OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série e2012
SHOUD 8: "O
Dilema do Guru" – Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo
Carmesim
em 7 de abril de 2012
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Adamus, no humilde serviço a vocês.
Bem-vindos,
queridos Shaumbra. Estou levando um tempo pra me ajustar à nova disposição da
sala. [A sala de reunião foi reformada desde o Shoud anterior.] Estou
acostumado com alguns de vocês sentados em determinados lugares e agora se
mudaram. Ou será que fui eu que mudei? Ah! Essa é a questão.
Mas quero agradecer a todos vocês por criar este novo Teatro Adamus. Obrigado.
[Aplausos da plateia]
Assim, estamos
reunidos neste dia especial – especial por muitas razões. Vocês têm uma sala
nova. Claro, o Teatro Adamus tinha que ter todas essas
câmeras – todas essas câmeras, por todo o teto –, ah, sim,
filmando cada canto. Você e eu, Pete.
PETE: Sim.
ADAMUS: Sim.
[Adamus ri.] Ninguém pode escapar do olhar examinador da câmera. Humm.
Um Dia Especial
Assim, queridos
Shaumbra, um dia especial. Por quê? Vocês têm uma nova sala, um novo carpete,
bastante agradável, de fato. Bom para os pés de Cauldre, bom para se ver. Vocês
estão entre dois dias importantes, como a querida Linda de Eesa mencionou,
entre a Sexta-Feira Santa e a Páscoa, entre toda a energia da morte e da
ascensão. Vocês estão aqui em um tempo muito significativo do caminho de vocês,
um tempo muito significativo na história desta Terra.
Se vocês simplesmente respiraram fundo um instante, imaginem os
livros que vão ser escritos daqui a vinte anos – ou cem anos – sobre esta
época. Esta época. Às vezes, você nem percebem o que está realmente
acontecendo, porque estão se segurando firme, torcendo pra não saírem voando
nesses ventos e tempestades; torcendo pra chegarem ao fim do dia e poderem
abrir uma garrafa de vinho e tomarem um gole medicinal [risadas] e relaxarem um
pouco; e, depois, ficarem um pouco ansiosos antes de irem pra cama. A cama –
que já foi um lugar reservado para o sexo, para o estado de sonho, pra dormir –
agora é um lugar para mais caos, mais tensão, mais traumas.
Então, vocês
têm agora apenas alguns minutos, à noite, pra relaxarem antes de dormir. O dia
acabou. Vocês vão começar a tarefa seguinte no estado de sonho. Um lugar que
costumava ser repleto de pirulitos e arco-íris e todos aqueles animaizinhos
simpáticos e amigáveis que gostavam de vocês, quando iam para a terra do faz de
conta no estado de sonho. Mas agora, agora, é quase mais difícil do que estar aqui, quase mais difícil.
Vocês acordam
de manhã meio exaustos, perplexos, imaginando o que vem a seguir, desejando um
momento em possam voltar para o estado de sonho. Mas, não! Vocês saíram
correndo de lá pra voltar pra Terra! Deitados na cama, pensam: “Não quero me
levantar, pois será outro dia daqueles. Não quero voltar a dormir, porque é um
lugar aterrorizante agora.” E é mesmo.
O estado de
sonho mudou. Se puderem imaginar, é como se o estado de sonho se estendesse
para as esferas Próximas da Terra – e além, e além. Ele vai até as esferas
Próximas da Terra. Há seções nessas esferas conectadas à consciência humana,
próprias para os estados de sonho. E vocês vão até lá. É muito, muito intenso neste exato
momento. Muitas mudanças. Faz com que a mudança aqui pareça nada. É. Muito
intenso.
Devo dizer,
este espaço que vocês criaram aqui é, na verdade, um dos verdadeiros refúgios
que vocês têm. Um dos verdadeiros lugares onde vocês podem vir e, simplesmente,
respirar fundo, e dormir. Não! [Adamus ri.] Vocês podem relaxar. Podem rir. É
um lugar para rir, celebrar, se divertir e passar um tempo sem toda essa
intensidade.
Então, quero
começar este Shoud com uma respiração profunda. Está intenso lá fora! Está
intenso lá dentro!
Está intenso nos estados de sonho. Pra onde vocês vão? Bem, podem vir pra cá.
Podem achar esse lugar dentro de vocês, mas, geralmente, dentro de vocês também
está muito caótico. Já repararam?
Assim, vamos
passar alguns minutos respirando bem profundamente e relaxando. Aqui é seguro.
Realmente é. Vocês só têm que lidar comigo. Aqui, vocês podem relaxar. Deixem
todo esse anayatron, esse pequeno sistema de comunicação energética
reparar, rejuvenescer o corpo de vocês. O corpo está levando uma surra de
energia. Já repararam nas dores de vocês, nos músculos doendo às vezes? Ah,
sim. É por causa da energia intensa.
Vocês se
lembram quando eu disse que este seria o “Ano da Libertação”? O ano da
libertação, com muita energia chegando de todo lugar; energias vindo das
explosões solares, maiores do que nunca, mais severas do que nunca; energias
vindo da Terra, de todas as esferas. Energia de todo lugar está vindo. Você
pediram isso. Agora que estão recebendo isso, reclamam.
Vamos respirar
fundo em nosso espaço sagrado, a Central Shaumbra.
[Pausa]
Vamos respirar fundo.
Está intenso, e
vocês se criticam demais por não conseguirem lidar com isso. Eu estava tomando
chá, noutro dia, com alguns outros Mestres Ascensos... É, tomamos chá e fumamos
charuto. Estávamos tomando chá, noutro dia, e falamos sobre quando nós
ascendemos, há centenas, milhares de anos, seja lá quando foi. Era bem chato na
época. As coisas andavam devagar. As coisas eram muito nebulosas lá atrás.
Agora, elas são intensas. Mudam a cada momento. Ficamos rindo entre nós sobre a
dificuldade que é para vocês, sobre como é divertido trabalhar com vocês, mas
satisfeitos por termos ascendido lá atrás, como fizemos.
O quê? Está
olhando pra TV?! Olhe pra mim!
[Risadas, porque a imagem de Adamus está aparecendo na enorme TV que substituiu
o telão com a reforma.] O que é isso?! Você olha pra TV enquanto está passando
ao vivo aqui? Eu vi você olhando pra TV. Não, estou bem aqui! [Adamus ri e a
plateia também.] Isso é uma distorção da realidade. É muito estranho. Vou falar
sobre isso da próxima vez que tomar chá no clube dos Mestres Ascensos. “Vocês
podem estar lá, ao vivo, na sala, com eles, mas ainda assim, eles assistem pela
tela da TV. Por que isso? Por quê?” [Alguém diz: “É nova!”] Não, vocês sempre
fizeram isso. Fazem isso há um ano.
Assim, queridos
Shaumbra, está intenso lá fora. Respirem fundo. Respirem fundo...
[Pausa]
... e vai
continuar intenso. Vai. Vai. Vocês precisam ser capazes de rir de si mesmos.
Vocês precisam conseguir rir com
vocês mesmos e todos os seus aspectos. Sim. Riam com os seus aspectos, porque
eles já estão rindo. Então, é melhor rirem com eles. [Risadas, inclusive de
Adamus] E Aandrah sabe exatamente do que estou falando. Riam dos seus aspectos.
É. Riam dos seus ass-pects. (N. da T.: Trocadilho com a palavra ass
e aspects, que seria mais ou menos como dizer “aspectos bundões”.)
[Risadas] Vocês sabiam que eu diria isso. Sim. É. Outra frase de camiseta para
os Shaumbra. Sim, sim.
E vocês
precisam ser verdadeiros consigo mesmos. Vamos tratar disso hoje. A propósito,
hoje não vou falar muito sobre nada. Não, sinto muito. Ah! Ah, bem... [Risadas]
Eu ouvi alguém pensando: “Nunca fala mesmo.” Então, vocês vêm pra cá pela
comida. Tá certo.
O que vou fazer
hoje é passar alguns lembretes de coisas sobre as quais temos falado há um
tempão. Vocês se deram essa sabedoria bem antes de realmente precisarem dela.
Vocês se deram insights anos antes de serem realmente necessários. Na
época, pareciam coisas do tipo “‘ah-ha!”. Agora, serão as ferramentas de sua
caixa de ferramentas. Serão os curativos de seu kit de primeiros
socorros. Vão ser o unguento. Vão ser os sedativos pra vocês.
Mas trago essas
coisas de volta, agora, trago alguns pontos de volta, porque vocês os colocaram
no caminho à frente do tempo em que precisariam deles. E agora vocês vão
precisar deles. Agora, vocês realmente precisam deles.
