OS MATERIAIS DO CÍRCULO
CARMESIM
Série do Kharisma
SHOUD 9: “Kharisma 9” –
Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Vamos respirar fundo, queridos
Shaumbra, e lembrar que esta é uma época muito, muito especial pra vocês.
Vocês não Erram
Eu ouço a conversa de vocês de
como tudo é difícil, os pensamentos e as emoções, o que está se passando com o
corpo de vocês, tudo sendo revirado de ponta a cabeça. Mas esta é a mais
especial de todas as épocas. Vocês só farão isso uma vez, essa transformação do
eu humano em eu divino, essa realização do Eu Sou. Apenas uma vez.
Certamente, vocês poderão
voltar e rever isso depois, atravessar o tempo e o espaço, mas não será do modo
como vivenciam agora. É doloroso, desafiador, mexe com as emoções – sim. É
transformador, maravilhoso, animador – também.
Não fiquem com pressa de sair
dessa coisa que vocês consideram, confusa, difícil e desafiadora. Parem um
instante, se puderem, agora mesmo, pra considerar aquilo pelo qual estão
passando. Não importa qual é o estado da sua saúde ou do seu relacionamento,
não importa como estão suas finanças, não importa se estão exaustos até dizer
chega, parem um instante. Olhem o que vocês estão fazendo. É, vocês, olhem o
que vocês estão fazendo, o que estão vivenciando. E o bonito é que... E eu
posso falar isso pra vocês estando aqui neste palco e sei que é difícil pra vocês
perceberem. O bonito é que vocês não erram quando se trata disso. Não dá pra
errar.
Agora, dito isso, posso
especificar dizendo que pode não dar certo de acordo com o seu conceito humano
em relação a isso, as suas expectativas humanas; mas do ponto de vista divino,
da alma, do Eu Sou, vocês não erram.
Isso levaria a acreditar que é
hora de liberar algumas expectativas humanas, sim, e permitir algo maior.
Já tiveram um daqueles
momentos? Em que algo acontece e vocês pensam “Eu não teria planejado melhor se
tivesse tentado. Deu mais certo do que se eu tivesse planejado. Como pode?”
Normalmente, quando isso acontece, vocês dão crédito à influência ou à ajuda
angélica. Não, foram vocês que fizeram.
Quando acontece, é porque vocês
permitiram ir além de vocês para quem vocês realmente são, e então coisas
incríveis acontecem. Milagres acontecem.
Não gosto de focar muito...
Quero usar isto hoje. [Ele pega o púlpito e alguém diz: “Uh oh!”] Uh oh!
LINDA: Uh oh!
ADAMUS: Uh oh! Não precisa sair
daí, minha querida [falando com Linda; risadas]. Mas precisa pegar este
dispositivo [o iPad que estava em cima do púlpito]. O que houve com a simples
folha de papel? É.
LINDA: Oh, Mestre!
ADAMUS: Vou me preparar aqui.
LINDA: Uau!
ADAMUS: Eu não... [Adamus ri.]
Sim. Eu não... por favor. Olá? Ahh, Sandra! Ela [Denise] está fazendo o seu
serviço. [Ele pergunta à Denise.] Ela teve que te pagar pra trazer o café aqui?
Não. Obrigado, minha cara Denise. [Ela entrega chocolates pra ele além do
café.] Obrigado... Ah! Chocolates. Podemos voltar... sair do ar por cinco
minutos enquanto eu como aqui? Ah. Eu vou... E pode distribuir. Haaah. [Ele
respira em cima dos chocolates; risadas.]
LINDA: É chocolate King [marca
holandesa de chocolate]. Acho que é chocolate King.
EDITH: Caiu algo no chão?
LINDA: [suspirando] O que você
está fazendo?
ADAMUS: Aham... [Ele pega uma
caneta e um elástico de cabelo que caiu de cima do púlpito, enquanto ele
mastiga o chocolate.] Hum humm. Mmm. Mmm. Mm.
LINDA: Uu, parece uma aranha.
ADAMUS: Hum. Ótimo.
Efeitos da Consciência
Como eu dizia de maneira tão
compenetrada... Repararam...? Foi antes de me compenetrar... Repararam,
ultimamente, que as coisas andam meio tortas com vocês, sem equilíbrio, sem dar
certo, mais do que nunca? Os aparelhos eletrônicos não estão funcionando muito
bem. Vocês ficam ouvindo estalos pela casa, sem saber o que é. “Que estalo foi
esse?” É claro que vocês atribuem isso às fundações da casa, mas o fato é que
vocês estão emitindo uma consciência tão forte que está afetando a energia ao redor
e provocando essas ocorrências estranhas. É como se vocês não pudessem
controlar seu eu, seu kharisma – esta é a Série do Kharisma,
não Kasama – do kharisma.
O seu kharisma é a sua
luz. Está brilhando tanto no momento, apesar de toda a confusão e tudo mais,
mas está brilhando tanto que está afetando as energias ao redor – e as pessoas
ao redor, como devem ter reparado.
Agora, vocês diriam que, com o kharisma,
elas seriam atraídas para a sua luz. Não é bem assim. [Risadas; Adamus ri.] Mas
vocês sabem como é quando a luz brilha demais. Às vezes, vocês querem cobrir os
olhos, usar óculos escuros ou achar uma sombra em algum lugar. É assim quando
vocês estão junto delas. Vocês, na verdade... bem, vocês são como eu quando
estou na presença de humanos – são meio como eu quando estou com vocês –
irritantes. [Risadas]
LINDA: Oooh.
ADAMUS: Porque a luz brilha
demais, é muito forte, e elas não sabem como assimilá-la. E, quando vocês
brilham sua luz, seu kharisma, isso expõe coisas dentro delas que elas
tentavam esconder. É um tanto... Mesmo os impulsos magnéticos que ocorrem como
resultado de sua luz. Esses impulsos são irritantes para os humanos, os carros
e os computadores, na maior parte das vezes, e para outros dispositivos. São
irritantes, de certa forma, para o ar ao redor.
Irritantes, porque a
consciência de massa está num tipo de hipnose maravilhosa, mas burra. Na
energia de “só o suficiente”, só o suficiente de tudo. E a maioria dos humanos
se contenta com isso. Incrível. Vocês não. É por isso que estão aqui. Mas a
maioria dos humanos se contenta com isso – só chegar ao fim do dia. E, de
repente, surge essa luz exuberante. Não estou falando apenas da sua energia
física, mas estou falando da sua presença. É irritante pra eles, porque mostra
a eles que existe algo mais, algo que eles estão perdendo, algo que mantêm em
estado letárgico e de embotamento. Vocês, não. Essa é a última coisa; vocês não
estão embotados. [Algumas risadas] Vocês ficam letárgicos, de vez em quando, no
corpo e na mente, é claro, porque muitas coisas estão mudando muito
rapidamente. Mas vocês chegarem com o seu kharisma? É irritante. Então,
acostumem-se, por um tempo, enfim.
Sei que vocês ouviram histórias
dos antigos Mestres que andavam pela multidão e, de repente, todo mundo se
sentia abençoado. Isso nunca aconteceu! [Risadas] Realmente não. Nem consigo
imaginar. A menos que estivessem tentando hipnotizar, deliberadamente, o grupo.
Isso não acontece.
Quando um Mestre está presente,
há controvérsia e conflito. Expõe tanto a luz quanto a escuridão à verdadeira
luz. Expõe o que estava escondido. Expõe a verdadeira paixão. Expõe algo sobre
o qual vamos falar mais adiante, hoje – a verdadeira natureza irresistível de
vocês, da sua alma.
Assim, vamos respirar fundo com
isso.
Hoje, na programação, tenho
duas perguntas. Então, levaremos o microfone até esta linda plateia, sim.
Irritante, não? [Alguém faz “Uh oh” e Adamus ri.] Não. Você recebe o microfone
primeiro. [Risadas]
Duas perguntas, e vou falar de
duas tendências que estão afetando o planeta no momento. E, se estiverem
conscientes delas, será mais fácil lidar com o que está acontecendo em volta de
vocês. Então, quero falar sobre uma tendência esmagadora que atinge vocês
pessoalmente. E então faremos um merabh, se der tempo. Então, sim, vamos
deixar a sobremesa por último [rindo].
Mas antes vou começar com as
perguntas, e dar minha palestra aqui, com um pouco de café. [Ele dá um gole.]
Vejam como um Mestre pode ser bem irritante. [Ele ri.]
Shaumbra
Assim, meus caros amigos, e
digo isso de maneira muito sincera, trabalhei com muitos indivíduos e grupos em
centenas, milhares de anos, e nunca... Cauldre vai me acusar de ser muito
compassivo aqui, mas só um instante... Nunca me diverti tanto e me realizei
tanto quanto agora ao trabalhar com todos vocês.
LINDA: Ah, meu Deus, cadê o
Adamus?! [A plateia faz “Yee!”; risadas e alguns aplausos]
ADAMUS: Oh, mas isso não
significa que encerramos o nosso programa juntos. [Risadas] Significa apenas
que estamos fazendo uma pausa.
Trabalhei com humanos brilhantes
que ficaram no caminho espiritual pra sempre, aqueles que realmente ajudaram a
criar a primeiríssima Kabbalah [Ka-bal-ah] ou Cabala [Ka-ba-lah].
Agora, isso, pra quem não sabe, é supostamente o livro místico judaico, mas vem
de muito antes de sequer os judeus a adotarem.
A Cabala... Cabala significa a
verdade ou, basicamente, o âmago, o centro. Sim, outra palavra com “C” ou “K”
pra entrar pra lista. Mas a Cabala significa verdade e a busca da verdade;
enfim, a realização da verdade. A Cabala está por aí há éons e éons. Na
verdade, veio do Egito, de algum livro original egípcio e, mais tarde, foi
adotado por outras culturas.
Então, trabalhei com esses que
estavam realmente envolvidos nos escritos originais da Cabala. Era um desafio
trabalhar com eles e, de fato, não eram nem de perto tão divertidos quanto os
Shaumbra, quanto vocês.
Tem sido uma alegria estar com
vocês, caminhar ao lado de vocês, dar cada passo do caminho com vocês. Difícil,
eu sei. Eu sei. E, em alguns dias, particularmente, algumas noites, vocês se
sentem sobrecarregados. Vocês sentem como se não fossem chegar a lugar algum.
Mas posso, verdadeiramente, lhes dizer que este grupo que se chama Shaumbra é
realmente incrível. Aquilo pelo que têm passado, os desafios, a velocidade com
que estão passando por tudo é muito, muito impressionante.
Eu brinco em ir ao Clube dos
Mestres Ascensos contar histórias do meu pessoal, dos Shaumbra, e é bem
verdade. É bem verdade mesmo.
Alguns meses atrás, eu disse
que daríamos uma olhada em fevereiro de 2016, que vamos ver onde nós estamos.
Será que já haverá uma quantidade suficiente de Shaumbra realizando sua
iluminação pra que todos nós sigamos em frente? Do contrário, é uma perda de
tempo, seu e meu. Mas, até agora, sinto que estamos trilhando um caminho muito,
muito bom juntos. Difícil. Desafiador. Como eu disse muitas vezes, a iluminação
é brutal para o humano. Não para a alma, não para o Eu Sou, não para a verdade,
mas é absolutamente brutal pra esse aspecto chamado humano.
Quer estejamos aqui nos Shouds,
quer estejamos no Keahak, seguindo em frente, estamos indo bem mais longe neste
enfoque humano em direção ao “e”, em direção ao Muitos. Ninguém estará indo pro
Um, não mesmo. Sendo assim, se essa é a expectativa de vocês, vocês vão ficar
muito desapontados. Não estamos trazendo tudo de volta ao Um. Esse plano é uma
droga. [Risadas] Esses são termos espirituais técnicos. Sim. Estão na Cabala,
se lerem com cuidado. [Mais risadas] Estamos indo para o Muitos, e é quando
fica divertido e é o que, particularmente, me anima.
Quando fizermos isso, quero que
vocês entendam de onde vieram e onde estão agora. Muita dessa energia dos
Shaumbra remonta da época de Yeshua, e eu sei que muitos de vocês sentem uma
proximidade, uma afinidade, um amor profundo por Yeshua, por Maria – Maria
Madalena –, por todos aqueles que estavam lá na época. Vocês se relacionam de
um modo lindo, mas às vezes raivoso. Vou explicar daqui a pouco, mas é quando
vocês começam a se reunir. É quando a essência dos Shaumbra... É claro,
Atlântida, mas isso foi há muito, muito, muito, muito tempo.
Grande parte foi reunido na
época de Yeshua, quando vocês assumiram o compromisso de trazer a semente
divina, a consciência crística, a consciência de Cristo. Muitas, muitas, muitas
existências atrás, todos vocês fizeram parte disso, mesmo você, querido Linda
de Eesa. Você não estava num corpo físico, mas estava aqui. Você chegou o mais
próximo possível de onde estava nas outras esferas pra estar aqui, pra
acompanhar aqueles que estavam vindo à Terra. Pode-se dizer que você estava na
sua forma angélica, mas a maioria de vocês estava na forma humana.
Quer tenham conhecido Yeshua
pessoalmente, ou quaisquer outros personagens, não faz diferença. Vocês estavam
em algum lugar aqui no planeta, naquela época. Vocês assumiram o compromisso de
que viriam trazer a semente divina, a consciência crística, a consciência pura,
e então vocês voltariam e, em determinada altura, colheriam o que haviam
plantado. Colheriam o que plantaram para si mesmo e talvez para outros. Por
isso aquela época tem um significado pra vocês, uma profundidade pra todos
vocês. Alguns milhares de anos vindo pra cá na forma humana, alguns na forma
angélica, e dizendo: “É agora. Agora.”
Muitos de vocês se conheceram
lá atrás. Vocês se encontraram novamente em nossas reuniões ou no espaço da
Internet, e há essa recordação repentina, essa lembrança súbita. Vocês se
depararam com o jeito de Tobias, que foi uma influência pra vocês, também na
forma angélica naquela época de Yeshua. Mas é quando, pode-se dizer, grande
parte disto começou a tomar forma.
Então, a maioria de vocês
passou por um longo e interessante período de existências nas igrejas, nas
religiões, nos movimentos espirituais. Alguns foram para os conventos; outros
para os monastérios; alguns partiram para diferentes partes do mundo, para os
templos; e lá estudaram, rezaram, meditaram, ganharam foco. Muita disciplina.
De certo modo, foi bom pra vocês. Vocês aprenderam a focar as coisas, a se
disciplinarem, disciplinarem o eu humano que, às vezes, era muito, muito
indisciplinado, muito disperso de diversas formas. Vocês aprenderam a
reconectar partes de si que tinham se perdido. Vocês precisaram fazer isso na
tranquilidade desses conventos, monastérios ou templos.
Vocês fizeram isso por muitas,
muitas existências, e há uma certa beleza quando vocês se lembram desses
tempos. Era tão tranquilo, tão simples, tão bobinho. [Adamus ri.]
De certo modo, muito bobo; de
certo modo, muito, muito, muito bom pra vocês na época. Era o momento de fazer
uma jornada interior pra dentro de si, mas era algo cercado de muita
disciplina, muita rotina, muito regime, muito pensamento de grupo. Não havia
muito espaço pro pensamento individual; muito pensamento em grupo.
E, em certa altura, vocês
partiram, desiludidos – talvez há 300 anos, há 500 anos, não importa. Mas
desiludidos pelo fato de que os verdadeiros mistérios e os verdadeiros segredos
permaneciam como mistérios e segredos. Não importa o quanto se esforçassem
procurando, a quem procurassem pra conversar ou se aconselhar, ninguém
realmente sabia a resposta. O verdadeiro mistério era essa coisa que rodeava os
mistérios. Ninguém conhecia. Vocês sabiam que havia respostas. Vocês sabiam que
o seu caminho espiritual, seu lugar como semeador divino, era real. Vocês viam
os outros que, simplesmente, memorizavam os livros, os textos, as regras e nada
mais, nenhuma profundidade dentro de si. Assim, desiludidos, vocês partiram ou
foram chutados pra fora.
Foi um período muito, muito
difícil pra vocês – talvez pra alguns de vocês há três, quatro
existências; talvez mesmo só uma ou duas. Um tempo muito difícil, porque foi
como deixar tudo que tinha sido importante; deixar o caminho que vocês tinham
ajudado a criar em primeiro lugar; deixar a segurança desses grupos e
organizações; deixar os amigos; deixar aqueles que vocês consideravam ser os
seus professores. Então, vocês partiram, andaram sozinhos por algumas
existências. Meio que vagando pelo deserto, maneira de dizer, mas sozinhos.
Às vezes, nessas existências e
mesmo nesta existência, vocês tentaram voltar para o “espiritual”, para o
místico e, outras vezes tentaram fugir disso. Às vezes, tentaram encontrar um
grupo do qual participar novamente, ter essa associação humana. Outras vezes,
não queriam se ligar a grupos. Sentindo-se perdidos, sentido-se abandonados.
Daí, ouviram de Tobias que mesmo seus guias espirituais partiram. Agora é que
ficaram realmente sozinhos.
Vocês descobriram essa
proximidade com este grupo, mas um grupo sem regras, um grupo que não tem
práticas pra vocês manterem, um grupo que não tem requisitos, porque, se este
grupo tivesse, se esta organização chamada Círculo Carmesim exigisse algo pra
vocês fazerem, vocês fugiriam. Vocês iriam embora.
Foi uma atração natural de
mentes semelhantes, espíritos afins, que trouxe vocês pra cá, mas que não os
segura aqui, não os prende aqui. Alguns de vocês partiram por um tempo, foram a
outros lugares, mas perceberam que isto é um lar. É um espaço seguro onde podem
ir e vir quando quiserem. Está sempre aqui pra vocês.
E, quando digo que vou estar
com vocês em cada passo do caminho, vocês vão perceber que estou. Não vou dar
os passos por vocês. Não vou resolver os problemas na sua vida, porque eu não vejo
problemas na sua vida, além de vocês mesmos. [Algumas risadas] E estamos trabalhando
nisso.
Realmente, não vejo problemas
na sua vida como vocês veem. Vejo situações que são desconfortáveis para a persona
humana, mas é exatamente isso que vocês estão buscando expandir. Não se livrar;
não deixar de ser humano e só ser divino; não se tornar uma unidade, mas ir de
um foco humano apenas, de uma consciência humana, para tornar-se muitos,
muitos, muitos de si, sem um núcleo singular, sem uma dessas partes do Eu tendo
que lidar com as outras partes do Eu. É difícil para a mente humana sequer
compreender isso, mas, quando vocês vão além da singularidade para os Muitos do
Eu, vocês percebem que nem a alma tenta manter tudo junto. Não há necessidade
disso. Isso, meus amigos, é liberdade, e é pra onde vocês estão indo.
Nessas últimas existências,
vagando sozinhos, foi difícil realmente. Houve momentos em que essa parte de
vocês sentia: “Ah, vou para um grupo novamente.” Um templo, um monastério, algo
desse tipo, mas vocês não conseguiram voltar. Não. Primeiro, vocês não durariam
muito tempo lá. Eles pediriam que vocês fossem embora, por diversas razões.
[Algumas risadas] Segundo, vocês descobririam, se lembrariam como aquilo era
realmente bobo e chato, quase uma negação de sua condição humana. Não se trata
de negá-la; se trata de aproveitá-la, abraçá-la e também seguir além dela.
Assim, que prazer tem sido pra
mim. Eu tinha minhas reservas, pode-se dizer, quando Tobias estava indo embora:
“Será que vou querer trabalhar com um grupo – não só um grupo, mas um
grupo global – que não parece ter qualquer conexão verdadeira? E não só um
grupo qualquer, mas um grupo de...” [Adamus suspira.] É, vocês sabem. [Algumas
risadas]
Vocês tinham uma reputação nas
outras esferas. Verdade. Vocês tinham uma reputação no Clube dos Mestres
Ascensos. Mesmo que lá atrás não houvesse um nome intimamente associado a
vocês, era assim: “Ah, tá, eles.” [Mais risadas]. Os Invisíveis. Vocês tinham a
reputação de serem inovadores, de serem pestes, de serem – como vocês
mesmos se diziam – pioneiros. Vocês formavam um grupo dos mais difíceis pra se
ensinar.
LINDA: Hum.
ADAMUS: Então, quando cheguei
aqui, eu disse: “Não tenho nada pra ensinar pra vocês. Nada. Vou ficar em pé
aqui. Vou estar com vocês em cada passo. Vou tentar reafirmá-los, tentar
mostrar a vocês que vocês merecem ser amados, mas não tenho nada pra ensinar a
vocês. Distrair vocês, sim. Amar vocês, sim. Mas ensinar? Vocês já fazem isso
sozinhos. Vocês não precisam de outro professor.”
Primeira Pergunta
Assim, com isso, Shaumbra,
perguntas do dia. A primeira é um pouco desafiadora. Podemos tirar isto do
caminho. [Ele tira o púlpito da frente.]
Primeira pergunta. Linda, está
pronta com o microfone?
LINDA: Ah, sim.
ADAMUS: A primeira pergunta
é... Vocês poderiam ter ascendido, se tornado iluminados na última existência, duas
ou três existências atrás. Eu diria nos últimos trezentos, quatrocentos anos.
Vocês poderiam. Nada os impedia. Vocês não precisavam vir pra esta existência
passar tudo que passaram. Vocês podiam, basicamente, ter trazido a sua
iluminação quando estivessem com cerca de oito anos. Por quê? Por quê?
