário.

 

ADAMUS: Certo. Eles não vinham até você.

 

GEORG: É uma incompatibilidade de energia.

 

ADAMUS: Então, eles não chegavam e lhe ofereciam café, ofereciam?

 

GEORG: Tipo isso. [Adamus lhe oferece seu café.]

 

ADAMUS: Sim, beba.

 

GEORG: Ah, sim.

 

ADAMUS: É comunitário.

 

GEORG: É comunitário. [Risadas]

 

ADAMUS: Não, vá em frente e beba. Sim. Sim. [George dá um gole no café de Adamus.] Isso. Mais alguém? Quer seu próprio café? Sandra! Mais um café.

 

GEORG: Tudo bem! [Ele ri, bem como outros na plateia.]

 

SART: Sandra!

 

ADAMUS: Por que não? Ei, eles têm uma máquina aqui.

 

GEORG: Eu sei.

 

ADAMUS: Você também pode.

 

GEORG: Sim.

 

ADAMUS: Ótimo. Por que isso surpreende você, o rompimento dos relacionamentos?

 

GEORG: Porque era muita energia que eu despendia pra fazer isso. Ah, e foi uma sorte eu ter mudado algo na minha vida. Uma das mudanças, é claro... minha esposa, Lydia. [Ele ri.] Nós nos encontramos tarde na vida. Tivemos uma vida antes.

 

ADAMUS: Mm hmm. Sim. Essa é a segunda, talvez terceira vida de vocês.

 

GEORG: E agora gastamos os anos de nossas vidas. [Ele ri.]

 

ADAMUS: Sei. Sei.

 

GEORG: Sim, esta é a terceira vida.

 

ADAMUS: Terceira mulher, terceira vida. É.

 

GEORG: Sim, sim. Que bom, hein? [Ambos riem.]

 

ADAMUS: Então muitos relacionamentos mudaram. Você se sente sozinho?

 

GEORG: De jeito nenhum.

 

ADAMUS: Certo.

 

GEORG: De jeito nenhum.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

GEORG: Estou comigo mesmo. E me sinto cada vez melhor.

 

ADAMUS: Ótimo. Como está sua saúde?

 

GEORG: Minha saúde está muito boa.

 

ADAMUS: Muito boa.

 

GEORG: Poderosa. [Ele ri.]

 

ADAMUS: Sei, sei. Ótimo.

 

GEORG: Poderosa.

 

ADAMUS: Obrigado.

 

GEORG: Sim.

 

ADAMUS: Mais umas duas pessoas. O que mais surpreende vocês...?

 

LINDA: Senhorita Brasil!

 

ADAMUS: O que mais surpreende você sobre si mesma nesta existência? Sim? Você sente falta do Brasil? Foi o que eu ouvi? [Linda disse, em inglês, “miss Brazil” que significa “senhorita Brasil”, mas “miss” também é sentir falta.]

 

LÍGIA: Não, eu vim do Brasil e pensei: “Espero que Adamus não me chame!” [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Eu sei. Veja, ninguém pode me culpar. É ela que escolhe [apontando pra Linda]. É. É. O que mais surpreende você sobre si mesma nesta existência?

 

LÍGIA: É uma sensação de que eu sei as coisas. Eu sei qual é o caminho, mas eu meio que não sigo por esse caminho. Eu continuo observando.

 

ADAMUS: Sei, sei.

 

LÍGIA: Eu sei qual é o caminho, mas sigo pelo caminho oposto.

 

ADAMUS: Por que você faz isso?! Tenho que... [Risadas] Como é possível você fazer isso?

 

LÍGIA: O que me surpreende, como você perguntou, é que eu sei e não sei.

 

ADAMUS: Certo.

 

LÍGIA: É isso que me surpreende.

 

ADAMUS: Então, você sabia que eu ia perguntar... Você sabia que ia ser chamada, mas não queria ser chamada, e aqui está você sendo chamada. Que dinâmica nisso aí você não queria, não queria sentir? E que se relaciona com tudo mais que está acontecendo – o saber e você ir pro outro lado. Segurança. É mais seguro ir pro outro lado, em vez de ir com o saber. O saber é meio que um território desconhecido. E é quase mais seguro... “Bem, vou ficar com o que eu odeio fazer. Vou ficar com o que não gosto de fazer. Vou ficar com a maneira velha e vou ficar sonhando com a maneira nova. Vou só ficar sonhando com o saber. Vou sonhar em ser Mestre, mas, que merda, não vou pra lá, porque o que vai acontecer?”

 

LÍGIA: [pensando um pouquinho] Como você sabe?

 

ADAMUS: É. Obrigado. Próximo. Obrigado.

 

LINDA: Próximo.

 

ADAMUS: Obrigado, gostei da sua resposta.

 

LINDA: Tudo bem.

 

ADAMUS: Último. O que mais surpreende vocês sobre si mesmos nesta existência?

 

APRIL: Acho que, nesta altura, eu deveria ter um pouco mais de paciência com as coisas. E tenho cada vez menos paciência a cada dia.

 

ADAMUS: Claro. Bem, então você está no lugar certo. [Ela ri.] Não, é sério. Você está no lugar certo. Repito, nós conversamos sobre tudo isso no Clube dos Mestres Ascensos, sobre o que nós passamos. E tem isso – não sei de onde veio: “Vocês vão ser pacientes e ficar bem com tudo.” Não! Eu já disse que o Mestre é um filho da mãe intolerante. [Risadas]

 

APRIL: Bem, então, eu sou realmente uma filha da mãe, porque sou muito intolerante!

 

ADAMUS: Estou só descrevendo como você é. [Eles riem.] E é uma luta, porque vocês tentam... “Eu devia ser piedoso, amar os golfinhos e os unicórnios e estar disponível pra todo mundo.” E, vejam, Madre Teresa não é Mestra Ascensa. [Alguém faz “ohh”.] Vou repetir: Madre Teresa não é Mestra Ascensa, e ela ainda tem um caminho pela frente. Adoro ela. Não é particularmente uma senhora divertida, mas... [Risadas] Tem um senso de humor desagradável, mas, vejam, ela tem um caminho pela frente. Ela é como um modelo de martírio nesta era. E ela fez um bom trabalho, mas grande parte foi... choo! choo! choo! [como se estivesse se chicoteando]. Será que isso realmente faz algum bem?

 

Você sabe que eu quero ver você dirigindo seu novo... que tipo de carro você quer?

 

APRIL: Eu quero um Subaru novinho.

 

ADAMUS: O quê?! [Risadas]

 

APRIL: Não gosto dos outros!

 

ADAMUS: Você é de Boulder?‼

 

APRIL: Não! [Muitas risadas e alguns aplausos] Eu não gosto dos outros carros. Eu gosto do meu Subaru.

 

ADAMUS: Não. Eu quero algo impressionante. Quero um... Alguém disse Tesla. Vamos com um Tesla.

 

APRIL: Tudo bem. Tá bem.

 

ADAMUS: Mas o super deluxe, e com um motor que não soa como um carro elétrico. Tem um vrum, vrum, vrum, mesmo sendo elétrico.

 

APRIL: E potência, certo?

 

ADAMUS: Sim, sim. Mas parece impressionante. E eu quero ver você indo a uma comunidade de leprosos ou a um orfanato num carro grandioso e andando... não assim [do jeito que Cauldre está vestido]... mas quero que você ande com roupas grandiosas e quero que tenha uma luz ao seu redor em vez de ficar... tchu, tchu, tchu [se chicoteando]... sofrendo. Isso faz uma diferença maior nas pessoas.

