OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série do Kharisma
SHOUD 11: “Kharisma 11” – Apresentando ADAMUS, canalizado
por Geoffrey Hoppe
Eu Sou o que Sou, o inconfundível Adamus. Ah! Não o Saint
Germain hoje. Definitivamente não o Kuthumi hoje; é só o Adamus, a única
estrela do dia. [A plateia vibra e aplaude.] Vocês aplaudem agora, mas mal
sabem o que tenho em mente.
E, querida Edith, estão dizendo que você ficou um pouco
incomodada com o vídeo. [Ele se refere ao vídeo
Lost (Perdida), de
Anouk, que passou antes da canalização.]
EDITH: Oh, não. Não me deixou incomodada.
ADAMUS: Não a deixou incomodada?
EDITH: Não. Trata-se de amarmos a nós mesmos.
ADAMUS: Com certeza! Vocês ouviram a Edith! [Aplausos da
plateia] Um prêmio de Adamus pra você hoje.
EDITH: Oh, uau!
LINDA: Ah! Eu tenho! Eu tenho um. Ah, ah! Ah, ha, ha!
ADAMUS: Você ganhou um prêmio de Adamus.
LINDA: Eu tenho um!
ADAMUS: Trata-se de amar a si mesmos, sim.
LINDA: É pra já.
ADAMUS: Na verdade, tenho que contar uma história. Eu
escolhi essa [música]. Não é a minha música favorita, mas talvez seja o meu
assunto favorito – amar a si mesmo. E, até certo ponto, o querido Geoffrey,
Cauldre, ficou meio nervoso, ia pôr algo leve, não ofensivo, que não
incomodasse ninguém. E ele até usou a Edith como desculpa. Disse: “A Edith pode
se sentir incomodada com esse vídeo.” Eu estava certo, minha cara senhora? [Ele
dá beijinhos nela e a plateia faz “Awww!”]
EDITH: Obrigada. [Ele a beija novamente.] Obrigada.
ADAMUS: Não ficou incomodada de jeito nenhum. Ah, alguém que
se ama, se ama, e canta sobre... Ah.
LINDA: [trazendo o prêmio de Adamus] É o único.
ADAMUS: E vamos pegar isso com a câmera. Edith, pra você.
[Ele a presenteia com o prêmio.]
EDITH: Muitíssimo obrigada.
ADAMUS: Pra você. Sim. Sim. [Alguns aplausos] Vocês
perceberam que não tenho concedido muitos desses, ultimamente, agora que vocês
podem comprar online por 44 dólares. [Algumas risadas] Mas este é todo
seu.
Ah, um dos meus assuntos favoritos é amar a si mesmo, e
temos a tendência de ficar – vocês tendem a ficar – incomodados com
isso, às vezes, e quase constrangidos com isso, às vezes. Aqui temos um lindo
vídeo musical falando sobre estar perdido. Sei que muitos de vocês se sentem
assim, perdidos na própria canção. E as imagens? Muito profissionais. Mas
aconchegar-se consigo mesmo numa banheira. [Risadas quando Adamus se “gruda” na
Edith.] Ou podem me chamar. [Adamus ri.]
Assim, meus caros amigos, vamos ter um dia diferente hoje,
um pouco diferente.
Primeiro, entendam que estou, de fato, aqui neste Shoud
– e um Shoud é a reunião de todos nós. Um Shoud é uma reflexão de todos
nós. Quando o Shoud é maravilhoso, quando se torna um ponto de referência, é
porque vocês estão prontos pra dar o próximo passo. Nem sempre parece bom no
momento, nem sempre é confortável na hora, mas vocês estão permitindo passar
pro próximo nível. É muito fácil, às vezes, na sua vida, simplesmente,
permanecer no status quo, só pensando numa vida diferente, mas nunca
permitindo que ela seja diferente, nunca fazendo progressos de fato.
Derrubando Deus
No mês passado, fizemos um progresso de fato. Nós derrubamos
Deus. (N. da T.: Em inglês, ele usou o termo God tipping, que ele
explicará em seguida.) [Risadas] Para aqueles que não sabem do que estou
falando, há um termo aqui que é cow tipping (derrubando vacas com o
dedo). Cow tipping. Sim, os americanos aqui sabem o que é. Acredito que
é algo bem praticado aqui. Mas para os que não estão familiarizados com isso...
E quero fazer algo esta noite... [Risadas e a plateia diz: “Não!”] Vocês vão
até o pasto das vacas e as vacas estão dormindo. E, quando uma vaca dorme, com
um dedo, sem nenhum esforço, você pode derrubá-la. [Adamus ri.] Não, não, a
vaca não liga, contanto que tenha o que comer no dia seguinte.
Nós fizemos a mesma coisa com Deus. Ele estava pedindo.
Porque Deus está dormindo. Deus está bem letárgico e Deus está por aí no pasto,
meio que... [Ele faz cara de sonolento.] Oh, estou falando sério. Não estou
chamando Deus de vaca. [Algumas risadas] Bom, talvez esteja. [Mais risadas] Ele
estava pedindo que o derrubássemos com o dedo. Foi um grande passo. Vocês podem
não ter percebido no mês passado, mas foi um enorme passo, considerando que
agora falamos sobre isso sem nos preocuparmos que alguém fosse assistir ou
ouvir, porque, bem, vocês não precisam se preocupar. Ninguém além de vocês escuta
isto aqui! [Adamus gargalha.]
Sem preocupação com as repercussões, porque, vejam bem, como
Deus faz parte da consciência de massa, as pessoas querem que ele mude. As
pessoas realmente querem uma mudança nesse Deus, mas têm medo. Têm medo que
seja uma mudança muito grande ou uma mudança na direção errada, mas elas meio
que estão cansadas de Deus, do modo como os humanos conhecem Deus. Elas querem
algo um pouco mais dinâmico, mais revigorante, mais simples, não aquilo que é
ensinado por velhos encarquilhados.
Na verdade, dá pra saber quando as coisas vão realmente ruir
diante de Deus. Será quando as mulheres, tanto quanto os homens, compartilharem
essa coisa de Deus, quando elas estivem pregando. Pra mim, é muito
estranho – era estranho há 300, e ainda mais estranho agora
– que os padres tenham que ser homens e os rabinos, geralmente homens, e
os sacerdotes e ministros, geralmente homens. Nem sempre, mas em geral, sim. É
muito estranho. Já era lá atrás. Todo mundo sabia que algo estava faltando, mas
ninguém tocava no assunto. E aqui estamos nós, 300 anos depois, e ainda tem
algo faltando. Mas vocês vão saber quando houver mudanças nas principais
igrejas e organizações religiosas, ao permitirem mulheres de pé lá na frente.
Mas, enfim, derrubamos Deus no mês passado, ele caiu e
haverá repercussões. Digo, é engraçado fazer isso e ver todo esse Deus,
entendam, esse grande ser todo poderoso e onisciente – bum! – cair assim.
Mas haverá repercussões. Pra vocês. Começa a sacudir, a
enfraquecer a base na qual muitas coisas foram construídas. Começam a desabar
as coisas internamente. Mesmo sabendo que todos vocês achem que não são
religiosos, ainda havia aquele velho investimento em Deus. Vocês começam a
liberar isso e as coisas surgem, porque Deus é como um cobertor bem grandão,
ocultando um monte de coisas – medo, culpa, vergonha e memórias –, tudo isso
enquanto vocês rezam pra Deus. Bom, quando esse cobertor sai, as coisas
aparecem.
Sandra...
SANDRA: Já estou aqui.
ADAMUS: Café.
SANDRA: Já estou aqui. [Algumas risadas]
ADAMUS: Sim. Obrigado, minha cara. Obrigado. [Alguns
aplausos] Saúde! Fique à vontade pra vir até aqui quando quiser, desde que seja
pra trazer o meu café, e mais nada.
Então, isso sacode um monte de coisas e vocês,
provavelmente, notaram que, de diversas formas, este foi um mês doido,
diferente do doido a que estão acostumados, mas foi um mês doido – sentindo-se
meio perdidos, sem rumo, sem vínculos; sentindo um desconforto porque as velhas
bases não estavam lá – e é algo totalmente apropriado. Desencadeia coisas como
a carta do querido John (
Dear John letter,
em inglês) sobre a qual falaram antes. Como as cartas da querida Susan, da
querida Mary, do querido Benjamin, do querido Richard. Desencadeia uma série de
coisas, que vêm à tona. E, quando as coisas vêm à tona e são expostas ao que
vocês chamariam de luz ou percepção,
machuca por um tempo.
É
desconfortável, e nem vocês nem eu queremos que vocês voltem pra sua pequena
zona de conforto e tentem apenas torná-la um pouquinho mais confortável. Vamos
passar por isso. Vocês vão passar por isso, e é meio incômodo, meio que arranca
parte da estrutura do seu algoritmo humano, e é necessário que seja assim. E
isso continuará por um tempo.
Mas o incrível é quando vocês entendem o que está
acontecendo, mesmo que haja dor emocional, mental e talvez física, e dizem:
“Ah, tudo bem. É o que tem que acontecer.” É muito mais fácil do que ficar
totalmente no escuro, se perguntando: “O que está errado comigo?” Isso é
terrível. Por assim dizer, sim, serão tempos desconfortáveis, tempos de
ajustes. Mas, quando vocês entendem que é apropriado e que vão
expandir além daí, passa a ser bem mais satisfatório, bem mais fácil de levar.
Tudo no Agora
Quando fico aqui falando, agora, estou falando com cada um e
todos vocês. Este é o Shoud de vocês. É o que vocês estão criando. Mas também
faço isso por mim, porque, enquanto estou aqui falando, basicamente traduzindo,
apresentando a mensagem de vocês e minha, há uma parte de mim que está ouvindo
neste exato momento; uma parte de mim. É a parte que não é um Mestre Ascenso. É
a parte que está passando por muita dificuldade lá, há 2.600 anos. É essa minha
parte que está muito frustrada, confusa e perdida. Então, estou de pé aqui
falando comigo mesmo, dizendo pra mim mesmo: “Você está passando por uma
evolução, uma abertura. Chegará o tempo da iluminação.” Estou de pé aqui
falando com o meu passado, e o passado não está lá atrás; na verdade, o passado
está bem aqui.