E eu preciso de respostas
realmente boas hoje, porque...
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Duas coisas. Elas vão
parar num livro. [Adamus ri.]
LINDA: Oooh!
ADAMUS: E também vão ser usadas
no Clube dos Mestres Ascensos. Alguns no Clube dos Mestres Ascensos ainda
gostam de ser professores. Então, será um ótimo material pra eles. Mas outros
estão apenas curiosos.
Vocês poderiam ter manifestado
– vapt! – instantaneamente a sua iluminação, a sua ascensão, duas, três
existências atrás, mesmo nesta existência. Por que não manifestaram? Pergunta
difícil. Por favor, comece. [Ele fala com a Linda.] Claro. Sim?
CHERYL: Obrigada.
ADAMUS: Por quê?
CHERYL: O microfone está
ligado? Sim.
ADAMUS: Sim.
CHERYL: Antes de responder,
quero dizer que agradeço muito você estar conosco.
ADAMUS: Obrigado.
CHERYL: Realmente, agradeço.
Fez uma enorme diferença na minha vida e...
ADAMUS: Não me faça chorar
aqui.
CHERYL: Bom, tudo bem; não tem
nada de errado em chorar. E o livro Atuação da Consciência (Act of
Consciousness) é muito bom.
ADAMUS: Sim, ele é ótimo. É
muito bom.
CHERYL: Realmente agradeço por
ele. [Alguns aplausos]
ADAMUS: E o crédito não é meu,
mesmo que o meu nome esteja chapado na capa. [Ela ri.] É o livro de vocês.
CHERYL: Bem...
ADAMUS: E é por isso que é tão
bom.
CHERYL: É realmente bom, e é
ótimo ter todas essas coisas reunidas ali.
ADAMUS: Sim, sim.
CHERYL: Como você disse, não há
nada novo. Nós já sabemos.
ADAMUS: Certamente.
CHERYL: Mas é ótimo poder ter
tudo num único lugar pra gente ler, entrar na experiência e pensar.
ADAMUS: É. Agora pegue o livro
– vou pegar um dinheiro pra você –, pegue o livro e deixe em lugares
improváveis; num provador de uma loja de roupas.
CHERYL: Oh!
ADAMUS: Num provador, numa
cabine.
CHERYL: Oh!
ADAMUS: Num assento de ônibus.
CHERYL: Que ótima ideia.
ADAMUS: Acho que sim. É minha.
[Risadas] Numa mesa de cafeteria, e se o garçom for atrás de você dizendo “Ei!
Esqueceu seu livro” – em todo lugar, mas na França eles fariam
isso – “Ei, esqueceu seu livro”, você diria: “Ah, não, não, não. É
pra você.”
CHERYL: Que maravilha.
ADAMUS: É. É. Nunca empurrem o
livro pra ninguém. Nunca cheguem pra uma pessoa e entreguem o livro. Deixem em
algum lugar, sabendo que a pessoa certa vai encontrá-lo. Sim. Ótimo.
CHERYL: Muito bom.
ADAMUS: Mais algum elogio?
[Risadas]
CHERYL: Talvez eu pudesse fazer
muitos, mas estou pronta pra responder à sua pergunta.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Sim.
CHERYL: A razão pra eu ainda
estar aqui é que estou pronta pra receber boas coisas na minha vida.
ADAMUS: Bem, será que não podia
estar iluminada e ter boas coisas na vida?
CHERYL: Estou pronta pra me
iluminar, completamente, integralmente.
ADAMUS: Tudo bem. Eu percebi,
mas por que... por que não... Duas existências atrás, você estava viajando pra
algum lugar perto do Tibet e será que não podia – vapt! – só assim? As
energias estavam corretas na época, você estava pronta; por que não se
iluminou? Por que esperou?
CHERYL: O que eu sei agora é
que estou pronta e escolho a iluminação completa e integral neste corpo.
ADAMUS: Quando?
CHERYL: Enquanto eu estiver
nele.
ADAMUS: Quando?
CHERYL: Bem agora está bom pra
mim.
ADAMUS: Tudo bem. Ótimo.
CHERYL: Então, eu posso
criar... Você falou no último Shoud sobre o Kyeper – a completa criação
do que eu quero. Não do que cai em cima de mim, mas o que eu, conscientemente,
escolho ter na minha vida. E, simplesmente, estou pronta pra novas coisas.
ADAMUS: Reparou como você não
está respondendo à minha pergunta?
CHERYL: Achei que estivesse!
ADAMUS: Todos também acharam. [Risadas]
Eu não sabia se era só eu ou... É uma pergunta difícil. Por que você esperou?
Dez palavras ou menos.
CHERYL: [pensando] Acho que não
percebia que poderia ficar encarnada.
ADAMUS: Oh! [Adamus ri.] Ótimo.
Excelente resposta.
CHERYL: Assim está bem?
ADAMUS: Excelente resposta:
“Acho que não percebia que poderia ficar encarnada.” Ou: “Ei, quero esperar pra
fazer isso, e ficar encarnada.” Porque você teria morrido se fosse lá atrás.
CHERYL: É.
ADAMUS: Bum! [Caía] na hora bem
ali.
CHERYL: Quero estar encarnada e
curtir isso enquanto estou aqui no físico.
ADAMUS: ... Ir até o topo da
montanha sozinha, ser comida por tigres e leões.
CHERYL: Já passei por isso. Já
chega disso.
ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Então,
você deu uma boa razão – esperar pela iluminação encarnada. Excelente.
CHERYL: A iluminação completa,
encarnada, pra que eu possa me divertir.
ADAMUS: Obrigado. Obrigado.
CHERYL: É. Obrigada.
ADAMUS: Está deslumbrante hoje.
CHERYL: Oh, que bom.
ADAMUS: Eu gostaria de um robe
longo, esvoaçante, deslumbrante.
LINDA: Está dizendo que as
pessoas devem se fantasiar e permitir isso?
ADAMUS: Estamos? [Adamus ri.]
LINDA: Oooh! Boa essa.
ADAMUS: Tudo bem. Seguindo, por
favor.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Por que vocês
esperaram? Esta é uma boa pergunta pra provocar vocês, mas quero realmente
saber por que vocês esperaram. Sim?
SR. SINGH: Talvez nesta
existência houvesse o potencial para a Nova Energia que não estava presente
antes, há duas ou três existências.
ADAMUS: Sei.
SR. SINGH: Então, por isso
escolhemos um momento especial.
ADAMUS: Tem certeza de que vai
esperar? Tem... Vou lhe dizer uma coisa. Daqui a 150 anos haverá uma Nova
Energia superaprimorada. Você vai esperar?
SR. SINGH: [rindo] Não.
ADAMUS: Certo. Por que esperou
para a iluminação?
SR. SINGH: Essa é a única razão
que posso imaginar, porque todos dizem que agora temos a Nova Energia que nunca
esteve presente antes. Então, acho que há duas ou três existências não seria o
momento.
ADAMUS: Bem, digamos que não
houvesse Nova Energia. Digamos que seja a mesma Velha Energia. Você ainda
esperaria?
SR. SINGH: Não.
ADAMUS: Tudo bem. Obrigado.
Obrigado por estar aqui. Não via você há muito tempo... em pessoa.
Sim? Por que esperou?
DEAN: Eu realmente não queria
responder a essa pergunta...
ADAMUS: Sei.
DEAN: Nesta existência?
ADAMUS: Sim.
DEAN: Uh... Eu... [Risadas]
ADAMUS: Em qualquer existência.
Você poderia ter ascendido há umas duas existências. Por que esperou?
DEAN: Quem disse que eu esperei
nas existências anteriores? Digo, às vezes, acho que já me iluminei
antes e voltei nesta existência só pra fazer isso de novo de uma forma
diferente e ganhar nova experiência.
ADAMUS: Ah, é uma questão de
graus, acredito eu. Você teve algumas experiências maravilhosas, mas estou
falando da verdadeira e total realização e iluminação.
[Pausa]
E vou retornar pra sua
afirmação. Que é ainda mais estranha. [Risadas]
DEAN: Obrigado!
ADAMUS: Por que você... Digamos
que você tenha se tornado totalmente iluminado lá atrás, por que voltaria
novamente? Tenha cuidado com o que vai responder. Por que você voltaria
novamente?
DEAN: Pra fazer isso de maneira
diferente.
ADAMUS: Iluminar-se de maneira
diferente?
DEAN: É, talvez seguindo por um
caminho diferente, só pra entender melhor como é. Talvez entender não seja a
melhor palavra. Vivenciar.
ADAMUS: Sabe de uma coisa?
Venha cá. Não faço isso há um bom tempo.
LINDA: Oh, não!
ADAMUS: E... não faço isso há
um bom tempo, mas nós... Tudo bem.
[Adamus dá um tapa na cara
dele; Linda se admira e a plateia grita: “Ohhh!”]
ADAMUS: Agh! Quando você
vai parar de pensar tanto?
DEAN: Amanhã.
ADAMUS: Não, hoje. [Risadas]
Hoje! Hoje! [Adamus ri.] Linda está sempre preocupada que eu vá bater num cara
grandão. Não vou bater é numa pessoinha, numa mulher, mas num cara grandão...
Oh! Um abraço agora. Abraço entre camaradas. Oh. Adoro você, mas você pensa
demais. Tudo bem.
DEAN: Eu sei. Acho que penso
demais.
ADAMUS: Eu sei. É, sim. E, aí,
você me faz pensar e eu fico todo confuso e esqueço do que estávamos
falando. Do que estávamos falando?
DEAN: Sou um mestre da distração.
ADAMUS: Você é. Sim. [Algumas
risadas] Onde estávamos?
DEAN: Na iluminação.
ADAMUS: Na iluminaç... Ah, sim,
sim, sim. É supervalorizada. [Mais risadas] Ótimo. Eu gostaria que você não
pensasse sobre isso.
DEAN: Eu também gostaria.
ADAMUS: Apenas sinta por um
tempo. Por que você esperou? Não, não responda, porque você está pensando
agora. Mas simplesmente sinta por um tempo.
Vão perder a barraca lá fora
[falando com a equipe, reparando na tempestade que está caindo]. Não vocês.
Tudo bem. Próximo.
LINDA: Vejamos.
ADAMUS: Por que esperaram? Por
que você esperou?
LINDA: Ela. A Faith.
FAITH: Oh.
ADAMUS: Sim?
FAITH: O que eu sinto é que
este é um momento incrível, e que tem a ver com o potencial de todos nós
fazermos isso juntos. É algo muito profundo e bastante animador estar aqui
agora, e fazer isso agora tem um quê de diferente do que teria tido antes.
ADAMUS: É. Ótimo. Boa resposta.
FAITH: É.
ADAMUS: E não estou dizendo que
tem resposta certa ou errada. [Algumas risadas] Mas só estou perguntando, só
imaginando o porquê de tudo isso.
Vocês não ficam fascinados de
vez quando? Vocês poderiam ter se tornado realizados, iluminados, o que for,
umas duas existências atrás. Acho que vocês pensam que ainda estão trabalhando
nisso, vejam bem, que têm que repetir tudo de novo, aprender e tudo mais, e
vocês não têm. Pra mim, é simplesmente incrível. É fascinante que alguém
espere, mas deve ter uma razão pra isso.
Uma vez que tenham essa
compreensão, que identifiquem isso, vocês vão ter um grande “aha”. Aha. Porque
parte de vocês agora está pensando que ainda não estão prontos. Parte de vocês
está pensando que tem mais coisa pra aprender, mais coisa pra fazer. Que vocês
precisam alinhar as coisas pra que aconteça. O fato é que poderia ter
facilmente acontecido há duas ou três existências. Mesmo nesta existência. Uma
vez que compreendam dentro de si, isso terá um impacto significativo na sua
realização agora.
Enquanto passamos com o
microfone, o que continuaremos fazendo daqui a pouquinho, vocês perceberão que
são respostas muito superficiais, respostas cheias de makyo. Não estamos
chegando lá, porque vocês não necessariamente querem chegar lá. Porque, uma vez
que ouvirem isso, seja de outra pessoa ou de vocês mesmos, uma vez que saibam
que poderiam ter se iluminado há muito tempo... Como está o rosto?
DEAN: Está bem.
ADAMUS: Está bem. Ótimo.
Vocês poderiam ter se iluminado
há muito tempo; não se iluminaram. Quando tiverem aquele momento “aha” – o
que já poderiam ter tido –, isso realmente vai colocá-los no rumo agora. Vai colocá-los
no rumo por dizer: “Estão esperando o quê?”
Vamos ouvir mais algumas
pessoas. Querida Linda, microfone, por favor. Como está a temperatura aqui? [A
plateia diz: “Fria.”]
ADAMUS: Fria.
LINDA: Vamos para os de
costume?
ADAMUS: Claro. Fria. Vamos subir
um pouquinho. [Risadas] Não você! Não fria. De costume. Sim.
EDITH: Dá sempre problema cada
vez que abro minha boca.
ADAMUS: É, e eles nem ligam
mais o microfone pra você. Que tristeza. Que tristeza. Não, não ligue aí; eles
controlam lá atrás. Prossiga. Por que você esperou, Edith?
EDITH: Bem, gostei da resposta
que deu a moça bonita lá atrás. Eu achava que seria ótimo... Eu queria vir e me
juntar à minha bela família Shaumbra pra que pudéssemos fazer isso todos
juntos. [Adamus começa a cantarolar no fundo.] E eu queria vir e ouvir o
simpático Adamus e... [Edith ri.]
ADAMUS: Certo. Ah, vamos parar
bem aí. É. O que mais, Edith? Não estamos chegando ao ponto aqui. Estamos
dançando em torno de uma das perguntas mais importantes que vocês podem fazer
pra si mesmos. Qual é? É sério? Vocês vão esperar por todo mundo? Vamos ter que
fazer uma festa de kumbaya enorme?
EDITH: Claro.
ADAMUS: Não. Você vai me ouvir
derrubar com isso daqui a pouco. Por quê, Edith?
EDITH: Deve ter tido uma boa
razão. [Risadas, quando Adamus se senta no degrau do palco, olhando pra ela.]
Talvez eu tenha pensado...
ADAMUS: Invente qualquer coisa.
EDITH: Tudo bem. Acho que não
estava muito claro pra mim; eu não me iluminei o suficiente, não me diverti o
suficiente nem estava feliz o suficiente, e...
ADAMUS: Entendi. Tudo bem. Argahrgh!
[Ele se levanta.]
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Estão vendo o que está
acontecendo aqui? E mesmo que eu já tenha dado uma pista. Sinto muito, Edith.
Não se trata de você. Tem a ver com todo mundo. Tem a ver com todos
vocês. Por que vocês esperaram? Quando puderem ir além dessas respostas
superficiais e assimilarem a coisa, vocês vão ter...
EDITH: Por favor, nos diga.
ADAMUS: Não, não vou dizer,
porque a razão é que vocês estão procrastinando por um motivo, e eu quero que vocês
descubram esse motivo. Porque, se eu disser, isso vai fazer com que se
borrem de medo. Se eu explicar a vocês porque esperaram, primeiro, ficaria
muito óbvio, porque vocês ainda estão esperando. Quando estiverem prontos e não
ficarem mais brincando de esperar, vocês vão perceber por que estavam
esperando, e nesse momento estarão prontos.
É uma coisa e tanto para cada
um e todos vocês, se estiverem prontos como dizem que estão. Se estiverem
realmente prontos, por que ficaram esperando?
EDITH: Acho que tínhamos que
perceber... Acho que tínhamos que perceber que Eu Existo, que Eu Sou o que Sou.
ADAMUS: Passe pra cá isso
[microfone]. [Ele pega o microfone da Edith e entrega à Linda.] Não quero
saber, Edith, se é você ou qualquer outro. A resposta não vai estar lá até que
estejam realmente prontos pra ela.
Agora, vocês dizem: “Ah, Eu
Sou, Eu Sou. Eu estou pronto pra iluminação.” Não o suficiente. Na verdade, não
mesmo. Não mesmo. Há uma razão pela qual vocês estão esperando, e vocês a
escondem de si mesmos. E vocês vão mascarar, vão encobrir a coisa, dizendo:
“Ah! Então, podemos todos ficar juntos como Shaumbra e nos encontrar no
Facebook.” [Algumas risadas] Edith, a rainha do Facebook. [Mais risadas,
inclusive de Adamus] E: “Vamos todos chegar lá juntos.” Ou coisas do tipo... Por
quê? Vocês não precisam responder agora. E vocês dizem, bem, não, eu que
tenho que dizer pra você. Seria tão opressivo; vocês têm que descobrir
quando estiverem prontos.
Mas quero que saiam daqui hoje,
ou façam o que forem fazer, se estiverem acompanhando online, e sintam
essa pergunta. Quero que sintam... e não tentem responder a partir daqui [da
cabeça]. Não virá daqui. Não virá assim: “Ah, porque eu tive que voltar no
momento certo, quando os meridianos e as grades estavam alinhadas e as fadas,
os devas e os elfos estariam todos aqui pra me apoiar.” Ah, calem a boca!
Obviamente, vocês não estão prontos pra ouvir sua própria resposta.
Poderiam argumentar isto: “Ah,
você pode dizer isso pra qualquer um.” Não, mesmo. A maioria das pessoas não
está preparada como vocês estão. A maioria não esteve aqui na época de Yeshua.
A maioria não esteve nos monastérios nem nos templos estudando profundamente. A
maioria não tem o saber da Cabala como vocês têm. Lembrem-se, ela não é um
livro sagrado judeu. A Cabala é a verdade e remonta a uma época bem anterior.
A maioria não está preparada,
então, a minha pergunta não se aplica à maioria das pessoas, de jeito nenhum.
Nem mesmo à maioria dos “nova era”. É interessante porque vocês, Shaumbra,
seguiram – vocês, enquanto grupo –, seguiram além da nova era. Bem além. Isso
nem mais faz sentido.
Vocês foram além da
espiritualidade. Realmente foram. Este não é mais um grupo espiritual, porque a
espiritualidade é definida por muitos conceitos, estruturas, histórias e makyo.
Isto nem é mais algo oculto – aquela coisa oculta. Vocês foram além disso.
Vocês levaram isso pra outro nível. Vocês levaram a si mesmos pra outro nível.
É por isso que vocês não encontram conforto nos grupos espirituais nova era,
porque não somos aquilo. Isto definitivamente não é uma religião.
Mas chegamos nesse ponto
interessante, nesse ponto tenso de atrito na sua realização, e vocês estão se
perguntando por que as coisas andam tão difíceis ultimamente. Porque vocês
estão mudando. Mas tenho que fazer essa pergunta. Vocês poderiam ter realizado
isso. Eu estava ao lado de vocês. Vocês poderia ter realizado isso lá atrás.
Por que não? O que vocês ficaram esperando?
Essa é uma resposta que vocês
precisam descobrir sozinhos. E não se trata de chegarmos lá todos juntos. Esse
é um benefício secundário. Por que vocês esperaram?
Quando estiverem prontos pra
encontrar essa parte de si mesmos que sabe a resposta, então, vocês estarão
prontos pra iluminação. Enquanto não conseguirem responder com clareza e de
maneira sucinta, enquanto ficaram dando um monte de desculpas de makyo,
enquanto estiverem pensando demais sobre isso, é porque vocês ainda não querem
isso o suficiente. Ainda não querem. Não que seja ruim. Vocês podem esperar
cinco anos, vinte anos, dez existências; não importa. Mas há uma dinâmica e,
por favor, não julguem isso como sendo algo ruim. Ainda tem algo que vocês
estão obtendo enquanto desempenham o papel de humanos. Algo que, vocês sentem,
vai desaparecer, vai acabar na iluminação.
Talvez seja medo. Talvez seja o
medo da morte. Talvez seja simples assim. Eu acho que não. Talvez seja outra
coisa.
Sim? Microfone para o
cavalheiro simpático.
PETER: Obrigado.
ADAMUS: Sim?
PETER: O que eu sinto é que eu
não estava disposto a ser responsável. Eu não estava... Digo isso da maneira
mais simples possível. Eu não estava disposto a ser responsável.
ADAMUS: E posso ir um pouco
além?
PETER: Pode.
ADAMUS: E, lembrem-se, isto é
para o Peter. Não se aplica a todos; é para o Peter. Não só não estava disposto
a assumir essa responsabilidade... E vamos ver isso por um ângulo positivo.
Você estava se divertindo.
PETER: Certo.
ADAMUS: Você estava se
divertindo. Agora, tem outra coisa que vou acrescentar. Todo mundo fica
viciado. Faremos, por sinal, uma reunião sobre vícios aqui em agosto. Todo
mundo fica viciado, porque os vícios são divertidos. Uma droga de diversão. Dá
a vocês uma razão pra acordar de manhã, voltar pro vício, quer seja físico,
mental, emocional, não importa.
PETER: Há uma parte que eu sinto
que é como se eu estivesse acostumado a isso, confortável, e realmente me
divertindo com o efeito que provoca.
ADAMUS: Isso. Isso.
PETER: E não quero abrir mão
desse jogo.
ADAMUS: Claro que não.
PETER: Veja bem, e...
ADAMUS: Que tal, então, só
tornarmos o jogo um pouco mais fácil?
PETER: Certo.
ADAMUS: Você gostaria?
PETER: Bem, não o tempo
inteiro.