 

Veja, essas pessoas, as crianças, num orfanato, elas estão lá por um motivo. Digo, é a razão de alma delas. Não foi a sociedade que as colocou lá nem nada disso. De alguma forma, estar lá serve essas pessoas, essas crianças. Do contrário, elas não estariam lá! Não é nenhuma ciência de foguete. Não é difícil de entender. Elas estão lá – sua alma, seu humano, o que for –, estão lá por uma razão. Então, não traz nenhum bem eles ficarem vendo alguém como elas – que têm problemas, falta de abundância, dificuldades na vida, que se ajoelham para um Deus que elas nem sequer conhecem. Elas querem ver – ou eu acho que elas deveriam ver – um verdadeiro Mestre. “Eu Sou, Aqui. Estou presente. Sou abundante. E adivinhem? Vocês podem ser assim também, mas vão ter que liberar um bocado dessa porcaria. Temos que liberar realmente um bocado dessa coisa básica. O seu corpo ancestral.” Agora, aqui está você falando com as criancinhas, veja: “O seu corpo ancestral, a sua linhagem ancestral. Sabe de uma coisa? É, vocês não têm pais. Provavelmente, é bom vocês não se lembrarem deles, porque, então, não ficam presos a isso.” Obrigado. [Sandra leva o café para Georg.]

 

SANDRA: Eu presto atenção. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Sim. E essa coisa de falta de abundância e todas as outras coisas. Elas precisam ver um Mestre, não alguém que está caído, sofrendo e jogando com toda essa porcaria de sofrimento humano. É um jogo. Ah, eu queria que pudéssemos fazer o ProGnost agora mesmo...

 

APRIL: Bem, eu acho que estou me segurando porque não consigo liberar.

 

ADAMUS: Sim. Sim, sim. Mas você consegue liberar. Vamos liberar hoje.

 

APRIL: Certo, ótimo. Estou pronta.

 

ADAMUS: Consegue liberar hoje?

 

APRIL: Estou pronta pra isso.

 

ADAMUS: Certo. De verdade?

 

APRIL: Estou.

 

ADAMUS: Agora, cumpriu 90% do caminho aí. “Estoooouuuuu...”

 

APRIL: Oh. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Humm. Vamos fazer isso de novo. “Estou pronta.”

 

APRIL: Estou!

 

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Sim, você está. Nós todos estamos. E vamos fazer isso pra que vocês não se fritem nem se queimem. Mas vamos ter que dar um salto aqui. Vamos ter que dar um salto sem queimar, e é sobre isso que estamos falando hoje. Então, obrigado.

 

APRIL: Obrigada.

 

ADAMUS: É. E é isso por enquanto. Obrigado pelas respostas de vocês.

 

 

Resposta de Adamus

 

A coisa que mais me surpreende sobre todos vocês é a sua dedicação, o seu comprometimento, vocês ainda estarem aqui. Isso me surpreende. Aqui na sala, acompanhando online. Aqui no corpo. É difícil. É realmente difícil. E milhares foram embora – provavelmente milhares e milhares deixaram o Círculo Carmesim – por diversas razões. Não tem certo nem errado com relação a isso, mas vocês permaneceram por si mesmos. Vocês permaneceram. Seu nível de tenacidade, comprometimento, obstinação é incrível. Isso me surpreende, porque, quando eu vim depois que Tobias partiu, imaginei: “Por quanto tempo vamos conseguir segurar isso? Quantos irão embora?” E, quando acaba, na verdade, a verdadeira surpresa, como você [Lígia] ressaltou, é o saber. Ele está lá. O saber é muito forte. Agora, ele cria um medo; vocês sabem que o saber está aí, mas vocês ficam: “Vamos voltar para o jeito confortável e seguro de fazer as coisas.”

 

Esse saber que vocês têm, vocês viram ele aparecer recentemente – recentemente, nos dois ou três últimos meses – e alguns de vocês estão dizendo, ah, que se tornaram psíquicos de uma hora pra outra. Vocês sabem das coisas antes que elas aconteçam. Vocês sabem que o telefone vai tocar. Vocês sabem que vão topar com alguém numa loja. Vocês têm um saber e é como uma clareza que está começando a se desenvolver. Mas, ao mesmo tempo, vocês têm medo disso – será que vocês devem seguir por esse caminho? –, porque é seguir por um caminho desconhecido. E é por isso que eu não queria entrar na coisa mental hoje. Nós vamos falar sobre a mente depois, mas esse saber está começando a se manifestar, e vou pedir que fiquem cientes dele. Vocês não têm que seguir por aí logo, mas fiquem conscientes, porque, quando estão conscientes, é como se mais luz entrasse nisso tudo.

 

Assim, o que mais me surpreende sobre todos vocês é vocês permanecerem nisso. Ah, vocês permanecem nisso. É difícil! É muito, muito difícil. É mais fácil voltar umas duas existências ou mais. É mais fácil não ser o primeiro a passar por isso, e há uma tendência, às vezes, a querer se esconder, mas vocês insistem nisso. Assim, bênçãos a vocês. [Alguém grita “Yay!”] Yay! [Aplausos da plateia]

 

Então, seguindo. Seguindo com nossa programação de hoje. Vamos tomar um café. Alguém quer café? [Risadas] Estou compartilhando meu café hoje.

 

SART: [gritando] Sandra!! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Ela devia estar aqui escutando os Shouds. Em vez disso, o que ela fica fazendo? Café.

 

 

Padrões

 

Então, a próxima coisa que quero falar, entrando no ponto principal de hoje, é que vocês tiveram muitas existências e, mesmo que vocês façam parte dos que não estiveram muito por aqui, que só viveram algumas existências, ainda assim estão nos padrões das existências. Os que estiveram mais de mil vezes aqui desenvolveram padrões muito claros – padrões do corpo, da mente, de tudo.

 

Vocês repetem esses padrões, sempre repetiram. Na verdade, o engraçado é que, nas primeiras existências, vocês trabalharam pra criar esses padrões. Vocês queriam voltar agora no padrão do corpo físico e no padrão da mente. Vocês não queriam ficar batendo nas paredes, então, logo entraram nesses padrões. Agora, vocês chegaram ao ponto em que os padrões não estão mais funcionando.

 

Padrões são coisas como envelhecer. Envelhecer. Envelhecer e morrer, de fato. Envelhecer é um padrão que vocês aceitaram – “vou envelhecer” – porque fizeram isso mil vezes. Vocês estão muito familiarizados com o envelhecimento. Vocês estão muito familiarizados com ir do nascimento, passar pelo amadurecimento físico, sexual e mental e, depois de alcançar o auge, envelhecer lentamente.

 

É quase uma hipnose, mas é mais um padrão que vocês seguem. E há uma parte enorme de vocês que diz: “Bem, é assim que é. Envelhecemos e depois morremos.” Não. Não. Nós vamos frear esses padrões, liberá-los ou como quiserem chamar.

 

Isso não precisa ser real; não precisa ser dessa forma. Mas vocês tiveram tantas existências trabalhando nisso, fazendo isso, vivenciando isso que continuam seguindo o fluxo. E, então, quando algo vem e tenta mudar isso, quando o saber chega... Tudo que falei até agora hoje vocês já sabiam. Quando o saber chega, é assim: “Nossa! É muita coisa pra se lidar. O que você quer dizer com não envelhecer? O que você quer dizer com eu não ter que seguir mais as velhas maneiras do corpo?” E vocês dizem: “Bem, vamos esperar pra ver o que acontece amanhã e na semana que vem.” Daí, vocês entram nesses padrões.

 

Outro padrão desagradável é o padrão da não realização. Então, vocês passam a vida, conseguindo realizar algumas coisas e outras, não. E vocês – vocês e os humanos em geral – têm o padrão da não realização, da insatisfação: “Eu realmente não fiz o que eu queria fazer na vida.” E, quando chegam do outro lado, nós nos reunimos, e costuma ser assim: “Bem, eu deveria ter... Eu queria ter conseguido... Eu tinha altas aspiração pra essa existência.” E há um padrão da não realização, da insatisfação. Ele quase se torna, depois de um tempo... Bem, vocês aceitam que não vão ficar satisfeitos nem realizados na vida. Vocês quase que aceitam isso: “Bem, eu queria me dedicar à arte.” Ou: “Eu queria muito avançar nesses níveis espirituais metafísicos.” E ouço isso o tempo inteiro dos Shaumbra, e de outros também. Um grande nível de insatisfação, de não realização. Tornou-se um padrão, um padrão aceito. Está tudo bem não ser alguém realizado.