Vocês estão fazendo a mesma coisa consigo mesmos neste
momento. Estão falando com o passado de vocês. Estão falando com o que vocês
chamariam de seu Agora, seu tempo atual. E há uma parte de vocês que vocês
diriam que vem do futuro – mas que realmente não vem; está tudo vindo do Agora
– e que está dizendo pra vocês: “Dá certo.” Tinha que dar. Tinha que
dar. Vem tudo junto da maneira mais linda e incrível que vocês criaram.
Não foi ninguém mais. Foram vocês que criaram. Então, apesar das muitas coisas
que preocupam vocês e fazem vocês se questionarem no momento, enquanto humanos
sentados aqui, achando que tem algo que ainda não entenderam, se perguntando o
que vem a seguir e talvez se preocupando com isso, talvez ficando frustrados
com a vida, há essa parte de vocês que está dizendo pra vocês agora mesmo:
“Respire fundo. Relaxe. Relaxe.”
Vejam bem, o interessante é que não há realmente
passado/presente/futuro. Tudo tem que acontecer no Agora. Tudo acontece no
Agora. Não dá pra acontecer no passado ou no futuro. Então, este Mestre Ascenso
aqui está no Agora, no mesmo Agora que este humano está – no
mesmíssimo Agora – e o passado está neste mesmo Agora.
“Então, qual é o problema?”, vocês perguntam. “Por que não
entendo?” Bem, porque vocês estão vendo apenas ou tendo consciência apenas de
uma pequena parte do Agora. Está tudo acontecendo neste momento. Não há esse
negócio de ir pro futuro; está bem aqui. E, de certa forma, pode-se dizer que o
que vocês estão falando pra si mesmos neste momento é: “Abram a consciência.
Permitam a consciência.” Permitam-se perceber que tudo está aqui no Agora. Não
mentalmente. Não mentalmente. Vocês só fazem isso, bom, sendo completamente
valentes e ousados pra dizer: “Não tenho mais nada a perder. Vou me abrir
totalmente agora.” E, então, parem de pensar nisso. Essa parte é muito
importante. E o seu Eu, seu Eu realizado, iluminado, está dizendo pra vocês
agora mesmo: “Parem de pensar nisso. Sigam com o que quiserem fazer.” Vocês
permitem. Vocês se abrem e permitem e, então, param de pensar nisso. Continuem
levando sua vida diária. Façam o que quiserem fazer.
Assim, vamos respirar fundo e fazer isso agora mesmo.
Nada Novo
Então, hoje, não vou falar pra vocês nada novo. Sinto muito.
Tudo que vou dizer vocês já ouviram, tenha sido aqui ou no que chamam de
passado, ou seu Eu iluminado já disse pra vocês. Vocês já ouviram. Já sabem.
Então, não há nada novo hoje. E preciso mencionar isso, porque alguns se
conectam atrás de algo novo: “O que ele vai dizer que será novo hoje?” Vocês se
prendem nessa coisa de “novo”. Não é novo. Não há nada realmente novo.
Posso lhes falar de coisas velhas de um jeito bem novo e
vocês podem ficar pensando que é algo novo, mas realmente não é. Se voltarem
aos primeiros Shouds com Tobias, Série dos Criadores, [nossa] Série dos Mestres
e outras, não há nada novo. Ele disse uma coisa antes; eu vou dizer de um jeito
diferente – mais animado ou mais perturbador, de certo modo. Vou dizer de
um jeito diferente. Mas, mesmo além disso, não há nada novo, porque esse eu
realizado, iluminado, já terá dito a vocês. Ele já disse.
Então, menciono isso porque... para os que só vêm pra cá
atrás de coisa nova e só relatam coisa nova – “Que novidade ele contou?” – e só
ficam bocejando diante do que acham que já ouviram... vocês podem querer ir
embora agora. [Ele olha pra câmera.] Eu chamo vocês quando formos contar alguma
novidade – nunca. [Algumas risadas]
Há um fascínio com relação a isso. É como um vício. Falarei
mais sobre eles no nosso próximo encontro sobre Vícios. Mas há uma obsessão com
relação ao novo – “Tenho que encontrar algo novo. Tenho que encontrar algo
novo pra poder contar pros outros que ouvi algo novo.” Tem que ser algo novo,
porque vocês estão realmente entediados com o velho. Vocês têm que ter esse
algo novo quase como uma distração, porque, bem, vocês nunca realmente trataram
do velho, como foi dito antes, vocês nunca passaram por ele ou o permitiram,
então tem que ser algo novo. E eu fico meio chateado com isso. Coloquem-se no
meu lugar um instante, sempre tendo que apresentar algo novo todo mês para as
pessoas do “novo”, para aqueles que gosto de algo novo.
Então, decidi. Hoje não. Hoje não. Não há nada novo hoje. E
agora, se nos livrarmos de todos que vêm pra cá buscando algo novo, poderemos
ir ao que interessa. Certo, vamos fazer algo novo agora que eles foram embora
[Risadas].
Ficam se aproveitando da energia. É irritante. Tipo, o que
sou? Um animador de festa aqui em cima? Vejam... [Alguém na plateia faz “Yeah”
e algumas pessoas riem.] Tudo bem! Vamos fazer algo novo!! [Mais risadas]
Vocês não vêm pra cá em busca de algo novo. Vocês vêm pra cá
pra se abrirem. Sou apenas um grande abridor de latas na vida de vocês. [Adamus
ri.] Vocês só vêm pra cá pra se abrirem. É fácil ficarem emperrados lá fora. Vocês
não me veem por aí no final do Shoud. Eu vou embora, porque é fácil ficar
emperrado e preso aí fora. Realmente é. E vocês não só ficam presos nas
atividades diárias, como também num corpo. Eu venho, alugo este por alguns
momentos no mês e vou embora. Mas é difícil. Nós viemos aqui pra dar a vocês um
pouco de... eu ia dizer massagem espiritual, mas não é isso... apenas uma
massagem na consciência e meio que derrubar o humano em vocês. [Adamus ri.].
Você já fez isso, Kerri? Derrubou uma vaca com o dedo?
KERRI: Não, não derrubei.
ADAMUS: Experimente.
KERRI: Eu podia praticar em você.
ADAMUS: Experimente! [Algumas risadas] É.
KERRI: Vou me divertir te derrubando.
ADAMUS: Bem, vou ter que adormecer primeiro, e eu nunca
durmo.
KERRI: Oh.
ADAMUS: Então, é. Experimente. Tire fotos, é. Vamos gostar
de ver um vídeo no mês que vem. [Adamus ri.]
KERRI: Tudo bem. É dever de casa, professor?
ADAMUS: Não. É como ir a um parque de diversões. [Adamus
ri.]
Assim, nada de novo. Está tudo aqui. Por que vocês não
sabem? Porque ainda não se abriram pra isso. É só. Por quê? É um grande
desafio. E por quê? Vou tratar disso no nosso próximo encontro, mas vocês
ficaram viciados na vida. Vocês se viciaram nela. Vocês se viciaram na jornada.
Vocês se viciaram nos problemas. Vocês se viciaram nessa coisa toda, e vêm pra
cá pra ouvir o seu Eu, seu Eu iluminado, dizer: “Simplesmente, respire fundo.
Simplesmente, respire fundo e permita.”
Contradições
Assim, outra coisa que quero dizer. Vocês provavelmente já
descobriram, ou estão descobrindo cada vez mais, que a vida está se tornando
uma série de contradições, e que isso é difícil. O humano gosta de coisas
legais, organizadas e de saber onde estão o ponto A, o ponto B e o ponto C.
Vocês provavelmente estão reparando nas tremendas contradições em si mesmos,
nas coisas que digo pra vocês. Contradições de um lado, onde digo “Estejam na
vida. Estejam na alegria da vida”, e no momento seguinte digo que vocês estão
viciados na vida. Vocês dizem: “Bem, isso não é uma contradição?” Não, não é.
De forma alguma.
Num momento estamos falando de estar aberto, no momento
seguinte falamos de estar focado. Não é uma contradição? Não. Não é realmente.
Não é, particularmente quando vocês começam a se permitir estar no “e”, porque existem
contradições nos diferentes níveis da realidade, da vibração e da energia.
Existem enormes contradições no que vocês chamam de natureza, realidade
natural, e no que está em outras realidades. E é por isso que é difícil vê-las,
porque vocês olham esperando que tudo seja de determinada forma nos outras
esferas, e então vocês saem por aí e não conseguem encontrá-las. Bem, porque
cada uma é um “e”. É diferente. A gravidade que opera aqui pode ser muito
diferente da gravidade de outro lugar. A reação das energias aqui pode ser
muito diferente da de outros lugares.
Então, por favor, acostumem-se a isso. Às contradições. Não
há nada de errado com sua mente quando começarem a perceber enormes
contradições nas coisas e em si mesmos. Nada de errado mesmo. Na verdade, é
hora de ir além do pensamento linear e de que tudo tem que ser igual.
É muito difícil, no começo, pra mente de vocês, escapar da
realidade. Vocês se sentem muito, muito fora de si. Nada faz sentido e há uma
tentativa desesperada de colocar tudo no lugar de novo. E, então, vocês ficam
deprimidos e ansiosos e não conseguem dormir à noite. Bem, vocês vão superar
isso. Vão superar e começar a perceber que, enquanto Mestres encarnados, há
muitos níveis diferentes de realidade, e nem todas têm que estar de acordo umas
com as outras. A física deste planeta não precisa estar nem um pouco de acordo
com a física de outras dimensões.
É por isso que é incrível. Vocês acharão incrível em algum
momento. É quase por isso que as coisas estão bem aqui. Cauldre estava falando
com alguém no intervalo sobre gravidade e sobre ela ser a fonte de energia que
Tesla acabou entendendo. Mas os cientistas não vão ver isso no momento, porque
presumem que esta realidade [sinalizando um determinado ponto com as mãos]
também funcione nesta [outra] realidade [sinalizando outro ponto], que a
dinâmica aqui [num ponto] também se aplique aqui [noutro ponto], e não é assim.
É bem diferente. E elas podem todas existir juntas, coexistir, mesmo que
estejam fora de sequência. Mesmo que sejam incompatíveis, elas podem coexistir.