ADAMUS: Um pouquinho...
PETER: Não o tempo inteiro.
ADAMUS: Eh, mas digamos...
PETER: Não o tempo inteiro,
veja bem. O impossível é divertido, porque, então, quando se consegue...
uau! [Ele ri.]
ADAMUS: Vamos tornar o jogo um
pouco mais fácil, injetar um pouco mais de dinheiro pra suprir o jogo.
PETER: Certo.
ADAMUS: Estamos na mesa de
apostas, você tem um pouco mais de dinheiro pra jogar agora e vamos fazer o
jogo ser um pouco mais recompensador.
PETER: Certo.
ADAMUS: E vamos colocá-lo em
qualquer lugar da mesa de jogo que você queira. Só vamos tornar o jogo um pouco
melhor. Que tal assim?
PETER: Estou com você.
ADAMUS: Não vai acontecer.
[Risadas] E é assim que vocês todos estão se sentindo no momento, que isso é
parte do meu trabalho. Vocês não vão ter um jogo melhor. Não vão. E muitos...
Não só vocês, mas muitos desses movimentos espirituais, religiosos, só estão
tentando tornar o jogo um pouco melhor. Esse não é o meu trabalho e esse não é
o verdadeiro desejo de vocês. Não é sua paixão tornar o jogo um pouco melhor.
É onde as pessoas ficam presas
na iluminação. Tentando apenas tornar a vida humana um pouco melhor – tornando
os vícios um pouco mais fortes, tornando-os mais agradáveis, tornando os
vícios, não importa quais sejam, tornando esses vícios um pouco mais
divertidos. Não estamos aqui pra isso. Não estamos aqui pra isso, de jeito
nenhum. Vamos seguir além disso.
Assim, mais uma pessoa, querida
Linda. Mais duas. David levantou a mão. David quase nunca fala. Sim?
MARY SUE: Sinto que confiei nos
outros mais do que em mim mesma.
ADAMUS: Ótimo. Então, vamos
mudar isso um pouco; você não confia em si mesma. Não tem a ver com as outras
pessoas. É. Isso poderia ser, pra ela [Mary Sue], uma excelente razão: “Não
confio em mim mesma.”
Há um enorme fator na
iluminação. Vou tratar disso daqui a pouco, mas há um enorme fator com o
“deixar ir”. E está entranhado em cada um de vocês. Com relação a realmente
deixar ir, e eu digo deixar ir mesmo. E é o de que dragões,
demônios, Satã e tudo mais estarão esperando por vocês, pra devorá-los. É um
medo que foi instilado em cada um de vocês. E tem também: “E se eu deixar ir e
tudo tiver sido uma piada?” Vou dar minha resposta simples depois.
A vida é o que quer que vocês
basicamente imaginem que ela seja, escolham que ela seja, com o Kyeper.
O Kyeper. Existe o ar, o ar físico, o ar etéreo, que cria um tecido com
um material, um lindo material reluzente. Vocês lançam o seu Kyeper
nesse tecido e ele cria a vida de vocês. A maioria das pessoas não conhece isso
e não faz isso de maneira consciente; simplesmente, emporcalham esse tecido.
[Algumas risadas] Mas tem esse lindo tecido e, com o Kyeper, vocês podem
criar qualquer coisa que quiserem.
Você está indo [Mary Sue],
todos nós estamos indo além, para o que quer que se escolha. Há esse medo de
que tenha uma escuridão. Vocês simplesmente vão rir da escuridão. É, ela vai
estar lá. Vai estar com vocês. Vocês vão rir dela. E, então, vamos nos tornar o
que escolhermos nos tornar, e vamos continuar evoluindo, expandindo e criando
mais com essa pintura no ar e no tecido de éter. É simples assim.
Em outras palavras, nada disso
importa. É só o que vocês escolherem. Mas uma parte é confiar em si mesmos.
Isso nos leva de volta àquela
velha coisa que eu não aguento mais: “Ah, eu fiz coisas ruins numa vida
passada. Eu matei pessoas. Eu estava na guerra.” É, todos nós fizemos isso. Faz
parte da jornada humana. Superem. Superem. Não vai acontecer de novo com nenhum
de vocês. Nenhum de vocês... [Ele olha pro alto.] Só estou checando de novo.
[Algumas risadas] Nenhum de vocês se tornará um assassino ou, sabem como é, um
terrorista nem nada disso. Então, não vai acontecer. Superem.
Certo. Mais um, rapidamente.
Precisamos prosseguir.
LINDA: Você já chamou o David.
ADAMUS: David. Sim, David? Por
que você esperou, David?
DAVID: Acho que esperei, assim
como todos aqui, Shaumbra, por amor à humanidade. Sabíamos que este seria um
tempo de transição intenso e poderíamos estar em serviço. Ao mesmo tempo,
também há aquela dúvida incômoda dentro de nós, veja bem, nós ficamos
paralisados...
ADAMUS: Certo.
DAVID: ... e devíamos ter pego
o caminho mais fácil, e agora duvidamos se...
ADAMUS: Tipo o pássaro que
chega primeiro é que come a minhoca, ou algo do tipo. É assim: “Devíamos ter
feito lá atrás.” É.
DAVID: Então, tem...
ADAMUS: Sim, e eu gostaria de
falar sobre isso, David. Obrigado. É uma coisa muito boa, “estar aqui pra
servir a humanidade”. [Ele revira os olhos; algumas risadas]
Está escrito na Cabala. [David
levanta a mão pra falar; Linda já tinha levado embora o microfone.] Sim. Linda,
microfone novamente. Continue correndo.
DAVID: E se eu disse “servir”,
foi porque fiquei nervoso por estar na frente de todos vocês. Mas o que eu
queria dizer era o nosso amor, nossa paixão e amor profundos pela humanidade e
por Gaia.
ADAMUS: Tá. Certo, é uma razão
válida. Eh, é uma desculpa válida. [Algumas risadas]
DAVID: Tudo bem [rindo].
ADAMUS: Mas vou contar uma
historinha sobre isso.
Voltando quinhentos, seiscentos
anos, era normalmente aceito nos círculos espirituais, nas Escolas de Mistério,
em todo lugar, que a sua ascensão, a sua iluminação, dependia do restante das
pessoas. Estava na moda na época: “Não vou seguir em frente até que todos nós
estejamos prontos.” Parecia maravilhoso, e foi algo que se tornou muito, muito
popular. Era assim que a maioria das organizações espirituais operava. E foi
assim realmente até... ontem. [Risadas] Não, mas estou dizendo que isso tem uma
história. Existe o que se pode chamar de crença filosófica, espiritual, nisso,
e quase todos acreditavam que era assim. Os poucos que não acreditavam eram
basicamente expulsos. “Vamos todos fazer isso pela humanidade.”
Bem, uma coisa interessante aconteceu.
Eu apareci. [Adamus ri.] Verdade. Fui o primeiro a falar contra isso, em termos
muitos práticos. Eu me lembro dos longos debates que travamos há centenas de
anos. Eu não fui, de fato, muito popular, durante um tempinho curto, acreditem
ou não. [Algumas risadas] E, Shaumbra... É, é, é, alguém já está no e-mail
ou no Facebook ou sei lá onde, dizendo: “Como ele pode ser tão arrogante?” [Ele
fala com a câmera.] Sabe de uma coisa? É uma atuação, e talvez você devesse
parar de agir como um desmiolado.
LINDA: Oooh!
ADAMUS: Eu não estou falando
com todos eles. Só uma pessoa lá está... “Oh, ele é tão arrogante.”
LINDA: Fale com ele! Fale com
ele!
ADAMUS: Por que você não para
de agir como um troglodita, hein? Você sabe que é você. [Adamus ri.] É tudo uma
atuação e, se vocês agem com um pouco de pompa, é melhor do que agir como...
“Ohhh, eu sou uma vítima.” Experimentem! Atuem um pouco. “É! A vida tem sido
ótima pra mim! Então, eu sou um pouco melhor. Eu não ligo! [Risadas] É só uma
atuação! E, então, sabem o que acontece? Vocês agem dessa forma e é como: “Tudo
bem, então, eu tenho mais dinheiro que você. Certo? E está bem pra mim. Não pra
você.” [Mais risadas] Vocês começam a agir dessa forma e sabem o que acontece?
A energia é entregue pra vocês dessa forma. É uma coisa meio estranha.
Chama-se... Cadê meu livro? Preciso de uma coisa – Atuação da
Consciência. Sim. Alguém tem... Isso. [Alguém entrega o livro a ele, ele
levanta o livro e mostra pra plateia.] É.
É a Atuação da Consciência.
Está tudo aqui. São, na verdade, 150 páginas. Interessante observar que dez
estão em branco. Por que fizeram isso? É tudo uma atuação. Vocês atuam como se
estivessem prontos para a ascensão ou a iluminação, e adivinhem? Acontece. É
tudo uma atuação.
Alguns argumentam que atuar não
é algo verdadeiro. Oh, droga! Olhe pra você! [Ele fala com a câmera; Adamus
ri.] Isso é uma atuação, não é real e é realmente cansativo agora. Não estou
falando com todos vocês que estão online, só com aquela pessoa. Aquela.
Esse “Eghhhh! Adamus. Eghhh!” [Risadas] “Vou escrever uma coisa
ruim no Facebook!”
É tudo uma atuação, e vocês
podem atuar do jeito que quiserem. Vocês podem atuar de maneira excêntrica –
ah, vocês já atuam assim. Vocês podem atuar do jeito que quiserem! Vocês podem
atuar como se estivessem integrados, mesmo que essa parte humana de vocês diga:
“Ah, você está fingindo!” “Eu não ligo! Você é que vai ligar, sua parte humana
estúpida? Você que está fingindo. Eu vou atuar como estando realmente integrado
e sendo abundante. Vou atuar como tendo uma saúde ótima, como tendo um corpo
jovem vibrante.” É tudo uma atuação e, até começarem a acreditar, bem, que
vocês estão fingindo, até começarem a aceitar sua atuação como sendo apenas um
papel humano de limitações, vocês terão um longo, longo, longo caminho a
percorrer.
Sendo assim, atuem, do jeito
que for. E atuem, de muitas maneiras, todas ao mesmo tempo. Todas ao mesmo
tempo. Não uma de cada vez. Vocês podem ser muitos atores no seu palco de uma
vez. Do modo que quiserem.
Onde estávamos antes do nosso
momento de distração aqui? David. A história dizia, estava na moda, voltando
trezentos, quatrocentos anos, que nós todos faríamos isso pela humanidade. Eu
esqueci quem começou isso, mas eu teria socado esse fulano se eu estivesse lá e
conhecido ele, porque todo mundo aceitou isso. É uma história bacana. Dá pra
perceber quanto tempo vai levar pra todo mundo no planeta se tornar iluminado?
Primeiro, tem sempre gente nova
chegando o tempo inteiro, num ritmo acelerado. Umas mil existências eles terão
que cumprir. Tudo bem, vamos reduzir pra 700. Vocês vão esperar por eles? E
depois pelos filhos deles, e os filhos dos filhos deles. Ohh!
Então, propus, numa reunião de
Mestres encarnados, na época... eu propus, eu disse: “Que tal isso ser uma
jornada da soberania?” Todos fizeram “Oooh, ohhhh. Ohhh, ohhh”. “Que tal
pararmos de focar nesse negócio de “todo mundo tem que ir primeiro; eu serei o
último a passar pela porta; o capitão é o último a deixar o navio.” Dane-se. O
capitão deveria sair do navio antes e encontrar um barco pra vir e salvar o
restante. [Adamus ri.] Não entendo essa mentalidade.
Então, propus, lá atrás... eu
disse: “Que tal abandonarmos esse programa de ninguém” – como diziam? –
“ninguém ser deixado pra trás?” Deixem todo mundo pra trás. [Risadas] É
um programa melhor. Porque, eu propus, eu disse: “E se um, dois ou cinco
alcançarem a iluminação?” Oh! Um silêncio pairou sobre a sala, como se
perguntassem “o que está acontecendo aqui”. “Ohh, e depois, Adamus?” Eu disse:
“Vejam bem, digamos que haja cinco e que eles permaneçam encarnados, caminhando
na Terra – sem saírem por aí dizendo ‘estou iluminado’, mas só andando
pela Terra – e se tornem Standards.”
Porque, vejam bem, quantas
pessoas acreditam que terão uma realização espiritual nesta vida? Não muitas.
Elas não têm esperança. Elas têm as histórias dos velhos Mestres. Não têm
esperança. Então, não acreditam que podem fazer isso. Estão esperando ir pro
outro lado pra ter as respostas e a salvação. E a maior parte delas acredita em
céu e inferno e em algo intermediário. Então, elas esperam. Não acreditam que
podem fazer isso. Mas, se eu colocar cinco aqui no palco ou lá fora andando
pelo parque, no shopping, num aeroporto, cinco que não tenham que dizer
uma palavra com a boca porque o kharisma delas resplandece, isso fará a
diferença.
Então, teve aquele “hummmm” na
sala com os outros Mestres. Eles não estavam prontos para aceitar isso, porque
tinham investido ou estavam viciados na velha maneira de pensar. Mas eu disse:
“E se...?”
E se não precisássemos mais
fazer canalizações? E se fosse o humano que ficasse de pé aqui como Mestre
realizado? Não seria bem melhor do esperar, esperar e esperar por toda a
humanidade? Não seria melhor pro resto das pessoas ter exemplos reais? Hummm.
Humm.
Ainda não é uma ideia muito
popular. A maioria dos grupos ainda vai ficar fazendo a coisa do kumbaya:
“Temos que ir todos. Temos todos que ser um.” Não.
Vou contar uma coisa, pra você,
[olhando pra câmera] sim, pra você que ainda está assistindo, ainda está
escrevendo, “Eghh, Adamus. Eghhh.” [Adamus ri.] Vou contar pra
todos vocês um segredinho, e é um dos meus assuntos favoritos – não:
unidade. Se estiverem buscando a unidade, este não é o lugar.
Não tem volta pra unidade, tipo
voltar pra Deus e: “Ohh, vamos todos nos atirar em Deus.” Não. Na verdade, não
há realmente Deus, mas esse é um outro assunto. Há, mas não o Deus humano.
Estou tão cheio desse Deus humano. É uma retórica de Deus, certo? [Ele olha pra
câmera.] Faço um discurso de vez em quando. Mas não há volta pra essa unidade.
Não existe unidade universal: “Somos todos um.” Todos temos semelhanças, mas
vocês não são um. Vocês são soberanos. Vocês são soberanos.
Um ser soberano tem uma
perspectiva muito melhor e compaixão por todos os outros; a maior compaixão por
todos pela jornada deles, pelo caminho deles, pela singularidade deles, pela
diversidade deles, do que alguém que esteja tentando voltar para o Um. A pessoa
que tenta voltar pro Um vai tentar assegurar que todos sigam o caminho dela.
Isso é o inferno. Digo que é o inferno, literalmente, porque elas imaginam
voltar pra alguma nuvem de unidade, mas querem que seja do jeito delas, à
maneira delas. Então, vocês podem imaginar o conflito que é, quando tentam
levar todo mundo pra unidade do jeito delas. Não funciona.
Vocês são soberanos. Vocês não
vão voltar nem pra própria unidade, porque vocês vão descobrir, e
particularmente vamos focar isso no Keahak, que vocês não são Um. Vocês são
Muitos. Certamente. Vocês não vão se atirar numa alma macia de algodão doce que
faz tudo por vocês. Ela não vai estar lá. Assim como Deus não estará lá, a alma
não estará lá, porque esses são conceitos humanos. Essas são construções
humanas – precisar de um salvador. Não estamos indo pra lá. Estamos indo pra os
Muitos de vocês – os muitos, muitos, muitos, muitos de vocês
–, e isso é de uma liberdade imensa, é uma benção enorme.
Tudo bem, me desviei do assunto
aqui, mas fiz isso de propósito.
LINDA: Isso é um aquecimento
para as suas apresentações em junho?
ADAMUS: Só cobri 10% da nossa
conversa aqui hoje. [Adamus ri.]
LINDA: Parece um aquecimento
para junho.
ADAMUS: É... Vou explicar pra
vocês daqui a pouco. Próxima pergunta.
EDITH: É como uma revisão de
Tobias.
ADAMUS: Revisão de Tobias?!
EIDTH: É.
ADAMUS: Talvez. [Adamus ri.]
Segunda Pergunta
Certo. Próxima pergunta. Qual é
a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no
reconhecimento da sua iluminação?
LINDA: Cocô. [Risadas]
ADAMUS: Tá. Talvez eu esteja
começando a entender você! [Mais risadas] Bom, talvez seja verdade.
SART: Poder ser isso!
ADAMUS: Ohhh, merda! Como diria
Sart.
Qual é a última coisa que um
humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?
Estou sendo muito cuidadoso ao dizer isso. Qual é a última coisa que um humano faz
antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?
Certo, vamos fazer isso
rapidamente, porque temos muito a cobrir aqui. Sim?
MULHER SHAUMBRA 1: Hum.
ADAMUS: Huh.
MULHER SHAUMBRA 1: Bem.
ADAMUS: A última coisa.
MULHER SHAUMBRA 1: Tipo, eu
quero soltar um palavrão.
ADAMUS: Ah, tudo bem. Eu fui
proibido de dizer, mas você pode. Qual seria o palavrão? Só estou curioso.
MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda.
ADAMUS: Ah, isso não é
palavrão. É linguagem comum. [Algumas risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Bem, só
parece que...
ADAMUS: Merda é, provavelmente,
uma palavra mais usada do que outras do tipo “a”, “um”, “de”. Mas, sim, é isso.
É: “Sim, a merda das merdas! Ah, sim.” Digo, é como as pessoas falam hoje em
dia.
MULHER SHAUMBRA 1: Parece que
existe algo, ao menos pelo que ouvi, existe uma realização que tem mais a ver
com ser mais de uma coisa, e talvez, pra mim, seria uma tristeza em relação ao
um...
ADAMUS: David...
MULHER SHAUMBRA 1: Uma parte.
ADAMUS: David, tire uma foto.
Tire uma foto de mim. [Adamus faz uma cara de horrorizado e confuso para a
câmera; risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda!
ADAMUS: O quê?!
MULHER SHAUMBRA 1: Acho que o
palavrão seria a melhor resposta.
ADAMUS: Simplifique mais isso.
Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização de sua iluminação?
Whssht! [Snap!]
MULHER SHAUMBRA 1: Dar um passo
e chegar lá.
ADAMUS: Certo, essa é uma boa
resposta. Certo, obrigado. Notou a diferença entre o atoleiro mental em que
você estava se metendo e a resposta direta “Dar um passo e chegar lá”? Porque
isso é uma antecipação da minha resposta.
Próximo. Vamos só perguntar pra
duas pessoas. Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização da
sua iluminação? Sim, Vince?
VINCE: “Por que esperei tanto
tempo?”
ADAMUS: É. Isso é um
pensamento, mas qual é a última coisa que se faz?
VINCE: Desistir de tudo.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Essa é a
resposta pra minha pergunta. Isso é o que eu teria respondido. Parar de tentar.
É a última coisa que alguém faz.
Agora, talvez alguns de vocês
estivessem pensando que havia uma grande coisa mística a fazer. É. Vocês param
de tentar. Vocês simplesmente deixam ir. Eu chamo de permitir. Parem de tentar.
Parem de se esforçar. Parem de forçar a coisa. Parem de tentar entender.
Vai acontecer, então, por que bagunçar com isso? Por que interferir? Vai
acontecer.
Todos vocês deveriam dar um
suspiro de alívio agora mesmo: “Oh, Deus!” Não, é sério. Se fizerem um estudo
dos Mestres Ascensos, e examinarem o caminho deles, eles fizeram essas coisas
comuns pelo caminho. Todos eles estudaram muito. Todos eles se disciplinaram
muito. Todos eles agonizaram muito, se sentiram realmente mal por tudo...
culpados, culpados, culpados. Essa é meio que uma parte estranha do processo,
ficar: “Ohhh! Eu fiz todas essas coisas ruins. Por favor, por favor, me
perdoem.” Oh! Mas então eles param de tentar. Desistem. E eu trago de novo um
pouco da história de Yeshua e de vocês vindo pra cá plantar essa semente de
divindade; e depois de vocês estudando, se isolando nessas organizações sagradas
e ficando cheios, cansados disso e indo embora desiludidos.
É quase isso que está
acontecendo agora. Vocês estão quase cheios e cansados do próprio caminho, do
que têm feito, da sua espiritualidade. Ah, mesmo o mundo não parece mais tão
bom. É como: “Ughh, ughh!” Espiritualidade é só outra desculpa pra não ser
humano na vida, não estar no seu eu, então, vocês ficam de saco cheio disso e,
de repente, quer aconteça de maneira consciente ou inconsciente, vocês
simplesmente param de tentar. “Estou cansado disso. Isso não me levou a lugar
nenhum. Todos esses anos, quer seja no Círculo Carmesim ou noutro grupo, todos
esses anos, olhem pra mim. Estou todo confuso. Estou exausto. Estou sem
dinheiro. Não tenho nada. As pessoas não gostam de mim. Estou fedendo. [Risadas]
Eu desisto. Eu desisto. Vou sumir na vida.” Isso é realmente bom, quando vocês
chegam nesse ponto.