 

Vamos superar isso, porque não está bem assim. Vocês vieram pra cá pra fazer alguma coisa. Vocês foram persistentes o suficiente, obstinados o suficiente, se comprometeram o suficiente pra chegar até aqui. Não vão terminar com um monte de coisas não realizadas quando forem para o outro lado: “Cheguei pertinho da realização encarnada. Mas eu meio que me acovardei na hora de dar os últimos passos e não cheguei lá.” Isso não vai mais funcionar. Esses padrões não pertencem a vocês, mas vocês vão continuar presos a eles mais um tempo. Vocês vão continuar presos a eles por razões sobre as quais falaremos daqui a pouco.

 

Padrões da família, é claro. Esses a maioria de vocês já superou. Que outros padrões existem?

 

Vou dizer mais um, enquanto vocês consideram isso. Há o padrão do descanso e da preparação. Quando vocês estão tão cansados no corpo e na mente que o padrão é: “Vou morrer pra conseguir algum descanso. Vou morrer pra parar e descansar nas outras esferas. Vou criar um lugar gramado, com vacas, flores e pássaros, e vou dormir lá por cerca de 100 anos. Vou ficar só dormindo. Vou descansar e vou me preparar para a próxima existência, porque...” E esse é um padrão de vocês, que dizem: “Eu podia ter feito isso, mas fiquem sem gás. Eu não tinha mais energia. Então, vou dormir por 100 anos do outro lado e voltar rejuvenescido.” Vocês vão voltar todos arrebentados. Vocês vão voltar pra começar lá atrás, esquecendo tudo que disseram pra si mesmos, voltar pro início do processo, voltar pra suas famílias ancestrais, voltar pro mesmo corpo físico imperfeito, em vez de voltarem num corpo de luz. Então, isso é um padrão.

 

O padrão de: “Não consigo fazer isso. Não consigo. É muito devastador. Simplesmente, não consigo...” E preencham com o que for. “Não consigo fazer dar certo. Tentei. Tentei a iluminação e, Adamus, estou fazendo tudo errado. Não consigo. Tem algo errado. Talvez eu tenha que deixar o planeta e ir falar com você pra ver como estou. Vou ter mais clareza quando voltar para o outro lado.”

 

Não. Não é que vocês vão para o outro lado e – puff! – de repente se realizam. Vocês vão para o outro lado e têm momentos “oh, que merda”. “Oh! Minha nossa, eu devia ter...” E, então, vocês voltam correndo pra cá pra baixo e tentam fazer tudo de novo.

 

Então, quais são os outros padrões que temos aqui? Sim? Linda vai levar o microfone pra vocês.

 

LINDA: Isso, isso! Estou indo já.

 

ADAMUS: Os bilhões de seres que estão acompanhando online.

 

JIM: Um dos meus favoritos é que não há ninguém em volta com quem eu possa me relacionar no nível com que sou capaz de me relacionar agora.

 

ADAMUS: Certo. Sim, sim. Na verdade, esse é interessante. Eu não diria que esse é um velho padrão. O velho padrão seria: “Eu tenho que ter um relacionamento.” Na verdade, no lugar pra onde você está indo o que acontece é uma coisa nova. “Não existe relacionamentos que, de fato, ressoem comigo neste momento.” É.

 

O velho padrão são os padrões. Vocês nasceram num corpo físico como bebezinhos. Vocês não têm que fazer isso. Tobias nos mostrou. Ele começou aos 10 anos. Pulou toda a fase de fazer cocô em si mesmo e todo o resto, de chorar e ficar doente. Veio quando o corpo estava pronto pra receber essa infusão de testosterona e tudo mais. Aí, ele veio.

 

Então, o próximo padrão em que as pessoas estão entrando agora, e que não costumava ser assim: “Tenho que ter uma formação. Depois, tenho que ter um companheiro ou companheira. Depois, tenho que ter filhos com ele ou ela. Depois eu...” – novo padrão – “... tenho que me divorciar e me divorciar de novo e de novo. [Risadas] E mais uma vez. E depois vou ficar velho, sem dinheiro e com uma carreira que não me realizou. Por que estudei pra ter essa carreira estúpida que foi tão insatisfatória? Vou morrer.” [Mais risadas]

 

Esses são os padrões, e ninguém os questiona. Ninguém diz: “Espere aí. É isso que você realmente quer?” Vocês recomendariam isso pros filhos de vocês? [Alguém diz: “Não!”] Ou netos? Você recomendaria isso tudo pro Tobin?

 

KERRI: Não, eu não.

 

ADAMUS: Microfone, por favor.

 

LINDA: Quem está gritando? Não, não a Kerri. Ela não estaria gritando. [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Então, Kerri, você caiu nos padrões, mas...

 

KERRI: Infelizmente, é verdade. [Risadas]

 

ADAMUS: Não, está tudo bem.

 

KERRI: Está tudo bem. Estou bem com isso.

 

ADAMUS: Não importa, contanto que você esteja bem com sair disso.

 

KERRI: Eu reconheço isso.

 

ADAMUS: Certo, ótimo.

 

KERRI: Autossabotagem.

 

ADAMUS: Você está com um brilho nos olhos hoje.

 

KERRI: Estou!?

 

ADAMUS: Sim, está.

 

KERRI: Só por causa de você.

 

ADAMUS: Estou vendo. [Algumas risadas quando ele faz uma careta de lisonjeado.] Então, agora o que você recomendaria ao Tobin?

 

KERRI: Eu recomendo ao Tobin o seguinte: “Você está aqui pra viver! [Ela fala jogando o punho fechado pro alto.] E essa é a única coisa que você tem que fazer.” E sabe o que ele disse pra mim duas noites atrás?

 

ADAMUS: Você estava socando ele quando disse isso?

 

KERRI: Não. Não. Estávamos deitados na cama.

 

ADAMUS: Melhor checar. [Adamus ri.]

 

KERRI: Eu meio que esmaguei a cabeça dele, mas...

 

ADAMUS: Sei. Bum! Bum!

 

KERRI: Não, sinceramente, meu filho me disse: “Eu pensava que o significado da vida é que nós fôssemos morrer! E por que levantar da cama?” E eu disse: “Pra viver, filho! Pra ir acampar, cheirar as flores e conviver com a fauna.” Certo?

 

ADAMUS: É, e como foi?

 

KERRI: E eu disse: “Você tem 90 anos pela frente. Não se preocupe com isso.”

 

ADAMUS: Sei, sei. É. Como ele está lidando com tudo isso?

 

KERRI: Nós somos meio intensos, os pais dele. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Sim, sim. Sei.

 

KERRI: Mas ele gosta. E ele me escolheu e estamos aqui juntos.

 

ADAMUS: Sim.

 

KERRI: Tarde demais agora. [Mais risadas]

 

ADAMUS: Então, você provavelmente não recomendaria a ele os velhos padrões.

 

KERRI: Não, [de sacanagem] eu realmente quero que ele vá para a faculdade gastar 50 mil dólares pra se formar em artes liberais. Não!

 

ADAMUS: Certo, certo.

 

KERRI: Não, não quero isso.

 

ADAMUS: Provavelmente, você diz pra ele: “Siga seu coração.”

 

KERRI: Eu digo.

 

ADAMUS: Certo.

 

KERRI: E digo: “Não deixe ninguém botar você pra baixo, filho.”

 

ADAMUS: Certo.

 

KERRI: Quando um babaca chegar perto de você e começar a dar uma de...

 

ADAMUS: Você usa essa linguagem com seu filhinho?