É uma questão importante.
É por isso que eu digo que tudo está no Agora. Nada pode
acontecer fora do Agora. Não há nada fora do Agora. Mas vocês percebem
que há um passado e um futuro, e é muito difícil perceber que o ser iluminado
está bem aqui e o ser palerma também está aqui. Todas as partes estão
aqui, e não precisam ser compatíveis – nem ter física compatível, energia
compatível, consciência compatível – ainda que possam coexistir. Isso é muito
importante.
Agora, a mente vai brigar com isso, como alguns de vocês
estão fazendo agora mesmo: “Como é isso?” A mente não vai entender, e eu vou
explicar daqui a pouco. Então, fiquem bem com isso. Acomodem-se. Isso está se
tornando acessível. Está se abrindo e, algumas vezes, vocês vão se sentir muito
estranhos e nada vai fazer sentido, nem fisicamente, nem mentalmente, nem
espiritualmente, e vocês vão ficar como se estivessem sendo virados de ponta a
cabeça, e tudo bem. Tudo bem.
A Mente
Muitos se preocupam com envelhecer e a mente ir se apagando.
Entendam, não há muita diferença entre ficar velho e ficar iluminado. [Algumas
risadas] Não, não há. Não há, fora ser capaz de entender o que está
acontecendo.
Vou usar um exemplo. Imaginem uma lanterna. Quando a pessoa
envelhece, a mente, bem, é como as pilhas da lanterna que não são mais tão
fortes como costumavam ser. E, além disso, em vez de ter um foco preciso, o
foco fica meio indistinto e mais expansivo. Então, muitas vezes, as pessoas
mais velhas, que vocês acham que estão perdendo o juízo, e elas que
estão estranhamente um pouco mais felizes do que costumavam ser [risadas], elas
não precisam lidar mais com todas as coisas. Algumas fingem, por falar nisso,
pra que não tenham mais que lidar com os humanos. Mas a mente vai ficando mais
solta e começa a fazer incursões em outras esferas. Seja nas esferas da morte,
seja em outras esferas que já estão aqui. As pessoas começam a dar umas
escapadas até lá.
Agora, o que vocês chamam de humano racional e são fica
escutando essas pessoas balbuciando e pensam: “Ah, estão perdendo o juízo e
espero nunca ficar assim.” Bom, vocês estão ficando assim. [Adamus ri.]
Isso foi engraçado! [Mais risadas] Mas com uma diferença. Não se trata de estar
envelhecendo. O que está acontecendo com vocês é que vocês estão expandindo
além da mente e começando a perceber outras esferas. E, quando me ouvem falar
isso, vocês dizem: “Ah! Parece ótimo! É como um grande filme de ficção
científica, e eu sou o artista principal. É uma esfera nova maravilhosa – Star
Trek, Star Wars.” E todo o resto. Mas, então, quando começa a
acontecer, vocês ficam: “Ah! O que está errado comigo?! Não consigo me lembrar
de nada. Oh! O que está errado com o meu cérebro?”
É como o cérebro de um idoso. Está só expandindo. Mas em vez
de vocês perderem o foco, em vez de saírem do foco, o que acontece é que vocês
ainda têm – essa é a boa e a má notícia –, vocês ainda têm um foco e as
pilhas ainda estão carregadas. Sim, estão. Vocês ainda têm foco, mas agora
também têm um foco aqui, outro aqui, outro aqui e outro aqui [gesticulando pra
diferentes pontos]. Vocês estão se tornando multifocais, vejam bem. Vocês têm
todos esses feixes focais diferentes. Em vez de apenas um foco – como
alguém de 30 anos, com um feixe focado aqui –, vocês estão começando a colocar
focos em todos os lugares. Isso é muito estranho de início, mas quero que vocês
me acompanhem um instante até o ponto em que não é mais estranho. Tudo bem?
Então, aqui estão vocês agora se perguntando: “O que está
acontecendo comigo? Não consigo me lembrar de nada.” Vocês só estão colocando o
foco em muitas realidades diferentes. A mente está lutando pra entender, pra
lembrar, pra dar sentido e não consegue. Não consegue. É o maior dos equívocos
– vou esperar até o final pra dar um desfecho nisto, mas é o maior dos
equívocos –, ela não consegue. Então parem de tentar. É simples assim.
Sua mente tem um foco aqui e ela só será capaz de
focar aqui [num ponto] – talvez aqui [num outro ponto] e um pouco além,
mas não muito. Então, parem de tentar fazer a mente entender o que ela não
pode. Ela não vai conseguir.
Assim, venham comigo agora. Não precisaremos de música nem
nada, mas venham comigo até o que é o Agora, até o que não é novo. Tudo bem?
Primeira coisa. Não é algo novo. Nós não vamos fazer algo novo aqui, porque
vocês já estão lá. E isso não é um jogo mental; chama-se Realidade Básica.
Venham comigo um instante ao lugar onde vocês mantêm o foco nesta Terra – seu
corpo, seus pensamentos, sua identidade. Isso deveria ser fácil. É o que vocês
fazem todos os dias, é onde vocês mantêm seus hábitos, é onde mantêm sua noção
de equilíbrio e suas impressões.
Certo. Então, temos isso. É um fato. Mas, neste momento,
neste mesmo momento, além do pensamento da mente, estão as outras coisas,
aquilo que vocês chamam de dimensões. Eu gostaria de sugerir que, nos próximos
seis meses, a gente não use mais a palavra dimensões. Isso soa como pieguice da
nova era. São apenas realidades. São apenas expressões. E vocês as têm neste
momento. Neste momento, elas estão aí.
Bem, eu posso provar. Vocês fazem isso nos sonhos todas as
noites. Alguns se lembram, outros não, mas vocês simplesmente vão pra outra
realidade, outra expressão, outra experiência. E, muitas vezes, essas
realidades vão bem além do físico e do mental e vocês têm dificuldade de se
relacionar com elas, mas elas estão lá. É a alma de vocês, a sua condição Eu
Sou simplesmente cantando, por exemplo, sem ter que usar as cordas vocais,
porque não precisa delas lá. Está apenas cantando. Sentindo essa expressão
perpassar. Essa é uma realidade.
A realidade também é um foco, um “e”, onde vocês estão
satisfeitos. Satisfeitos – não quero usar a palavra “em paz”, porque sempre tem
um significado falso –, mas vocês estão bem com todas as coisas que estão
acontecendo nesses múltiplos níveis.
Está aqui neste momento. Existem vocês, no foco de serem
professores, professores incríveis. Esse foco não precisa estar aqui no corpo
físico, na mente. Pode estar, mas não precisa estar. E é onde vocês
compartilham seu kharisma, sua luz. Vocês não precisam ter 100 pessoas
sentadas diante de vocês em cadeiras duras se perguntando quando vai ser a hora
da pizza. [Algumas risadas, pois eles terão pizza depois do Shoud.] Não. Vocês
podem simplesmente estar no outro foco, radiando seu kharisma. Isso é
ensinar. Quem disse que tem que ser na frente de um grupo? Isso nem sempre dá
muito certo. Basta serem radiantes.
Há outro foco de vocês, tão inumano que é quase difícil de
entender. Tão sem corpo, sem mente, que é apenas um estado de ser. Um estado de
ser. Simplesmente, está lá.
E há outro foco de vocês, uma expressão que, acreditem ou
não, quer fazer tudo isso de novo, toda essa coisa humana novamente. Não, é
sério. É sério. E isso me assusta. [Ele ri.] Não, mas é a expressão que entende
esta coisa, a multiplicidade, o “e”. E que entende que não há, realmente, dor
nem trauma. Entende que é só uma experiência incrível, não um teste, e ela quer
voltar. Realmente quer. E há outro foco que já voltou, entendam. Outra
existência. Eu não disse depois desta; pode ser antes desta. Pode ser antes.
Sim, vocês podem ser Mestres Ascensos e ter outra
existência, e não importa onde seja. Não importa se é antes ou depois da
iluminação, porque nada disso importa em determinada altura. Não importa. Vocês
podem ter ascendido totalmente e dizer: “Quero ter outra expressão.” E vocês
podem realizá-la de maneira diferente, sem ter que passar pelo processo normal
de nascimento. Como Tobias fez. E vocês podem apenas se divertir. Podem fazer
isso sem virar algo intoxicante e filosófico e sem ficarem presos e todo o
resto. E vocês são todas essas coisas.
Agora, eu digo isso, vocês estão dizendo isso – o seu
Eu iluminado que certamente está aqui está dizendo isso, está tentando trazer a
questão do foco do humano que se senta nestas cadeiras ou acompanha pela
Internet – e vocês pensam: “Ah, sim! Isso não é novo. Eu sei de tudo isso. É
muito fácil. Eu sou um ser ‘e’. Não estou preso nessa merda!” Falei isso pra
acordar vocês. [Algumas risadas] Alguns estão ficando meio sonolentos. Vocês
não estão presos em nada disso – nem em concreto, nem em porcaria nenhuma, em
nada. Vocês não estão! Era só o foco de onde vocês estavam. Mas, como sabem,
alguns, nem todos, vão sair pela porta ou desligar a Internet mais tarde e voltar
pro foco singular. Quando fizerem isso, parem. Simplesmente parem. Respirem
fundo – e –, vocês não estão presos.
Agora, o que está acontecendo aqui é que vocês estão se
soltando. Vocês estão largando uma realidade linear que vem ocorrendo há
milênios, onde meio que estiveram presos, enquanto todas essas outras
realidades também existem. Mas vocês estão se soltando dela. Vocês estão
deixando de usar roupas de baixo apertadas, e é desafiador, porque parte
de vocês quer muito deixar apenas aquela realidade linear um pouco melhor. E eu
fico provocando vocês porque sempre que vocês vêm pra cá, é assim: “Quero
deixar minha vida melhor.” E eu, eu vou arrasar com a vida de vocês, porque, na
verdade, é o que vocês querem. Porque ela fica muito emperrada quando vocês não
são “e”.