Primeiro, vocês não vão sumir
na vida. Vocês não vão voltar a ser comuns, de jeito nenhum. Mas o que é bom em
relação a isso é que vocês, enfim, vão desistir. Vocês, enfim, vão parar de
tentar ser espirituais, parar de tentar ascender.
A iluminação está aqui. Eu
perguntei antes, por que vocês esperaram, assumindo que vocês pudessem ter se
iluminado umas duas existências atrás ou mais cedo nesta existência. Já está
aqui. Toda a preparação já foi feita. Todo o processamento já foi feito. Todo
esse negócio de estarem prontos. Está tudo aqui. Então, parem de tentar.
Mas, nessa resposta à pergunta,
quando dizem “parar de tentar”, isso indicaria, então, que, se pararem de
tentar, vai acontecer, porque já poderia ter acontecido. E isso leva de novo à
minha primeira pergunta: O que estão esperando?
Mas não pensem nisso, porque
vocês vão enlouquecer pensando nisso. Vocês vão começar a girar em círculos
nessa coisa mental. Vocês não vão conseguir entender, mas podem se deixar
sentir, perceber e chegar naquele “aha”. Não é uma razão ruim. Não, não é. Não
é uma razão negativa nem nada disso. É uma razão muito profunda. É uma razão
muito pura, muito real.
Quando se ouvirem tagarelando,
tagarelando e tagarelando, podem parar, porque a resposta vem apenas com
algumas palavras simples. Vocês vão perceber isso e, quando perceberem, saberão
que estão prontos. E isso será assustador. Vocês perceberão que é hora da
responsabilidade, se quiserem chamar assim. Não é bem uma “responsabilidade”; é
que está na hora. E, quando vocês chegarem nessa resposta muito simples,
profunda e pura dentro de si – de por que esperaram, o que estão esperando –,
vocês saberão, então, que estão prontos. Vocês terão, então, que responder a
mais uma pergunta de si mesmos: Será que estão prontos no momento?
Eu já posso lhes dar a
resposta. Uma vez percebido o motivo pelo qual esperaram, uma vez assimilado
isso, vocês não conseguirão esperar mais. Vocês não conseguirão retardar mais
isso.
Vamos respirar fundo agora.
Oh! Eu adoro vocês, pessoal.
Adoro que não tenham que ser todos solenes e sagrados aqui. Adoro que vocês se
permitam ter alguns dos sentimentos mais profundos, mais profundos.
Tendências Mundiais
Seguindo. Prometi que
falaríamos de duas tendências. São tendências mundiais. Vou falar sobre elas
muito, muito rapidamente. Em primeira mão, pra vocês. E não é de Tobias; é de
mim. Uma das maiores tendências no mundo, neste momento, é o poder. Todos estão
usando o poder, quer percebam ou não. Há um acúmulo de poder. Pode ser
manifestado através do dinheiro, da política, do governo, do sexo, da
indústria, do comércio, da religião. Tudo isso tem a ver com poder.
Há um enorme direcionamento
neste planeta para o poder. Não só isso, mas o desejo de poder neste planeta
está, de fato, fazendo com que seres de outras esferas – não homenzinhos em
espaçonaves, mas outros seres – tenham um interesse particular neste
planeta, porque há essa obsessão com o poder acontecendo. Vocês veem isso em
todo lugar, mas agora mais do que nunca. Ele está aparecendo.
Leiam nas entrelinhas ou
prestem atenção no que está por trás das notícias sobre os eventos. Parem um
instante e digam: “Bem, como isso tem a ver com poder?” Vocês vão perceber que
quase tudo que está ocorrendo é um jogo de poder. Acho que vocês têm uma série
de TV famosa chamada Game of Thrones (Jogo de Tronos), mas é meio que a
mesma coisa, Game of Power (Jogo de Poder). É a troca e o movimento do
poder.
Poder é uma ilusão. Não existe
poder nas esferas claras. Não há necessidade de poder.
Não estou falando de power
(fonte) de energia, vocês sabem, da gasolina que vocês colocam no carro pra ele
andar. Isso é combustível. Estou falando de poder psicológico, poder mental. E
que vai continuar a crescer cada vez mais.
Os humanos são viciados em
poder, mais do que em qualquer outra coisa. É, de fato, quase impossível –
eu diria que é impossível – ficar viciado a uma substância física.
Álcool, tabaco, drogas. É fisicamente impossível ficar viciado nisso. Alguns
irão argumentar quanto ao que estou dizendo, mas vocês podem ficar viciados no
poder, de diversas maneiras diferentes, às vezes, até insidiosas. Vocês podem
ficar viciados no poder e, então, usar esse vício em coisas como drogas e
álcool, ou usar drogas e álcool pra tentar matar aquela dor de poder. O mais
estranho é que é prazeroso e é doloroso, mas vocês vão ver isso cada vez mais
neste planeta.
Por favor, percebam, enquanto
vocês seguem adiante, que não há necessidade de poder. Não há. Tem gente com
quem converso nessas nossas sessões noturnas que vai argumentar isso. Dirão:
“Tudo bem, vou reduzir a minha necessidade de poder, mas ainda precisarei
manter algum pra me proteger de outros humanos, porque eles estão no jogo do
poder. Sendo assim, preciso ter algum.” Não. É tudo ou nada, por assim dizer;
tudo ou nada. Poder é uma ilusão.
O poder acaba reforçando a
crença de vocês de que existem coisas que vocês precisam obter de fora de si
mesmos, e vocês não precisam. Nem uma única coisa. Toda a energia – a química
de atração para a energia – já está aí, particularmente quando vocês
começam a usar isso.
Kyeper, sua
criatividade, seu espírito, já está aí. Mas, se vocês ainda estiverem viciados
no poder – e esse será o enfoque da minha parte nas apresentações de agosto –,
se ainda estiverem viciados no poder, vocês ainda tentarão obter mais poder e
assegurar esse poder. Em outras palavras, vocês traziam o poder pra si e o
guardavam no seu banco de poder.
Uma vez percebido que esse
poder é uma ilusão, vocês não precisarão dele na vida. Vocês se tornam
invisíveis praqueles que jogam com o poder. Eles não estão interessando em
vocês, de modo algum. Eles não vão tentar chegar e tomar nada de vocês, porque
não tem comida na despensa. Não tem nada lá. Eles não se interessam; vocês não
são participantes do jogo. Eles vão pedir que se retirem da mesa, porque vocês
não são jogadores. Vocês não tem nada nos bolsos. É quando vocês ficam livres.
Verdadeiramente livres.
Poder é a maior e, talvez se
possa dizer, a única verdadeira força “viciante” neste planeta. É uma ilusão.
Uma vez que vocês sigam além da necessidade de poder em sua personalidade, em
sua vida, vocês estarão livres. Vocês perceberão que não precisam de poder
algum. A energia sempre estará lá. É uma coisa natural. Quando vocês estão na
consciência, existe energia. Quando vocês se arrebatam, existe energia. Vocês
não precisam de poder. É algo muito, muito falso.
Tenham isso em mente e, agora,
o outro lado da equação, a outra principal tendência que está ocorrendo no
planeta no momento, é, acreditem ou não, a diversificação. A diversidade.
Estranho, porque, se pensarmos no poder aqui [de um lado], não teria...
[diversidade do outro.] Mas há um movimento pela diversidade, que alguns
chamariam de aceitação, mas é um pouco de ambos. É diversidade.
Observem o planeta neste
momento. Como nunca antes, há um movimento para aceitar um pensamento
diferente, um estilo de vida diferente. Observem o que está acontecendo nos
muitos países deste mundo. Estão permitindo o casamento entre pessoas do mesmo
sexo. Oooh! Que grande passo pra este planeta! [Adamus ri.] Primeiro,
perceberão que não é a primeira vez que isso acontece no planeta. Primeiro, em
Lemúria, para a maioria... A maioria de vocês tinha tanto órgãos e partes do
corpo masculinos e femininos. Meio que dava pra... Não, não vou falar sobre
isso. [Risadas] Então, vocês não queriam se casar com alguém do mesmo sexo;
vocês eram ambos e estavam juntos no mesmo corpo. Digo, o que Deus pensaria
disso? [Adamus ri.]
SART: Oh, merda.
ADAMUS: Merda. Olhe o que eu
fiz. [Mais risadas]
Vocês são todos masculino e
feminino, juntos, e o verdadeiro equilíbrio é trazer de volta ambos. Mas, de
qualquer foram, voltando à diversificação, voltando ao casamento entre pessoas
do mesmo sexo. Era lugar-comum em Atlântida. Na verdade, o casamento não era
bem um lugar-comum, mas era lugar-comum amar quem se escolhesse amar, sem
ninguém interferindo e dizendo: “Ah, sim, mas têm que ser de sexos opostos.”
Então, vocês vão ver cada vez
mais diversificação. A aceitação do que chamam de “transgêneros”. Vejam bem, é
interessante ver o que está acontecendo em relação a isso. Partiu de uma coisa
estranha e bizarra para: “Ah, uau, que interessante.” Não que vocês todos precisem
fazer operações, mas... [Algumas risadas] Vocês são masculino e feminino
juntos. É difícil, muito difícil, viver num corpo tentando ser um – só
masculino, só feminino. Vocês são ambos! É hora de liberarem isso, de se
abrirem e, então, deixarem que os dois meio que se fundam, coexistam.
E, sim, alguns que vieram pra
esta existência, cujos pais não fizeram o DreamWalker Birth – culpem os
pais... E os pais realmente queriam um menino e tiveram uma menina. O quanto é
difícil isso pra quem está chegando? Mas o que estava chegando, querendo o
primeiro corpo que pudesse conseguir, disse: “Ah, não tem problema. Posso lidar
com essa família. Posso lidar com esse negócio de corpo masculino. Vou
trabalhar nisso quando chegar lá.” Ehh, e então é bem difícil trabalhar a coisa
da família e a coisa do corpo. Mas, vejam bem, há um desejo irresistível, de
dizer, mesmo na metade da vida: “É, cumpri os primeiros 40 anos no corpo
masculino. Talvez agora eu passe pro feminino.” O que tem de errado nisso?
Então, enfim, neste planeta no
momento há uma tendência para a diversidade. Não apenas sexual, mas com relação
a tudo. A aceitação de outras culturas e outros pensamentos, outros modos de
viver, e será cada vez mais assim. Então, lembrem-se, aqui [de um lado] o poder
e aqui [do outro lado] a diversidade, a diversificação. Esta será uma das
maiores questões no planeta.
As duas coisas não são,
necessariamente, compatíveis. [Algumas risadas] Não funcionam muito bem, mas
vocês têm as duas. Vocês têm esses dois fatores enormes, então, o que esperar?
A propósito, voltando um
instante. Quase todos os aspectos da cultura humana, no momento, estão se
diversificando. Faz parte do meu programa de não unidade. [Adamus ri.] Tudo
está se tornando individual e soberano; tudo, exceto a religião. Eh, isso não
está se diversificando tão bem. Em outras palavras, as religiões estão tendo
dificuldade de aceitar outras religiões. Vocês ou são muçulmanos ou cristãos ou
judeus ou o que for e, se não forem, Deus não ama vocês. Isso porque o poder na
religião é tão forte que reprime a diversificação. Isso vai ser um tiro pela
culatra para as religiões. “Tiro pela culatra” no sentido de que, ah, na
próxima década mais ou menos, cada vez mais pessoas vão se desvincular das
igrejas. Vão chamá-las de ultrapassadas. Mas as pessoas vão sentir que elas têm
realmente como base o poder. E, então, vocês vão ver um monte de gente no
planeta meio que perdida, porque não terá a igreja na qual, uma vez, confiava
pra lhe dar as respostas. Na verdade, nunca deram respostas, mas fingiam que
davam as respostas.
Então, isso cria um caos geral.
Cria muita confusão. Poder, diversificação. E o poder das igrejas e as pessoas
querendo se diversificar. Isso não vai dar muito certo. Ocorrerão choques
continuamente. E o poder vai achar que venceu. Vai fazer de tudo pra vencer,
mas há um movimento neste planeta agora pela diversidade. Já existem pessoas
como vocês que estão aceitando outras. Porque vocês sabem como tem sido o
caminho de vocês. Mas vocês também estão se diversificando. Vocês não estão
indo para a sua unidade. Vocês estão indo para os seus Muitos.
Assim, são duas grandes
tendências. Falaremos mais sobre isso depois, mas agora é hora de respirarmos
fundo. Hora... Ah, meu amigo, aquele que estava escrevendo, caiu no sono. Fico
imaginando o que será que aconteceu. [Algumas risadas] Hora de respirar bem
fundo. É hora para um merabh. É. Vocês merecem. Podem dormir também, se
quiserem.
Assim, vamos reduzir as luzes
um pouquinho e logo colocaremos uma música suave. Mas antes quero, mais uma
vez, agradecer, dar reconhecimento a cada um de vocês. Reconhecimento por quem
vocês são. Não pelo que estão fazendo juntos enquanto grupo; mas pelo que estão
fazendo consigo mesmos. Sei que é difícil e sei quantas vezes vocês tentaram
virar e correr pro outro lado. Não deu certo. E quantas vezes vocês tentaram
enterrar a cabeça na areia. Também não funcionou muito bem. Quantas vezes vocês
entraram totalmente no makyo, mas aqui estão vocês. Aqui estão vocês.
Quero que sintam,
cuidadosamente, cuidadosamente, esta questão de por que, se podiam ter se
iluminado umas duas existências atrás ou mesmo nesta existência, por que
esperaram. Há um lindo presente aí. Não pensem nisso; apenas sintam. Sintam.
Isso lhes dará a resposta que vêm procurando há bastante tempo.
Mas, neste momento, vamos mudar
as energias para o merabh.
Merabh para a Iluminação
Minha segunda pergunta – qual é
a última coisa que o humano faz antes da realização, do reconhecimento da sua
iluminação? – é como uma brincadeira com as palavras, porque eu disse
“qual é a última coisa que um humano faz”, como se houvesse algo a ser
feito, mas não há. É pra parar de tentar. Parem de tentar.
E isso pode parecer meio
contraintuitivo, tipo: “Ah, não, mas não preciso fazer alguma coisa?” Não.
“Não preciso estudar, Adamus?”
Não.
“Não preciso fazer quinze
minutos diários de respiração profunda?” Não, de jeito nenhum.
“Não preciso observar minha
dieta?” Não.
“Não preciso ter pensamentos
espirituais?” Não.
“Então, o que diabos preciso
fazer??!” Nada. Nada.
Vocês podem fazer o que
quiserem. Andar de bicicleta. Vejam bem, vocês podem fazer coisas pela casa que
costumam fazer, mudar a lâmpada que queimou há seis meses. Sei que isso faz com
que se sintam muito humanos, mas, vejam bem, talvez vocês queiram fazer isso.
Consertar a maçaneta quebrada
da porta. Sei que não é algo muito espiritual, mas já que não têm nada mais pra
fazer, podem fazer isso.
Façam o que quiserem, porque
este é o momento, bem agora, a verdadeira época da evolução, da transformação,
do que quiserem chamar, em que vocês serão solicitados a pararem com toda essa
coisa humana, porque há algo irresistível que está além da coisa humana.
Algo tão irresistível que vai
muito, muito além daquilo que o humano pode lidar, daquilo que o humano acha
que precisa lidar.
“Irresistível”, significando
algo muito arrebatador e muito real; muito amoroso e muito grandioso.
Não vamos chamar de “alma”.
Vamos começar a ir além dessa palavra. Esse algo são vocês, simplesmente.
Não está num lugar lá longe.
Não precisa ter asinhas de plumas mágicas. Esse algo são vocês, apenas.
Esse algo que é tão
irresistível, simplesmente tão irresistível, tão arrebatador que precisa
acontecer – não pode não acontecer – é a sua realização, o seu
reconhecimento, a sua iluminação.
Vai acontecer. É quando um
Mestre chega nesse ponto em que a última coisa que ele faz é parar de tentar,
porque percebe que isso era ridículo. Era tudo um mecanismo de uma mente ou uma
personalidade limitada. E ele se entrega a si mesmo, ao Eu Sou. Ele para de
cuspir makyo em si mesmo e nos outros.
Ele para de ficar se
perguntando quando, onde e como...
E para de tentar tornar a iluminação
uma coisa humana.
Não é o humano o responsável
por ela, afinal. Enquanto o humano achar que é ele que está fazendo a coisa, o
restante do Eu Sou vai se sentar e esperar pacientemente.
Quando o humano para – para de
tentar, para de se esforçar, para de estruturar as coisas –, então, a
iluminação irresistível acontece. Bem, a verdadeira maneira de dizer que,
então, por causa da natureza irresistível, a natureza genuína da iluminação,
vocês percebem que ela sempre esteve aí.
Não quero dizer que isso seja
um jogo. Não é um jogo de palavras. Quando vocês respiram fundo e param de
tentar, param de tornar a iluminação esse embate, vocês sentem a natureza
irresistível, muito irresistível da sua própria realização, do seu
reconhecimento. Daí, ela acontece.
Eu gosto da palavra
“irresistível”. Significa que envolve uma dinâmica, uma paixão.
Não é um “se”, um “talvez” nem
um “quando” ou um “porquê”. É algo irresistível, arrebatador.
Tão irresistível que vocês não
conseguem errar. Não dá pra errar.
Aproveitem este momento,
simplesmente, pra pararem de tentar. Nestes breves minutos aqui, parem de
pensar, parem de tentar entender.
Neste momento, sintam a
natureza irresistível da sua iluminação.
O arrebatamento...
O presente...
Esta iluminação não faz
concessões. Não faz concessões nem negocia com o humano, de jeito nenhum. Não
tem por quê.
Não participa dos jogos de
poder nem dos jogos da mente.
É tão irresistível que sabe que
vai acontecer.
Respirem fundo com isso.
Sei que vocês, na parte humana,
vocês estão cansados, quase sempre confusos, se perguntando o que vem a seguir.
Simplesmente, respirem fundo. Esta iluminação está além de vocês. Digo, além
das suas limitações.
Esta realização não é uma coisa
que precise ser estruturada ou planejada. Simplesmente, precisa ser aceita.
[Pausa]
É muito irresistível,
significando que já sabe que a coisa está feita. Já sabe que está realizada.
Não é uma meta. Não é uma meta
para o Eu Sou. É tão irresistível que já está aí.
Só quer compartilhar isso com o
humano.
Já está feita, realizada.
“Irresistível”, significando
que já aconteceu. Só quer compartilhar isso com vocês.
Mas vocês têm que parar de
tentar.
Vocês têm que parar de pensar
que vocês vão fazer acontecer, ou que têm que fazer acontecer.
Isto não é um labirinto. Não é
um quebra-cabeça enorme que pediram que vocês concluíssem. Seria cruel.
Simplesmente, é hora de pararem de pensar, por favor.
Agora, parece tão simples. O
humano pensa: “Bem, preciso fazer alguma coisa.” Tudo bem. Troquem aquela
lâmpada, consertem a maçaneta quebrada, limpem a garagem, saiam pra caminhar,
comprem um cachorro, amem um cachorro. Realmente não importa, mas parem de
tentar se iluminar.
O humano nunca vai entender.
Não é sua responsabilidade, afinal de contas. É apenas pra receberem isso.
[Pausa longa]
Essa coisa de iluminação é
muito irresistível; já está aqui. Foi acompanhada de tanta paixão, de tanta
expressão, que já está aqui. Portanto, vocês não podem mais pegar caminhos
errados. Não dá pra fazer errado. Vocês podem evitá-la. Podem esperar que ela
venha daqui a algumas existências. Mas a natureza irresistível do Eu Sou faz
acontecer, de modo que ela já está aqui.
Serão dois meses antes de
voltarmos a nos reunir novamente assim em nosso Shoud. Vou sentir falta. Vou
falar para outros grupos, mas vou sentir falta deste.
Vou deixá-los com uma grande
questão entre agora e depois.
O que vocês estão esperando?
Não deem a si mesmos as
respostas de makyo que muitos deram hoje. Isso é fachada. É um tipo de
máscara. Quando a resposta surgir, virá com muita, muita clareza.
O que vocês estão esperando?
E, quando vier, então, vocês
realmente estarão prontos.
Nesse ínterim, meus queridos
amigos, vou viajar pelo mundo com Cauldre e Linda. Ir a lugares distantes e
além, não apenas neste planeta, mas em todas as esferas. E, na minha ausência
da esfera física com vocês, por favor, saibam que, realmente, estamos juntos em
cada passo do caminho.
E, sendo assim, tudo está bem
em toda a criação.
Obrigado por sua
condescendência. Obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: E assim é. Então, eu
convido vocês pra ficarem mais um pouco e continuarem nessa respiração por mais
tempo e realmente se permitirem estar totalmente presentes. Esse merabh
pode ser um lugar de sonho. Então, respirem bem fundo, sentindo-se inteiramente
em seu corpo, inteiramente no chão pra que seja realmente seguro se levantar e
andar por aí. Então, por favor, cuidem-se. Obrigada ao Geoffrey por canalizar
Adamus. Obrigada a todos que estão acompanhando online. Sabemos que não
é só esta plateia aqui, são todos vocês, em cada canto deste lugar, deste
planeta. Obrigada por nos acompanharem. Voltaremos em julho. Daqui a nove
semanas. Então, até lá, por favor, cuidem-se, cuidem-se. E nos veremos lá.
Obrigada a todos que estão acompanhando online. [...] Até lá, cuidem-se.
E assim é.