 

KERRI: Bom, eu digo, você sabe: “Quando aquele pequeno bastardo vier falar com você [risadas] tentando destruir sua diversão, você diz: ‘Ei, cara! Eu estava me divertindo até você aparecer.’” Literalmente. Eu estou ensinando pra ele sobre o vírus da energia sexual e esse tipo de coisa.

 

ADAMUS: Ótimo. Mas você não gostaria que ele tivesse os velhos padrões.

 

KERRI: Não, quero que ele seja livre. Ele é tão cheio de luz e alegria o tempo todo. E é isso que eu quero pra ele. E eu digo pra ele sempre: “Estamos aqui pra viver e nada mais importa.”

 

ADAMUS: Você sabe o que eu vou ter que perguntar.

 

KERRI: [sussurrando] Pergunte.

 

ADAMUS: Você é um bom Standard pra ele?

 

KERRI: Nem sempre, é claro. Não. [Algumas risadas] Porque eu ralo no meu trabalho no meu cubículo.

 

ADAMUS: Não tem nada de errado com seu trabalho.

 

KERRI: Vou mergulhar fundo e entender, com base no seu conselho.

 

ADAMUS: É, ele está servindo você. Está servindo você.

 

KERRI: Realmente me serve. Eu criei um filho. Pus um teto acima de nossas cabeças e é uma honra eu ter feito isso, quando quase deixei o planeta inúmeras vezes, como você sabe.

 

ADAMUS: E eu ia falar com você pessoalmente, dar uma resposta pra você, mas vou deixar Cauldre fazer isso depois.

 

KERRI: Que ótimo!

 

ADAMUS: É meio pessoal.

 

KERRI: Aposto que sim.

 

ADAMUS: É, mas...

 

KERRI: Não faz mal. Vá em frente.

 

ADAMUS: Bem, você está usando o seu filho como desculpa.

 

KERRI: Ah, sim! Eu sei.

 

ADAMUS: É, é . Sim.

 

KERRI: Isso eu sabia!

 

ADAMUS: Mas, na verdade, o que você está fazendo é lançar todo tipo de energia ruim pra cima dele como parte disso. É como um papel de perseguição que você está assumindo. E ele sente: “Mamãe está fazendo isso por mim, do contrário, ela já seria uma Mestra Ascensa.”

 

KERRI: Eu sei, não é?

 

ADAMUS: Certo. Certo.

 

KERRI: Eu sabia, mas então devo levá-lo pro orfanato? [Risadas] Talvez ele ficasse melhor lá.

 

ADAMUS: Você não precisa... [Adamus ri.]

 

KERRI: Eu disse pro pai dele levar ele. Eu disse: “Você tenta!”

 

ADAMUS: Pare de usá-lo como desculpa.

 

KERRI: Tá, vou parar.

 

ADAMUS: Pare de usá-lo...

 

KERRI: Já tenho parado.

 

ADAMUS: “Tenho que cuidar...” Quero que você examine a época em que Tobin veio e a sua própria evolução, e as coisas que foram acontecendo na sua vida que fizeram a pipoca estourar e você trazer o Tobin, o que foi maravilhosos, mas você tem usado ele como desculpa para as coisas na sua vida. E ele sente a energia em algum nível. Você se pergunta por que ele se comporta mal às vezes, porque ele sente essa energia. Pare de usá-lo como desculpa.

 

KERRI: Tudo bem, vou parar. E eu reconheço isso. Honestamente, eu... Digo, meus amigos sabem que eu disse isso.

 

ADAMUS: Então, no próximo mês, você vai trazer um relatório de três páginas e ler na frente de todo mundo. [Mais risadas]

 

KERRI: Em vez disso, posso cantar e dançar? Porque é mais divertido.

 

ADAMUS: Tá, depois.

 

KERRI: Tá certo.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

KERRI: Mas obrigada. Eu realmente reconheço isso.

 

ADAMUS: Obrigado. Chega de desculpas.

 

KERRI: Chega!

 

ADAMUS: É um padrão. É um padrão típico. Outro padrão... Obrigado. Obrigado por me deixar entrar num lado tão pessoal.

 

Outro padrão que vou mencionar aqui bem rapidamente: o padrão de se preocupar com o que os outros vão pensar. Oh! Esse é pesado: “O que vão pensar?” Realmente não importa. E não seria triste se vocês fossem pro outro lado, insatisfeitos, não realizados, e dissessem: “Então, pra que serviu tudo isso? Por que...?” “Você estava quase lá. Bastavam mais algumas respirações pra chegar na iluminação encarnada.” “Eu sei, mas fiquei com medo do que os outros iam pensar.” Isso não seria...? Os Mestres Ascensos ficariam rindo os diabos. Realmente ficariam. “É sério?! Você vai deixar o que as outras pessoas pensam... Você vai deixar a velha consciência realmente ditar o que você faz?” E eu rio com isso e eles riem com isso, mas vocês ficam presos aí, nos padrões do “que os outros vão pensar?” Os padrões de ser diferente.

 

Vocês já são diferentes, e essa é uma boa coisa. Vocês já são diferentes. Na verdade, vocês meio que ficam presos na zona intermediária de ser diferente. Vocês são bastante diferentes, mas ainda não são únicos. Entendem a diferença? Vocês já são diferentes do senso comum e as pessoas ridicularizam vocês por isso, mas vocês ainda não se tornaram únicos.

 

Eu conheci grandes pintores centenas de anos atrás. Eles eram diferentes. Aprendiam primeiro a pintar como todo mundo. E é como vocês. Vocês aprenderam a ser um humano como todo mundo. Depois, eles começavam a ser diferentes. Eles começavam a despontar os próprios estilos e os próprios métodos, e eram ridicularizados por todos. A ridicularização parou quando eles se tornaram únicos, quando eles mudaram radicalmente o modo como faziam arte, de pintar de maneira prática para pintar de maneira abstrata. Então, eles se tornaram únicos e, então, todos os aceitaram, honraram e veneraram, porque eles se destacaram. E... [Alguém diz: “Eles já tinham morrido.”] Não necessariamente. Alguns, depois de morrer, sim. Alguns, não. Eu conheci muitos e alguns enquanto eles ainda estavam vivos. Eles passaram por um período de ridicularização. Vocês são diferentes, mas vocês não se permitiram ser únicos. Vocês são diferentes, mas não se permitiram seguir o restante do caminho, ser totalmente únicos, soberanos, livres de todos esses padrões. É pra isso que estamos aqui.

 

Mais alguns padrões, bem rapidamente. Eu vi mãos estendidas. Linda está correndo com o microfone. Obrigada, Linda. Quer tomar um café lá atrás?

 

LINDA: Mm hmm. Mm hmm. Mm hmm. Mm hmm. Mm hmm.

 

ADAMUS: Padrões.

 

MULHER SHAUMBRA: Ter medo de mostrar meu poder.

 

ADAMUS: Mostrar seu poder, tá. Vamos mudar essa palavra: mostrar sua luz. Poder é uma ilusão. Mas entendo o que você quis dizer: ser o Eu Sou. Vou ser mais sucinto: ser o Eu Sou, Aqui. Eu Sou, Aqui, significando: “Em vez de todos os pensamentos e os sonhos sobre a coisa, em vez de sonhar com a realização encarnada, Eu Sou, Aqui. Eu Sou o Mestre.” E, então, essa parte humana pula na frente e diz: “Tá, mas olha só. Você ainda está...” E é assim: “Espere, espere, humano. Estou ouvindo. Eu Sou, Aqui, e você, humano, ainda está aqui. Estamos juntos.” Isso é o “e”. Então, ficar na sua própria luz, ser o Eu Sou, Aqui. A parte que você conhece tão bem, que você sente. A grandiosidade: “Eu Sou, Aqui. São estou mais lá fora. Não estou mais esperando. Eu Sou, Aqui.” Ótimo. Eu fico tão emotivo com relação a isso.