Todo Mestre, incluindo vocês, pensou isso: “Oh! Eu só estava
tentando tornar minha vida humana perfeita.” E isso é uma droga. Se tentarem
fazer isso, vão parar no Leão Vermelho, Número Dois. [Adamus ri.] É o
meu próximo livro. Estou procurando um autor pra trabalhar comigo nele. Leão
Vermelho, Número Dois trata de quando a pessoa fica obcecada com... [David
Schemel, uma vez apelidado de “Acidente” por Adamus, tira uma foto.] Obrigado.
É preciso parar de vez em quando pra tirarem sua foto, sabiam? É um ditado zen:
“Pare de vez em quando pra foto.” Agora, onde eu estava?
LINDA: Faz de novo. [Dave tira outra foto e Adamus ri.]
ADAMUS: Fazendo cara de Linda. [Mais risadas quando ele fica
sisudo.] O que você está dizendo, querido? O que está tentando me dizer com
isso? O que... É, ande, tire a foto! Aperte o botão. Certo. Então, agora ele
desceu do palco. [Adamus anda pelo corredor entre as cadeiras.] O Acidente está
se perguntando: “O que eu faço agora? Sigo ele pela sala? Sigo ele como seguiria
um cachorrinho pra tirar a foto dele?” Bem, é claro que sim! [Risadas] Porque
temos que mostrar as muitas poses e caras de Adamus. [Ele se senta com as
pernas cruzadas em cima da grande mesa no fundo do salão.] Não sou só um cara
que fica no palco. Tire logo! Não sou só um cara que fica no palco. [Ele ri.]
Oh, cadê aquela distração que acabei de lançar? Oh, adorei!
Leão Vermelho, Número Dois. Leão Vermelho, Número
Dois trata do adepto, o estudante que se esforça pra chegar à iluminação.
Oh! E, ah, é sobre a cruz que ele carrega e as coisas com que ele aborrece todo
mundo, inclusive ele mesmo, e todo o seu esforço. Sempre fica dizendo: “Oh,
pobre de mim. Estou trabalhando nisso. Nenhum avanço. Nenhum avanço. O que está
errado?” E, então, ele se torna ainda mais rigoroso com sua iluminação. Oh!
– yawn [bocejando] – vai lá, faz isso e aquilo...
Essas pessoas estão tão preocupadas em tentar moldar sua
condição humana que perdem toda a maldita questão. Estão tão ocupadas tentando
aumentar ou melhorar a pequena jaula onde se encontram que perdem toda a
questão. Nós vamos explodir a jaula. “Oh, não! Você não pode. Trabalhei duro
nela. Oh! E eu sou um estudante muito bom. E, ah, pobre de mim, e oh!” Eu vou
passar e – bum! – explodir a jaula ou [fingindo que empurra algo]
derrubá-la com o dedo.
“Oh! Como pôde fazer isso, Adamus? Ah, Deus não me ama.”
Não, não existe Deus e ele não ama você mesmo. [Risadas] Então, eu [empurrando
de novo] – bum – e acaba tudo. “Oh! Minha vida está desmoronando. Não
sei se quero ficar no planeta. Ohh!” Cale a boca! Bum‼ “Oh, Deus. Obrigado,
Adamus. Eu precisava disso. Precisava de alguém que acabasse com a minha
realidade, porque eu estava tão preso nela... e pensava que você vinha pra me
deixar mais confortável. E agora percebo, meu Deus, que Mestre Ascenso
Grandioso você é. Você detonou com tudo.” [Algumas risadas] Ei, é o que faço na
vida. Estou ouvindo só algumas risadas aqui. [Mais risadas] Oh, ehh.
Então, adivinhem? Em vez de eu detonar, vou deixar que vocês
mesmo detonem tudo.
KERRI: Está certo!
ADAMUS: Está certo? [Ele ri.] É, espere até o mês que vem.
Mas, de certa forma – e eu disse que era só o Adamus hoje,
ninguém mais além de Adamus –, isso é mais ou menos o que está acontecendo
e, às vezes, é muito difícil e, às vezes, vejam, eu sei que alguns de vocês dão
umas escapulidas do Círculo Carmesim. Vocês ficam me traindo. Vão pra outros
grupos e ouvem os aliens dizendo pra vocês: “Ohhh! Coitadinho. Você é
tão amado.” E: “Nós vamos chegar aqui e dar todas as informações pra você se
sentir melhor.” Não vão! Eu já ouvia essa baboseira há cerca de três milhões de
anos. “Oh! Vamos vir pra Terra ajudá-los.” Não vão ajudar! E, na verdade, eu
também não. Acabei de dizer como é.
Vocês vão passar por essa incrív... Não está divertido hoje?
DAVID: Sim.
ADAMUS: Sim. [Adamus ri.] É uma coisa incrível, desafiadora,
difícil, linda que está acontecendo, mas vocês estão saindo desse foco humano
singular, e é duro. É bem difícil. Mas é maravilhoso, e vocês vão me agradecer
depois. Talvez. [Alguém faz “Yeah”.] Yeah. Yeah.
Então, onde estávamos? Oh, hoje vamos ter perguntas e
respostas. Normalmente, não faço isso. Mas, Linda, pode levar o microfone? Vou
fazer as perguntas e vocês vão me dar as respostas. [Algumas risadas]
LINDA: Estou chocada.
ADAMUS: E hoje está meio... É uma energia diferente. Então,
fiquem à vontade pra ser quem vocês quiserem ser, e ser vocês mesmos. Fiquem à
vontade. Hoje é tudo mais casual. Mandei embora metade das pessoas que queriam
coisas novas, então, somos só nós conversando, e algumas lindas almas
acompanhando online. [Ele olha pra câmera.] Então, vamos continuar sendo
casuais, abertos. Duvido que alguém volte e ouça isto aqui.
LINDA: Tá bom. [Algumas risadas]
ADAMUS: Só nós, Mestres Ascensos.
Perguntas e Respostas
Então, primeira pergunta. E, por favor, lembrem-se de serem
concisos. Certo. Primeira pergunta. [Ele fala com Linda.] Ache alguém primeiro.
Depois eu faço a pergunta.
LINDA: Tudo bem.
ADAMUS: Ah! Ache alguém. Oh! Certo. Você terá a pergunta. E,
por favor, fique de pé. Com o que você está preocupada? Será que alguém pode
escrever no quadro? Alguém gentil o suficiente.
LINDA: Tad.
ADAMUS: Tad. Maravilha. Obrigado.
LINDA: Oh, espere, espere! Tá, tudo bem. Sim, Tad. Venha,
Tad.
ADAMUS: Tad, e ela ganha um prêmio de Adamus por vir lá de
trás da sala.
LINDA: Não tenho mais nenhum! Acabaram!
ADAMUS: Você recebe dinheiro, então. Ah, ele não tem
dinheiro.
LINDA: Oh! Coitadinho de você.
ADAMUS: Ughh!
TAD: Não me cobrem por eu estar aqui hoje.
ADAMUS: Uau. Uau. Isso foi tolice.
TAD: Sou professora.
ADAMUS: Eu ia dar pra ela 100 dólares. Tudo bem. Então, a
pergunta é: Com o que você está preocupada?
NANCY: Realmente não penso em nada que esteja me
preocupando.
ADAMUS: Sério?! Quer que eu lhe dê algo com que se
preocupar?
NANCY: Certamente. [Algumas risadas]
ADAMUS: Está bem. Sério? Nada de noites mal dormidas?
NANCY: Sabe, eu...
ADAMUS: Dinheiro?
NANCY: Não.
ADAMUS: Saúde?
NANCY: Não.
ADAMUS: Uhhhh, vi uma pequena hesitação aí.
NANCY: É, estou com um probleminha no olho hoje, mas...
ADAMUS: Mas não está preocupada com isso.
NANCY: Bem, vai passar.
ADAMUS: Bem... Estão vendo? Oh! Vocês são muito bons pra
mim. Certo. Obrigado. Escreva “Preocupação” [falando com a Tad] e depois a
resposta número um, “Nada.” Obrigado. Você não está preocupada com ninguém da
família, nem amigos nem nada?
NANCY: Não mesmo.
ADAMUS: Você não liga pra eles. Tudo bem. [Risadas] Ótimo.
Obrigado.
NANCY: Tudo bem.
ADAMUS: Certo, próxima pessoa.
LINDA: Temos um visitante.
ADAMUS: Sim, sim, visitantes. Visitantes são ótimos. Com o
que você está preocupado na vida?
LEONARD: Às vezes, não sei o que fazer com meu tempo.
ADAMUS: Sei, com seu tempo ou com sua vida inteira?
LEONARD: Não, com meu tempo.
ADAMUS: Sei. Isso incomoda você?
LEONARD: Não muito.
ADAMUS: Ah. O que é isso? Essa aí é a seção da não
preocupação?! [Risadas] Todo mundo está aflito, ansioso e tudo mais. Oh! Mas
aí, é, Linda conseguiu encontrar os dois. Ou é makyo?
LINDA: Humm.
LEONARD: Humm.
ADAMUS: Hum.
LEONARD: Hum.
ADAMUS: Hum. Com o que você está preocupado?
LEONARD: [pensando] Eu sei que eu vou chegar lá...
[Pausa]
ADAMUS: Mas?!
LEONARD: Mas quando?
ADAMUS: Mas quando. Certo. Você se preocupa muito com isso?
LEONARD: Não.
ADAMUS: Hum. Você se preocupa com dinheiro?
LEONARD: Um pouco. Não muito.
ADAMUS: É, não muito. Quanto você tem no bolso?
LEONARD: Nada.
ADAMUS: Eu estaria preocupado se fosse você. [Risadas] É.
Foi uma boa resposta, porque eu teria pego de você. [Mais risadas] Está
preocupado em onde vai chegar na vida?
LEONARD: Não.
ADAMUS: Não. Você vive com seus pais?
LEONARD: Hum, estou com meus pais, mas não...
ADAMUS: Aahhh! Aah! [Risadas] Vai ficar com eles por 50
anos? [Adamus ri.]
LEONARD: Não! Não. Por um mês mais ou menos.
ADAMUS: Ooh, por... tudo bem.
LEONARD: Mas é bom, porque estou visitando meu pai que não
vejo muito.