OS MATERIAIS DO CÍRCULO
CARMESIM
Série do Kharisma
SHOUD 9: “Kharisma 9” –
Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Vamos respirar fundo, queridos
Shaumbra, e lembrar que esta é uma época muito, muito especial pra vocês.
Vocês não Erram
Eu ouço a conversa de vocês de
como tudo é difícil, os pensamentos e as emoções, o que está se passando com o
corpo de vocês, tudo sendo revirado de ponta a cabeça. Mas esta é a mais
especial de todas as épocas. Vocês só farão isso uma vez, essa transformação do
eu humano em eu divino, essa realização do Eu Sou. Apenas uma vez.
Certamente, vocês poderão
voltar e rever isso depois, atravessar o tempo e o espaço, mas não será do modo
como vivenciam agora. É doloroso, desafiador, mexe com as emoções – sim. É
transformador, maravilhoso, animador – também.
Não fiquem com pressa de sair
dessa coisa que vocês consideram, confusa, difícil e desafiadora. Parem um
instante, se puderem, agora mesmo, pra considerar aquilo pelo qual estão
passando. Não importa qual é o estado da sua saúde ou do seu relacionamento,
não importa como estão suas finanças, não importa se estão exaustos até dizer
chega, parem um instante. Olhem o que vocês estão fazendo. É, vocês, olhem o
que vocês estão fazendo, o que estão vivenciando. E o bonito é que... E eu
posso falar isso pra vocês estando aqui neste palco e sei que é difícil pra vocês
perceberem. O bonito é que vocês não erram quando se trata disso. Não dá pra
errar.
Agora, dito isso, posso
especificar dizendo que pode não dar certo de acordo com o seu conceito humano
em relação a isso, as suas expectativas humanas; mas do ponto de vista divino,
da alma, do Eu Sou, vocês não erram.
Isso levaria a acreditar que é
hora de liberar algumas expectativas humanas, sim, e permitir algo maior.
Já tiveram um daqueles
momentos? Em que algo acontece e vocês pensam “Eu não teria planejado melhor se
tivesse tentado. Deu mais certo do que se eu tivesse planejado. Como pode?”
Normalmente, quando isso acontece, vocês dão crédito à influência ou à ajuda
angélica. Não, foram vocês que fizeram.
Quando acontece, é porque vocês
permitiram ir além de vocês para quem vocês realmente são, e então coisas
incríveis acontecem. Milagres acontecem.
Não gosto de focar muito...
Quero usar isto hoje. [Ele pega o púlpito e alguém diz: “Uh oh!”] Uh oh!
LINDA: Uh oh!
ADAMUS: Uh oh! Não precisa sair
daí, minha querida [falando com Linda; risadas]. Mas precisa pegar este
dispositivo [o iPad que estava em cima do púlpito]. O que houve com a simples
folha de papel? É.
LINDA: Oh, Mestre!
ADAMUS: Vou me preparar aqui.
LINDA: Uau!
ADAMUS: Eu não... [Adamus ri.]
Sim. Eu não... por favor. Olá? Ahh, Sandra! Ela [Denise] está fazendo o seu
serviço. [Ele pergunta à Denise.] Ela teve que te pagar pra trazer o café aqui?
Não. Obrigado, minha cara Denise. [Ela entrega chocolates pra ele além do
café.] Obrigado... Ah! Chocolates. Podemos voltar... sair do ar por cinco
minutos enquanto eu como aqui? Ah. Eu vou... E pode distribuir. Haaah. [Ele
respira em cima dos chocolates; risadas.]
LINDA: É chocolate King [marca
holandesa de chocolate]. Acho que é chocolate King.
EDITH: Caiu algo no chão?
LINDA: [suspirando] O que você
está fazendo?
ADAMUS: Aham... [Ele pega uma
caneta e um elástico de cabelo que caiu de cima do púlpito, enquanto ele
mastiga o chocolate.] Hum humm. Mmm. Mmm. Mm.
LINDA: Uu, parece uma aranha.
ADAMUS: Hum. Ótimo.
Efeitos da Consciência
Como eu dizia de maneira tão
compenetrada... Repararam...? Foi antes de me compenetrar... Repararam,
ultimamente, que as coisas andam meio tortas com vocês, sem equilíbrio, sem dar
certo, mais do que nunca? Os aparelhos eletrônicos não estão funcionando muito
bem. Vocês ficam ouvindo estalos pela casa, sem saber o que é. “Que estalo foi
esse?” É claro que vocês atribuem isso às fundações da casa, mas o fato é que
vocês estão emitindo uma consciência tão forte que está afetando a energia ao redor
e provocando essas ocorrências estranhas. É como se vocês não pudessem
controlar seu eu, seu kharisma – esta é a Série do Kharisma,
não Kasama – do kharisma.
O seu kharisma é a sua
luz. Está brilhando tanto no momento, apesar de toda a confusão e tudo mais,
mas está brilhando tanto que está afetando as energias ao redor – e as pessoas
ao redor, como devem ter reparado.
Agora, vocês diriam que, com o kharisma,
elas seriam atraídas para a sua luz. Não é bem assim. [Risadas; Adamus ri.] Mas
vocês sabem como é quando a luz brilha demais. Às vezes, vocês querem cobrir os
olhos, usar óculos escuros ou achar uma sombra em algum lugar. É assim quando
vocês estão junto delas. Vocês, na verdade... bem, vocês são como eu quando
estou na presença de humanos – são meio como eu quando estou com vocês –
irritantes. [Risadas]
LINDA: Oooh.
ADAMUS: Porque a luz brilha
demais, é muito forte, e elas não sabem como assimilá-la. E, quando vocês
brilham sua luz, seu kharisma, isso expõe coisas dentro delas que elas
tentavam esconder. É um tanto... Mesmo os impulsos magnéticos que ocorrem como
resultado de sua luz. Esses impulsos são irritantes para os humanos, os carros
e os computadores, na maior parte das vezes, e para outros dispositivos. São
irritantes, de certa forma, para o ar ao redor.
Irritantes, porque a
consciência de massa está num tipo de hipnose maravilhosa, mas burra. Na
energia de “só o suficiente”, só o suficiente de tudo. E a maioria dos humanos
se contenta com isso. Incrível. Vocês não. É por isso que estão aqui. Mas a
maioria dos humanos se contenta com isso – só chegar ao fim do dia. E, de
repente, surge essa luz exuberante. Não estou falando apenas da sua energia
física, mas estou falando da sua presença. É irritante pra eles, porque mostra
a eles que existe algo mais, algo que eles estão perdendo, algo que mantêm em
estado letárgico e de embotamento. Vocês, não. Essa é a última coisa; vocês não
estão embotados. [Algumas risadas] Vocês ficam letárgicos, de vez em quando, no
corpo e na mente, é claro, porque muitas coisas estão mudando muito
rapidamente. Mas vocês chegarem com o seu kharisma? É irritante. Então,
acostumem-se, por um tempo, enfim.
Sei que vocês ouviram histórias
dos antigos Mestres que andavam pela multidão e, de repente, todo mundo se
sentia abençoado. Isso nunca aconteceu! [Risadas] Realmente não. Nem consigo
imaginar. A menos que estivessem tentando hipnotizar, deliberadamente, o grupo.
Isso não acontece.
Quando um Mestre está presente,
há controvérsia e conflito. Expõe tanto a luz quanto a escuridão à verdadeira
luz. Expõe o que estava escondido. Expõe a verdadeira paixão. Expõe algo sobre
o qual vamos falar mais adiante, hoje – a verdadeira natureza irresistível de
vocês, da sua alma.
Assim, vamos respirar fundo com
isso.
Hoje, na programação, tenho
duas perguntas. Então, levaremos o microfone até esta linda plateia, sim.
Irritante, não? [Alguém faz “Uh oh” e Adamus ri.] Não. Você recebe o microfone
primeiro. [Risadas]
Duas perguntas, e vou falar de
duas tendências que estão afetando o planeta no momento. E, se estiverem
conscientes delas, será mais fácil lidar com o que está acontecendo em volta de
vocês. Então, quero falar sobre uma tendência esmagadora que atinge vocês
pessoalmente. E então faremos um merabh, se der tempo. Então, sim, vamos
deixar a sobremesa por último [rindo].
Mas antes vou começar com as
perguntas, e dar minha palestra aqui, com um pouco de café. [Ele dá um gole.]
Vejam como um Mestre pode ser bem irritante. [Ele ri.]
Shaumbra
Assim, meus caros amigos, e
digo isso de maneira muito sincera, trabalhei com muitos indivíduos e grupos em
centenas, milhares de anos, e nunca... Cauldre vai me acusar de ser muito
compassivo aqui, mas só um instante... Nunca me diverti tanto e me realizei
tanto quanto agora ao trabalhar com todos vocês.
LINDA: Ah, meu Deus, cadê o
Adamus?! [A plateia faz “Yee!”; risadas e alguns aplausos]
ADAMUS: Oh, mas isso não
significa que encerramos o nosso programa juntos. [Risadas] Significa apenas
que estamos fazendo uma pausa.
Trabalhei com humanos brilhantes
que ficaram no caminho espiritual pra sempre, aqueles que realmente ajudaram a
criar a primeiríssima Kabbalah [Ka-bal-ah] ou Cabala [Ka-ba-lah].
Agora, isso, pra quem não sabe, é supostamente o livro místico judaico, mas vem
de muito antes de sequer os judeus a adotarem.
A Cabala... Cabala significa a
verdade ou, basicamente, o âmago, o centro. Sim, outra palavra com “C” ou “K”
pra entrar pra lista. Mas a Cabala significa verdade e a busca da verdade;
enfim, a realização da verdade. A Cabala está por aí há éons e éons. Na
verdade, veio do Egito, de algum livro original egípcio e, mais tarde, foi
adotado por outras culturas.
Então, trabalhei com esses que
estavam realmente envolvidos nos escritos originais da Cabala. Era um desafio
trabalhar com eles e, de fato, não eram nem de perto tão divertidos quanto os
Shaumbra, quanto vocês.
Tem sido uma alegria estar com
vocês, caminhar ao lado de vocês, dar cada passo do caminho com vocês. Difícil,
eu sei. Eu sei. E, em alguns dias, particularmente, algumas noites, vocês se
sentem sobrecarregados. Vocês sentem como se não fossem chegar a lugar algum.
Mas posso, verdadeiramente, lhes dizer que este grupo que se chama Shaumbra é
realmente incrível. Aquilo pelo que têm passado, os desafios, a velocidade com
que estão passando por tudo é muito, muito impressionante.
Eu brinco em ir ao Clube dos
Mestres Ascensos contar histórias do meu pessoal, dos Shaumbra, e é bem
verdade. É bem verdade mesmo.
Alguns meses atrás, eu disse
que daríamos uma olhada em fevereiro de 2016, que vamos ver onde nós estamos.
Será que já haverá uma quantidade suficiente de Shaumbra realizando sua
iluminação pra que todos nós sigamos em frente? Do contrário, é uma perda de
tempo, seu e meu. Mas, até agora, sinto que estamos trilhando um caminho muito,
muito bom juntos. Difícil. Desafiador. Como eu disse muitas vezes, a iluminação
é brutal para o humano. Não para a alma, não para o Eu Sou, não para a verdade,
mas é absolutamente brutal pra esse aspecto chamado humano.
Quer estejamos aqui nos Shouds,
quer estejamos no Keahak, seguindo em frente, estamos indo bem mais longe neste
enfoque humano em direção ao “e”, em direção ao Muitos. Ninguém estará indo pro
Um, não mesmo. Sendo assim, se essa é a expectativa de vocês, vocês vão ficar
muito desapontados. Não estamos trazendo tudo de volta ao Um. Esse plano é uma
droga. [Risadas] Esses são termos espirituais técnicos. Sim. Estão na Cabala,
se lerem com cuidado. [Mais risadas] Estamos indo para o Muitos, e é quando
fica divertido e é o que, particularmente, me anima.
Quando fizermos isso, quero que
vocês entendam de onde vieram e onde estão agora. Muita dessa energia dos
Shaumbra remonta da época de Yeshua, e eu sei que muitos de vocês sentem uma
proximidade, uma afinidade, um amor profundo por Yeshua, por Maria – Maria
Madalena –, por todos aqueles que estavam lá na época. Vocês se relacionam de
um modo lindo, mas às vezes raivoso. Vou explicar daqui a pouco, mas é quando
vocês começam a se reunir. É quando a essência dos Shaumbra... É claro,
Atlântida, mas isso foi há muito, muito, muito, muito tempo.
Grande parte foi reunido na
época de Yeshua, quando vocês assumiram o compromisso de trazer a semente
divina, a consciência crística, a consciência de Cristo. Muitas, muitas, muitas
existências atrás, todos vocês fizeram parte disso, mesmo você, querido Linda
de Eesa. Você não estava num corpo físico, mas estava aqui. Você chegou o mais
próximo possível de onde estava nas outras esferas pra estar aqui, pra
acompanhar aqueles que estavam vindo à Terra. Pode-se dizer que você estava na
sua forma angélica, mas a maioria de vocês estava na forma humana.
Quer tenham conhecido Yeshua
pessoalmente, ou quaisquer outros personagens, não faz diferença. Vocês estavam
em algum lugar aqui no planeta, naquela época. Vocês assumiram o compromisso de
que viriam trazer a semente divina, a consciência crística, a consciência pura,
e então vocês voltariam e, em determinada altura, colheriam o que haviam
plantado. Colheriam o que plantaram para si mesmo e talvez para outros. Por
isso aquela época tem um significado pra vocês, uma profundidade pra todos
vocês. Alguns milhares de anos vindo pra cá na forma humana, alguns na forma
angélica, e dizendo: “É agora. Agora.”
Muitos de vocês se conheceram
lá atrás. Vocês se encontraram novamente em nossas reuniões ou no espaço da
Internet, e há essa recordação repentina, essa lembrança súbita. Vocês se
depararam com o jeito de Tobias, que foi uma influência pra vocês, também na
forma angélica naquela época de Yeshua. Mas é quando, pode-se dizer, grande
parte disto começou a tomar forma.
Então, a maioria de vocês
passou por um longo e interessante período de existências nas igrejas, nas
religiões, nos movimentos espirituais. Alguns foram para os conventos; outros
para os monastérios; alguns partiram para diferentes partes do mundo, para os
templos; e lá estudaram, rezaram, meditaram, ganharam foco. Muita disciplina.
De certo modo, foi bom pra vocês. Vocês aprenderam a focar as coisas, a se
disciplinarem, disciplinarem o eu humano que, às vezes, era muito, muito
indisciplinado, muito disperso de diversas formas. Vocês aprenderam a
reconectar partes de si que tinham se perdido. Vocês precisaram fazer isso na
tranquilidade desses conventos, monastérios ou templos.
Vocês fizeram isso por muitas,
muitas existências, e há uma certa beleza quando vocês se lembram desses
tempos. Era tão tranquilo, tão simples, tão bobinho. [Adamus ri.]
De certo modo, muito bobo; de
certo modo, muito, muito, muito bom pra vocês na época. Era o momento de fazer
uma jornada interior pra dentro de si, mas era algo cercado de muita
disciplina, muita rotina, muito regime, muito pensamento de grupo. Não havia
muito espaço pro pensamento individual; muito pensamento em grupo.
E, em certa altura, vocês
partiram, desiludidos – talvez há 300 anos, há 500 anos, não importa. Mas
desiludidos pelo fato de que os verdadeiros mistérios e os verdadeiros segredos
permaneciam como mistérios e segredos. Não importa o quanto se esforçassem
procurando, a quem procurassem pra conversar ou se aconselhar, ninguém
realmente sabia a resposta. O verdadeiro mistério era essa coisa que rodeava os
mistérios. Ninguém conhecia. Vocês sabiam que havia respostas. Vocês sabiam que
o seu caminho espiritual, seu lugar como semeador divino, era real. Vocês viam
os outros que, simplesmente, memorizavam os livros, os textos, as regras e nada
mais, nenhuma profundidade dentro de si. Assim, desiludidos, vocês partiram ou
foram chutados pra fora.
Foi um período muito, muito
difícil pra vocês – talvez pra alguns de vocês há três, quatro
existências; talvez mesmo só uma ou duas. Um tempo muito difícil, porque foi
como deixar tudo que tinha sido importante; deixar o caminho que vocês tinham
ajudado a criar em primeiro lugar; deixar a segurança desses grupos e
organizações; deixar os amigos; deixar aqueles que vocês consideravam ser os
seus professores. Então, vocês partiram, andaram sozinhos por algumas
existências. Meio que vagando pelo deserto, maneira de dizer, mas sozinhos.
Às vezes, nessas existências e
mesmo nesta existência, vocês tentaram voltar para o “espiritual”, para o
místico e, outras vezes tentaram fugir disso. Às vezes, tentaram encontrar um
grupo do qual participar novamente, ter essa associação humana. Outras vezes,
não queriam se ligar a grupos. Sentindo-se perdidos, sentido-se abandonados.
Daí, ouviram de Tobias que mesmo seus guias espirituais partiram. Agora é que
ficaram realmente sozinhos.
Vocês descobriram essa
proximidade com este grupo, mas um grupo sem regras, um grupo que não tem
práticas pra vocês manterem, um grupo que não tem requisitos, porque, se este
grupo tivesse, se esta organização chamada Círculo Carmesim exigisse algo pra
vocês fazerem, vocês fugiriam. Vocês iriam embora.
Foi uma atração natural de
mentes semelhantes, espíritos afins, que trouxe vocês pra cá, mas que não os
segura aqui, não os prende aqui. Alguns de vocês partiram por um tempo, foram a
outros lugares, mas perceberam que isto é um lar. É um espaço seguro onde podem
ir e vir quando quiserem. Está sempre aqui pra vocês.
E, quando digo que vou estar
com vocês em cada passo do caminho, vocês vão perceber que estou. Não vou dar
os passos por vocês. Não vou resolver os problemas na sua vida, porque eu não vejo
problemas na sua vida, além de vocês mesmos. [Algumas risadas] E estamos trabalhando
nisso.
Realmente, não vejo problemas
na sua vida como vocês veem. Vejo situações que são desconfortáveis para a persona
humana, mas é exatamente isso que vocês estão buscando expandir. Não se livrar;
não deixar de ser humano e só ser divino; não se tornar uma unidade, mas ir de
um foco humano apenas, de uma consciência humana, para tornar-se muitos,
muitos, muitos de si, sem um núcleo singular, sem uma dessas partes do Eu tendo
que lidar com as outras partes do Eu. É difícil para a mente humana sequer
compreender isso, mas, quando vocês vão além da singularidade para os Muitos do
Eu, vocês percebem que nem a alma tenta manter tudo junto. Não há necessidade
disso. Isso, meus amigos, é liberdade, e é pra onde vocês estão indo.
Nessas últimas existências,
vagando sozinhos, foi difícil realmente. Houve momentos em que essa parte de
vocês sentia: “Ah, vou para um grupo novamente.” Um templo, um monastério, algo
desse tipo, mas vocês não conseguiram voltar. Não. Primeiro, vocês não durariam
muito tempo lá. Eles pediriam que vocês fossem embora, por diversas razões.
[Algumas risadas] Segundo, vocês descobririam, se lembrariam como aquilo era
realmente bobo e chato, quase uma negação de sua condição humana. Não se trata
de negá-la; se trata de aproveitá-la, abraçá-la e também seguir além dela.
Assim, que prazer tem sido pra
mim. Eu tinha minhas reservas, pode-se dizer, quando Tobias estava indo embora:
“Será que vou querer trabalhar com um grupo – não só um grupo, mas um
grupo global – que não parece ter qualquer conexão verdadeira? E não só um
grupo qualquer, mas um grupo de...” [Adamus suspira.] É, vocês sabem. [Algumas
risadas]
Vocês tinham uma reputação nas
outras esferas. Verdade. Vocês tinham uma reputação no Clube dos Mestres
Ascensos. Mesmo que lá atrás não houvesse um nome intimamente associado a
vocês, era assim: “Ah, tá, eles.” [Mais risadas]. Os Invisíveis. Vocês tinham a
reputação de serem inovadores, de serem pestes, de serem – como vocês
mesmos se diziam – pioneiros. Vocês formavam um grupo dos mais difíceis pra se
ensinar.
LINDA: Hum.
ADAMUS: Então, quando cheguei
aqui, eu disse: “Não tenho nada pra ensinar pra vocês. Nada. Vou ficar em pé
aqui. Vou estar com vocês em cada passo. Vou tentar reafirmá-los, tentar
mostrar a vocês que vocês merecem ser amados, mas não tenho nada pra ensinar a
vocês. Distrair vocês, sim. Amar vocês, sim. Mas ensinar? Vocês já fazem isso
sozinhos. Vocês não precisam de outro professor.”
Primeira Pergunta
Assim, com isso, Shaumbra,
perguntas do dia. A primeira é um pouco desafiadora. Podemos tirar isto do
caminho. [Ele tira o púlpito da frente.]
Primeira pergunta. Linda, está
pronta com o microfone?
LINDA: Ah, sim.
ADAMUS: A primeira pergunta
é... Vocês poderiam ter ascendido, se tornado iluminados na última existência, duas
ou três existências atrás. Eu diria nos últimos trezentos, quatrocentos anos.
Vocês poderiam. Nada os impedia. Vocês não precisavam vir pra esta existência
passar tudo que passaram. Vocês podiam, basicamente, ter trazido a sua
iluminação quando estivessem com cerca de oito anos. Por quê? Por quê?