Está intenso aí
fora, como dissemos em nosso clube de chá, noutro dia. É incrível como vocês
estão se mantendo de pé, assim como estão agora, com tudo isso que está
acontecendo. É incrível que consigam rir. É incrível que seu corpo não tenha
simplesmente desmoronado. É incrível que não tenham queimado os fusíveis na sua
mente – muitos fusíveis, alguns aqui e ali. [Risadas] Incrível que
ainda possam se identificar consigo mesmos. Isso é que é incrível. Muito, muito
incrível que vocês ainda possam se identificar consigo mesmos.
Conhecendo a Si Mesmos
Então, eu faço
uma pergunta aqui... Peço à Linda de Eesa que escreva as respostas no quadro...
Numa escala de um a dez – 1, 10 –, numa escala de um a dez, onde 10 é o máximo
e um é o mínimo... Vou pedir ao David que carregue o microfone.
O quanto vocês
se conhecem? E vamos começar por aqui, pela mesa [da equipe do Círculo
Carmesim] que sempre é ignorada. Você escolhe, David. O quanto vocês se conhecem?
Oh, ha! Hum. Não ligue pra câmera.
BONNIE: Tá, não vou ligar.
ADAMUS: Ela se move automaticamente – vrrrum! É.
BONNIE: Mais ou menos.
ADAMUS: Mais ou menos.
BONNIE: Eu sei.
ADAMUS: Mais ou
menos numa escala de um a dez. “Mais ou menos” não é de um a dez.
BONNIE: Um é o máximo?
ADAMUS: Não, é
o mínimo. O mínimo que se conhecem é um; o máximo é dez. O quanto você se
conhece?
BONNIE: Sete.
ADAMUS: Sete. Ótimo. Então, temos um sete.
LINDA: Então, eu só escrevo o número sete?
ADAMUS: Só o
número sete. Maravilha. Simples. Certo, ótimo. O quanto você se conhece,
Timothy com a câmera? Outras câmeras vão dar um close em você. Estão
descendo em cima de você. O quanto você se conhece, Timothy?
TIMOTHY: Oito.
ADAMUS: Oito. Ótimo, ótimo. Temos um sete e um oito.
LINDA: Quer que eu escreva um do lado do outro ou um embaixo do
outro?
ADAMUS: Se eu
for tomar esse tipo de decisão... [Risadas]
LINDA: Só estou querendo atendê-lo.
ADAMUS: ... vou embora tomar chá.
LINDA: Não tem problema.
ADAMUS: Boa pergunta.
Escreva um do lado do outro. Do lado. O próximo. Vamos direto lá atrás com este
senhor sentado no chão. Ah, quase não viram ele. Ele está no chão.
MATT: Dez.
ADAMUS: Um dez.
MATT: Sim, senhor.
ADAMUS: Você se
dá dez no conhecimento de si mesmo. Ótimo. Excelente. Qual é seu nome?
MATT: Matt.
ADAMUS: Matt.
Ótimo, Matt. Não há mais nada a saber sobre você mesmo?
MATT: Bem, ainda há o que virá no futuro.
ADAMUS: Eh,
você é um dez. Você é um dez. Nada mais a conhecer.
MATT: Aqui, agora? Acho que não.
ADAMUS: Não. Ótimo.
MATT: Não.
ADAMUS:
Excelente. Não há... no Teatro Adamus Theatre... me desculpem... no Teatro
Shaumbra, não há respostas erradas. Bem, na verdade, não há respostas certas.
[Risadas] Ótimo. E vamos voltar para cá para o Sr. Collins. O quanto se
conhece?
SR. COLLINS: Eh, boa pergunta.
ADAMUS: Eu sei. Eu que fiz.
SR. COLLINS: Ehh, vou dizer um 6,5.
ADAMUS: Seis e
meio. Ótimo, ótimo. Zerando. Zerando. Vamos para o Lucky bem aqui. Lucky.
LUCKY: Ahh, 8,5.
ADAMUS: Oito
e... Bem, você tem que dizer para as câmeras. Vê as câmeras? Vê como elas se
movem sem ninguém tocando nelas?
LUCKY: Oito e meio.
ADAMUS: Oito e
meio. Ótimo, ótimo. Muito bom. O que é esse 1,5 que falta?
LUCKY: Acho que
porque a gente ainda está aprendendo mais sobre si mesmo com as percepções dos
outros ou as suas próprias e a que vem de você.
ADAMUS: É,
ótimo. Ótimo. Então, você não tem muito mais pra onde ir. Já está lá. Só
levaram 1.039 existências para chegar a 8,5. Não é tão mal. Eu disse que
faríamos isso em cerca de 100 existências. Você terá todo esse caminho até lá.
Ah, merda. Tudo bem. Sim.
Por falar nisso, Sart.
SART: Oh, deve ser um 12. [Risadas]
ADAMUS: Doze.
Senhoras e senhores, eu dei uma variável de um a dez. Ele é tão cheio
de... [Adamus aponta para a camiseta do
Sart, que diz: “Merda”; a plateia lê e diz: “Merda!” – Mais risadas.] Ótimo.
Obrigado por não entender como se joga o jogo.
SART: Tinha regras?
ADAMUS: Tinha
apenas minhas diretrizes. Isso. Nada de regras. Ótimo. Vamos para lá... ah, sim, Ali. Ali, o quanto você se conhece?
De um a dez.
ALI: Bem,
quando você estava falando de se identificar consigo mesmo, achei que talvez
não fosse uma coisa boa ainda estarmos nos identificando conosco. Digo, não que
seja bom ou ruim, mas talvez...
ADAMUS: Mas onde você está?
ALI: Talvez cinco.
ADAMUS: Talvez cinco.
ALI: E sem ter certeza qual é o caminho.
ADAMUS: Vagando
em torno do cinco. Então, é pra colocar umas linhazinhas em volta do cinco.
ALI: É.
ADAMUS: Ótimo.
David, você escolhe agora. Vou fechar os olhos. Escolha o próximo. Sim?
LESLIE: Talvez um dois, mas aumentando.
ADAMUS:
Aumentando. Ótimo, ótimo. Veja bem, não tem pressa pra chegar lá. Leve o tempo
que precisar.
LESLIE: Bem, depende do dia.
ADAMUS: Isso. Depende do... Como você está hoje?
LESLIE: Bom,
talvez mais perto de um dez, mas pode ser um dois...
ADAMUS: Que variação ampla.
LESLIE: É assim mesmo. É assim mesmo.
ADAMUS: Certo, de dez a dois. De dois a dez.
LESLIE: Isso.
ADAMUS: É.
Isso, dez, quatro, dois... Ótimo. Ótimo. Você escolhe, David. Jeffrey?
JEFFREY: Zero.
ADAMUS: Zero.
Ah, com uma musiquinha de violino tocando ali. Zero.
JEFFREY: Começando de novo.
ADAMUS: É,
zero. Certo. Uau. Uau. OK. Vou deixar passar. E quanto ao nosso amigo pra
caraca, digo... [Risadas quando Adamus fala com Marty, que disse “pra caraca”
no Shoud passado.] De um a dez, meu amigo.
MARTY: Ah, sim!
ADAMUS: É, é, é.
MARTY: Tenho
que dizer que estes dias estou chegando bem perto. É um nove.
ADAMUS: Você vai descer morro abaixo?
MARTY: Vou.
ADAMUS: Sei, sei. Onde você está? Você é um nove?
MARTY: Nove. Ah-hah.
ADAMUS: Você é um nove, e vai voltar pra trás?
MARTY: Não,
estou chegando perto do “conhecimento completo, gafanhoto”.
ADAMUS: Oohhh,
é mesmo! [Risadas] Ehhh, nove é o número da conclusão. Certo? Numerologicamente
– é o número da conclusão? O Caraca é um nove. Uh uh. [Adamus balança a cabeça
e ri.]
MARTY: Ohhhh!
ADAMUS: Tudo
bem, bela tentativa. Adorei. Ótimo, ótimo. E vamos seguir com mais dois. Mais
dois.
DAVID: Um.
ADAMUS: Um para David.
DAVID: Isso.
ADAMUS: Não,
mais duas pessoas. É, ficou meio confuso. Sim. Então, você é um.
DAVID: Sim.
ADAMUS: Tá,
mais duas pessoas. Então, vamos para John Kuderka. Quieto. Esperto. Onde você
está, meu caro?
JOHN: Vinte e dois.
ADAMUS: Vinte e
dois. Ah, um de nossos números Mestres. Um número Mestre.