ADAMUS: Com certeza. Com certeza. Eles é que estão rindo. Eu
não. Eu entendo. Então... Mas você não se preocupa – não uma preocupação arrebatadora,
mas só um pouquinho – com: “Gah, onde vou estar daqui a cinco anos?”
LEONARD: Não.
ADAMUS: Você tem emprego?
LEONARD: No momento, não.
ADAMUS: Sem preocupações. Ótimo. Estou perplexo e surpreso.
E eu chamaria atenção pro seu makyo se houvesse algum.
LEONARD: Certo.
ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. Ótimo. Excelente. Bem...
TAD: Nada.
LINDA: Isso.
TAD: Nada.
ADAMUS: Nada. Nada. Sim. E os que estão acompanhando online
no momento [olhando pra câmera], sei que também estão surpresos, como eu, por
não haver preocupações até agora. Mas aqui eu acho que temos uma.
DIANE: Ehh! [Ela ri.] Algumas.
ADAMUS: Algumas. Com o que você se preocupa?
DIANE: [suspirando] Com a minha filha.
ADAMUS: Sua filha. O quanto de suas preocupações vão pra sua
filha?
DIANE: Bem, não é 24 horas por dia, mas...
ADAMUS: Mas de todas as preocupações com relação a tudo,
quantos por cento são com a sua filha?
DIANE: Trinta.
ADAMUS: Trinta, cinquenta.
DIANE: Hum. Cinquenta. Tudo bem.
ADAMUS: É, cinquenta, sessenta. Certo. Como isso ajuda ela?
DIANE: Oh, não ajuda. Bem, tem coisa que eu faço pra
ajudá-la, mas fico num dilema entre ser antiquada e...
ADAMUS: Alguma vez ela disse: “Oh, mãe. Obrigada por se
preocupar comigo, porque realmente ajudou muito.”?
DIANE: Não.
ADAMUS: Não. Certo. Certo. E o que mais a preocupa?
DIANE: Lesões cerebrais.
ADAMUS: Hum, sei.
DIANE: Tem na família.
ADAMUS: Tá.
DIANE: E sei que é pra liberarmos...
ADAMUS: Não.
DIANE: ... nossa questão ancestral.
ADAMUS: Nãh.
DIANE: Mas está lá.
ADAMUS: [fingindo derrubar com o dedo] Derrube a questão
ancestral. É só [ele faz de novo] derrubar isso. É. Não sei por quê, mas
Cauldre e Linda não comunicaram que nós fizemos uma gravação incrível,
brilhante, noutro dia, chamada Liberdade Ancestral, que em duas horas e meia
cura isso tudo.
DIANE: Que ótimo!
ADAMUS: É. É.
DIANE: Tenho certeza e quero ouvir.
ADAMUS: Sim. Estou fazendo uma divulgação prévia sobre isso.
Sim.
DIANE: Certo.
ADAMUS: Você vai ganhar uma cópia de graça.
DIANE: Obrigada.
ADAMUS: Sim. Obrigado. Então, mais alguma coisa a preocupa?
DIANE: Humm, nada de importante. Não.
ADAMUS: Não.
DIANE: Humm.
ADAMUS: Humm. Hum-mm-mm-mm. Certo. Só mais uma coisa. Mais
uma coisa. [Ela pensa.] É.
DIANE: Bem, toda esse negócio de iluminação.
ADAMUS: Todo esse negócio de iluminação. Sim, sim. [Risadas]
É. “Vejamos, não consigo pensar em mais nada. Ah, sim! O mundo! O universo!
Deus! Todo esse... Ah, sim! Eu meio que esqueci desse pequeno estresse na minha
vida.” Sei.
Então, com o que você estaria preocupada?
DIANE: Ah, você sabe. Será que estou fazendo direito? Quando
vou chegar lá? Entendo que já estou lá.
ADAMUS: Oh, vamos direto ao ponto. Isso existe?
DIANE: [pensando] Tudo bem.
ADAMUS: Eu estaria preocupado com isso. Se eu fosse qualquer
um de vocês, estaria preocupado: “Será que é real?” Sim. Digo, eu passaria boa
parte do tempo preocupado.
DIANE: Ham-hamm.
ADAMUS: É.
DIANE: Estamos levando na fé.
ADAMUS: Claro. Claro. E que prova você tem?
DIANE: Nenhuma.
ADAMUS: Certamente, nenhuma. Mas eu vou contar um segredo.
Mesmo que não seja verdade, mesmo que seja tudo um recurso
pra disfarçar, uma coisa engraçada acontece. Por causa da natureza da
consciência, mesmo que não existisse, a consciência faria com que existisse,
criaria isso. Se eu uso a minha história do limo, digo, se não há Deus, foi só
essa estranha evolução do limo que criou a Terra, os humanos e tudo mais. E não
existe Deus, não existem anjos. A consciência – que precisa existir, tem que
existir pra que todas as outras coisas existam –, a consciência vai, então,
criar Deus, o paraíso, os anjos, a ascensão, a iluminação e todo o desabrochar
do que era limo em Mestres Ascensos esplêndidos.
Essa é a beleza da coisa. Na verdade, não é algo que vem de
cima pra baixo – Deus, anjos, humanos, animais e limo –, pode vir ao
contrário. É incrível. Essa é a beleza da consciência. Se tudo mais for
alterado, ou não for verdade ou não existir, no momento que a consciência é
incluída, a coisa passa a ser. É uma coisa incrível.
Assim, digamos que não haja tal coisa como iluminação. Vocês
nascem, morrem e é isso. De repente, no momento em que a consciência diz “Não,
tem algo mais”, então, terá. Isso é que é incrível. E é algo que se aplica a
tudo, quer seja isto aqui, quer seja a sua vida humana, e é mais ou menos isso
que está acontecendo na sua vida humana no momento. Vocês estão colocando a
consciência aí e ela está expandindo e criando. Quer tenha sido antes ou não,
agora passa a ser. O milagre incrível que está acontecendo é que, mesmo que só
existisse, digamos, o velho Deus bíblico e só e que vocês morressem e fossem
pro céu ou pro inferno, digamos que isso fosse tudo, de repente isso está
mudando a partir da consciência. De repente, é como se agora eu quisesse mais.
Agora existe mais. Certo. Bem, obrigado. Obrigado por me deixar falar mais
sobre isso.
Mais uma pessoa com preocupações. Quais as suas
preocupações? Quais são as suas preocupações?
Eu faço essa pergunta porque ouço muitas preocupações o
tempo inteiro – preocupação, preocupação, preocupação, preocupação;
estresse, estresse, estresse – e isso afeta o sono de vocês, a saúde de vocês e
tudo mais. E agora mesmo estou ouvindo muitas preocupações. Aqueles que estão
acompanhando online [olhando pra câmera], vocês estão deixando as preocupações
aparecerem. Vocês estão dizendo: “Que diabos! Pegam o microfone e... Se fosse
eu, eu falaria um monte de coisas!”
Pete, qual é sua preocupação?
PETE: Bem, o câncer.
ADAMUS: Câncer. Essa é uma grande preocupação.
PETE: É.
ADAMUS: É.
PETE: Passei por uma cirurgia por causa do câncer.
ADAMUS: Sim, ótimo.
PETE: E cinco irmãos tiveram câncer. Meu pai teve câncer e o
irmão dele teve câncer. Então, é como um gene na nossa família e, bem, é a
única preocupação que eu tenho.
ADAMUS: É mais que um gene.
PETE: É, seja o que for.
ADAMUS: É. É um atributo energético que está preso na
linhagem familiar.
PETE: Certo.
ADAMUS: Veja, vamos sair dessa e nós vamos. Essa é uma das
maiores paixões de trabalhar com vocês.
PETE: Mas a outra coisa...
ADAMUS: Derrube a família [fingindo de novo derrubar com o
dedo].
PETE: É. Bem, a outra coisa foi que eu me perguntei: “Tudo
bem, qual é a lição neste câncer?”
ADAMUS: Certo.
PETE: E acabou me vindo que eu não estou no controle nem sou
o realizador disso. E eu tive que me entregar e desistir. Então, eu desisti de
me preocupar.
ADAMUS: Desistir de se preocupar.
PETE: É.
ADAMUS: E, Pete...
PETE: E, veja, eu só...
ADAMUS: Preocupar-se não vai resolver a coisa.
PETE: Não, não vai. Não vai.
ADAMUS: E tentar superar isso mentalmente também vão vai
resolver isso...
PETE: Não.
ADAMUS: ... de jeito nenhum. Então, o que você faz?
PETE: Eu tive que me entregar a isso.
ADAMUS: Você disse se entregar...
PETE: Quer dizer...
ADAMUS: Parar de tentar controlar...
PETE: Isso.
ADAMUS: ... e de se preocupar.
PETE: É.
ADAMUS: Sim, sim.
PETE: Como homem, eu sempre estive no controle. É de onde eu
tirava minha autoestima.
ADAMUS: Claro.
PETE: Veja, produzir e toda aquela coisa, e é tudo besteira.
ADAMUS: A ferida de Adam.
PETE: Sim, certo.
ADAMUS: Digo, você sabe: “Oh! Eu sou homem e tenho que...”
É, é.
PETE: É.
ADAMUS: Nós vamos falar sobre isso em breve também. É. Vou
lhe dar uma cópia de graça.
PETE: Bem, obrigado. [Adamus ri.]
ADAMUS: Então, certo. E como você está se sentindo agora?
PETE: Realmente bem.
ADAMUS: Ótimo.
PETE: Mesmo hoje... Andei distraído nos últimos três meses,
você pode entender por quê.
ADAMUS: Sim.
PETE: Mas, hoje de manhã, levantei e disse: “Ei! Você vai
pra um lugar adorável, com um monte de anjos. Eu gosto de mim mesmo.”
ADAMUS: Pro céu? Céu?
PETE: Não.
ADAMUS: Ah, você quis dizer aqui! Aqui! [Risadas]
PETE: Isso. Um monte de anjos aqui.
ADAMUS: Pensei que você estava nos deixando hoje. Você quis
dizer, ah, aqui. É.
PETE: E tem uma energia adorável aqui. E simplesmente me
alinhei com essa energia.
ADAMUS: Tem sim.
PETE: E entrei em sintonia.