E eu preciso de respostas
realmente boas hoje, porque...
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Duas coisas. Elas vão
parar num livro. [Adamus ri.]
LINDA: Oooh!
ADAMUS: E também vão ser usadas
no Clube dos Mestres Ascensos. Alguns no Clube dos Mestres Ascensos ainda
gostam de ser professores. Então, será um ótimo material pra eles. Mas outros
estão apenas curiosos.
Vocês poderiam ter manifestado
– vapt! – instantaneamente a sua iluminação, a sua ascensão, duas, três
existências atrás, mesmo nesta existência. Por que não manifestaram? Pergunta
difícil. Por favor, comece. [Ele fala com a Linda.] Claro. Sim?
CHERYL: Obrigada.
ADAMUS: Por quê?
CHERYL: O microfone está
ligado? Sim.
ADAMUS: Sim.
CHERYL: Antes de responder,
quero dizer que agradeço muito você estar conosco.
ADAMUS: Obrigado.
CHERYL: Realmente, agradeço.
Fez uma enorme diferença na minha vida e...
ADAMUS: Não me faça chorar
aqui.
CHERYL: Bom, tudo bem; não tem
nada de errado em chorar. E o livro Atuação da Consciência (Act of
Consciousness) é muito bom.
ADAMUS: Sim, ele é ótimo. É
muito bom.
CHERYL: Realmente agradeço por
ele. [Alguns aplausos]
ADAMUS: E o crédito não é meu,
mesmo que o meu nome esteja chapado na capa. [Ela ri.] É o livro de vocês.
CHERYL: Bem...
ADAMUS: E é por isso que é tão
bom.
CHERYL: É realmente bom, e é
ótimo ter todas essas coisas reunidas ali.
ADAMUS: Sim, sim.
CHERYL: Como você disse, não há
nada novo. Nós já sabemos.
ADAMUS: Certamente.
CHERYL: Mas é ótimo poder ter
tudo num único lugar pra gente ler, entrar na experiência e pensar.
ADAMUS: É. Agora pegue o livro
– vou pegar um dinheiro pra você –, pegue o livro e deixe em lugares
improváveis; num provador de uma loja de roupas.
CHERYL: Oh!
ADAMUS: Num provador, numa
cabine.
CHERYL: Oh!
ADAMUS: Num assento de ônibus.
CHERYL: Que ótima ideia.
ADAMUS: Acho que sim. É minha.
[Risadas] Numa mesa de cafeteria, e se o garçom for atrás de você dizendo “Ei!
Esqueceu seu livro” – em todo lugar, mas na França eles fariam
isso – “Ei, esqueceu seu livro”, você diria: “Ah, não, não, não. É
pra você.”
CHERYL: Que maravilha.
ADAMUS: É. É. Nunca empurrem o
livro pra ninguém. Nunca cheguem pra uma pessoa e entreguem o livro. Deixem em
algum lugar, sabendo que a pessoa certa vai encontrá-lo. Sim. Ótimo.
CHERYL: Muito bom.
ADAMUS: Mais algum elogio?
[Risadas]
CHERYL: Talvez eu pudesse fazer
muitos, mas estou pronta pra responder à sua pergunta.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Sim.
CHERYL: A razão pra eu ainda
estar aqui é que estou pronta pra receber boas coisas na minha vida.
ADAMUS: Bem, será que não podia
estar iluminada e ter boas coisas na vida?
CHERYL: Estou pronta pra me
iluminar, completamente, integralmente.
ADAMUS: Tudo bem. Eu percebi,
mas por que... por que não... Duas existências atrás, você estava viajando pra
algum lugar perto do Tibet e será que não podia – vapt! – só assim? As
energias estavam corretas na época, você estava pronta; por que não se
iluminou? Por que esperou?
CHERYL: O que eu sei agora é
que estou pronta e escolho a iluminação completa e integral neste corpo.
ADAMUS: Quando?
CHERYL: Enquanto eu estiver
nele.
ADAMUS: Quando?
CHERYL: Bem agora está bom pra
mim.
ADAMUS: Tudo bem. Ótimo.
CHERYL: Então, eu posso
criar... Você falou no último Shoud sobre o Kyeper – a completa criação
do que eu quero. Não do que cai em cima de mim, mas o que eu, conscientemente,
escolho ter na minha vida. E, simplesmente, estou pronta pra novas coisas.
ADAMUS: Reparou como você não
está respondendo à minha pergunta?
CHERYL: Achei que estivesse!
ADAMUS: Todos também acharam. [Risadas]
Eu não sabia se era só eu ou... É uma pergunta difícil. Por que você esperou?
Dez palavras ou menos.
CHERYL: [pensando] Acho que não
percebia que poderia ficar encarnada.
ADAMUS: Oh! [Adamus ri.] Ótimo.
Excelente resposta.
CHERYL: Assim está bem?
ADAMUS: Excelente resposta:
“Acho que não percebia que poderia ficar encarnada.” Ou: “Ei, quero esperar pra
fazer isso, e ficar encarnada.” Porque você teria morrido se fosse lá atrás.
CHERYL: É.
ADAMUS: Bum! [Caía] na hora bem
ali.
CHERYL: Quero estar encarnada e
curtir isso enquanto estou aqui no físico.
ADAMUS: ... Ir até o topo da
montanha sozinha, ser comida por tigres e leões.
CHERYL: Já passei por isso. Já
chega disso.
ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Então,
você deu uma boa razão – esperar pela iluminação encarnada. Excelente.
CHERYL: A iluminação completa,
encarnada, pra que eu possa me divertir.
ADAMUS: Obrigado. Obrigado.
CHERYL: É. Obrigada.
ADAMUS: Está deslumbrante hoje.
CHERYL: Oh, que bom.
ADAMUS: Eu gostaria de um robe
longo, esvoaçante, deslumbrante.
LINDA: Está dizendo que as
pessoas devem se fantasiar e permitir isso?
ADAMUS: Estamos? [Adamus ri.]
LINDA: Oooh! Boa essa.
ADAMUS: Tudo bem. Seguindo, por
favor.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Por que vocês
esperaram? Esta é uma boa pergunta pra provocar vocês, mas quero realmente
saber por que vocês esperaram. Sim?
SR. SINGH: Talvez nesta
existência houvesse o potencial para a Nova Energia que não estava presente
antes, há duas ou três existências.
ADAMUS: Sei.
SR. SINGH: Então, por isso
escolhemos um momento especial.
ADAMUS: Tem certeza de que vai
esperar? Tem... Vou lhe dizer uma coisa. Daqui a 150 anos haverá uma Nova
Energia superaprimorada. Você vai esperar?
SR. SINGH: [rindo] Não.
ADAMUS: Certo. Por que esperou
para a iluminação?
SR. SINGH: Essa é a única razão
que posso imaginar, porque todos dizem que agora temos a Nova Energia que nunca
esteve presente antes. Então, acho que há duas ou três existências não seria o
momento.
ADAMUS: Bem, digamos que não
houvesse Nova Energia. Digamos que seja a mesma Velha Energia. Você ainda
esperaria?
SR. SINGH: Não.
ADAMUS: Tudo bem. Obrigado.
Obrigado por estar aqui. Não via você há muito tempo... em pessoa.
Sim? Por que esperou?
DEAN: Eu realmente não queria
responder a essa pergunta...
ADAMUS: Sei.
DEAN: Nesta existência?
ADAMUS: Sim.
DEAN: Uh... Eu... [Risadas]
ADAMUS: Em qualquer existência.
Você poderia ter ascendido há umas duas existências. Por que esperou?
DEAN: Quem disse que eu esperei
nas existências anteriores? Digo, às vezes, acho que já me iluminei
antes e voltei nesta existência só pra fazer isso de novo de uma forma
diferente e ganhar nova experiência.
ADAMUS: Ah, é uma questão de
graus, acredito eu. Você teve algumas experiências maravilhosas, mas estou
falando da verdadeira e total realização e iluminação.
[Pausa]
E vou retornar pra sua
afirmação. Que é ainda mais estranha. [Risadas]
DEAN: Obrigado!
ADAMUS: Por que você... Digamos
que você tenha se tornado totalmente iluminado lá atrás, por que voltaria
novamente? Tenha cuidado com o que vai responder. Por que você voltaria
novamente?
DEAN: Pra fazer isso de maneira
diferente.
ADAMUS: Iluminar-se de maneira
diferente?
DEAN: É, talvez seguindo por um
caminho diferente, só pra entender melhor como é. Talvez entender não seja a
melhor palavra. Vivenciar.
ADAMUS: Sabe de uma coisa?
Venha cá. Não faço isso há um bom tempo.
LINDA: Oh, não!
ADAMUS: E... não faço isso há
um bom tempo, mas nós... Tudo bem.
[Adamus dá um tapa na cara
dele; Linda se admira e a plateia grita: “Ohhh!”]
ADAMUS: Agh! Quando você
vai parar de pensar tanto?
DEAN: Amanhã.
ADAMUS: Não, hoje. [Risadas]
Hoje! Hoje! [Adamus ri.] Linda está sempre preocupada que eu vá bater num cara
grandão. Não vou bater é numa pessoinha, numa mulher, mas num cara grandão...
Oh! Um abraço agora. Abraço entre camaradas. Oh. Adoro você, mas você pensa
demais. Tudo bem.
DEAN: Eu sei. Acho que penso
demais.
ADAMUS: Eu sei. É, sim. E, aí,
você me faz pensar e eu fico todo confuso e esqueço do que estávamos
falando. Do que estávamos falando?
DEAN: Sou um mestre da distração.
ADAMUS: Você é. Sim. [Algumas
risadas] Onde estávamos?
DEAN: Na iluminação.
ADAMUS: Na iluminaç... Ah, sim,
sim, sim. É supervalorizada. [Mais risadas] Ótimo. Eu gostaria que você não
pensasse sobre isso.
DEAN: Eu também gostaria.
ADAMUS: Apenas sinta por um
tempo. Por que você esperou? Não, não responda, porque você está pensando
agora. Mas simplesmente sinta por um tempo.
Vão perder a barraca lá fora
[falando com a equipe, reparando na tempestade que está caindo]. Não vocês.
Tudo bem. Próximo.
LINDA: Vejamos.
ADAMUS: Por que esperaram? Por
que você esperou?
LINDA: Ela. A Faith.
FAITH: Oh.
ADAMUS: Sim?
FAITH: O que eu sinto é que
este é um momento incrível, e que tem a ver com o potencial de todos nós
fazermos isso juntos. É algo muito profundo e bastante animador estar aqui
agora, e fazer isso agora tem um quê de diferente do que teria tido antes.
ADAMUS: É. Ótimo. Boa resposta.
FAITH: É.
ADAMUS: E não estou dizendo que
tem resposta certa ou errada. [Algumas risadas] Mas só estou perguntando, só
imaginando o porquê de tudo isso.
Vocês não ficam fascinados de
vez quando? Vocês poderiam ter se tornado realizados, iluminados, o que for,
umas duas existências atrás. Acho que vocês pensam que ainda estão trabalhando
nisso, vejam bem, que têm que repetir tudo de novo, aprender e tudo mais, e
vocês não têm. Pra mim, é simplesmente incrível. É fascinante que alguém
espere, mas deve ter uma razão pra isso.
Uma vez que tenham essa
compreensão, que identifiquem isso, vocês vão ter um grande “aha”. Aha. Porque
parte de vocês agora está pensando que ainda não estão prontos. Parte de vocês
está pensando que tem mais coisa pra aprender, mais coisa pra fazer. Que vocês
precisam alinhar as coisas pra que aconteça. O fato é que poderia ter
facilmente acontecido há duas ou três existências. Mesmo nesta existência. Uma
vez que compreendam dentro de si, isso terá um impacto significativo na sua
realização agora.
Enquanto passamos com o
microfone, o que continuaremos fazendo daqui a pouquinho, vocês perceberão que
são respostas muito superficiais, respostas cheias de makyo. Não estamos
chegando lá, porque vocês não necessariamente querem chegar lá. Porque, uma vez
que ouvirem isso, seja de outra pessoa ou de vocês mesmos, uma vez que saibam
que poderiam ter se iluminado há muito tempo... Como está o rosto?
DEAN: Está bem.
ADAMUS: Está bem. Ótimo.
Vocês poderiam ter se iluminado
há muito tempo; não se iluminaram. Quando tiverem aquele momento “aha” – o
que já poderiam ter tido –, isso realmente vai colocá-los no rumo agora. Vai colocá-los
no rumo por dizer: “Estão esperando o quê?”
Vamos ouvir mais algumas
pessoas. Querida Linda, microfone, por favor. Como está a temperatura aqui? [A
plateia diz: “Fria.”]
ADAMUS: Fria.
LINDA: Vamos para os de
costume?
ADAMUS: Claro. Fria. Vamos subir
um pouquinho. [Risadas] Não você! Não fria. De costume. Sim.
EDITH: Dá sempre problema cada
vez que abro minha boca.
ADAMUS: É, e eles nem ligam
mais o microfone pra você. Que tristeza. Que tristeza. Não, não ligue aí; eles
controlam lá atrás. Prossiga. Por que você esperou, Edith?
EDITH: Bem, gostei da resposta
que deu a moça bonita lá atrás. Eu achava que seria ótimo... Eu queria vir e me
juntar à minha bela família Shaumbra pra que pudéssemos fazer isso todos
juntos. [Adamus começa a cantarolar no fundo.] E eu queria vir e ouvir o
simpático Adamus e... [Edith ri.]
ADAMUS: Certo. Ah, vamos parar
bem aí. É. O que mais, Edith? Não estamos chegando ao ponto aqui. Estamos
dançando em torno de uma das perguntas mais importantes que vocês podem fazer
pra si mesmos. Qual é? É sério? Vocês vão esperar por todo mundo? Vamos ter que
fazer uma festa de kumbaya enorme?
EDITH: Claro.
ADAMUS: Não. Você vai me ouvir
derrubar com isso daqui a pouco. Por quê, Edith?
EDITH: Deve ter tido uma boa
razão. [Risadas, quando Adamus se senta no degrau do palco, olhando pra ela.]
Talvez eu tenha pensado...
ADAMUS: Invente qualquer coisa.
EDITH: Tudo bem. Acho que não
estava muito claro pra mim; eu não me iluminei o suficiente, não me diverti o
suficiente nem estava feliz o suficiente, e...
ADAMUS: Entendi. Tudo bem. Argahrgh!
[Ele se levanta.]
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Estão vendo o que está
acontecendo aqui? E mesmo que eu já tenha dado uma pista. Sinto muito, Edith.
Não se trata de você. Tem a ver com todo mundo. Tem a ver com todos
vocês. Por que vocês esperaram? Quando puderem ir além dessas respostas
superficiais e assimilarem a coisa, vocês vão ter...
EDITH: Por favor, nos diga.
ADAMUS: Não, não vou dizer,
porque a razão é que vocês estão procrastinando por um motivo, e eu quero que vocês
descubram esse motivo. Porque, se eu disser, isso vai fazer com que se
borrem de medo. Se eu explicar a vocês porque esperaram, primeiro, ficaria
muito óbvio, porque vocês ainda estão esperando. Quando estiverem prontos e não
ficarem mais brincando de esperar, vocês vão perceber por que estavam
esperando, e nesse momento estarão prontos.
É uma coisa e tanto para cada
um e todos vocês, se estiverem prontos como dizem que estão. Se estiverem
realmente prontos, por que ficaram esperando?
EDITH: Acho que tínhamos que
perceber... Acho que tínhamos que perceber que Eu Existo, que Eu Sou o que Sou.
ADAMUS: Passe pra cá isso
[microfone]. [Ele pega o microfone da Edith e entrega à Linda.] Não quero
saber, Edith, se é você ou qualquer outro. A resposta não vai estar lá até que
estejam realmente prontos pra ela.
Agora, vocês dizem: “Ah, Eu
Sou, Eu Sou. Eu estou pronto pra iluminação.” Não o suficiente. Na verdade, não
mesmo. Não mesmo. Há uma razão pela qual vocês estão esperando, e vocês a
escondem de si mesmos. E vocês vão mascarar, vão encobrir a coisa, dizendo:
“Ah! Então, podemos todos ficar juntos como Shaumbra e nos encontrar no
Facebook.” [Algumas risadas] Edith, a rainha do Facebook. [Mais risadas,
inclusive de Adamus] E: “Vamos todos chegar lá juntos.” Ou coisas do tipo... Por
quê? Vocês não precisam responder agora. E vocês dizem, bem, não, eu que
tenho que dizer pra você. Seria tão opressivo; vocês têm que descobrir
quando estiverem prontos.
Mas quero que saiam daqui hoje,
ou façam o que forem fazer, se estiverem acompanhando online, e sintam
essa pergunta. Quero que sintam... e não tentem responder a partir daqui [da
cabeça]. Não virá daqui. Não virá assim: “Ah, porque eu tive que voltar no
momento certo, quando os meridianos e as grades estavam alinhadas e as fadas,
os devas e os elfos estariam todos aqui pra me apoiar.” Ah, calem a boca!
Obviamente, vocês não estão prontos pra ouvir sua própria resposta.
Poderiam argumentar isto: “Ah,
você pode dizer isso pra qualquer um.” Não, mesmo. A maioria das pessoas não
está preparada como vocês estão. A maioria não esteve aqui na época de Yeshua.
A maioria não esteve nos monastérios nem nos templos estudando profundamente. A
maioria não tem o saber da Cabala como vocês têm. Lembrem-se, ela não é um
livro sagrado judeu. A Cabala é a verdade e remonta a uma época bem anterior.
A maioria não está preparada,
então, a minha pergunta não se aplica à maioria das pessoas, de jeito nenhum.
Nem mesmo à maioria dos “nova era”. É interessante porque vocês, Shaumbra,
seguiram – vocês, enquanto grupo –, seguiram além da nova era. Bem além. Isso
nem mais faz sentido.
Vocês foram além da
espiritualidade. Realmente foram. Este não é mais um grupo espiritual, porque a
espiritualidade é definida por muitos conceitos, estruturas, histórias e makyo.
Isto nem é mais algo oculto – aquela coisa oculta. Vocês foram além disso.
Vocês levaram isso pra outro nível. Vocês levaram a si mesmos pra outro nível.
É por isso que vocês não encontram conforto nos grupos espirituais nova era,
porque não somos aquilo. Isto definitivamente não é uma religião.
Mas chegamos nesse ponto
interessante, nesse ponto tenso de atrito na sua realização, e vocês estão se
perguntando por que as coisas andam tão difíceis ultimamente. Porque vocês
estão mudando. Mas tenho que fazer essa pergunta. Vocês poderiam ter realizado
isso. Eu estava ao lado de vocês. Vocês poderia ter realizado isso lá atrás.
Por que não? O que vocês ficaram esperando?
Essa é uma resposta que vocês
precisam descobrir sozinhos. E não se trata de chegarmos lá todos juntos. Esse
é um benefício secundário. Por que vocês esperaram?
Quando estiverem prontos pra
encontrar essa parte de si mesmos que sabe a resposta, então, vocês estarão
prontos pra iluminação. Enquanto não conseguirem responder com clareza e de
maneira sucinta, enquanto ficaram dando um monte de desculpas de makyo,
enquanto estiverem pensando demais sobre isso, é porque vocês ainda não querem
isso o suficiente. Ainda não querem. Não que seja ruim. Vocês podem esperar
cinco anos, vinte anos, dez existências; não importa. Mas há uma dinâmica e,
por favor, não julguem isso como sendo algo ruim. Ainda tem algo que vocês
estão obtendo enquanto desempenham o papel de humanos. Algo que, vocês sentem,
vai desaparecer, vai acabar na iluminação.
Talvez seja medo. Talvez seja o
medo da morte. Talvez seja simples assim. Eu acho que não. Talvez seja outra
coisa.
Sim? Microfone para o
cavalheiro simpático.
PETER: Obrigado.
ADAMUS: Sim?
PETER: O que eu sinto é que eu
não estava disposto a ser responsável. Eu não estava... Digo isso da maneira
mais simples possível. Eu não estava disposto a ser responsável.
ADAMUS: E posso ir um pouco
além?
PETER: Pode.
ADAMUS: E, lembrem-se, isto é
para o Peter. Não se aplica a todos; é para o Peter. Não só não estava disposto
a assumir essa responsabilidade... E vamos ver isso por um ângulo positivo.
Você estava se divertindo.
PETER: Certo.
ADAMUS: Você estava se
divertindo. Agora, tem outra coisa que vou acrescentar. Todo mundo fica
viciado. Faremos, por sinal, uma reunião sobre vícios aqui em agosto. Todo
mundo fica viciado, porque os vícios são divertidos. Uma droga de diversão. Dá
a vocês uma razão pra acordar de manhã, voltar pro vício, quer seja físico,
mental, emocional, não importa.
PETER: Há uma parte que eu sinto
que é como se eu estivesse acostumado a isso, confortável, e realmente me
divertindo com o efeito que provoca.
ADAMUS: Isso. Isso.
PETER: E não quero abrir mão
desse jogo.
ADAMUS: Claro que não.
PETER: Veja bem, e...
ADAMUS: Que tal, então, só
tornarmos o jogo um pouco mais fácil?
PETER: Certo.
ADAMUS: Você gostaria?
PETER: Bem, não o tempo
inteiro.