LINDA: Vinte e dois.
ADAMUS: Ele
está no quatro. [Risadas] Está bom? Está ruim? Ótimo, mais um.
PETE: Seis.
ADAMUS: Seis.
Ótimo. Certo. Então, Linda, muito rapidamente, some os números de cabeça e qual
é a média?
LINDA: Ah, não mesmo! [Risadas] Não, está uma zona.
ADAMUS: Alguns
já fizeram. Alguns online – não aqui, mas alguns online...
Estavam somando de cabeça ou na calculadora. Então, qual é a média aproximada
aqui, se tirarmos os que não seguiram as diretrizes? Tirando fora o 12, o 22...
o dois a dez... fica... digamos que cerca de 4,5. Então, muito rapidamente,
calculando, calculando...
[Pausa]
Não
importa!
Não importa. Realmente não, e o que coloco hoje, nesta primeira rodada de
discussão, o que coloco hoje é que não importa. Na verdade, se importasse, eu
diria que seria melhor estar perto do zero, porque é assim que vocês estão
indo. É, é.
Vocês trabalham
no caminho ascendente, no caminho pra cima, achando que sabem quem são, achando
que já sabem de tudo. Meus caros amigos, vocês larguem isso feito batata
quente. Larguem agora. Vocês não vão conhecer quem vocês são, graças a Deus.
Não existe esse negócio de dez. Nem mesmo um bom 9,9 para aqueles que estão no
caminho espiritual.
O que você está comendo aí, Laughing Bear?
LAUGHING BEAR: Minha nossa.
ADAMUS: Podemos
focar uma câmera nesse “minha nossa”? Meu Deus! Meu Deus! [Adamus mostra o
prato cheio de Laughing Bear para a câmera.] Vejam isso! [Risadas] É... é, bem
aqui [para a câmera]. Bem aqui pra que todos no mundo vejam o que Laughing Bear
está comendo, bem no meio da minha palestra sagrada.
LINDA: Ele está curtindo o buffet! Está aproveitando!
ADAMUS: Como se
não tivesse havido um intervalo. Quer um pouco? [Risadas quando Adamus começa a
oferecer o prato às pessoas.)
LINDA: Você vai
assustá-lo. Ele não tem vindo há um tempo.
ADAMUS: Não? Não. Linda?
LINDA: Não! Devolva pra ele! Que grosseria!
ADAMUS: Humanos
e suas comidas. Na verdade, meu caro amigo, acabei de abençoar isso pra você.
[Adamus balança a mão sobre a comida, depois assopra.]
LINDA: Ohhh! [Laughing Bear entrega a ele um colar.)
ADAMUS: Ah, obrigado! Obrigado. [Ele coloca o colar.]
LAUGHING BEAR: Não tem de quê.
ADAMUS: Vou colocar assim. [Risadas] É pesado.
LINDA: Então,
Laughing... Ele está recompensando o mau comportamento. Que ótimo.
ADAMUS: Com
certeza. É. Então... [Adamus está tentando colocar o colar.] Como eu estava
dizendo, como eu estava dizendo, é melhor...
LINDA: [se aproximando para ver o colar] É interessante.
ADAMUS: Ajeite o figurino, sim?
LINDA: Precisa de mais ajuda com isso?
ADAMUS: [Adamus
pega um dos “pingentes” do colar.] O que fumaram aqui? [Risadas] [Linda arruma
o colar pra ele.]
Como eu estava
dizendo, é melhor estar mais perto de um zero agora, porque é por aí que vocês
estão indo. É uma evolução interessante. E vou escrever no quadro agora, se não
se importa. Obrigado. Obrigado.
LINDA: Vou
virar a folha pra você. Quer que guarde estes números?
ADAMUS: Vocês
chegaram num determinado ponto nesse negócio todo de se conhecer. Vocês chegaram num ponto... vocês chegaram a
um sete e começaram a se sentir muito bem com relação a si mesmos. [Adamus
começa a desenhar um círculo sem fechá-lo direito.] Ponto de partida [no 12 do
relógio]; vocês chegaram aqui no três e no quatro [do relógio], se sentiram bem
mal; vocês desceram até cinco, seis, e começaram a súber até o oito, nove,
quando se sentiram muito bem com relação a si mesmos. Vocês estavam chegando
lá. Vocês estavam começando a conhecer quem vocês eram e, então, chhhkkkpppp! [voltaram pra
trás], a coisa reverteu. Vocês notaram? [Algumas pessoas dizem que sim.]
Sim, sim.
Quando vocês
achavam que estavam chegando lá, que aquela coisa já estava no papo e vocês
estavam quase prontos pra escrever um livro – “Começando a me Conhecer,
Começando a me Amar” –, de repente, tudo desaba, desmorona, e foi uma coisa
boa.
Vocês colocaram
esse negócio aí. Vocês colocaram essa mina explosiva aí, sabendo que iam pisar,
sabendo que ela explodiria, de propósito, porque não existe esse negócio de se
conhecer. Não nos termos humanos. Vocês não querem se conhecer assim, porque
daí vocês ficam presos.
Vou devolver
isso. [Adamus devolve o colar a Laughing Bear.] Também foram abençoados, não
por mim.
LAUGHING BEAR: Tá.
ADAMUS: É.
Vocês chegaram
num ponto em que explodiram. Deixaram ir, porque perceberam que essa identidade
que acham que estão começando a conhecer é absolutamente falsa. Totalmente. Não
falsa de ruim, apenas falsa de ilusória, de ilusória.
Então, vocês
sabotaram a coisa, de certa forma. Vocês deixaram ir pra que pudessem realmente
evoluir, pra que não tivessem mais que se conhecer; é apenas ser o Eu Sou. Eu
sei que há uma nuance aí, mas vocês deixaram ir, porque, primeiro, vocês nunca
vão chegar naquele dez. Vocês vão chegar no 9,99999 e então a coisa explode.
Então, por que continuar tentando? Se vocês estiverem num 4,5 ou no 8 ou no 22,
John, por que tentar? Deixem ir. É um jogo que não pode ser vencido e realmente
não deve ser vencido. É um jogo que demanda uma tremenda quantidade de energia,
e o prêmio, no final, é realmente a descoberta – apenas a descoberta – de que
se conhecer era uma ilusão. Uma ilusão.
De repente,
para muitos que acham que realmente chegaram a se conhecer, eles descobrem,
como Aandrah sabe, que chegaram a conhecer um aspecto. E, então, existem mais
dois aspectos, mais dez, centenas, que eles precisam conhecer. E, então, se
veem nesse tipo de labirinto. Eles se veem presos nesse estranho mundo de
ilusões. E é muito fácil ficar perdido enquanto estão nesse estranho mundo de
ilusões.
Assim, aqui
estamos, num ponto em que vocês podem dizer que isso não é mais importante.
Realmente não é. Realmente não é. Não há necessidade de buscar isso. Tem a ver
com apenas ser o Eu Sou todo dia. Sem ter que buscá-lo, mas sabendo que ele
está aqui. Ele está simplesmente na
experiência, em vez de na busca. E só.
O engraçado é
que, quando vocês chegam nesse ponto, então, vocês realmente começam a se
conhecer. Mas não vocês, eu humano; vocês, Deus, o Eu Sou.
Então, vamos respirar fundo com isso.
[Pausa]
É uma diferença
pequena, mas é uma diferença importante. Diferença pequena entre conhecer você
mesmo e, pode-se dizer, ser você mesmo.
Assim, vamos
liberar toda a energia em que vocês têm se focado e que nem é importante.
Em seguida,
vamos falar sobre o que está acontecendo no momento. A propósito, nós vamos...
Cauldre pediu tempo para perguntas no fim, então daremos algum tempo. Então,
comecem agora a pensar em todas as boas perguntas que farão, pois daremos tempo
a elas. [Adamus faz uma pausa.] Não ouvi aplausos. De fato, cheguei a ficar com medo! [Risadas]
Ah, Linda pode levar o microfone pra plateia mais tarde para as perguntas.
Energias Atuais
Assim... Tudo bem, prosseguindo. O que está acontecendo?
Estamos em
abril, no início de abril de 2012, o ano da libertação de energias grandiosas,
e também de mudanças grandiosas. Não é surpresa que alguém desse a brilhante
ideia de mudar esta sala. E, embora pareça algo pequeno numa escala mundial, na
verdade, é bastante
significativo, porque vocês mudaram a energia para aqueles que vêm
regularmente. Algo está diferente aqui. Algo está acontecendo aqui. Alguns
estão gostando. Alguns, eu ouvi, alguns, mesmo dizendo “Ah, sim, está bem
bonito”, estão pensando: “Preferia do jeito antigo. Eu me acostumei daquele
jeito. Era mais confortável. Eu sabia onde sentar. Eu sabia quem ia se sentar
do meu lado. Eu sabia pra onde olhar. Eu sabia onde as malditas câmeras
estavam.”