ADAMUS: Sim. E, veja, é interessante. Não importa o quanto a
mente tente focar isso ou entender isso: “Por que eu tenho câncer? E o que vou
fazer? E o que Deus está tentando me dizer? Qual é a lição?” Cuspa [ele faz que
cospe] nisso tudo.
Você ainda está na energia da família e, pra você, foi um
chamado pra despertar. É como se você não fosse mais da sua família. E esses
tipos de coisa, quer seja uma doença mental ou física, eles estão carregados...
Falei sobre isso. Por que não liberamos isso? Por que não liberamos aquela
gravação agora? Linda?
PETE: Arrancou muita coisa. Eu posso sentir.
ADAMUS: Sim, e arranca mesmo. E é como... libera tudo. “Isso
não pertence a mim.”
PETE: É.
ADAMUS: E, ao mesmo tempo, chega a um nível quase de
desconforto. Você diz: “Oh-ou. Estou deixando ir minhas bases com a família e
liberando essas tradições energéticas. Agora, quem sou eu?” Então, existe essa
parte, mas daí você supera isso. Ótimo. Obrigado, Pete.
Próxima pergunta e temos que andar logo aqui. Temos muito o
que falar ainda. A próxima pergunta é... E Linda esta é para alguém que está
bem atrás de você.
LINDA: Como é que é?
ADAMUS: Esta é para alguém que está bem atrás de você.
LINDA: Tudo bem, tudo bem, tudo bem. [Adamus ri.] Oh, oh, oh! Não tem
ninguém.
ADAMUS: Sim, sim, sim.
LINDA: Mas tem alguém. Entendi.
ADAMUS: Não, não. Bem aqui.
LINDA: Entendi.
ADAMUS: A Kathleen.
LINDA: Entendi.
ADAMUS: É, tudo bem.
LINDA: Faça a pergunta.
ADAMUS: Não. Dê o microfone. Não, pra Kathleen.
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Sim. Então, com o que você está lutando? Saia daí,
venha pra luz, como eu gosto de dizer. [Algumas risadas] Vamos lá, vamos,
vamos, na luz. Sim. Você ainda está nas sombras aí atrás.
KATHLEEN: Com o que estou lutando?
ADAMUS: Com o que você está lutando? Ah, essa vai ser boa.
[Ela suspira.] Ah!
LINDA: Assustador.
KATHLEEN: Permitir tudo.
ADAMUS: Ehh...
KATHLEEN: Minha realização.
ADAMUS: É, tudo bem. Mas vamos falar...
KATHLEEN: Porque é...
ADAMUS: Com o que você está lutando? É um luta e tanto.
Venho assistindo a batalha há tempos. [Ela pensa.] Agora, tive que distraí-la,
porque você já estava ficando mental.
KATHLEEN: Você está indo fundo.
ADAMUS: Ham-hamm. Hum.
KATHLEEN: E quer que eu vá lá.
ADAMUS: Realmente fundo. Ah, adoraria. E vamos ambos ficar
de pé. [Ele se levanta da cadeira onde estava.] Vamos ambos ficar de pé. Então,
com o que você está lutando lá? [Ela pensa novamente e suspira.] Tem fumacinha
saindo dos ouvidos dela. [Algumas risadas] É.
KATHLEEN: Com a outra parte do meu coração.
ADAMUS: É, é. Bem...
KATHLEEN: Eu inteira.
ADAMUS: É, com o que você está lutando? Que batalhas são
essas? Você sabe o que elas são?
[Pausa]
Posso... Tudo bem se eu disser?
KATHLEEN: Eu estava bem feliz, mas vou ouvir você.
ADAMUS: Nossa! Se isso é feliz, eu vou pro inferno!
[Risadas] Ai, ai, ai! Tem muito mais, minha cara. Entenda, não estabeleça que
isso é felicidade. Isso é... posso dizer um palavrão? É felicidade porra
nenhuma. Não estabeleça que isso é felicidade. Não é. É sua angústia controlada
– e não estou só implicando com você, estou tentando detonar umas coisas aqui.
Isso é angústia controlada, e há uma grande diferença, minha querida. Você
estava melhor...
KATHLEEN: Eu escolhi acabar com essa angústia no ano
passado.
ADAMUS: Você está chamando de melhor, mas ainda tem muito
mais. E posso lhe dizer com o que você está lutando? Ou acha que é melhor não?
KATHLEEN: Eu vou ouvir.
ADAMUS: Não sei.
KATHLEEN: Vou ouvir.
ADAMUS: Digo, todo mundo está vendo.
KATHLEEN: Eu vou ouvir.
ADAMUS: Tudo bem. Pronta? Não culpe... Cauldre está
dizendo... Não culpe o Cauldre.
KATHLEEN: Estou me tremendo toda aqui.
ADAMUS: Você deveria mesmo, porque estamos chegando naquele
momento da verdade aqui.
KATHLEEN: [Ela ri.] Merda!
ADAMUS: Cara! Isso é intenso!
KATHLEEN: [gritando] Merda! Porra!
ADAMUS: É! [Ela ri.] É! Certo. Então, você está lutando
contra a bruxa dentro de você.
KATHLEEN: Oooh.
ADAMUS: A bruxa que você foi. Sinto muito, mas, sim, bum! Brrr!
[Ela suspira.] A bruxa que você foi, que você achava que tinha fracassado
miseravelmente e que ainda está assombrando você. E estou falando de uma bruxa
de verdade numa vida passada. Digo, bruxa mesmo. Bruxa real. E esse
poder com o qual você mexia e com o qual você meio que destruía tudo... você
está, agora, lutando contra isso a cada dia. E não tem nem mesmo um rosto, mas
está lá. E, minha querida, não há mais necessidade de luta, porque ninguém vai
vencer. Ninguém vai vencer. Você não vai vencer; a bruxa não vai vencer. Então,
chega de lutar. Tinha a ver com poder, agressão, maus-tratos; você se segurou.
Você se segurou nunca querendo ser a bruxa novamente, mas então você me disse
que estava feliz e é como, ah, cara, isso é felicidade? Uau.
Pare. Respire fundo. Pare de tentar entender, certo? A bruxa
é legal. A bruxa não é o que você pensava que fosse, certo? Não ligo pro que
disseram pra você.
KATHLEEN: Acontece quando estou de pé na frente das pessoas.
ADAMUS: Sim!
KATHLEEN: É.
ADAMUS: É. E acontece, na maior parte, quando você está de
pé na sua frente.
Então, o que está acontecendo é uma enorme supressão, tipo:
“Fique quietinha, pare com isso, pare com isso.” E a bruxa reage: “Vá se
ferrar.” E ela está usando as coisas de bruxa dela pra cima de você e é
você. Isso é muito esquisito. [Algumas risadas] Mas é bem verdade. Ela faz
tipo: “Vou continuar lançando feitiços pra você. Vou mantê-la alerta. Não vou
deixar que você se estabeleça na Vila da Alegria até chegarmos numa espécie de
resolução com relação a isso.” Certo? Então, deixe a bruxa sair.
KATHLEEN: Tudo bem.
ADAMUS: Não, estou falando sério. E o restante de vocês
fique fora do caminho. [Risadas] Bem, é... Oh! Não gosto dessa coisa de vidas
passadas, mas, neste caso, ela está segurando você deliberadamente e tem muito
essa coisa de: “Vou tentar ser uma boa menina. Vou tentar me comportar. Vou
tentar...” E não funciona. Não dá certo. E você explode com tudo. Depois, fica:
“Ah! Tenho que ficar sozinha, porque destruo tudo e arraso com todo mundo.” E é
pra parar um instante, tá bom? Deixe a bruxa se manifestar. Deixe ela livre.
Certo.
O que estou dizendo é que são muitas dessas batalhas
internas e, quando ouço alguns dizendo “não estou preocupado com nada” ou “não,
minha vida é feliz”, aarghh! Sério?! Sério?! Digo, quem vocês pensam que eu
sou, Kuthumi? Querem me confundir? Ha, ha! [Algumas risadas] Desculpe [olhando
pra cima, como se falasse com Kuthumi]. Deixe que venha, certo? E tem... Eu
perguntei com o que você estava lutando. Primeiro, você não sabe. Bem, você
sabe, mas você não vai admitir. E, segundo, você não vai vencer. Você não vai
vencer essa luta. A bruxa vai. Ela ficou mais poderosa porque sabe como usar essas
coisas. Você ficou presa. Você tenta se fechar e ela vai vencer sempre. Tudo
bem? Deixe a bruxa sair.
Certo, estamos indo bem fundo aqui. Então, não vou fazer
essa pergunta. Vou passar pra última pergunta, que já fiz anteriormente, mas
que vou fazer de novo. Microfone pra alguém.
Oh! Você quer responder à minha pergunta. Por que você vai
ficar?
LARRY: Ficar onde? [Algumas risadas] Não vou...
ADAMUS: Por que você vai ficar?
LARRY: Oh, no planeta. Oh, eu me pergunto isso o tempo todo.
ADAMUS: Eu sei. E você não é o único, Larry.
LARRY: Oh.
ADAMUS: Não é. Então, por que você vai ficar?
LARRY: Hummm. [Ele pensa.] Pela iluminação. [Adamus faz um
barulho de desacordo.] Não?
ADAMUS: Tá.
LARRY: Tubo bem.
ADAMUS: Por que você vai ficar? Quer que eu seja brutalmente
honesto com relação a isso?
LARRY: Claro.
ADAMUS: Tudo bem. E isso é pra um monte de...
LARRY: Por que não? Você fez isso aqui. Vamos lá!
ADAMUS: Claro, claro. Eu disse que seria só Adamus hoje, que
Adamus seria a única estrela do dia.
LARRY: Ah, sim, é você mesmo. Vamos lá.
ADAMUS: Porque você tem medo de partir.
LARRY: Ah, certo.
ADAMUS: E para o restante de vocês que sentir esta pergunta,
porque vocês estão com medo de partir, do contrário, partiriam.
LARRY: É.