ADAMUS: Um pouquinho...
PETER: Não o tempo inteiro.
ADAMUS: Eh, mas digamos...
PETER: Não o tempo inteiro,
veja bem. O impossível é divertido, porque, então, quando se consegue...
uau! [Ele ri.]
ADAMUS: Vamos tornar o jogo um
pouco mais fácil, injetar um pouco mais de dinheiro pra suprir o jogo.
PETER: Certo.
ADAMUS: Estamos na mesa de
apostas, você tem um pouco mais de dinheiro pra jogar agora e vamos fazer o
jogo ser um pouco mais recompensador.
PETER: Certo.
ADAMUS: E vamos colocá-lo em
qualquer lugar da mesa de jogo que você queira. Só vamos tornar o jogo um pouco
melhor. Que tal assim?
PETER: Estou com você.
ADAMUS: Não vai acontecer.
[Risadas] E é assim que vocês todos estão se sentindo no momento, que isso é
parte do meu trabalho. Vocês não vão ter um jogo melhor. Não vão. E muitos...
Não só vocês, mas muitos desses movimentos espirituais, religiosos, só estão
tentando tornar o jogo um pouco melhor. Esse não é o meu trabalho e esse não é
o verdadeiro desejo de vocês. Não é sua paixão tornar o jogo um pouco melhor.
É onde as pessoas ficam presas
na iluminação. Tentando apenas tornar a vida humana um pouco melhor – tornando
os vícios um pouco mais fortes, tornando-os mais agradáveis, tornando os
vícios, não importa quais sejam, tornando esses vícios um pouco mais
divertidos. Não estamos aqui pra isso. Não estamos aqui pra isso, de jeito
nenhum. Vamos seguir além disso.
Assim, mais uma pessoa, querida
Linda. Mais duas. David levantou a mão. David quase nunca fala. Sim?
MARY SUE: Sinto que confiei nos
outros mais do que em mim mesma.
ADAMUS: Ótimo. Então, vamos
mudar isso um pouco; você não confia em si mesma. Não tem a ver com as outras
pessoas. É. Isso poderia ser, pra ela [Mary Sue], uma excelente razão: “Não
confio em mim mesma.”
Há um enorme fator na
iluminação. Vou tratar disso daqui a pouco, mas há um enorme fator com o
“deixar ir”. E está entranhado em cada um de vocês. Com relação a realmente
deixar ir, e eu digo deixar ir mesmo. E é o de que dragões,
demônios, Satã e tudo mais estarão esperando por vocês, pra devorá-los. É um
medo que foi instilado em cada um de vocês. E tem também: “E se eu deixar ir e
tudo tiver sido uma piada?” Vou dar minha resposta simples depois.
A vida é o que quer que vocês
basicamente imaginem que ela seja, escolham que ela seja, com o Kyeper.
O Kyeper. Existe o ar, o ar físico, o ar etéreo, que cria um tecido com
um material, um lindo material reluzente. Vocês lançam o seu Kyeper
nesse tecido e ele cria a vida de vocês. A maioria das pessoas não conhece isso
e não faz isso de maneira consciente; simplesmente, emporcalham esse tecido.
[Algumas risadas] Mas tem esse lindo tecido e, com o Kyeper, vocês podem
criar qualquer coisa que quiserem.
Você está indo [Mary Sue],
todos nós estamos indo além, para o que quer que se escolha. Há esse medo de
que tenha uma escuridão. Vocês simplesmente vão rir da escuridão. É, ela vai
estar lá. Vai estar com vocês. Vocês vão rir dela. E, então, vamos nos tornar o
que escolhermos nos tornar, e vamos continuar evoluindo, expandindo e criando
mais com essa pintura no ar e no tecido de éter. É simples assim.
Em outras palavras, nada disso
importa. É só o que vocês escolherem. Mas uma parte é confiar em si mesmos.
Isso nos leva de volta àquela
velha coisa que eu não aguento mais: “Ah, eu fiz coisas ruins numa vida
passada. Eu matei pessoas. Eu estava na guerra.” É, todos nós fizemos isso. Faz
parte da jornada humana. Superem. Superem. Não vai acontecer de novo com nenhum
de vocês. Nenhum de vocês... [Ele olha pro alto.] Só estou checando de novo.
[Algumas risadas] Nenhum de vocês se tornará um assassino ou, sabem como é, um
terrorista nem nada disso. Então, não vai acontecer. Superem.
Certo. Mais um, rapidamente.
Precisamos prosseguir.
LINDA: Você já chamou o David.
ADAMUS: David. Sim, David? Por
que você esperou, David?
DAVID: Acho que esperei, assim
como todos aqui, Shaumbra, por amor à humanidade. Sabíamos que este seria um
tempo de transição intenso e poderíamos estar em serviço. Ao mesmo tempo,
também há aquela dúvida incômoda dentro de nós, veja bem, nós ficamos
paralisados...
ADAMUS: Certo.
DAVID: ... e devíamos ter pego
o caminho mais fácil, e agora duvidamos se...
ADAMUS: Tipo o pássaro que
chega primeiro é que come a minhoca, ou algo do tipo. É assim: “Devíamos ter
feito lá atrás.” É.
DAVID: Então, tem...
ADAMUS: Sim, e eu gostaria de
falar sobre isso, David. Obrigado. É uma coisa muito boa, “estar aqui pra
servir a humanidade”. [Ele revira os olhos; algumas risadas]
Está escrito na Cabala. [David
levanta a mão pra falar; Linda já tinha levado embora o microfone.] Sim. Linda,
microfone novamente. Continue correndo.
DAVID: E se eu disse “servir”,
foi porque fiquei nervoso por estar na frente de todos vocês. Mas o que eu
queria dizer era o nosso amor, nossa paixão e amor profundos pela humanidade e
por Gaia.
ADAMUS: Tá. Certo, é uma razão
válida. Eh, é uma desculpa válida. [Algumas risadas]
DAVID: Tudo bem [rindo].
ADAMUS: Mas vou contar uma
historinha sobre isso.
Voltando quinhentos, seiscentos
anos, era normalmente aceito nos círculos espirituais, nas Escolas de Mistério,
em todo lugar, que a sua ascensão, a sua iluminação, dependia do restante das
pessoas. Estava na moda na época: “Não vou seguir em frente até que todos nós
estejamos prontos.” Parecia maravilhoso, e foi algo que se tornou muito, muito
popular. Era assim que a maioria das organizações espirituais operava. E foi
assim realmente até... ontem. [Risadas] Não, mas estou dizendo que isso tem uma
história. Existe o que se pode chamar de crença filosófica, espiritual, nisso,
e quase todos acreditavam que era assim. Os poucos que não acreditavam eram
basicamente expulsos. “Vamos todos fazer isso pela humanidade.”
Bem, uma coisa interessante aconteceu.
Eu apareci. [Adamus ri.] Verdade. Fui o primeiro a falar contra isso, em termos
muitos práticos. Eu me lembro dos longos debates que travamos há centenas de
anos. Eu não fui, de fato, muito popular, durante um tempinho curto, acreditem
ou não. [Algumas risadas] E, Shaumbra... É, é, é, alguém já está no e-mail
ou no Facebook ou sei lá onde, dizendo: “Como ele pode ser tão arrogante?” [Ele
fala com a câmera.] Sabe de uma coisa? É uma atuação, e talvez você devesse
parar de agir como um desmiolado.
LINDA: Oooh!
ADAMUS: Eu não estou falando
com todos eles. Só uma pessoa lá está... “Oh, ele é tão arrogante.”
LINDA: Fale com ele! Fale com
ele!
ADAMUS: Por que você não para
de agir como um troglodita, hein? Você sabe que é você. [Adamus ri.] É tudo uma
atuação e, se vocês agem com um pouco de pompa, é melhor do que agir como...
“Ohhh, eu sou uma vítima.” Experimentem! Atuem um pouco. “É! A vida tem sido
ótima pra mim! Então, eu sou um pouco melhor. Eu não ligo! [Risadas] É só uma
atuação! E, então, sabem o que acontece? Vocês agem dessa forma e é como: “Tudo
bem, então, eu tenho mais dinheiro que você. Certo? E está bem pra mim. Não pra
você.” [Mais risadas] Vocês começam a agir dessa forma e sabem o que acontece?
A energia é entregue pra vocês dessa forma. É uma coisa meio estranha.
Chama-se... Cadê meu livro? Preciso de uma coisa – Atuação da
Consciência. Sim. Alguém tem... Isso. [Alguém entrega o livro a ele, ele
levanta o livro e mostra pra plateia.] É.
É a Atuação da Consciência.
Está tudo aqui. São, na verdade, 150 páginas. Interessante observar que dez
estão em branco. Por que fizeram isso? É tudo uma atuação. Vocês atuam como se
estivessem prontos para a ascensão ou a iluminação, e adivinhem? Acontece. É
tudo uma atuação.
Alguns argumentam que atuar não
é algo verdadeiro. Oh, droga! Olhe pra você! [Ele fala com a câmera; Adamus
ri.] Isso é uma atuação, não é real e é realmente cansativo agora. Não estou
falando com todos vocês que estão online, só com aquela pessoa. Aquela.
Esse “Eghhhh! Adamus. Eghhh!” [Risadas] “Vou escrever uma coisa
ruim no Facebook!”
É tudo uma atuação, e vocês
podem atuar do jeito que quiserem. Vocês podem atuar de maneira excêntrica –
ah, vocês já atuam assim. Vocês podem atuar do jeito que quiserem! Vocês podem
atuar como se estivessem integrados, mesmo que essa parte humana de vocês diga:
“Ah, você está fingindo!” “Eu não ligo! Você é que vai ligar, sua parte humana
estúpida? Você que está fingindo. Eu vou atuar como estando realmente integrado
e sendo abundante. Vou atuar como tendo uma saúde ótima, como tendo um corpo
jovem vibrante.” É tudo uma atuação e, até começarem a acreditar, bem, que
vocês estão fingindo, até começarem a aceitar sua atuação como sendo apenas um
papel humano de limitações, vocês terão um longo, longo, longo caminho a
percorrer.
Sendo assim, atuem, do jeito
que for. E atuem, de muitas maneiras, todas ao mesmo tempo. Todas ao mesmo
tempo. Não uma de cada vez. Vocês podem ser muitos atores no seu palco de uma
vez. Do modo que quiserem.
Onde estávamos antes do nosso
momento de distração aqui? David. A história dizia, estava na moda, voltando
trezentos, quatrocentos anos, que nós todos faríamos isso pela humanidade. Eu
esqueci quem começou isso, mas eu teria socado esse fulano se eu estivesse lá e
conhecido ele, porque todo mundo aceitou isso. É uma história bacana. Dá pra
perceber quanto tempo vai levar pra todo mundo no planeta se tornar iluminado?
Primeiro, tem sempre gente nova
chegando o tempo inteiro, num ritmo acelerado. Umas mil existências eles terão
que cumprir. Tudo bem, vamos reduzir pra 700. Vocês vão esperar por eles? E
depois pelos filhos deles, e os filhos dos filhos deles. Ohh!
Então, propus, numa reunião de
Mestres encarnados, na época... eu propus, eu disse: “Que tal isso ser uma
jornada da soberania?” Todos fizeram “Oooh, ohhhh. Ohhh, ohhh”. “Que tal
pararmos de focar nesse negócio de “todo mundo tem que ir primeiro; eu serei o
último a passar pela porta; o capitão é o último a deixar o navio.” Dane-se. O
capitão deveria sair do navio antes e encontrar um barco pra vir e salvar o
restante. [Adamus ri.] Não entendo essa mentalidade.
Então, propus, lá atrás... eu
disse: “Que tal abandonarmos esse programa de ninguém” – como diziam? –
“ninguém ser deixado pra trás?” Deixem todo mundo pra trás. [Risadas] É
um programa melhor. Porque, eu propus, eu disse: “E se um, dois ou cinco
alcançarem a iluminação?” Oh! Um silêncio pairou sobre a sala, como se
perguntassem “o que está acontecendo aqui”. “Ohh, e depois, Adamus?” Eu disse:
“Vejam bem, digamos que haja cinco e que eles permaneçam encarnados, caminhando
na Terra – sem saírem por aí dizendo ‘estou iluminado’, mas só andando
pela Terra – e se tornem Standards.”
Porque, vejam bem, quantas
pessoas acreditam que terão uma realização espiritual nesta vida? Não muitas.
Elas não têm esperança. Elas têm as histórias dos velhos Mestres. Não têm
esperança. Então, não acreditam que podem fazer isso. Estão esperando ir pro
outro lado pra ter as respostas e a salvação. E a maior parte delas acredita em
céu e inferno e em algo intermediário. Então, elas esperam. Não acreditam que
podem fazer isso. Mas, se eu colocar cinco aqui no palco ou lá fora andando
pelo parque, no shopping, num aeroporto, cinco que não tenham que dizer
uma palavra com a boca porque o kharisma delas resplandece, isso fará a
diferença.
Então, teve aquele “hummmm” na
sala com os outros Mestres. Eles não estavam prontos para aceitar isso, porque
tinham investido ou estavam viciados na velha maneira de pensar. Mas eu disse:
“E se...?”
E se não precisássemos mais
fazer canalizações? E se fosse o humano que ficasse de pé aqui como Mestre
realizado? Não seria bem melhor do esperar, esperar e esperar por toda a
humanidade? Não seria melhor pro resto das pessoas ter exemplos reais? Hummm.
Humm.
Ainda não é uma ideia muito
popular. A maioria dos grupos ainda vai ficar fazendo a coisa do kumbaya:
“Temos que ir todos. Temos todos que ser um.” Não.
Vou contar uma coisa, pra você,
[olhando pra câmera] sim, pra você que ainda está assistindo, ainda está
escrevendo, “Eghh, Adamus. Eghhh.” [Adamus ri.] Vou contar pra
todos vocês um segredinho, e é um dos meus assuntos favoritos – não:
unidade. Se estiverem buscando a unidade, este não é o lugar.
Não tem volta pra unidade, tipo
voltar pra Deus e: “Ohh, vamos todos nos atirar em Deus.” Não. Na verdade, não
há realmente Deus, mas esse é um outro assunto. Há, mas não o Deus humano.
Estou tão cheio desse Deus humano. É uma retórica de Deus, certo? [Ele olha pra
câmera.] Faço um discurso de vez em quando. Mas não há volta pra essa unidade.
Não existe unidade universal: “Somos todos um.” Todos temos semelhanças, mas
vocês não são um. Vocês são soberanos. Vocês são soberanos.
Um ser soberano tem uma
perspectiva muito melhor e compaixão por todos os outros; a maior compaixão por
todos pela jornada deles, pelo caminho deles, pela singularidade deles, pela
diversidade deles, do que alguém que esteja tentando voltar para o Um. A pessoa
que tenta voltar pro Um vai tentar assegurar que todos sigam o caminho dela.
Isso é o inferno. Digo que é o inferno, literalmente, porque elas imaginam
voltar pra alguma nuvem de unidade, mas querem que seja do jeito delas, à
maneira delas. Então, vocês podem imaginar o conflito que é, quando tentam
levar todo mundo pra unidade do jeito delas. Não funciona.
Vocês são soberanos. Vocês não
vão voltar nem pra própria unidade, porque vocês vão descobrir, e
particularmente vamos focar isso no Keahak, que vocês não são Um. Vocês são
Muitos. Certamente. Vocês não vão se atirar numa alma macia de algodão doce que
faz tudo por vocês. Ela não vai estar lá. Assim como Deus não estará lá, a alma
não estará lá, porque esses são conceitos humanos. Essas são construções
humanas – precisar de um salvador. Não estamos indo pra lá. Estamos indo pra os
Muitos de vocês – os muitos, muitos, muitos, muitos de vocês
–, e isso é de uma liberdade imensa, é uma benção enorme.
Tudo bem, me desviei do assunto
aqui, mas fiz isso de propósito.
LINDA: Isso é um aquecimento
para as suas apresentações em junho?
ADAMUS: Só cobri 10% da nossa
conversa aqui hoje. [Adamus ri.]
LINDA: Parece um aquecimento
para junho.
ADAMUS: É... Vou explicar pra
vocês daqui a pouco. Próxima pergunta.
EDITH: É como uma revisão de
Tobias.
ADAMUS: Revisão de Tobias?!
EIDTH: É.
ADAMUS: Talvez. [Adamus ri.]
Segunda Pergunta
Certo. Próxima pergunta. Qual é
a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no
reconhecimento da sua iluminação?
LINDA: Cocô. [Risadas]
ADAMUS: Tá. Talvez eu esteja
começando a entender você! [Mais risadas] Bom, talvez seja verdade.
SART: Poder ser isso!
ADAMUS: Ohhh, merda! Como diria
Sart.
Qual é a última coisa que um
humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?
Estou sendo muito cuidadoso ao dizer isso. Qual é a última coisa que um humano faz
antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?
Certo, vamos fazer isso
rapidamente, porque temos muito a cobrir aqui. Sim?
MULHER SHAUMBRA 1: Hum.
ADAMUS: Huh.
MULHER SHAUMBRA 1: Bem.
ADAMUS: A última coisa.
MULHER SHAUMBRA 1: Tipo, eu
quero soltar um palavrão.
ADAMUS: Ah, tudo bem. Eu fui
proibido de dizer, mas você pode. Qual seria o palavrão? Só estou curioso.
MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda.
ADAMUS: Ah, isso não é
palavrão. É linguagem comum. [Algumas risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Bem, só
parece que...
ADAMUS: Merda é, provavelmente,
uma palavra mais usada do que outras do tipo “a”, “um”, “de”. Mas, sim, é isso.
É: “Sim, a merda das merdas! Ah, sim.” Digo, é como as pessoas falam hoje em
dia.
MULHER SHAUMBRA 1: Parece que
existe algo, ao menos pelo que ouvi, existe uma realização que tem mais a ver
com ser mais de uma coisa, e talvez, pra mim, seria uma tristeza em relação ao
um...
ADAMUS: David...
MULHER SHAUMBRA 1: Uma parte.
ADAMUS: David, tire uma foto.
Tire uma foto de mim. [Adamus faz uma cara de horrorizado e confuso para a
câmera; risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda!
ADAMUS: O quê?!
MULHER SHAUMBRA 1: Acho que o
palavrão seria a melhor resposta.
ADAMUS: Simplifique mais isso.
Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização de sua iluminação?
Whssht! [Snap!]
MULHER SHAUMBRA 1: Dar um passo
e chegar lá.
ADAMUS: Certo, essa é uma boa
resposta. Certo, obrigado. Notou a diferença entre o atoleiro mental em que
você estava se metendo e a resposta direta “Dar um passo e chegar lá”? Porque
isso é uma antecipação da minha resposta.
Próximo. Vamos só perguntar pra
duas pessoas. Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização da
sua iluminação? Sim, Vince?
VINCE: “Por que esperei tanto
tempo?”
ADAMUS: É. Isso é um
pensamento, mas qual é a última coisa que se faz?
VINCE: Desistir de tudo.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Essa é a
resposta pra minha pergunta. Isso é o que eu teria respondido. Parar de tentar.
É a última coisa que alguém faz.
Agora, talvez alguns de vocês
estivessem pensando que havia uma grande coisa mística a fazer. É. Vocês param
de tentar. Vocês simplesmente deixam ir. Eu chamo de permitir. Parem de tentar.
Parem de se esforçar. Parem de forçar a coisa. Parem de tentar entender.
Vai acontecer, então, por que bagunçar com isso? Por que interferir? Vai
acontecer.
Todos vocês deveriam dar um
suspiro de alívio agora mesmo: “Oh, Deus!” Não, é sério. Se fizerem um estudo
dos Mestres Ascensos, e examinarem o caminho deles, eles fizeram essas coisas
comuns pelo caminho. Todos eles estudaram muito. Todos eles se disciplinaram
muito. Todos eles agonizaram muito, se sentiram realmente mal por tudo...
culpados, culpados, culpados. Essa é meio que uma parte estranha do processo,
ficar: “Ohhh! Eu fiz todas essas coisas ruins. Por favor, por favor, me
perdoem.” Oh! Mas então eles param de tentar. Desistem. E eu trago de novo um
pouco da história de Yeshua e de vocês vindo pra cá plantar essa semente de
divindade; e depois de vocês estudando, se isolando nessas organizações sagradas
e ficando cheios, cansados disso e indo embora desiludidos.
É quase isso que está
acontecendo agora. Vocês estão quase cheios e cansados do próprio caminho, do
que têm feito, da sua espiritualidade. Ah, mesmo o mundo não parece mais tão
bom. É como: “Ughh, ughh!” Espiritualidade é só outra desculpa pra não ser
humano na vida, não estar no seu eu, então, vocês ficam de saco cheio disso e,
de repente, quer aconteça de maneira consciente ou inconsciente, vocês
simplesmente param de tentar. “Estou cansado disso. Isso não me levou a lugar
nenhum. Todos esses anos, quer seja no Círculo Carmesim ou noutro grupo, todos
esses anos, olhem pra mim. Estou todo confuso. Estou exausto. Estou sem
dinheiro. Não tenho nada. As pessoas não gostam de mim. Estou fedendo. [Risadas]
Eu desisto. Eu desisto. Vou sumir na vida.” Isso é realmente bom, quando vocês
chegam nesse ponto.