Então, há um
certo nível de desconforto com essa mudança. Bem, este é um ano de mudanças
tremendas, liberação de energias de um jeito sem precedentes. Sem precedentes.
É interessante
observar o que está acontecendo globalmente neste exato momento. À medida que
essas energias estão chegando de todos os lugares, de todos os lugares, as
pessoas estão tentando lidar com elas ou entendê-las. Estão tentando
defini-las. Na verdade, não gosto quando as pessoas tentam defini-las demais,
porque aí a coisa fica mental. É simplesmente uma questão de muita energia
causando muita mudança, tudo como resultado de a humanidade estar levantando a
mão e dizendo: “Estamos prontos.” É simples assim.
Essas energias
estão entrando agora, e estão sendo internalizadas pelas pessoas em geral,
pelos indivíduos em geral. Estão sendo internalizadas. As pessoas estão
tentando entender o que é... não estou falando só dos Shaumbra; estou falando
de todos... estão tentando entender o que está acontecendo. Por que as coisas
parecem diferentes? Estão tentando justificar ou compreender com isto [a
cabeça]. Estão tentando dizer: “Bem, é porque isso e aquilo mudaram.” Em geral,
não fazem ideia. É apenas um aumento da quantidade de energia.
Se vocês fossem
uma lâmpada acostumada a acender com 110 volts e, de repente, recebessem 130,
vocês se sentiriam um pouco diferentes. E vão ficar se perguntando: “O que está
acontecendo? Por que não consigo lidar com isso desse jeito... Eu sou
brilhante, mas será que vou queimar?”
De repente, a
energia vira 220 e, depois, 440 e cada vez mais alto, e isso está assustando as
pessoas. Muitas estão tentando evitá-la. Vão tentar se desviar dela. Vão tentar
fingir que ela não está lá. Então, o que elas fazem? Elas voltam... voltam.
Voltam para as velhas maneiras. Dizem: “O que quer que esteja acontecendo não
está dando certo, então, vou voltar para o que dava certo.” Vocês tendem a
fazer isso.
Quando ficam
com um probleminha, vocês dizem: “Vou voltar para o que deu certo no ano
passado, ou há dez anos, porque sei que funcionava.” Bom, esperem um pouco,
olhem pra trás; realmente também não funcionava tão bem assim. Vocês lidavam
com a coisa. Superavam a coisa. Aprendiam com ela, e, mais que tudo, tinham
experiências.
Então, no
momento, em geral, essas energias estão chegando, e eu diria que, se estão
colidindo em alguma coisa, se estão aterrissando em alguma coisa dentro de uma
pessoa, é na mente delas. É por isso que se vê uma epidemia de pessoas tomando
antidepressivos e esses outros medicamentos. Apenas bebam vinho. Vocês não
precisam de tanto assim. Com moderação. O que é moderação, Elizabeth?
ELIZABETH: Todo dia.
ADAMUS: Todo
dia. Isso é... [Risadas] moderado. Sempre que o sol brilhar. Muito moderado.
Assim, as
energias estão aterrissando em suas mentes, deixando-as loucas. Depois, saindo
da mente, ela vai para o corpo, porque o corpo foi treinado pra seguir a mente.
Então, elas começam a ter indisposições físicas e coisas erradas acontecendo
com o corpo.
Mas, na
verdade, para a maioria das pessoas, a maioria dos humanos, essa tremenda
quantidade de energia que chega está, de fato, iluminando seus aspectos... seus aspectos. Eh? Então, elas tentam evitar
tudo isso. Fingem que não está lá. Os aspectos ficam dizendo: “Olha toda essa
energia. Olha todo esse potencial para o caos. Olha todo esse potencial para
criar algum tipo de confusão em massa. Olha todo esse potencial pra recebermos
a atenção que sempre quisemos.” Então, os aspectos estão ocupados.
Ah, qualquer um
que lide com Aspectologia deve estar ganhando um dinheirão no momento – as
pessoas fazendo fila na porta –, mas, vejam, os aspectos não vão até lá e os
humanos não sabem o que está acontecendo. Verdade.
Assim, vocês
têm essa inacreditável internalização chegando até a mente, chegando no nível
dos aspectos, e as pessoas se perguntando o que está acontecendo. Está ficando
meio bizarro, agora, chegando a um extremo, e então o que vai acontecer depois?
Vocês todos são bons profetas aqui, sim, e não são videntes. Vocês não precisam
ser videntes pra entender o que vai acontecer depois. Vocês internalizam isso
tudo e... On?
GARRET: Precisa sair!
ADAMUS: Isso
tudo explode. Vai ser um longo e quente verão. [N. da T.: Ao menos, no
hemisfério norte... A gente aqui pode até ter um longo e quente inverno, coisa
a que já estamos acostumados também, algumas vezes, em alguns lugares...
Risadas da tradutora... E desculpem minha intromissão...] Não estou brincando.
Não estou brincando. É. [Adamus ri.] Vai ser um verão muito louco de diversas
maneiras. O que está acontecendo no momento é que tantas dessas coisas estão
ocorrendo, no nível pessoal, individual, que as pessoas estão tentando saber
como sair disso. Elas nem sequer sabem como falar sobre isso, então, não estão
falando.
Mas tão logo
algumas comecem a explodir, e algumas organizações comecem a entrar nessa
energia, em outras palavras, vão começar a surgir as respostas, o caminho... ah, meus queridos amigos, vou
fazer uma pausa aqui um instante pra insistir numa coisa. Eu não faço muito
isso. [Risadas]
Os humanos...
um indivíduo humano é a maior coisa de toda a criação. Um ser humano é o maior
de todos os seres, em qualquer lugar, e olha que já viajei um bocado. Já estive
em diferentes dimensões. Já vi diferentes partes da criação absolutamente
incríveis, mas nunca encontrei, nunca vi – nunca cheguei perto sequer de ver
– um ser tão grandioso como o ser humano.
E eu digo isso,
com um porém: os seres humanos são maravilhosos até entrarem numa organização.
[Risadas] Qualquer organização – uma
empresa, uma igreja, uma fundação benevolente –, não importa qual. Por que isso
com relação aos humanos? Maravilhosos individualmente, mas no momento em que se
organizam, a gente encontra questões de controle, questões de poder, questões
hierárquicas. É quando entra o vírus da energia sexual. Ele ama organizações.
Cada... Você não pode me impedir, Cauldre. Ele tem o potencial até mesmo de
afetar esta organização de seres maravilhosos, mas provavelmente não vai.
[Adamus ri.]
Uma vez que os
humanos se organizam, isso às vezes desperta o pior deles. Por que isso? Por
que uma dinâmica como essa? [Alguém responde.] Como é?
LARA: Não é para ser organizado.
ADAMUS: Não é
para ser organizado. Bingo! Você recebe um prêmio de Adamus hoje. Este
fofinho... sim, sim. [Ele entrega a ela um grande coelho rosa de pelúcia e a
plateia faz “aaaahhhh” e aplaude.] Este bichinho fofo de pelúcia! Sim.
Levante-se um instante pra que todos no mundo vejam. Sim. É. Fofo, fofo.
LARA: Obrigada.
ADAMUS: Sim.
Sim. Você merece. Ótimo. Tem mais um. Estejam bem afiados. Estejam alerta.
Certamente.
Afinal, a soberania tem a ver com se amar, se aceitar e se assumir. É.
Assim, as
organizações no momento estão fora disso. Realmente estão. As organizações
geralmente não
querem a soberania. Elas não
querem voz igual. Não querem muitos indivíduos; querem a conformidade. Querem
regras. Querem submissão. Então, aqui vocês têm humanos grandiosos, mas eles se
organizam em grupos.
Vocês sabem.
Vocês sabem. Dentro... bem, sem mencionar as famílias de vocês... vocês sabem
que é assim nas empresas em que trabalham, nas organizações políticas.
Então, estou fugindo do assunto, mas adoro fazer isso. Então,
onde estávamos?
Explosão! Um
verão quente, um longo e quente verão, com todas essas energias acontecendo.
Onde vocês vão estar?
MARY ALYCE: Na praia.
ADAMUS: Na
praia. É exatamente onde devem estar! Quem disse isso? Você leva o outro.
[Risadas quando ele entrega a ela um grande pato amarelo de pelúcia.] Na praia.