ADAMUS: Mas vocês têm medo e, sabem como é: “O que vai
acontecer?” E: “Será que fracassei?” E: “Será que isso é real? O que realmente
existe do outro lado?” E: “Será que tem alguma coisa?” Do contrário, muitos de
vocês já teriam partido. Mas você tem medo de partir, então, você vai se
segurar no trem e pensar: “Tudo bem, vamos nos encontrar no mês que vem e vamos
dizer que somos espirituais.” E, na verdade, meio que tudo fica preso por causa
disso, entendam. Na verdade, não é desonra alguma partir, e não estou falando
só com você, Larry. Mas, Larry, e muitos outros, vocês estão esperando pra ver:
“Bom, talvez isso mude amanhã.” Provavelmente não. Já falamos sobre isso. É
como o clima; vai continuar igual. “Talvez a boa sorte venha na minha direção.”
Escute, se a boa sorte encontrasse a casa de vocês agora... ela nunca
encontraria. [Adamus ri.]
Então, o que acontece é como uma procrastinação apática e:
“Oh! Não quero ficar aqui, mas tenho medo de partir.” E: “Vamos simplesmente
esperar e ver o que acontece.” E, então, eu tenho que vir e dar umas bofetadas
em vocês e [com o dedo] derrubar vocês e todo o resto. Vou fazer de novo pra
câmera. [Ele faz que derruba com o dedo no ar.] [Risadas] Uma imagem vale mais
que mil palavras.
LARRY: É.
ADAMUS: Mas, vejam... Você pode entregar o microfone pra
Linda, porque estou falando com todo mundo agora. Vejam isso do meu ponto de
vista um instante aqui. Finjam que são Mestres Ascensos.
Vocês entram nessa dinâmica: “Oh, não sei se quero ficar. E,
ah, é tão difícil. E...” Tudo bem, certo. Mas vocês também não vão. É meio
desagradável, na verdade. Digo, é muito desagradável. Realmente fica mal pra
vocês e não cai bem no meu demonstrativo no Clube dos Mestres Ascensos.
Entendam, eles ficam: “Ei, quantos querem partir?” “Três, talvez quatro. Só
isso. [Risadas com a cara de fingimento que ele faz.] Só isso. Mas estou
trabalhando com eles.” E tem todo um grupo que está entre lá e cá.
Entre lá e cá é um lugar terrível pra se estar, como
acontece com a Kathleen. Entre lá e cá é um lugar terrível, terrível, porque
vocês não estão nem lá nem aqui. Vocês não estão no Agora. Vocês não estão em
lugar nenhum. Vocês só estão entre lá e cá. Como gostariam que estivesse
escrito na lápide de vocês? “Não lembram quem era. Não lembram o nome nem o
ano, mas vivia entre lá e cá.” “Quem era essa pessoa?” “Não sei. Vivia entre lá
e cá.”
É um lugar terrível pra se estar. Então, é meio angustiante
quando vocês dizem: “Oh! Não sei se quero ficar aqui.” E, por outro lado: “Bem,
vou esperar e ver o que acontece amanhã.” Não vamos chegar a lugar nenhum
assim. Não vamos. E essa é a Ferida de Adam... Ha ha... Adamus. [Ele ri.] Isso
foi engraçado. Digo isso entre amigos. A Ferida de Adamus: “O que eu faço?”
Temos todos esses Shaumbra reunidos e é assim: “Oh, não quero ficar aqui, mas
não quero ir.” O quê?! É desagradável. Façam uma escolha entre uma coisa ou
outra. Vocês vão ficar aqui ou não vão. É isso. Comprometam-se em estar aqui ou
caiam fora. Por favor. Na verdade, vocês se preocupam com morrer; mas já
fizeram isso milhares de vezes ou mais. É muito fácil. Realmente é. “Oh! Mas é
muito pesaroso. Eu tenho que me encher de pílulas ou jogar meu carro no
abismo”. [Algumas risadas] É assim, é, mas é muito fácil.
Então, uma coisa ou outra, mas assumam. Viver ou morrer. Só
dá Adamus hoje! [Adamus ri enquanto se dirige à Tad.] Sem nenhuma compaixão,
não é? Mas você está rindo.
TAD: Eu estou rindo.
ADAMUS: Sim, está. Certo. Então, agora, vamos à questão do
dia.
Vamos respirar fundo.
Eu mexi o caldeirão usando um microfone. Realmente mexi. “E
do que ele está falando? Será que vai dar em alguma coisa? Será que ele vai
tratar do assunto?” Sim, eu vou.
A questão é... Já acabei aqui [falando com Tad]. Muito
obrigado, e pode receber 20 dólares da tesouraria ali. Leslie cuida do dinheiro.
Oh, pague a ela por hoje. Pague por tudo, está bem?
Sigam Além do Humano
A questão é: Há uma questão? Sim. Há uma questão. A questão
é, na verdade, bem simples.
A questão é duplicada. Há múltiplos focos todos acontecendo
ao mesmo tempo, mas vocês estão tão presos no humano que não veem os outros.
Certo?
Uma segunda questão é – e essa não é nova: Vocês estão
tentando viver ou se iluminar a partir da mente e da percepção humana, e não
vai funcionar. Estão tentando realizar o despertar, a espiritualidade, a
iluminação, a realização, como queiram chamar, estão tentando fazer isso a
partir da percepção humana. Não vai funcionar de jeito nenhum. Vocês vão ficar
frustrados, zangados, cansados, doentes e, depois, vão morrer, e vão morrer
frustrados, zangados, doentes, cansados e quebrados, depois de tanto tentar
fazer esse trabalho a partir da condição humana.
Eu já disse antes, mas eu tinha que dizer isso hoje de novo.
Pare com isso, Irmão John. Pare de tentar fazer isso a partir do Irmão John.
Não vai dar certo. E vocês todos fazem isso, e vocês todos acabam na rua da
amargura, que é um beco sem saída, e de onde ninguém vai resgatá-los. Parem de
tentar fazer isso a partir da mente, das crenças e da condição humana. Não vai
funcionar.
Foi muito simples. A pergunta será esta: “Bem, então, como
eu faço isso? O que eu faço, Adamus? Se não é pra fazer usando a mente humana,
onde ou como é pra fazer?”
Eu volto a afirmar algo muito importante. Como eu disse, é
preciso parar tudo e voltar pro velho tema. Vocês não são responsáveis por
sua iluminação, está bem? E eu disse – já tem um ano e meio –, mas vocês
acabam voltando e tentando fazer isso. Por quê? Por quê? Eu me pergunto. Será
que vocês estão tão obcecados em fazer isso? [Alguém diz que sim.] Sim. Obrigado.
Todo mundo vai levantar a mão: “Sim!”
SART: Praticamente! [Adamus ri.]
ADAMUS: E, voltando, como é que está funcionando isso? “Não
muito bem.” Por que continuam fazendo, então? “Não conheço uma forma
melhor.” Sim, conhecem. Diálogos Consigo Mesmo. Vou escrever esse livro.
Então, vocês continuam tentando. Qual a razão? Por que
continuam voltando pra uma coisa que não funcionou antes e que não vai
funcionar de novo – o humano tentar fazer a coisa da iluminação? Eu sei por
quê. Alguém disse por aqui. Controle. É, Pete. Controle. “Tenho que ser homem.”
Ou: “É a única coisa que eu tenho, não conheço uma forma melhor.” Parem com
isso. Parem.
Vocês, enquanto humanos no Agora, sentados aqui no mesmo
lugar como seres iluminados no Agora, ou como a bruxa no Agora, vocês, enquanto
humanos, não são responsáveis. Vocês só estão sendo solicitados a fazer duas
coisas simples. Uma vocês já fizeram – escolher. Vocês já fizeram isso, do
contrário, não estariam aqui. Do contrário, não se colocariam nessa situação
emocional excruciante e, às vezes, até de dor física. Vocês já fizeram a
escolha. A outra é: fiquem conscientes. Fiquem conscientes. Só isso.
O Eu Sou está cuidando de tudo. Não Deus – nós nos livramos
de Deus – não o conselho angélico nem nada disso, mas o Eu Sou. O seu Eu Sou
está fazendo tudo. Tudo. Vocês podem não ser capazes de perceber, porque
vocês têm uma expectativa que vem da perspectiva humana limitada. Vocês podem
não entender, mas o Eu Sou está fazendo tudo. Vocês só têm que ficar
conscientes e permitir.
Permitir
Assim, fechamos um círculo enorme, e não é algo novo; é
permitir. Mas, vejam bem, uma coisa engraçada aconteceu com o permitir no
caminho para a iluminação. O humano tomou posse disso. O humano disse: “Tudo
bem, eu tenho que assumir esse permitir.” E vocês agora acham que permitir é
permitir que outras pessoas roubem sua energia. Isso não é permitir; é tolice.
Vocês acham que permitir é simplesmente acomodar-se às velhas maneiras. Isso
não é permitir; é ser teimoso.
Permitir significa abrir-se completamente pra si mesmo, não
importa o que aconteça. Não importa o que venha a acontecer. Vocês usam esse
permitir, alguns de vocês, usam o permitir pra encontrar vagas de
estacionamento nos shoppings. Que vergonha! [Algumas risadas] “Eu me
permito – woo, woo, woo, woo! – criar uma vaga no estacionamento.” Isso não é
permitir. Isso é bobagem psíquica. E sabem de uma coisa? Um ser que está,
verdadeiramente, no permitir real, e não no permitir de brincadeira, forçando
poder com as palavras de Adamus, alguém que está realmente permitindo nunca
pensa em vagas de estacionamento. Não precisa pensar; elas vão estar lá. Não é
preciso se preocupar: “Será que vou achar a melhor vaga?” Estacionem do outro
lado e andem, talvez, mas parem de usar isso como se fosse uma ferramenta de
poder. Não é. É justamente o contrário.
Alguns de vocês tomaram posse do permitir, dizendo: “Estou
permitindo a abundância, permitindo a abundância.” Isso soa, de fato, como o
quê? “Estou permitindo a abundância. Estou permitindo a abundância.” [Alguém
diz: “Como se você não tivesse abundância.”] Exatamente. Como se não tivesse. A
pessoa que realmente permite nunca pensa na abundância. Ela não tenta
transformar isso num mantra, essa palavra “permitir”. Ela permite e não se
esforça fazendo mais nada. Basta se lembrar de vez em quando: “Ei, vamos
brilhar um pouquinho.” E, quando pensam assim, vocês se lembram: “Ah, é mesmo,
estou voltando praquele eu humano reprimido, aflito e mental.” Basta [ele
derruba com o dedo] o eu. Bum! Acabou. Acabou. Então, respirem fundo e relaxem.