 

Tem outra mão levantada, Linda. O que mais? Que outros padrões?

 

MARY SUE: Isso também tem que acabar. E, quando acabar, tudo vai ficar melhor.

 

ADAMUS: Sim, sim. Certo. [Adamus ri.] Nos dê um exemplo real de vida.

 

MARY SUE: Oh, bem, tem uma coisa que eu preciso fazer e tenho que focar nisso, mas não consigo viver minha vida até terminá-la, porque ela domina a minha vida.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY SUE: E quando for terminada, então, vou poder me divertir.

 

ADAMUS: Tudo vai ficar bem.

 

MARY SUE: Sim.

 

ADAMUS: Até você encontrar outra coisa que tem que...

 

MARY SUE: Exatamente!

 

ADAMUS: E é a coisa seguinte.

 

MARY SUE: Sempre surge outra coisa. E, às vezes, você ainda arranja mais. É.

 

ADAMUS: É. Lindo. É um belo exemplo.

 

MARY SUE: Certo.

 

ADAMUS: Mais um padrão e, depois, eu gostaria de prosseguir. Mais um padrão... Certo.

 

LINDA: Espere. É, é.

 

ADAMUS: Mais alguns. Ótimo. Ótimo.

 

LINDA: A famosa Patricia Aburdene.

 

PATRICIA: É, a famosa Patricia Aburdene. Tá certo. Então, lá vai. Tem a ver com isso.

 

ADAMUS: Sei.

 

PATRICIA: Então, isso é besteira, e é muito verdadeiro pra mim. Então: “Tá, você pode fazer coisas grandiosas, mas você tem que saber que será muito estressante.”

 

ADAMUS: Certo.

 

PATRICIA: Bleagghhh! Mas isso está em mim! Oh, meu Deus! Está dentro de mim.

 

ADAMUS: Que tal um exemplo prático.

 

PATRICIA: Heh! A minha vida!! [Risadas]

 

ADAMUS: Você pode fazer coisas grandiosas, mas...

 

PATRICIA: Certamente, será estressante e difícil.

 

ADAMUS: Certo.

 

PATRICIA: Seja como for, será estressante.

 

ADAMUS: Sei.

 

PATRICIA: Você tem que esperar isso.

 

ADAMUS: Estressante, um esforço tamanho.

 

PATRICIA: Vai ser estressante, se você quiser fazer realmente coisas grandiosas.

 

ADAMUS: Sei. É. De onde isso vem?

 

PATRICIA: Pftt! Bem, é um padrão.

 

ADAMUS: Exatamente. São padrões. São existências. Não importa se é uma freira ou algo assim. Mas é...

 

PATRICIA: Freiras não têm vida estressante.

 

ADAMUS: Uhhh...

 

PATRICIA: Pelo menos, na minha cabeça.

 

ADAMUS: É um tipo de estresse. Estresse sagrado.

 

PATRICIA: Estresse sagrado! [Risadas]

 

ADAMUS: Freiras têm muito estresse, como bem sabem vocês que são freiras e estão acompanhando online hoje. Elas se estressam muito, porque nunca são boas o suficiente. Nunca podem... E os padres... Digo, os padres e o Pai... Elas nunca podem... Vejam, mulheres não são boas o suficiente. Mulheres são... mm-mm-mm... Não são boas o suficiente. E, então, não importa o que façam, se estiverem num corpo feminino, sinto muito, nunca serão boas o bastante. Então, as freiras têm muito estresse.

 

PATRICIA: Então, talvez eu... talvez...

 

ADAMUS: Sim!

 

PATRICIA: ... isso faça parte da minha falta de sentido.

 

ADAMUS: Sim, e é um padrão, é uma programação que diz: “Tenho que trabalhar duro pra isso. Tenho que me estressar. Vai ter que ser difícil pra ter algum valor. Tenho que dar sangue, suor, lágrimas e alma pra isso ter algum valor.” É engraçado, porque é você que tem que provar algo pra si mesma. E fazer isso indefinidamente...

 

PATRICIA: Exceto que realmente não é divertido.

 

ADAMUS: Da primeira vez, é.

 

PATRICIA: Ah, sim, da primeira vez, é.

 

ADAMUS: Depois... Da primeira vez, é assim: “Eu consegui! Venci todas as probabilidades. Eu me mantive focado. Foi tão intenso, fiquei mal e tudo mais.” Da primeira vez. Depois, vira um velho padrão. É um velho padrão. Como rompê-lo?

 

PATRICIA: Eu não sei.

 

ADAMUS: Não gosto dessa frase.

 

LINDA: Uh-oh‼ [Risadas] Ohh! Você falou!

 

PATRICIA: Falei. [Linda se exalta.]

 

ADAMUS: Eh, você falou.

 

PATRICIA: Falei.

 

ADAMUS: Invente qualquer coisa. Qualquer coisa. Faz a energia se mover quando você inventa qualquer coisa. Então, vamos de novo.

 

LINDA: Não dê mole pra ele, Patricia!

 

PATRICIA: Alguém me passou a resposta.

 

ADAMUS: Não faz mal. Vamos voltar no tempo...

 

PATRICIA: Desistir!

 

ADAMUS: ... e diga. Então, como você lida com isso? O que você faz? Como supera isso?

 

PATRICIA: Alguém me deu a resposta. Eu desisto.

 

ADAMUS: Desistir. Você desiste! Gostei, fosse qualquer resposta que você desse. Mas, tá, você desiste. Mas é um padrão, então ele vai tentar seduzir você de novo...

 

PATRICIA: Sim, vai.

 

ADAMUS: ... pra entrar em seus padrões. Por quê? Porque é confortável, é familiar. Mesmo que, particularmente, não faça você se sentir bem, é um padrão e você sabe disso.

 

PATRICIA: Então, eu desisto e nada vai acontecer.

 

ADAMUS: Tá, tudo bem. Ótimo. [Alguém ri alto.]

 

PATRICIA: Eu desisti! Nada está acontecendo.

 

ADAMUS: Tudo bem. Quando você desistiu? [Ela ri.] Quando desistiu?

 

PATRICIA: Depois do meu último livro.

 

ADAMUS: Tudo bem. Hum...

 

PATRICIA: Bem, eu não desisti de fato, desisti? [Muitas risadas]

 

ADAMUS: Tudo bem. Certo. Você desistiu 8,2%.

 

PATRICIA: 8,2%?

 

ADAMUS: De 100. Você desistiu um pouquinho.

 

PATRICIA: Oh, de cem. [Adamus ri.] Pensei que fosse numa escala de um a dez. Assim está muito bom! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Não, não, não, não‼ Ou é de mil? Não, você desistiu 8,2%, então, você desistiu um pouquinho, e já é um bom começo. Mas isto foi uma introdução perfeita ao que vem agora. Certo.

 

PATRICIA: Obrigada.

 

ADAMUS: Obrigado. Gostei muito. E obrigado a todos que participaram.

 

Como eu disse, eu adoro os Shaumbra. Podemos brincar. Podemos nos divertir. Podemos falar de partes da vida de vocês que são muito profundas, dolorosas, pungentes, e vocês permanecem. Vocês estão aqui. Então, isso é lindo. Obrigado. Obrigado.

 

Então, pra onde vamos levar tudo isso? Bem, hoje é o dia em que estamos falando de padrões. Padrões no corpo. Vocês sentem dores no corpo, têm níveis baixos de energia.

 

Vamos aumentar o calor aqui, mais um grau, porque... [A plateia concorda.] Sim, sim. É, é. Está congelando e vamos fazer um merabh daqui a pouco. Quero que vocês fiquem relaxados e...

 

LINDA: Sonolentos?

 

ADAMUS: Claro. Sonolentos. Bem, tá. Alguém quer café antes de começarmos? [Ele ri.]

 

LINDA: Aghhhh!