Obrigado.
Ah, sim, então.
Linda, isso é tudo que você trouxe hoje? [Alguém diz “Os ovos”, referindo-se às
outras decorações de Páscoa.] Ovos? Ovos. Podíamos dar comida. Pegamos o prato
do Laughing Bear e damos de presente.
LINDA: Eu trouxe os prêmios de Adamus tradicionais.
ADAMUS: Prêmios
de Adamus. Nada mais cobiçado em toda a criação do que um prêmio de Adamus
– além de um amigo de pelúcia. Sim. Ótimo.
Então, onde
vocês vão estar neste verão e no outono enquanto tudo isso está acontecendo?
[Alguém diz: “Respirando.”] Respirando. [Outra pessoa diz: “Rindo.”] Rindo pra
tudo isso. Entendendo que é algo totalmente apropriado. Vocês não têm que fazer
nada. Vocês não têm que assumir essa responsabilidade para si. Vocês não
precisam salvar o mundo. Vocês podem, de fato, aproveitar a vida. É onde vocês
devem estar no verão – curtindo a vida, o que quer que isso signifique.
Comprometendo-se consigo mesmo, como dissemos no mês passado. Comprometendo-se
consigo mesmo, o que quer que isso signifique. Dando presentes a si mesmos.
Dando a si mesmos a aceitação e o amor que vocês tanto merecem.
Quatro Questões
Assim, quatro
coisas estão acontecendo, neste momento, dentro de vocês, dentro de cada um e
todos vocês, e você pode escrevê-las no quatro resumidamente, querida Linda.
Você está particularmente adorável hoje. [A plateia concorda.] É! Alguma
coisa em especial?
LINDA: Não.
Sujei de sangue a jaqueta que eu ia usar...
ADAMUS: Oh! Que
ótimo! [Algumas risadas] Sofrer antes do começo da reunião faz bem.
LINDA: Sabe
como é, um dia depois da Sexta-feira Santa. O que você esperava? [Risadas]
ADAMUS: Quatro
questões que estão acontecendo agora dentro de vocês. Coisas das quais vocês
devem ficar cientes. Coisas que provavelmente farão vocês dizer: “Ah-ha! Eu
sabia.” Eu disse, vocês já sabem o que eu vou dizer, mas não percebem. Quatro
coisas estão acontecendo.
Primeira coisa,
e essa é grande. Pode levar um tempo pra perceber o quanto ela realmente é
grande. Mas, antes de entrar no assunto, vou dizer uma coisa. Vocês todos
entendem que seu DNA está – chtt!
chtt! chtt! – sendo refeito, reconstruído. Vocês estão em
obras. Vocês estão refazendo suas âncoras de energia, o modo como vocês se
seguram na realidade, o modo como vocês são capazes de ficar de pé, pensar,
recordar, se movimentar. Vocês estão refazendo tudo isso.
Vocês estão
refazendo a quantidade, os níveis de luz e energia que podem trazer para a sua
realidade. Mesmo que, em alguns dias, isso seja realmente intenso e vocês
tentem travar isso, vocês realmente não conseguem. Há uma tremenda quantidade
dessa luz e energia.
1. Integração Mental/Criativa
Assim, isso é o
que está acontecendo neste momento. Pode mudar no mês que vem, mas, agora, é o
que está acontecendo.
Antes de tudo,
vocês são seres mentais. Na maior parte do tempo, vocês operam através da mente
com pensamentos mentais. Analisar coisas, julgá-las, colocá-las em
compartimentos mentais bacaninhas. Em cerca de 96% do tempo, vocês estão usando
o aspecto mental de si mesmos no ambiente cotidiano. Quatro por cento é o que
resta para a criatividade. E isso já é um avanço, porque há poucos anos, só
restava cerca de 1%.
Agora, isso
está dando um salto, um salto muito rápido, para, em vez de se ter o cenário de
lado esquerdo e lado direito do cérebro, em vez de passar do lado mental para o
criativo, agora, eles começam a se misturar.
Imaginem isto
desta forma. Imaginem uma pia numa cozinha ou num banheiro – uma pia velha – e
com uma torneira para água fria e uma torneira para água quente. E é preciso
abrir ambas ou uma ou outra pra misturar a temperatura. Ou usar uma só, porque
é irritante. Está fervendo de um lado, congelando do outro. Essa é uma boa
analogia para o mental e o criativo – para a integração entre o mental e o
criativo.
Agora, imaginem
isso junto na mesma torneira, como a maioria de vocês usa no dia a dia. Vocês
abrem a água. Vem numa certa pressão e podem ajustar a temperatura dependendo
de se estão lavando as mãos, lavando a louça ou refrescando o rosto.
Isso é
significativo, e não estou dizendo que esteja meio a meio agora, mas há a
capacidade de misturar os dois, pra que não seja só mental e depois criativo, e
então mental e mental e mental e depois um pouco criativo. Estão vindo juntos.
Então, vocês têm agora uma consciência combinada dentro de si que é criativa e
mental.
Parece
maravilhoso, não? Querem mais? [A plateia diz que sim.] É, vocês dizem isso,
mas as mudanças chegam e, de repente, vocês dizem pra si mesmos: “Por que não
funciona como antes?” Torneira fria, torneira quente, agora, uma única
torneira – vocês vão sentir a diferença por um tempo. Vai afetar seus
sonhos, porque, muitas vezes, os sonhos eram bem mais literais, bem mais
mentais, e agora vocês estão ficando mais criativos nos sonhos. Vai afetar seu
processo de pensamento, particularmente para a resolução de problemas, porque,
na maioria das vezes, vocês aplicam uma energia mental em algo que deveria ser
criativo.
Vocês têm um
problema, algo não dá certo, vocês têm questões técnicas aqui – como tiveram na
preparação do meu novo teatro, as questões técnicas. O normal é a mente ser
acionada e dizer: “Temos este problema. Vamos examinar toda a situação. Vamos
ver o que está errado.” É nessa hora em que vocês deveriam usar mais a
criatividade. Sério! Mais a criatividade. Sempre que tiverem um problema,
acionem a criatividade. Vocês terão a solução.
A criatividade
é a coisa que encontra respostas. A parte mental executa o que a criatividade
encontra, pelo menos até agora.
Assim, vocês
estão tendo essa mistura interessante do criativo e do mental. Vai confundir
sua mente. Realmente vai. Vai mudar o modo como vocês lidam com os problemas da
vida, as situações no trabalho, as contas a pagar. Quando vocês compram algo
que precisa ser montado, antes vocês tiravam a coisa da embalagem, olhavam e
chamavam alguém pra montar pra vocês. Ou seja, ficavam muito mentais com
relação à coisa em vez de acionar a criatividade.
Então, agora,
vocês estão misturando isso. Vocês já misturaram. Já foi implementado. Mas
agora, se perceberem, se sua mente entender, vocês podem relaxar um pouco mais,
porque isso muda a maneira com que vocês abordam as situações, os problemas.
Além disso,
essa nova integração do criativo e do mental vai acrescentar cor, profundidade,
dimensão a tudo que vocês fazem. É uma época maravilhosa, como mencionei antes,
para iniciar um projeto, um negócio. Vejam, muitos já tentaram abrir um negócio
antes. Vocês ficaram muito mentais. Tinham que entender antes de fazer. Assim
como vocês, enquanto humanos, tentando entender... tentando se conhecer. É na
verdade um processo criativo.
A criatividade
é mais difícil para a mente – na verdade, acaba sendo mais
fácil –, mas é mais difícil para a mente, porque ela gosta de entender as
coisas. Ela gosta de saber onde as minas estão enterradas. Ela gosta de saber
quais as diversas circunstâncias. Essa é a mente trabalhando, tentando entender
tudo, e é por isso que a maioria de vocês não fez as coisas que representam realmente
a sua paixão, porque tentaram entender antes. Tentaram pensar sobre isso.
Criatividade
é... Vocês podem imaginar como se fosse uma energia fluindo muito solta, uma
energia muito expansiva. A criatividade seria como – vamos imaginar um instante
– um líquido colorido que pode mudar de core a qualquer momento, que muda
do estado líquido para o gasoso instantaneamente e depois volta para o líquido
ou para qualquer um que queira. Pode fluir pra cima, pra baixo. Realmente não
importa. Enquanto que a parte mental é muito linear, muito definida, serve a um
grande propósito, a um maravilhoso propósito; ela mantém vocês aqui, pra começo
de conversa.