Primeiro, vocês não vão sumir
na vida. Vocês não vão voltar a ser comuns, de jeito nenhum. Mas o que é bom em
relação a isso é que vocês, enfim, vão desistir. Vocês, enfim, vão parar de
tentar ser espirituais, parar de tentar ascender.
A iluminação está aqui. Eu
perguntei antes, por que vocês esperaram, assumindo que vocês pudessem ter se
iluminado umas duas existências atrás ou mais cedo nesta existência. Já está
aqui. Toda a preparação já foi feita. Todo o processamento já foi feito. Todo
esse negócio de estarem prontos. Está tudo aqui. Então, parem de tentar.
Mas, nessa resposta à pergunta,
quando dizem “parar de tentar”, isso indicaria, então, que, se pararem de
tentar, vai acontecer, porque já poderia ter acontecido. E isso leva de novo à
minha primeira pergunta: O que estão esperando?
Mas não pensem nisso, porque
vocês vão enlouquecer pensando nisso. Vocês vão começar a girar em círculos
nessa coisa mental. Vocês não vão conseguir entender, mas podem se deixar
sentir, perceber e chegar naquele “aha”. Não é uma razão ruim. Não, não é. Não
é uma razão negativa nem nada disso. É uma razão muito profunda. É uma razão
muito pura, muito real.
Quando se ouvirem tagarelando,
tagarelando e tagarelando, podem parar, porque a resposta vem apenas com
algumas palavras simples. Vocês vão perceber isso e, quando perceberem, saberão
que estão prontos. E isso será assustador. Vocês perceberão que é hora da
responsabilidade, se quiserem chamar assim. Não é bem uma “responsabilidade”; é
que está na hora. E, quando vocês chegarem nessa resposta muito simples,
profunda e pura dentro de si – de por que esperaram, o que estão esperando –,
vocês saberão, então, que estão prontos. Vocês terão, então, que responder a
mais uma pergunta de si mesmos: Será que estão prontos no momento?
Eu já posso lhes dar a
resposta. Uma vez percebido o motivo pelo qual esperaram, uma vez assimilado
isso, vocês não conseguirão esperar mais. Vocês não conseguirão retardar mais
isso.
Vamos respirar fundo agora.
Oh! Eu adoro vocês, pessoal.
Adoro que não tenham que ser todos solenes e sagrados aqui. Adoro que vocês se
permitam ter alguns dos sentimentos mais profundos, mais profundos.
Tendências Mundiais
Seguindo. Prometi que
falaríamos de duas tendências. São tendências mundiais. Vou falar sobre elas
muito, muito rapidamente. Em primeira mão, pra vocês. E não é de Tobias; é de
mim. Uma das maiores tendências no mundo, neste momento, é o poder. Todos estão
usando o poder, quer percebam ou não. Há um acúmulo de poder. Pode ser
manifestado através do dinheiro, da política, do governo, do sexo, da
indústria, do comércio, da religião. Tudo isso tem a ver com poder.
Há um enorme direcionamento
neste planeta para o poder. Não só isso, mas o desejo de poder neste planeta
está, de fato, fazendo com que seres de outras esferas – não homenzinhos em
espaçonaves, mas outros seres – tenham um interesse particular neste
planeta, porque há essa obsessão com o poder acontecendo. Vocês veem isso em
todo lugar, mas agora mais do que nunca. Ele está aparecendo.
Leiam nas entrelinhas ou
prestem atenção no que está por trás das notícias sobre os eventos. Parem um
instante e digam: “Bem, como isso tem a ver com poder?” Vocês vão perceber que
quase tudo que está ocorrendo é um jogo de poder. Acho que vocês têm uma série
de TV famosa chamada Game of Thrones (Jogo de Tronos), mas é meio que a
mesma coisa, Game of Power (Jogo de Poder). É a troca e o movimento do
poder.
Poder é uma ilusão. Não existe
poder nas esferas claras. Não há necessidade de poder.
Não estou falando de power
(fonte) de energia, vocês sabem, da gasolina que vocês colocam no carro pra ele
andar. Isso é combustível. Estou falando de poder psicológico, poder mental. E
que vai continuar a crescer cada vez mais.
Os humanos são viciados em
poder, mais do que em qualquer outra coisa. É, de fato, quase impossível –
eu diria que é impossível – ficar viciado a uma substância física.
Álcool, tabaco, drogas. É fisicamente impossível ficar viciado nisso. Alguns
irão argumentar quanto ao que estou dizendo, mas vocês podem ficar viciados no
poder, de diversas maneiras diferentes, às vezes, até insidiosas. Vocês podem
ficar viciados no poder e, então, usar esse vício em coisas como drogas e
álcool, ou usar drogas e álcool pra tentar matar aquela dor de poder. O mais
estranho é que é prazeroso e é doloroso, mas vocês vão ver isso cada vez mais
neste planeta.
Por favor, percebam, enquanto
vocês seguem adiante, que não há necessidade de poder. Não há. Tem gente com
quem converso nessas nossas sessões noturnas que vai argumentar isso. Dirão:
“Tudo bem, vou reduzir a minha necessidade de poder, mas ainda precisarei
manter algum pra me proteger de outros humanos, porque eles estão no jogo do
poder. Sendo assim, preciso ter algum.” Não. É tudo ou nada, por assim dizer;
tudo ou nada. Poder é uma ilusão.
O poder acaba reforçando a
crença de vocês de que existem coisas que vocês precisam obter de fora de si
mesmos, e vocês não precisam. Nem uma única coisa. Toda a energia – a química
de atração para a energia – já está aí, particularmente quando vocês
começam a usar isso.
Kyeper, sua
criatividade, seu espírito, já está aí. Mas, se vocês ainda estiverem viciados
no poder – e esse será o enfoque da minha parte nas apresentações de agosto –,
se ainda estiverem viciados no poder, vocês ainda tentarão obter mais poder e
assegurar esse poder. Em outras palavras, vocês traziam o poder pra si e o
guardavam no seu banco de poder.
Uma vez percebido que esse
poder é uma ilusão, vocês não precisarão dele na vida. Vocês se tornam
invisíveis praqueles que jogam com o poder. Eles não estão interessando em
vocês, de modo algum. Eles não vão tentar chegar e tomar nada de vocês, porque
não tem comida na despensa. Não tem nada lá. Eles não se interessam; vocês não
são participantes do jogo. Eles vão pedir que se retirem da mesa, porque vocês
não são jogadores. Vocês não tem nada nos bolsos. É quando vocês ficam livres.
Verdadeiramente livres.
Poder é a maior e, talvez se
possa dizer, a única verdadeira força “viciante” neste planeta. É uma ilusão.
Uma vez que vocês sigam além da necessidade de poder em sua personalidade, em
sua vida, vocês estarão livres. Vocês perceberão que não precisam de poder
algum. A energia sempre estará lá. É uma coisa natural. Quando vocês estão na
consciência, existe energia. Quando vocês se arrebatam, existe energia. Vocês
não precisam de poder. É algo muito, muito falso.
Tenham isso em mente e, agora,
o outro lado da equação, a outra principal tendência que está ocorrendo no
planeta no momento, é, acreditem ou não, a diversificação. A diversidade.
Estranho, porque, se pensarmos no poder aqui [de um lado], não teria...
[diversidade do outro.] Mas há um movimento pela diversidade, que alguns
chamariam de aceitação, mas é um pouco de ambos. É diversidade.
Observem o planeta neste
momento. Como nunca antes, há um movimento para aceitar um pensamento
diferente, um estilo de vida diferente. Observem o que está acontecendo nos
muitos países deste mundo. Estão permitindo o casamento entre pessoas do mesmo
sexo. Oooh! Que grande passo pra este planeta! [Adamus ri.] Primeiro,
perceberão que não é a primeira vez que isso acontece no planeta. Primeiro, em
Lemúria, para a maioria... A maioria de vocês tinha tanto órgãos e partes do
corpo masculinos e femininos. Meio que dava pra... Não, não vou falar sobre
isso. [Risadas] Então, vocês não queriam se casar com alguém do mesmo sexo;
vocês eram ambos e estavam juntos no mesmo corpo. Digo, o que Deus pensaria
disso? [Adamus ri.]
SART: Oh, merda.
ADAMUS: Merda. Olhe o que eu
fiz. [Mais risadas]
Vocês são todos masculino e
feminino, juntos, e o verdadeiro equilíbrio é trazer de volta ambos. Mas, de
qualquer foram, voltando à diversificação, voltando ao casamento entre pessoas
do mesmo sexo. Era lugar-comum em Atlântida. Na verdade, o casamento não era
bem um lugar-comum, mas era lugar-comum amar quem se escolhesse amar, sem
ninguém interferindo e dizendo: “Ah, sim, mas têm que ser de sexos opostos.”
Então, vocês vão ver cada vez
mais diversificação. A aceitação do que chamam de “transgêneros”. Vejam bem, é
interessante ver o que está acontecendo em relação a isso. Partiu de uma coisa
estranha e bizarra para: “Ah, uau, que interessante.” Não que vocês todos precisem
fazer operações, mas... [Algumas risadas] Vocês são masculino e feminino
juntos. É difícil, muito difícil, viver num corpo tentando ser um – só
masculino, só feminino. Vocês são ambos! É hora de liberarem isso, de se
abrirem e, então, deixarem que os dois meio que se fundam, coexistam.
E, sim, alguns que vieram pra
esta existência, cujos pais não fizeram o DreamWalker Birth – culpem os
pais... E os pais realmente queriam um menino e tiveram uma menina. O quanto é
difícil isso pra quem está chegando? Mas o que estava chegando, querendo o
primeiro corpo que pudesse conseguir, disse: “Ah, não tem problema. Posso lidar
com essa família. Posso lidar com esse negócio de corpo masculino. Vou
trabalhar nisso quando chegar lá.” Ehh, e então é bem difícil trabalhar a coisa
da família e a coisa do corpo. Mas, vejam bem, há um desejo irresistível, de
dizer, mesmo na metade da vida: “É, cumpri os primeiros 40 anos no corpo
masculino. Talvez agora eu passe pro feminino.” O que tem de errado nisso?
Então, enfim, neste planeta no
momento há uma tendência para a diversidade. Não apenas sexual, mas com relação
a tudo. A aceitação de outras culturas e outros pensamentos, outros modos de
viver, e será cada vez mais assim. Então, lembrem-se, aqui [de um lado] o poder
e aqui [do outro lado] a diversidade, a diversificação. Esta será uma das
maiores questões no planeta.
As duas coisas não são,
necessariamente, compatíveis. [Algumas risadas] Não funcionam muito bem, mas
vocês têm as duas. Vocês têm esses dois fatores enormes, então, o que esperar?
A propósito, voltando um
instante. Quase todos os aspectos da cultura humana, no momento, estão se
diversificando. Faz parte do meu programa de não unidade. [Adamus ri.] Tudo
está se tornando individual e soberano; tudo, exceto a religião. Eh, isso não
está se diversificando tão bem. Em outras palavras, as religiões estão tendo
dificuldade de aceitar outras religiões. Vocês ou são muçulmanos ou cristãos ou
judeus ou o que for e, se não forem, Deus não ama vocês. Isso porque o poder na
religião é tão forte que reprime a diversificação. Isso vai ser um tiro pela
culatra para as religiões. “Tiro pela culatra” no sentido de que, ah, na
próxima década mais ou menos, cada vez mais pessoas vão se desvincular das
igrejas. Vão chamá-las de ultrapassadas. Mas as pessoas vão sentir que elas têm
realmente como base o poder. E, então, vocês vão ver um monte de gente no
planeta meio que perdida, porque não terá a igreja na qual, uma vez, confiava
pra lhe dar as respostas. Na verdade, nunca deram respostas, mas fingiam que
davam as respostas.
Então, isso cria um caos geral.
Cria muita confusão. Poder, diversificação. E o poder das igrejas e as pessoas
querendo se diversificar. Isso não vai dar muito certo. Ocorrerão choques
continuamente. E o poder vai achar que venceu. Vai fazer de tudo pra vencer,
mas há um movimento neste planeta agora pela diversidade. Já existem pessoas
como vocês que estão aceitando outras. Porque vocês sabem como tem sido o
caminho de vocês. Mas vocês também estão se diversificando. Vocês não estão
indo para a sua unidade. Vocês estão indo para os seus Muitos.
Assim, são duas grandes
tendências. Falaremos mais sobre isso depois, mas agora é hora de respirarmos
fundo. Hora... Ah, meu amigo, aquele que estava escrevendo, caiu no sono. Fico
imaginando o que será que aconteceu. [Algumas risadas] Hora de respirar bem
fundo. É hora para um merabh. É. Vocês merecem. Podem dormir também, se
quiserem.
Assim, vamos reduzir as luzes
um pouquinho e logo colocaremos uma música suave. Mas antes quero, mais uma
vez, agradecer, dar reconhecimento a cada um de vocês. Reconhecimento por quem
vocês são. Não pelo que estão fazendo juntos enquanto grupo; mas pelo que estão
fazendo consigo mesmos. Sei que é difícil e sei quantas vezes vocês tentaram
virar e correr pro outro lado. Não deu certo. E quantas vezes vocês tentaram
enterrar a cabeça na areia. Também não funcionou muito bem. Quantas vezes vocês
entraram totalmente no makyo, mas aqui estão vocês. Aqui estão vocês.
Quero que sintam,
cuidadosamente, cuidadosamente, esta questão de por que, se podiam ter se
iluminado umas duas existências atrás ou mesmo nesta existência, por que
esperaram. Há um lindo presente aí. Não pensem nisso; apenas sintam. Sintam.
Isso lhes dará a resposta que vêm procurando há bastante tempo.
Mas, neste momento, vamos mudar
as energias para o merabh.
Merabh para a Iluminação
Minha segunda pergunta – qual é
a última coisa que o humano faz antes da realização, do reconhecimento da sua
iluminação? – é como uma brincadeira com as palavras, porque eu disse
“qual é a última coisa que um humano faz”, como se houvesse algo a ser
feito, mas não há. É pra parar de tentar. Parem de tentar.
E isso pode parecer meio
contraintuitivo, tipo: “Ah, não, mas não preciso fazer alguma coisa?” Não.
“Não preciso estudar, Adamus?”
Não.
“Não preciso fazer quinze
minutos diários de respiração profunda?” Não, de jeito nenhum.
“Não preciso observar minha
dieta?” Não.
“Não preciso ter pensamentos
espirituais?” Não.
“Então, o que diabos preciso
fazer??!” Nada. Nada.
Vocês podem fazer o que
quiserem. Andar de bicicleta. Vejam bem, vocês podem fazer coisas pela casa que
costumam fazer, mudar a lâmpada que queimou há seis meses. Sei que isso faz com
que se sintam muito humanos, mas, vejam bem, talvez vocês queiram fazer isso.
Consertar a maçaneta quebrada
da porta. Sei que não é algo muito espiritual, mas já que não têm nada mais pra
fazer, podem fazer isso.
Façam o que quiserem, porque
este é o momento, bem agora, a verdadeira época da evolução, da transformação,
do que quiserem chamar, em que vocês serão solicitados a pararem com toda essa
coisa humana, porque há algo irresistível que está além da coisa humana.
Algo tão irresistível que vai
muito, muito além daquilo que o humano pode lidar, daquilo que o humano acha
que precisa lidar.
“Irresistível”, significando
algo muito arrebatador e muito real; muito amoroso e muito grandioso.
Não vamos chamar de “alma”.
Vamos começar a ir além dessa palavra. Esse algo são vocês, simplesmente.
Não está num lugar lá longe.
Não precisa ter asinhas de plumas mágicas. Esse algo são vocês, apenas.
Esse algo que é tão
irresistível, simplesmente tão irresistível, tão arrebatador que precisa
acontecer – não pode não acontecer – é a sua realização, o seu
reconhecimento, a sua iluminação.
Vai acontecer. É quando um
Mestre chega nesse ponto em que a última coisa que ele faz é parar de tentar,
porque percebe que isso era ridículo. Era tudo um mecanismo de uma mente ou uma
personalidade limitada. E ele se entrega a si mesmo, ao Eu Sou. Ele para de
cuspir makyo em si mesmo e nos outros.
Ele para de ficar se
perguntando quando, onde e como...
E para de tentar tornar a iluminação
uma coisa humana.
Não é o humano o responsável
por ela, afinal. Enquanto o humano achar que é ele que está fazendo a coisa, o
restante do Eu Sou vai se sentar e esperar pacientemente.
Quando o humano para – para de
tentar, para de se esforçar, para de estruturar as coisas –, então, a
iluminação irresistível acontece. Bem, a verdadeira maneira de dizer que,
então, por causa da natureza irresistível, a natureza genuína da iluminação,
vocês percebem que ela sempre esteve aí.
Não quero dizer que isso seja
um jogo. Não é um jogo de palavras. Quando vocês respiram fundo e param de
tentar, param de tornar a iluminação esse embate, vocês sentem a natureza
irresistível, muito irresistível da sua própria realização, do seu
reconhecimento. Daí, ela acontece.
Eu gosto da palavra
“irresistível”. Significa que envolve uma dinâmica, uma paixão.
Não é um “se”, um “talvez” nem
um “quando” ou um “porquê”. É algo irresistível, arrebatador.
Tão irresistível que vocês não
conseguem errar. Não dá pra errar.
Aproveitem este momento,
simplesmente, pra pararem de tentar. Nestes breves minutos aqui, parem de
pensar, parem de tentar entender.
Neste momento, sintam a
natureza irresistível da sua iluminação.
O arrebatamento...
O presente...
Esta iluminação não faz
concessões. Não faz concessões nem negocia com o humano, de jeito nenhum. Não
tem por quê.
Não participa dos jogos de
poder nem dos jogos da mente.
É tão irresistível que sabe que
vai acontecer.
Respirem fundo com isso.
Sei que vocês, na parte humana,
vocês estão cansados, quase sempre confusos, se perguntando o que vem a seguir.
Simplesmente, respirem fundo. Esta iluminação está além de vocês. Digo, além
das suas limitações.
Esta realização não é uma coisa
que precise ser estruturada ou planejada. Simplesmente, precisa ser aceita.
[Pausa]
É muito irresistível,
significando que já sabe que a coisa está feita. Já sabe que está realizada.
Não é uma meta. Não é uma meta
para o Eu Sou. É tão irresistível que já está aí.
Só quer compartilhar isso com o
humano.
Já está feita, realizada.
“Irresistível”, significando
que já aconteceu. Só quer compartilhar isso com vocês.
Mas vocês têm que parar de
tentar.
Vocês têm que parar de pensar
que vocês vão fazer acontecer, ou que têm que fazer acontecer.
Isto não é um labirinto. Não é
um quebra-cabeça enorme que pediram que vocês concluíssem. Seria cruel.
Simplesmente, é hora de pararem de pensar, por favor.
Agora, parece tão simples. O
humano pensa: “Bem, preciso fazer alguma coisa.” Tudo bem. Troquem aquela
lâmpada, consertem a maçaneta quebrada, limpem a garagem, saiam pra caminhar,
comprem um cachorro, amem um cachorro. Realmente não importa, mas parem de
tentar se iluminar.
O humano nunca vai entender.
Não é sua responsabilidade, afinal de contas. É apenas pra receberem isso.
[Pausa longa]
Essa coisa de iluminação é
muito irresistível; já está aqui. Foi acompanhada de tanta paixão, de tanta
expressão, que já está aqui. Portanto, vocês não podem mais pegar caminhos
errados. Não dá pra fazer errado. Vocês podem evitá-la. Podem esperar que ela
venha daqui a algumas existências. Mas a natureza irresistível do Eu Sou faz
acontecer, de modo que ela já está aqui.
Serão dois meses antes de
voltarmos a nos reunir novamente assim em nosso Shoud. Vou sentir falta. Vou
falar para outros grupos, mas vou sentir falta deste.
Vou deixá-los com uma grande
questão entre agora e depois.
O que vocês estão esperando?
Não deem a si mesmos as
respostas de makyo que muitos deram hoje. Isso é fachada. É um tipo de
máscara. Quando a resposta surgir, virá com muita, muita clareza.
O que vocês estão esperando?
E, quando vier, então, vocês
realmente estarão prontos.
Nesse ínterim, meus queridos
amigos, vou viajar pelo mundo com Cauldre e Linda. Ir a lugares distantes e
além, não apenas neste planeta, mas em todas as esferas. E, na minha ausência
da esfera física com vocês, por favor, saibam que, realmente, estamos juntos em
cada passo do caminho.
E, sendo assim, tudo está bem
em toda a criação.
Obrigado por sua
condescendência. Obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: E assim é. Então, eu
convido vocês pra ficarem mais um pouco e continuarem nessa respiração por mais
tempo e realmente se permitirem estar totalmente presentes. Esse merabh
pode ser um lugar de sonho. Então, respirem bem fundo, sentindo-se inteiramente
em seu corpo, inteiramente no chão pra que seja realmente seguro se levantar e
andar por aí. Então, por favor, cuidem-se. Obrigada ao Geoffrey por canalizar
Adamus. Obrigada a todos que estão acompanhando online. Sabemos que não
é só esta plateia aqui, são todos vocês, em cada canto deste lugar, deste
planeta. Obrigada por nos acompanharem. Voltaremos em julho. Daqui a nove
semanas. Então, até lá, por favor, cuidem-se, cuidem-se. E nos veremos lá.
Obrigada a todos que estão acompanhando online. [...] Até lá, cuidem-se.
E assim é.