 

ADAMUS: Todo mundo vai se levantar pra ir ao banheiro na hora do merabh.

 

 

Realização

 

Os padrões servem vocês de muitas maneiras. Começamos hoje, dizendo basicamente: “Examinem sua vida.” Examinem o que está acontecendo, mesmo se não gostarem do que for. Está lá porque está servindo vocês. Examinem o que é. Não tentem lutar contra isso, mas percebam: “Oh! Os padrões estavam lá porque eram confortáveis. Eram familiares. Eu não tinha quer ser muito diferente. Eu não tinha que ser único. Eu podia ser só um pouquinho diferente.” Os padrões estavam lá porque, bem, vocês não achavam que eles matariam vocês, mas eles matam. Os padrões estavam lá porque há uma forma de amnésia. Há uma hipnose. Há uma cobertura em cima da percepção real, e vocês continuam fazendo a coisa. Vocês entram na parada e marcham como todos os demais, mesmo que o seu saber diga: “Eu não devia mais estar nessa parada. Eu não devia mais ficar marchando.”

 

A pergunta é: como vocês seguem além daí? Vocês não podem – já vou logo dizendo –, vocês não podem lutar contra isso. Vocês podem experimentar e isso vai se tornar um jogo obsessivo de tentar superar a si mesmos, tentar lutar contra si mesmos, tentar fazer algo pra si mesmos. Não funciona. Não funciona mesmo. Daí, vocês vão mergulhar ainda mais fundo dentro de si.

 

Então, o que fazer? Bem, primeiro, perceber o que está acontecendo – vocês terem padrões e eles os manterem presos neles. Os padrões vão impedir que vocês façam avanços. E, depois, fazer uma escolha muito clara e consciente de permitir uma mudança quântica; não uma pequena mudança – esse é outro padrão da vida –, um progresso gradativo, ao estilo tartaruga. [Algumas risadas] Depois, vocês podem dizer: “Bem, estou progredindo. Olha onde já cheguei.” Bem, nossa, vocês só andaram dois metros nos últimos vinte anos. [Mais risadas] Bom pra vocês, mas vamos tornar isso quântico. Vamos permitir. E isso é... e vou continuar voltando, insistindo neste ponto... é permitir. É isso. Permitir.

 

Permitir significa sair do seu caminho, sair do caminho humano. Existe uma evolução natural, existem ciclos naturais que, quando alguém permite, trarão novos níveis de luz, luz de verdade pra dentro do seu corpo, luz que vai tirá-los dos padrões, mesmo quando o humano ainda tentar se prender a eles. Caso vocês permitam.

 

E eu digo luz, repito, porque a luz é... Não estamos falando da luz do sol nem do estúdio aqui. Mas é o movimento da paixão do Eu Sou. É luz, e essa luz, então, atrai energia. A energia é o que, literalmente, muda as estruturas e os mecanismos do mundo externo, mas é a luz que entra no corpo que mudará os padrões do corpo. É a luz que, quando tem permissão pra entrar na mente, muda a mente.

 

O humano vai resistir, certamente. O humano, antes de tudo, quer demonstrações gráficas, quer que eu mostre como é e, depois, quer que eu flutue sobre sua cabeça dizendo o que pode ser feito. Esse é o humano.

 

SAM: Seria bem legal.

 

Seria bem legal, é. E como você sabe que eu não estou lá? Como você sabe que eu não estou lá? [Algumas risadas]

 

SAM: Bem, quando você faz essa pergunta, eu entro na percepção. E percebo você não no ar, mas lá.

 

ADAMUS: É. É a percepção e os sentidos. Que sentidos você está usando neste momento?

 

SAM: A visão, na maior parte. Eu confirmo que você está bem aí.

 

ADAMUS: Sessenta por cento de toda a sua percepção baseia-se na visão, mas existem outros sentidos. E eu posso facilmente flutuar sobre a sua cabeça agora mesmo, até pousar nos seus ombros, mas, se você só usar o sentido da visão e um pouco da audição, então, você não perceberá nada disso.

 

SAM: Certo.

 

ADAMUS: Você se abre além desses outros sentidos, desses 200.000 outros sentidos, e, de repente, o mundo se abre. Você se abre. É.

 

SAM: Pra mim, a coisa...

 

LINDA: Ei, ei, ei, ei. Se vão continuar conversando, você vai precisar do microfone.

 

ADAMUS: Sim, sim, o microfone.

 

SAM: Ah, tá.

 

ADAMUS: Você quer café? [Algumas risadas]

 

SAM: Não, obrigado. Pra mim, uma vez que você permite isso, você sai do padrão, você está numa nova posição de soberania. Onde está a relevância? Na prática. Esse é o desafio pra mim, eu acho.

 

ADAMUS: Relevância com relação a quê? Ao seu trabalho? À sua namorada?

 

SAM: Todas as alternativas acima e outras mais, certo? Digo, estamos aqui e...

 

ADAMUS: Vou pedir que você pare de pensar como um humano, porque você está pensando com os cinco sentidos e a mente.

 

SAM: Certo.

 

ADAMUS: E você está pensando: “Como isso vai me beneficiar?” De um modo que você não consegue sequer imaginar até realmente permitir. E o humano diz: “Tudo bem, o que eu ganho com isso? Qual é o benefício aqui para o humano?”

 

SAM: Bem, é uma questão de comportamento, certo? Digo, pra que eu possa participar, pra que eu esteja ancorado na nova experiência, pra que eu permita que a coisa esteja lá tem que ter alguma relevância numa escala humana, eu suponho.

 

ADAMUS: Claro. Claro.

 

SAM: E é onde eu empaco, vez por outra.

 

ADAMUS: Qual você acha que é a relevância?

 

SAM: Suponho que uma facilitação de algum tipo, certo? Afinal, essa é a moeda universal.

 

ADAMUS: Sim, mas não é só isso. Eu diria, resumindo – e estamos ficando sem tempo aqui –, que a relevância é saber que você está vivendo num mundo preto e branco, ou cinza, e que tem um mundo colorido ao redor.

 

SAM: Sim.

 

ADAMUS: Você sabe que existe muito mais coisa. Essa é a relevância para o humano. Não se trata de ficar mais jovem, mais atraente, mais rico nem nada disso. Esses são padrões velhos. E eles são quase tidos como padrões inalcançáveis pelo humano. Isso cria barreiras suficientes pra essas coisas acontecerem. A verdadeira relevância é sair do cinza para o colorido, sair de uma experiência sensual muito limitada.

 

SAM: Mm hmm.

 

ADAMUS: Não estou aqui pra tornar melhor a sua experiência 3D, 5S – cinco sentidos. Por quê? Porque, mais cedo ou mais tarde, você ficaria cansado dela de qualquer forma.

 

SAM: Mm hmm.

 

ADAMUS: Minha função não é tornar melhor sua experiência 3D, 5S. Vocês podem ir à livraria comprar um monte de livros pra melhorar ligeiramente sua vida. Estamos aqui pra entrar inteiramente na experiência sensorial. Não apenas pra satisfazer o humano, mas satisfazer esse Mestre que está batendo na porta, dizendo: “Ei, humano, deixe-me entrar.” E o humano diz: “Como é que eu vou saber se você não é um grande lobo mau? O que você traz pra mim? Como você vai tornar minha casa melhor?” E vocês vão ter toda a mesma ladainha. Não é pra isso que estamos aqui. Estamos aqui para a iluminação encarnada, não para o aperfeiçoamento do humano.

 

SAM: Mm hmm.

 

ADAMUS: É. Isso faz sentido?

 

SAM: Faz. Não sei se era bem o que eu estava falando, mas faz sentido.

 

ADAMUS: Tá.

 

SAM: Não é bem o medo de que seja um grande lobo mau. É que não tem muito lugar pra se expressar ou colocar isso em prática aqui na realidade que compartilhamos com os outros. Neste mundo físico em que temos que viver, você estará nessa 3D e então traz isso pra cá e fica meio fora do padrão, mas, mesmo assim, você ainda se encontra aqui, certo?