Então, agora é
difícil, porque a criatividade não segue os velhos padrões. Requer que vocês
confiem em si mesmos – o ahmyo, a confiança em si. Então, pode-se dizer,
que este, agora, é um primeiro cenário da integração do mental e do criativo. É
uma coisa linda, nunca feita antes por tantas pessoas. Sozinhos, muitos já
fizeram.
Vocês sabem que
não temos grandes manuais. Vocês não precisam ter aulas. Vocês não precisam
estudar, porque isso meio que destrói o propósito. Mas está acontecendo. Está
acontecendo. Está aqui.
Então, vamos respirar fundo agora.
[Pausa]
Vamos respirar fundo com isso.
A integração.
Vai causar algumas mudanças na maneira com que vocês lidam com as coisas. Vai
causar algumas mudanças mesmo no nível de paixão de vocês, mas tudo pelo que
chamam de bem.
Vocês estão num
processo muito criativo aqui e agora no caminho espiritual. Vocês deixaram o caminho
espiritual mental já faz algum tempo. Agora, vocês estão no caminho espiritual
criativo. É por isso que tentamos simplificar as coisas. Tentamos destilar as
coisas. Pra fugir do mental.
Muitas pessoas
ainda precisam desse caminho espiritual mental – estudar os rituais,
estudar as disciplinas, estudar os Mestres. Vocês estão fora
disso – na iluminação espiritual criativa. Essa foi a questão número
um.
2. Desintegração do Eu Emocional
A questão
número dois. Uma grande parte do eu que vocês tentaram conhecer ao longo dos
anos, uma grande parte desse eu era o eu emocional, o seu eu emocional e, no
momento, ele está se dissolvendo. Está se desintegrando. Está desmoronando. É
bom? É bom, sim. É claro que é.
O que está
acontecendo é, particularmente quando o mental e o criativo se misturam, não há
mais espaço para o eu emocional, a criancinha mimada. [Adamus ri.] É. Essa
coisinha – bom, na verdade, é uma “coisona” – gritava e interrompia vocês toda
hora. Vejam, a emoção vem da mente, é 100% mental. É a imitação ruim que a
mente faz dos verdadeiros sentimentos da alma.
A mente
inventou tudo isso. Foi meio por ciúmes, já que não tinha sentimentos
reais; então, inventou as emoções. Elas são imaturas. São irreais. São
exigentes. São egocêntricas sem serem inteiras.
As emoções
nunca ficam satisfeitas. Elas são como sugadores de energia. Elas se
alimentavam do verdadeiro você. Elas se alimentavam das outras pessoas. Elas
causaram algumas explosões de raiva. Causaram irritação. Fizeram vocês olharem
as coisas com olhos muito imaturos.
Por isso o eu emocional está se desintegrando.
KATHLEEN: Uh-huuu Uh-huuu! [Adamus ri e a plateia também.]
ADAMUS: Você
pode vir aqui e fazer isso? Vou dizer de novo. E agora o eu emocional está se
desintegrando.
KATHLEEN:
Uh-huuu Uh-huuu! [Adamus ri e a plateia ri ainda mais e aplaude.]
ADAMUS: Essa é
a boa notícia; agora a má.
Então, o que
acontece? O que acontece com o modo como vocês se sentem sobre si mesmos quando
esse eu emocional se desintegra? O que acontece? Vou passar para Aandrah.
Microfone pra ela, por favor.
O que acontece?
Você já viu isso em muitas pessoas com quem você trabalha – vá em frente,
se levante –, quando o eu emocional começa a se desintegrar.
AANDRAH: Acontecem explosões de gritos.
ADAMUS:
Certamente, acontecem explosões de gritos. Sim. Você não precisa me dizer isso,
diga pra eles.
[Risadas quando ele se vira para a plateia.]
AANDRAH: [para a plateia] Explosões de gritos.
ADAMUS:
Explosões de gritos. Explosões de gritos, porque o eu emocional está acostumado
a dar um jeito. Está acostumado a brincar com vocês muito, muito bem,
trapaceando. Costumava ser o modo como vocês, inadvertidamente, talvez
inconscientemente, roubavam energia. Era desse jeito que, muitas vezes, vocês
se sentiam vivos, quando esse mimado emocional chegava e começava a comandar e
a exigir, anulando o você espiritual.
Ele está
encolhendo agora. Não tem mais lugar e, é claro, quando isso acontece, ele vai
gritar. Vai dar a vocês explosões de raiva, explosões de coisinhas estranhas,
emoções que vocês achavam que haviam controlado há muito
tempo – ciúmes, pessoas terem mais do que vocês... Vai ser uma
gritaria do tipo: “Por que não consigo mais dinheiro, mais atenção? Por que não
falaram uma coisa legal de mim?” Coisinhas estranhas, e parte de vocês está
pensando: “Bom, isso é muito estranho. Por que estou pensando isso? Achei que
isso tinha ficado pra trás.”
Bem, no
momento, esse eu emocional está se rebelando. É meio como a bruxa má do Mágico
de Oz, quando atiram água nela. Ele está gritando, gritando: “Socorro...”
KATHLEEN: Estou derretendo! Estou derretendo!
ADAMUS: Venha
cá e faça isso. [Risadas] É meio como a bruxa má do Mágico de Oz, gritando...
KATHLEEN: Estou
derretendo! Estou derretendo.
ADAMUS: [rindo]
Obrigado. Obrigado. Você faz isso muito melhor. Gostaria de canalizar aqui em
cima algum dia? [Adamus ri.] Sim. Ela disse sim. Vocês todos ouviram. As
câmeras filmaram. A câmera está focando você agora mesmo. Veja, veja que ela
está balançando e piscando pra você. [Muitas risadas quando a câmera se mexe
pra frente e pra trás.] Ah, sim! E são quatro câmeras agora.
Assim, com certeza, o eu emocional está derretendo. Está
derretendo. Está indo embora.
Algumas coisas
acontecem. Ele está desesperadamente tentando manter sua posição. Vai ameaçar vocês.
Vai fazer todo tipo de coisa estranha. Vai aparecer à noite em seus sonhos. Vai
aparecer nos momentos mais inadequados. Vai lutar com vocês. Não se preocupem
com isso. Vocês respiram fundo e dizem: “Morra, sua bruxa!” [Muitas risadas] “É
assim mesmo! Adeus! Joguei água; você desaparece. Estou crescendo ou
amadurecendo; você vai embora pra sempre. No más.”
Mas então,
queridos Shaumbra, algumas coisas acontecem quando o eu emocional vai embora.
Ele tem sido um amigo mau, mas um amigo que sempre esteve lá. E parte de vocês
começa a sentir saudades dessa interação disfuncional que mantinham com ele
constantemente. Então, tem aquela partezinha de vocês que quer um pouco daquilo
de volta. Observem quem vocês escolhem como amigos durante esse período, porque
eles serão como uma substituição interessante para esse eu emocional que vai
embora.
Vocês podem
descobrir também... De repente, vocês veem que o eu emocional tinha uma maneira
estranha de repartir “alimento” com vocês – alimento energético vindo das outras
pessoas. Ele pegava um pratão cheio e dava pra vocês um pouquinho só da energia
que tinha acabado de roubar dos outros. Mas, ao menos, vocês recebiam alguma
coisa. Ao menos, ele dava o café da manhã, no contexto geral.
Então, agora,
parte de vocês vai ter deficiência energética. Vitaminas não vão ajudar.
Suplementos de liquidificador também não. Parte de vocês vai ficar desesperada
buscando energia em algum outro lugar.
Parem. Parem na
mesma hora. Respirem fundo. [Adamus respira fundo.] Respirem fundo e é quando
vocês dizem: “Eu Sou o que Sou. Sou a minha própria geladeira. [Risadas] Está
tudo dentro de mim. Sou o cozinheiro. Posso criar isso. Não preciso buscar em
nenhum outro lugar.”
Tem energia
vindo de tudo quanto é lugar. De tudo quanto é lugar. Tem em excesso. Temos um
suprimento extraordinário de energia na Terra, neste exato
momento – energia cósmica, melhor dizendo. É tanta energia que está
afetando as pessoas. Mas, quando sentirem que precisam se alimentar,
respirem fundo – está bem aqui [dentro]. Está bem aqui, e está vindo de fontes
livres – do cosmos, do seu divino, de cada parte de vocês. Então, respirem
fundo e sintam.
Assim, meus
caros amigos, vocês vão ficar ouvindo alguns gritos e protestos desse eu
emocional. O que vai acontecer com ele? O que vai acontecer com ele? Porque sei
que alguns de vocês estão realmente preocupados em fazer mal a ele. Vocês
querem acalentá-lo. Vocês querem trazê-lo de volta e dizer: “Desculpe por ser
um babaca espiritual. Desculpe por ter tentado me livrar de você.” O que vai
acontecer?