Assim, vamos passar uns doze minutos permitindo. Eu sei, não
é algo novo, mas é importante neste momento.
Então, vamos reduzir as luzes. Vamos pôr uma música e
realmente permitir. Um permitir bem amplo e corajoso.
Merabh para Permitir
[A música começa.]
Vejam, nunca será demais repetir, meus caros amigos. Nunca
será demais repetir isso. Essa composição mente-corpo, essa identidade, não vai
realizar a iluminação. Vocês estão entrando num caminho muito duro e sem saída,
se pensam que sim.
É natural, sim. É natural voltar pra isso de tempos em
tempos, e é quando eu chego pra lembrar vocês. Mas o aspecto humano não vai
realizar isso. Não sabe como fazer. Não tem a expansividade pra fazer isso. E
também não deveria ser responsabilizado por isso.
Meu Deus! Quando eu era um mero mortal, eu não sabia como
fazer isso. Não conseguia imaginar. Não se trata de ser bom ou fazer coisas
boas, o que pensei por um tempo que se tratasse, de seguir um caminho reto e
estreito. Não funciona. E, ainda assim, muitos de vocês, se esforçam pra fazer
isso. Me dói, às vezes, ver o esforço de vocês pra iluminação. Então, vamos
parar com isso.
Quero que reparem, neste próximo mês, como se fosse um dever
de casa divertido, quero que vão até um lugar, fisicamente, onde haja pessoas
espirituais ou pessoas religiosas ou, se viverem num local onde isso não seja
possível, entrem, na Internet, em sites espirituais ou religiosos. Quero
que vejam quanto esforço há nessas práticas. Não para fazer um julgamento, mas
quero que vejam o quanto eles se esforçam pra fazer isso e como os líderes
fazem os membros, seus seguidores, trabalharem pra isso também.
E, depois, quero que olhem pra si mesmos e vejam o quanto
vocês têm feito isso com vocês mesmos. Não é responsabilidade de vocês. É meio
estranho, mas não é. Vocês só são solicitados a fazer uma escolha e, depois,
estar conscientes. Digo, só estejam conscientes das mudanças que ocorrem.
Estejam conscientes das alterações que acontecem dentro de vocês. Mas parem de
tentar entender. Isso se chama permitir.
Não é responsabilidade do humano abrir os outros aspectos ou
as outras realidades do Eu. Não é.
Não é função de vocês tentar encontrar a iluminação. Não é.
Vocês só são solicitados a permitir. Permitir vocês mesmos,
o Eu Sou.
Tem essa coisa chamada kharisma. Que é essa luz
interior, a radiância.
Nessa radiância, estão coisas como o saber e a compaixão.
Estão coisas como realização e integração. E essa luz do kharisma brilha
sempre, está sempre aí. Vocês só têm que permitir.
Vocês não têm que criar o kharisma. Bem, vou dizer de
outra forma. Vocês já criaram.
Vocês não têm que tentar alcançar um eu altamente
espiritual, elevado, transcendental. Vocês não vão conseguir. Não vão, mas ele
já está aí.
Já está aí. Vocês só são solicitados a permitir. Só isso.
Vocês só são solicitados a receber, a estar abertos pra ele.
Mas, vejam, vocês não vão conseguir fazer isso, se pensarem
que são vocês que têm que realizar tudo. Vocês simplesmente não conseguem. Quando
vocês empurram esse fardo pro eu humano, vocês se tornam tão obcecados e
preocupados, tão distraídos, que aquilo que está bem aí não será visto, que o kharisma,
que essa luz não será nem mesmo notada, porque vocês estão muito ocupados. O eu
humano fica muito ocupado tentando realizar a iluminação.
Pode-se dizer, de certo modo, que esse foi o mês do “Querido
John” pra muitos de vocês, com um profundo nível de frustração e falta de
esperança.
Posso dizer a vocês e posso dizer ao John esta coisa muito simples:
parem de tentar realizar sua iluminação.
É o humano, a percepção humana e as limitações humanas que
estão tentando fazer tudo, e vocês vão, simplesmente, se destruir.
O que posso fazer? O que posso fazer como humano? Permitir.
Não Jesus, não Deus, não Buda, nem nada disso. Permitir seu Eu.
Assim, respirem bem fundo com isso.
Há muitas, muitas, muitas facetas de si mesmos e expressões
de si mesmos, que estão bem aqui neste momento, que vão muito além de qualquer
coisa que, bem, que a mente humana pode sequer imaginar. Então, não imaginem.
Vocês não tentam fazer isso. Vocês, simplesmente, permitem.
Existem coisas como iluminação e o divino que o humano não
consegue sequer fabricar, forçar ou comandar. Mas vocês podem permitir.
Às vezes, ao permitir, a vida vai fazer curvas e tomar rumos
diferentes daqueles que o humano espera. Mas esse humano que tenta
desesperadamente ficar iluminado tem uma expectativa do que viria depois.
O que vem depois faz realmente parte do seu algoritmo de
Deus, do seu algoritmo divino, mas pode não ser consistente, ou pode estar em
conflito, com o que vocês chamam de algoritmo humano. O humano só é solicitado
a permitir isso.
O humano pode ter pensado que ele ia se tornar um professor
espiritual grandioso nesta existência, e nem ter chegado perto disso. Mas essa
era uma expectativa muito humana.
Agora, queridos humanos, vocês estão sendo solicitados a
permitir.
É como receber seu Eu, mas não um Eu que é limitado por
vocês, pelo humano. Vocês estão sendo solicitados a receber tudo que vocês são,
mas isso pode estar em contradição com o que o humano esperava. Conseguem
permitir isso?
Conseguem permitir que possa haver muito mais do que apenas
tentar suavizar os contornos da sua vida humana pra torná-la um pouco mais
agradável, e que outras coisas que estão acontecendo neste momento podem deixar
o humano sentindo-se um pouco incomodado?
Eu volto para a analogia bastante básica da borboleta e da
lagarta. É bem verdade que mesmo quando a lagarta olhava pro céu e via aquela linda
borboleta e dizia “algum dia eu gostaria de ser como ela”, a lagarta não tinha
capacidade, enquanto lagarta, de fazer isso. A lagarta tentava, tentava e
tentava ser borboleta – tentava colar asas nas costas, tentava cortar algumas
pernas –, mas ainda não conseguia ser borboleta. Ela ficou muito, muito
frustrada e pensou: “Ah, esse sonho de ser borboleta é estupidez.”
É mais ou menos a mesma coisa que está acontecendo com
tantos de vocês. Vocês estão tentando colocar asas divinas de anjo em suas
costas, nas costas humanas, e isso não funciona.
Não funcionou até aquela lagarta parar de tentar, parar de
se esforçar tanto e, simplesmente, permitir a borboleta que já estava lá. Ela,
simplesmente, permitiu isso, e, então, notou que ela era, na verdade, ambas.
Ela era ambas, ao mesmo tempo. Era a lagarta e era a borboleta.
Essa é a parte que é sempre deixada de fora dessa história,
porque ela não deixou de ser lagarta e passou a ser borboleta. Ela era, de
fato, ambas.
Isso é exatamente o que está acontecendo com vocês. Vocês
não vão deixar de ser humanos e se tornarem divinos. Vocês serão ambos, e muito
mais.
Por favor, parem de se esforçar tanto a partir da
perspectiva humana.
É como um passe livre aqui, hoje, que diz que vocês não
precisam mais se esforçar pra isso. Basta permitir. Permitir o quê? Bem,
permitir o Eu Sou. Mas permitir também significa deixar ir as expectativas do
que acontece depois e como acontece. Vocês só permitem.
É uma das coisas mais simples de se fazer. Mas, como eu
disse antes quando falava sobre contradições, pode ser uma das coisas mais
difíceis e mais desafiadoras. Pode ser a mais simples e pode ser a mais
desafiadora, simplesmente permitir.
[Pausa]
Cerca de 83% de vocês vão sair daqui talvez se sentindo um
pouco melhor por um tempo e, depois, vão voltar amanhã, levantar de manhã e,
novamente, tentar realizar a iluminação, como a lagarta que tentava colar as
asas de borboleta nas costas, e não vai funcionar.
Vocês vão ficar frustrados, deprimidos e se desgastar. Vão
perder a esperança. Mas, então, algo vai disparar dentro de vocês, como um
sino, talvez uma sirene, que dirá: “Vamos parar. Eu não tenho que fazer isso. O
humano não tem que fazer isso. Tudo que eu preciso fazer é permitir.”
Então, vocês respiram bem fundo e vão levar sua vida,
qualquer uma que queiram ter.
Assim... Ótimo. Fico feliz que tenhamos chegado em algum
lugar hoje. Feliz porque chegamos em algum lugar.
Vamos respirar bem fundo hoje e... ahh! Deve ser realmente
revigorante saber que a responsabilidade não é de vocês, realmente revigorante.
Digo, não é daquele vocês que é limitado. Está acontecendo neste momento. As
coisas estão se movimentando. As coisas estão mudando. Deve ser verdadeiramente
revigorante saber que tudo que precisam fazer é permitir.
Assim, vamos respirar bem fundo com isso e vamos realmente
sentir essa declaração de despedida de que...
ADAMUS E A PLATEIA: ... tudo está bem em toda a criação.
ADAMUS: Mwuahh! [Ele manda um beijo pra alguém.] Obrigado.
Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: Então, respirem bem fundo como Adamus nos pede e
fiquem com aquilo que receberam hoje. E, de acordo com Adamus, vocês não
receberam nada, nada novo. Mas nós ainda gostamos, não gostamos? Então, com
isso, obrigada por acompanharem a apresentação mensal do Círculo Carmesim.
Obrigada por estarem aqui. [...] Assim, até a próxima, nós veremos vocês em
algum lugar por aí no éter. Muito obrigada por estarem aqui. Um último “Feliz
Aniversário” pro Geoffrey Hoppe. [Aplausos, inclusive de Linda] Obrigada.
Obrigada. Obrigada.