 

ADAMUS: Certo. Então, a pergunta pra todo mundo é: vocês querem continuar na vida em que estão agora? Ajustando as coisas um pouquinho, aparando algumas arestas, mas, basicamente, querem continuar na vida em que estão agora, na perspectiva de vida que vocês têm agora? E, se quiserem, tudo bem pra vocês, mas ouso dizer que, mais cedo ou mais tarde, vocês se cansarão disso. Ou, tem um saber – saber que vocês já têm – que os traz até este ponto: “Droga! Existe algo mais rico, mais cheio de paixão, mais significativo. Existe algo mais aí.” E vocês tiveram esse gostinho, e agora querem a coisa toda e tudo bem. É.

 

Mas eu ouso dizer que o humano irá se beneficiar, mas vocês não estarão fazendo isso pelo benefício do humano, se isso faz sentido. O humano certamente se beneficiará. Então, o humano que está observando neste momento... talvez as dores do corpo vão embora, vocês fiquem parecendo mais jovens, fiquem mais saudáveis, mais felizes, tenham uma nova paixão, e todo o resto. Mas vocês não fazem isso pelo benefício do humano. Do contrário, ficaríamos presos aos mesmos velhos padrões.

 

Se quiserem saber o que prende o humano nessa busca, vão a uma livraria e procurem na prateleira – como é que chamam agora? – de ocultismo, autoajuda, auto... seja lá o que for. Deem uma olhada. Lá estão coisas para o benefício do humano. Examinem os títulos, folheiem a maioria deles. Eu diria, com pouquíssimas exceções, que eles são para o benefício do humano. E nós não estamos fazendo isso.

 

O que vocês estão fazendo aqui, queridos Mestres, beneficiará o humano, mas não estamos fazendo isso pelo humano. Esse é um velho padrão, e manterá vocês aí. E vamos romper com isso.

 

Vamos respirar fundo, reduzir as luzes e nos preparar pro nosso merabh.

 

Adoro ficar com vocês! Adoro contar as histórias quando volto pro Clube dos Mestres Ascensos. [Algumas risadas e aplausos] Não, as histórias. Eu digo: “Então, eu estava no palco e a Linda subiu, me bateu e jogou café em mim! E depois algumas pessoas na plateia começaram a cuspir em mim, atirando maçãs. [Risadas] Aí, era soco pra tudo quanto é lado e, rapidamente, todas as energias convergiram e todos dançamos nus, e...” [Risadas]

 

LINDA: Vai sonhando! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Eu gosto de contar histórias. Eles não acreditam nelas mesmo, por sinal, porque muitos vêm aqui.

 

 

Merabh Além dos Padrões

 

Vamos colocar uma música e reduzir as luzes.

 

[A música começa.]

 

Não sei o que está acontecendo com o tempo hoje. Parece que está ficando meio estranho. Os queridos Cauldre e Linda ficaram perplexos. Terminaram a apresentação dos slides antes da hora. Eu? Pode ser que eu me estenda bastante hoje. Mas não parece que acabamos de começar? [A plateia concorda.]

 

Esses são outros padrões, os velhos padrões de tempo. Eles começam a se desfazer.

 

[Pausa]

 

Nada como bons amigos, boa música e um bom café. Sinto falta dessas coisas de ser humano, mas posso senti-las ou vivenciá-las através de Cauldre e através de vocês. Sinto falta, sim, de uma boa xícara de café. Sinto falta de uma boa refeição com aveia, mel e nozes. Já estou até salivando.

 

[Pausa]

 

De fato, acho que a coisa que mais sinto falta, de verdade, é da risada humana. Acho que é disso que mais sinto falta. Trabalhei com outros canalizadores, outros grupos, e não havia muitos risos. E, quando fazia minhas cenas pra tentar obter algumas risadas, eles iam embora. [Risadas] Bem, eles achavam... Bem, eles estavam naquele padrão espiritual, de que tudo tem que ser de determinada maneira.

 

Então, agora, chegamos no ponto que eu queria chegar hoje. Todos esses padrões estabelecidos, essas maneiras de fazer as coisas – o modo como o corpo vive e morre, o modo como a mente pensa –, tudo isso muda. Os padrões, os padrões pessoais, ter que trabalhar duro ou se estressar pra conseguir as coisas. Ah! Isso está tão enraizado. Droga! Muito enraizado. E sabem o que acontece? Quando o humano tenta lutar com tudo isso, quando o humano tenta combater tudo isso, o que acontece é que tudo isso fica ainda mais enraizado. Não é estranho? Realmente fica ainda mais enraizado. Aquela coisa que vocês tentavam não fazer, agora vocês fazem ainda mais, porque há um foco energético mental nessa coisa que mantém os velhos padrões lineares e locais. Mantém os padrões enraizados.

 

Quando vocês tentam combater essas coisas com a mente, quando tentam combater o envelhecimento, por exemplo, “Vou ficar mais jovem. Vou ficar mais jovem.” ou “Vou me sentir melhor.”, vocês tentam... Eu nunca gostei de afirmações. Quase fui expulso de Sedona oito anos atrás por dizer isso, mas algumas pessoas estão começando a perceber o porquê. Tudo que vocês fazem é afirmar o desequilíbrio, afirmar aquela coisa de que não gostam, e ela vai permanecer lá.

 

Então, o que fazer? O que fazer? Exatamente o que estamos fazendo agora. Rir um bocado, beber café e permitir que a energia sirva vocês.

 

Lembram como iniciamos hoje? Eu improvisei. Não foi algo ensaiado nem discutido. Ninguém sabia o que ia acontecer. “Cadê meu café?” E permitir que a energia sirva vocês. Espero que isso tenha deixado uma impressão em vocês. E a resistência em deixar que a energia sirva vocês. E ela vai servir, se vocês permitirem.

 

Permitir, neste caso, é uma mudança quântica. Talvez esse seja um termo “batido” o termo quântico, mas é uma mudança não linear, não previsível, que rompe com os velhos padrões – os velhos padrões do corpo, os velhos padrões dos hábitos de trabalho. E vocês não podem lutar com eles, mas podem permiti-los.

 

Vejam, a razão pela qual permitir funciona é porque esses padrões estavam num estado energético não natural.

 

Era quase como a argila colocada nas mãos do ceramista e que virou um pote, um vaso, e tudo bem, é lindo. Mas, em última instância, não é natural que isso permaneça assim pra sempre. É por isso que as coisas quebram, que as coisas se deterioram. Elas voltam ao seu estado natural.

 

Os padrões, como as cerâmicas, são bonitos por um tempo. Mas não é pra serem assim eternamente. Seus padrões, sejam eles autocriados ou criados pela consciência de massa, pelas mil existências, não eram pra existir pra sempre.

 

O Mestre percebe que é hora de permitir a mudança de energias.

 

É hora de saírem do caminho e permitirem. Verdadeiramente, permitirem. Não só falarem em permitir, mas permitir o quântico, significando aquilo que está fora das normas.

 

[Pausa]

 

Mil existências de padrões estão mudando agora.

 

É um pouco assustador pro humano, mas pro Mestre é extraordinário. Extraordinário.

 

[Pausa]

 

Mil existências criando vasos, e agora seguimos pra algo totalmente diferente.

 

[Pausa]

 

É quando... Trata-se de permitir. E permitir que as energias sirvam vocês. Permitir que o café seja entregue em suas mãos.

 

[Pausa]

 

Examinar o que está na sua vida, as coisas de que talvez vocês não gostem, as coisas que vocês estão prontos pra largar, mas que ainda estão lá. Por quê? É quando vocês se permitem ouvir a resposta. Por que essas coisas ainda estão lá? Por que essa necessidade de sofrer ou se estressar? Por que os relacionamentos ruins? Por que a falta de clareza? Tudo isso está aí porque, de alguma forma, ainda está servindo vocês. E tudo isso está tão pronto pra mudar, quer tanto mudar, quando vocês permitem.