MULHER SHAUMBRA 1: Ele vai transmutar, certo?
ADAMUS:
Transmutar. Com certeza. É tudo que ele vai fazer. Ficou preso no bebezinho.
Ficou preso no adolescente imaturo, e agora vai transmutar para o Eu Sou. Eu
Sou.
Então, vamos respirar fundo.
3. Tempo
Outro fator –
um fator importante – questão número três: tempo. Vocês já conhecem essa
questão. O tempo está realmente... Antes de tudo, o tempo é essencialmente uma
ilusão. É uma verdadeira ilusão. O tempo tende a ser mental, então, quando o
criativo e o mental se misturam, o conceito de tempo, no qual vocês se
ancoraram profundamente... Que horas são, Bonnie?
BONNIE: Tenho que olhar.
ADAMUS: Ótimo,
ótimo. Ela disse: “Tenho que olhar.” Que bom que ela não sabia de cor.
O conceito de tempo
muda, e vocês começam a perceber o quanto ele realmente é flexível. Vocês
começam a perceber que ele é uma ferramenta energética. Mas também começam a
perceber como ele tem sido uma prisão pra vocês.
Quando o tempo
se altera, vocês percebem que ele pode ir pra frente, pra trás e pros lados. E,
por mais engraçado que pareça, vocês são capazes de voltar no tempo. Mas não
estou falando do tempo linear; estou falando do tempo experiencial. Há uma
grande diferença. Eu explico.
O tempo linear
está no relógio. O tempo linear é calculado pelo movimento do sol e das
estrelas e todo o resto. É como a maioria das pessoas baseia os dias. O tempo
experiencial é a sequência dos acontecimentos, a sabedoria obtida com essas
experiências e a evolução ou a revelação do próximo conjunto de potenciais
grandiosos. Essa é a minha definição do tempo fora do relógio que vocês usam.
Vocês, de
repente, começam a perceber que o tempo é muito maleável. Vocês podem voltar no
tempo. Não para 1823, embora talvez pudessem, mas vocês não querem. Não foi um
ano muito bom. Mas vocês podem voltar no tempo experiencial. Vocês podem voltar
na sequência de eventos e na percepção desses eventos, na sabedoria que foi
destilada a partir desses eventos. Vocês podem voltar em qualquer tempo.
E, quando fazem
isso, vocês têm uma revelação interessante e dizem: “Bem, é estranho. É como se
tudo fosse novíssimo. Mesmo voltando no tempo, parece que é o futuro.” Porque,
de um jeito estranho, meio que é. Eu explico.
Quando vocês
expandem a consciência... E é quando, às vezes, as palavras são muito
limitadas... Não pensem em expansão como... Segura isso pra mim? [Ele entrega a
caneca pra Linda.]
LINDA: Com prazer.
ADAMUS: Não
pensem em expansão como sendo algo assim – pra fora [estendendo os braços].
Expansão, de um jeito estranho, é, na verdade, assim [juntando as mãos]. Agora,
a mente diz: “Não. Isso é contração.” Não, é destilação. Então, quando expandem
a consciência, vocês, de fato, a esclarecem, simplificam, destilam.
Então, quando
vocês voltam no tempo, no tempo experiencial, o que podem fazer quando
quiserem, de repente vocês percebem que é algo novo em folha. Vocês vão dizer:
“Pensei que o Adamus tinha dito que podíamos voltar no tempo. Estou no futuro.”
Será que está? Será que esta sala realmente está nova hoje? Hah.
Vocês podem
voltar, e essa experiência que foi, de repente muda – tudo em relação a
ela muda – por isso parece nova. Não é o que era antes. Por quê? Porque
vocês a estão visitando com uma nova consciência, com novos olhos. É todo um
jeito complexo de distrair vocês um instante para dizer que o tempo está
mudando; o tempo experiencial está, mas ele também afeta o tempo linear do
relógio. Isso é uma coisa boa. Será? O que que vai “pegar”? Vão sempre precisar
perguntar pra alguém que horas são, é. Quais são os... [Sart diz: “Compre um
relógio!”] Compre um relógio, tá. Quais são os desafios quando vocês se liberam
das restrições do tempo? Vocês sempre se atrasam para os compromissos? É, sim.
GARRET: Ou sempre se adiantam.
ADAMUS: Sempre se adiantam pros compromissos? Sim.
O que acontece
é que vocês se sentem muito desajustados com relação às coisas. Vocês estavam
acostumados a calcular seus movimentos, seus processos mentais ao longo do dia
com base no tempo. Mesmo a fome de manhã, o cansaço à tarde, o descanso à noite
– o que fosse – era tudo estabelecido nesse esquema todo das horas.
Quando esse
tempo começa a mudar, ou enfim acaba, vai fazer com que se sintam meio
estranhos. E, quando vocês ficam assim, o que vocês fazem? [Alguém diz: “Respiramos.”]
Não, eu disse o que vocês fazem.
Isso é o que eu faria. Vocês
vão tentar voltar! Vão dizer: “Ah, não consigo lidar com isso. É
meio radical. Meu Deus, o dia é terrível e, à noite, tenho medo de dormir.
Então, vou voltar pro jeito antigo. Quero voltar! Vou ler o material de Tobias,
porque aquilo realmente vai me trazer de volta no tempo.” [Risadas] “Ele era
muito legal e ficava de olhos fechados.” [Mais risadas]
LINDA: Qual é a questão número três?
ADAMUS: Oh, a três é tempo.
LINDA: Tempo. Só tempo? Mudança no Tempo? Tempo...
ADAMUS: Só tempo, no geral.
LINDA: Tudo bem.
ADAMUS: Então,
todo ele muda. Daí, vocês sentem um desconforto. O corpo, da mesma forma, está
tentando se ajustar ao novo tempo/não tempo. E, então, ele vai doer, porque o
corpo está acostumado à maneira com que vocês o treinaram pra sentir. Vocês o
treinaram pra dormir a certas horas, comer a certas horas, fazer outras coisas
a certas horas, então, ele vai sentir muito desconforto. A mente vai pirar. A
mente vai ficar maluca, especialmente pra quem for de Virgem. [Adamus ri.]
Porque nada mais vai ser previsível. Nada mais vai ser tão previsível.
O que vocês
fazem? Sim, vocês respiram bem fundo. Vocês respiram fundo. É quando vocês
confiam em si mesmos. É quando vocês se permitem ficar ancorados, mas de um
modo expansivo. É quando vocês se permitem destilar até chegar à essência. É
quando vocês param de perguntar: “O que está errado comigo? O que está errado
comigo?”
Em primeiro
lugar, quando vocês perguntam “o que está errado comigo?”, coisa que muitos de
vocês fazem – talvez não com essas mesmas palavras exatas, mas com uma
terminologia diferente, “o que está errado comigo?” –, infelizmente, vocês têm
a resposta! Vocês recebem uma lista enorme de todos os aspectos, do universo, de
todo lugar. “Ah! Ela quer saber o que está errado com ela. Nós vamos dizer!”
Não façam mais essa pergunta.
Daí, vocês
dizem: “Eu Sou o que Sou. Cai fora! Eu Sou o que Sou.” Não façam mais essa
velha pergunta. E não perguntem: “Quem sou eu?” Ah, nossa, como essa pergunta é
ruim! [Adamus ri.]
Esse é o quarto
elemento das coisas energéticas pelas quais vocês estão passando. Sim, Laughing
Bear?
LAUGHING BEAR:
Posso usar isso como adesivo de para-choque – “Eu Sou o que Sou. Cai
fora?” [Risadas]
ADAMUS: Sim. Eu
só teria cuidado com os lugares pra onde você vai. Não vá pra Boulder.
[Risadas] E não vá pro Texas. [Adamus ri.]
LAUGHING BEAR: E pra Carolina do Sul?
ADAMUS:
Certamente. Pode, sim. A frase é sua, e obrigado por perguntar.
4. Multipalcos
Então, vamos à
quarta qualidade das coisas pelas quais vocês estão passando no momento. E
prestem bastante atenção ao que vou dizer. Vocês têm este novo palco aqui.
Lindo, sim, Bem caro. Foi muito caro isso tudo. Não veio de graça. Então,
prontifiquem-se, esvaziem os bolsos antes de saírem hoje. [Risadas] Cauldre
teria adorado dizer isso, meu eu que disse. Não estou brincando!