 

[Pausa]

 

Nada disso é tão difícil assim. Não existem grande segredos com relação a isso.

 

[Pausa]

 

Não é estranho que, de fato, facilitar realmente uma mudança, a alteração de sair dos padrões, seja, de fato, a antítese do que vocês achem que é? Não é pra trabalhar duro. Não é pra descobrir um segredo. É só pra permitir a transformação para um estado natural, uma evolução natural.

 

Ocorre, pode-se dizer, um movimento da energia pra fora do padrão, um movimento da energia que traz luz pro seu corpo, que leva o seu corpo, pode-se dizer, pro Corpo de Consciência. É um movimento natural. É um movimento gracioso.

 

Sintam esse movimento um instante. Sintam esse movimento gracioso um instante, que traz essa luz pro corpo, que integra o Corpo de Consciência.

 

[Pausa]

 

Agora, sintam esse movimento gracioso, esse movimento da energia expansivo, livre...

 

[Pausa]

 

... em comparação a pensar sobre ele, tentar forçá-lo mentalmente, tentar fazer com que ele aconteça, querer que ele aconteça. Sintam a diferença de energia entre os dois. Tentar mentalmente algo...

 

[Pausa]

 

... versus permitir algo.

 

[Pausa]

 

É uma grande diferença, não é?

 

Sei que alguns de vocês pensam: “Tá, permitir. Será que devo fazer alguma coisa?” Não. Não. É por isso que criamos os merabhs. Não. Basta respirar.

 

[Pausa]

 

Outros pensam: “Bem, será que não deveríamos entoar alguma coisa neste momento?” Não. O que vocês podem fazer neste momento é escutar a música. Ou cochilar também.

 

Mas estamos aqui nesta consciência, com um desejo e consciência, dizendo: “Vamos liberar os velhos padrões dessas mil existências. Vamos permitir que eles voltem ao estado natural.” E, depois, basta deixar acontecer.

 

[Pausa]

 

É a simplicidade, acho que diriam, a simplicidade do Mestre. E, então, uma linda coisa acontece. De repente: “Eu Sou, Aqui. Eu Sou, Aqui, fora dos padrões. Eu Sou, Aqui, na minha luz. Uau! Se eu soubesse que era tão facial... É. Eu Sou, Aqui, na minha luz – minha luz que é o meu corpo.”

 

[Pausa]

 

Minha luz que é o meu saber.

 

[Pausa]

 

Minha luz que entra em meus sonhos à noite.

 

[Pausa]

 

Minha luz que entra na minha percepção em cada momento de despertar. Eu Sou, Aqui, na minha luz.

 

E então vocês São.

 

[Pausa]

 

As mudanças pelas quais vocês estão passando neste momento são épicas, verdadeiramente épicas, no corpo e na mente, e não são mudanças que vocês possam planejar. Não dá para projetar mentalmente essas mudanças. Não dá pra tentar fazer essas mudanças. Está além da capacidade da mente. Está além do que a mente consideraria possível.

 

As mudanças acontecem de todos os jeitos. Mudam os sentidos, a maneira com que percebem a realidade.

 

Temos falado sobre isso há algum tempo – os sentidos de vocês. Os sentidos são uma forma de perceber a realidade, mas tem algo mais acontecendo com isso tudo, neste momento. Não só a mudança dos sentidos, embora essa seja grande. Seja enorme.

 

O que está acontecendo neste momento é a mudança em vocês e no modo como vocês criam. Isso era um padrão tão enraizado – o modo como vocês criam.

 

[Pausa]

 

O modo como vocês criam. De maneira limitada, de maneira lenta e gradativa.

 

Mas tudo isso muda. E eu queria esperar até esta parte do dia pra falar sobre isso. Eu falei e vou continuar falando dos sentidos, do modo como vocês percebem a realidade. Mas quero que vocês sintam, por um instante, os padrões que têm de como vocês criam – de como criam sua realidade, criam seu fluxo de energia, criam qualquer coisa, a felicidade.

 

O modo como vocês criam. Não é esse, acima de todos, o padrão mais contido, mais limitado, mais forte de todos.

 

[Pausa]

 

As pequenas criações. Muitas vezes, criações sem cor. Criações insatisfatórias. Criações frustrantes. Muitas vezes, com pouquíssimo do que eu chamo de avanço significativo.

 

[Pausa]

 

O Eu Sou é um criador.

 

[Pausa]

 

Lá dentro de vocês, no seu coração, vocês são criadores. O maior padrão de todos é a limitação do que é o seu verdadeiro Eu, do que é o seu, como diriam, o seu direito de nascimento, direito de ser, direito da condição de ser. Isso é que era padronizado. Isso é que contido. Essa é a essência da resposta a cada pergunta que surgiu hoje, em cada discussão.

 

“Onde está o criador que Eu Sou?”

 

Esse é o padrão que mudamos hoje e que estamos permitindo. Tudo mais hoje foi quase uma distração pra que pudéssemos chegar bem aqui – na mudança quântica no modo como vocês criam.

 

[Pausa]

 

E vocês estão certos. O velho modo com que vocês criavam não vai mais funcionar. Vocês descobriram isso recentemente. O velho modo não vai mais funcionar.

 

Vamos permitir a mudança bem aqui, bem agora.

 

Permitam. Não pensem nisso. Não se estressem com isso. Nem mesmo foquem isso. Apenas permitam uma mudança quântica, multicósmica, incrível, expansiva de um padrão muito velho.

 

[Pausa]

 

Vamos fazer um avanço no modo como vocês criam.

 

Meu Deus, teve que se tornar algo realmente velho, chato, frustrante e desmedido.

 

Respirem fundo e permitam – o modo do criador livre.

 

Vocês não têm que fazer nada além de, simplesmente, respirar fundo e permitir. Isso cria uma consciência que traz a luz que atrai a energia que muda e que liberta e abre vocês.

 

Droga! Devia ser realmente muito difícil não ser o criador, ou ser um criador limitado...

 

[A música termina.]

 

Respirem bem fundo, meus queridos amigos. Respirem bem fundo.

 

[Pausa]

 

Seu corpo pode doer um pouco. Vocês sentem que estão travando essas lutas internas na mente. Vocês podem se sentir totalmente desorientados. Vocês podem se sentir fora de prumo, às vezes, e é quando vocês respiram fundo, permitem e percebem que o que está acontecendo deveria levar 179 anos e vocês o estão fazendo em alguns poucos anos.

 

Vocês deixam de ser normais, de estar no fluxo geral e passam a ser diferentes, a ser totalmente únicos. Isso!

 

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

 

E, quando se sentirem meio temerosos e tristonhos, vocês respiram fundo e se lembram de que...

 

ADAMUS E A PLATEIA: Tudo está bem em toda a criação.

 

ADAMUS: Com isso, é um prazer estar aqui com meus queridos amigos. Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

 

LINDA: Então, com isso, eu peço a todos que permitam esta experiência. Respirem fundo. E permitam um pouco mais até integrá-la. Permaneçam respirando fundo e permitindo. Respirem bem fundo. E cuidem-se. Respirem profundamente. E permitam que esse novo criador que nós somos esteja aqui. Respirem profundamente, sentindo e permitindo. Muito pouco a dizer. Tudo que vou dizer é obrigada por estarem aqui, conosco, neste encontro mensal do Círculo Carmesim. Obrigada a Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus Saint German nos lindos merabhs. Obrigada a todos vocês, aqui no estúdio e os que estão escutando e vendo online. Retornaremos em breve, mas não antes de 10 de dezembro [excepcionalmente, no segundo sábado do mês]. Então, com isso, obrigada por estarem aqui com o Círculo Carmesim. Obrigada. Obrigada.

 

Tradução de Inês Fernandes – [email protected]