Então, enfim,
queridos Shaumbra. Vocês ganharam este ótimo palco novo. Ele é uma, digamos,
percepção, dimensão. Eu sou a outra. Eu ando pra frente e pra trás aqui e
estou... O que estou fazendo hoje, querida Linda?
LINDA: Sendo categórico.
ADAMUS: Sendo categórico, eu? Instigando?
LINDA: Não! Foi uma piada.
ADAMUS: Instigando, talvez.
LINDA: Estimulando.
ADMAUS: Distraindo!
LINDA: Ohhhh.
ADAMUS: Esse é um dom que eu tenho. Sou bom em distrair.
EDITH: É, sim.
ADAMUS: É, sim.
Sim, e eu distraio porque, às vezes, simplesmente precisamos disso, pra sair
dessa energia mental, de um pouco de distração. Enquanto eu estou distraindo
vocês, chegam as verdadeiras energias que vocês evocaram, porque, do contrário,
vocês ficariam pensando demais nelas, e elas ficariam meio que bloqueadas. Mas
um pouco de distração basta – swfft!
– e vocês têm uma injeção de si mesmos. Que coisa maravilhosa!
Assim, temos o
palco, um lindo palco. Vocês querem me ver ficar multidimensional diante de
seus olhos? [A plateia diz que sim.] Direcionem uma dessas câmeras pra mim. [A
tela da televisão atrás do Adamus reproduz a imagem dele ao infinito.] Que
incrível! [A plateia ri e diz: “Uh-huu!”] Incrível! E disseram que não podia
ser feito!
Em seguida,
querem me ver andando sobre a água? [A plateia diz que sim.]
LINDA: Não!
ADAMUS: Sim.
LINDA: Não! Não, droga!
ADAMUS: Andar
sobre a água! [Ele derrama água no chão, depois anda por cima dela; a plateia
ri e aplaude.] E disseram que não podia ser feito! [Muitas risadas] Obrigado.
LINDA: Eu disse não.
ADAMUS: Uma
distração! Uma distração temporária, um pouco de infusão de si mesmos. Algum
truque debaixo da minha manga? [Risadas]
Assim, o que
está acontecendo é que existe o palco, existe eu. E é interessante que isso é o
que vocês percebem, mas normalmente de modo separado. Vocês observam meus
movimentos através do Cauldre, geralmente alheios ao palco. Vocês estão focados
em apenas uma coisa.
Interessante.
Enquanto estou aqui em cima falando, existem também muitos outros palcos ao
redor. Os palcos da vida, palcos onde vocês vão encenar suas experiências, os
palcos de sonhos, e eles todos estão bem aqui. E não sou só eu que estou me
movimentando aqui. Existem alguns amigos comigo hoje andando por aqui.
A questão é que
vocês estão prontos para os multipalcos. Em outras palavras, vão começar a
perceber as diferentes camadas e os diferentes níveis de realidade à sua volta.
Não será algo singular. A mente costumava separar as coisas. Ela gosta de
compartimentos. Gosta de achar que tudo está numa determinada ordem certinha.
Mas a criatividade está chegando e vai mudar isso, de modo que ela será
multiorganizada; terá multipalcos. Isso é uma coisa boa, certo? Mas quais são
os desafios? Quais são os desafios? David?
DAVID: Desorientação.
ADAMUS:
Desorientação, sem dúvida. Vocês gostam da coisa legal e simples, ou legal...
não simples; vocês gostam da coisa complexa... mas vocês gostam da coisa legal
e clara. Vocês gostam da coisa singularmente complexa. Em outras palavras, uma
única dimensão, mas daí vocês tentam torná-la muito complexa. Vocês estão
passando para um estado de ser em que vão perceber muitas dimensões ao redor, e
vão ficar desorientados física e mentalmente. Pode ser aterrorizante, às vezes.
Alguns de vocês
tiveram experiências, nas últimas semanas, de sentirem como se fossem sair do
corpo. E o que vocês fazem nessa hora? Vocês se agarram. Vocês tentam voltar
pra dentro. Vocês respiram, sim. Vocês fincam o pé. Vocês fazem qualquer coisa.
Isso os assusta. É compreensível, porque o que acontece quando vocês deslizam
pra fora? Mas deem a si mesmos permissão pra fazer isso, de um modo delicado.
Há muito mais coisa lá fora.
E a criatividade
adora isso. A
criatividade entende isso. A criatividade se banha nisso. Ela não se alimenta
disso, mas ser multidimensional dá vida à criatividade, perceber que existem
muitos palcos bem aqui. Existem muitas realidade acontecendo todas ao mesmo tempo.
Experimentem.
Se tiverem essa sensação, essa sensação vacilante de que, de repente, a
realidade está se alterando, a reação típica é ficar de olhos bem abertos,
porque os olhos são o que... provavelmente mais do que qualquer outra coisa,
exceto a mente... são o que ancora vocês na realidade. Mas os olhos também são
os enganadores da realidade. Os maiores enganadores.
Fechem os
olhos. Fechem os olhos e sintam as dimensões ao redor. A mente fica dizendo:
“Bom, mas se não pode se ver com os olhos, então não existe.” Ah! Ah, que
mentira! Que grande mentira! Então, vocês fecham os olhos e a criatividade
aparece. Ela surge na área do terceiro olho. Ela estabelecerá uma conexão muito
bela com a mente, de modo que a mente possa começar a compreender os multipalcos
sem tentar controlá-los.
Nesse momento,
com os olhos fechados, as energias focadas na região do terceiro olho, a
criatividade comanda as energias de modo amoroso. Não como a mente costumava
comandar, mas a criatividade produz essas energias. Ela não deixará a mente
assumir o controle. Portanto, vocês podem trazê-las pra dentro. Podem
trazê-las.
Então, essas são as minhas quatro questões. Multipalcos seria a
número quatro.
LINDA: Multipalcos?
ADAMUS:
Multipalcos. Palcos. Teatros. As realidades. As dimensões. Multipalcos.
Multipalcos, é pra onde vocês estão indo.
Então, eu
levantei essas quatro coisas pra ajudá-los a entender onde vocês estão, o que
vocês estão vivenciando no momento, porque, às vezes, eu sei que vocês se
preocupam. Às vezes, eu sei que vocês se perguntam se estão fazendo direito,
qual é a prescrição. Está tudo dando certo. Vocês só estão passando por um
número tremendo de coisas diferentes agora, mais do que já passaram em qualquer
tempo.
Assim, vamos
respirar fundo... e tratarei mais disso em nossos encontros futuros, das coisas
diferentes que estão acontecendo.
Agora, quero
chegar à questão central de hoje antes de passarmos para as perguntas e
respostas [Linda dá uma risadinha.]
O Dilema do Guru
E a outra
questão, talvez a quinta, mas não quero colocá-la... Essa merece sua própria
folha de papel. Merece destaque, porque é uma outra evolução que está
acontecendo com vocês. É, na verdade, um dilema. É um dilema. É o que eu chamo
de dilema do guru. O que isso significa?
Significa que
aqui estão vocês, seres se tornando iluminados e permitindo que a iluminação
venha para a vida diária; seres espirituais num caminho espiritual; superando,
em geral, todo o conceito de ter que se conhecer pra poder, enfim, ser você
mesmo, vejam bem.
E vocês têm um
certo conceito arquetípico dessa coisa de iluminação e guru, e vocês se
distraem com isso, porque colocam isso como sento o Standard ou o
exemplo, a luz brilhante no caminho e dizem: “Eu tenho que ser assim. Eu tenho
que ser... para ser meu eu espiritual, eu tenho que fazer como os gurus
fizeram.”
Assim como
falamos antes, pra desmanchar todo esse conceito de se conhecer, também é hora
de desmanchar todo esse conceito do guru que vocês aspiram ser.
Vou dar alguns
exemplos e, enquanto isso, pensem em qual é o seu dilema do guru. O que você
pensavam, com a mente humana, que teriam que se tornar? Porque eu vou lhes
dizer agora mesmo que isso não é o que vocês têm que se tornar.
Yeshua, Jesus,
já que estamos no meio da celebração dele. Pensem na energia de Jesus um
instante, aquelas que ensinaram a vocês quando crianças. Calmo, pacífico,
curador, que andava sobre a água, como eu provei hoje que qualquer um pode
fazer, com um halo acima da cabeça, cabelos compridos, barba, sim, sandálias,
túnica. Sim, certamente. Rebanho, ovelhinhas. [Risadas] Meus queridos, por mais
engraçado que possa ser, essa é a imagem que vocês tinham.
Agora, o Yeshua
real? O humano mais impaciente que já conheci! Absolutamente, totalmente
impaciente. Não tinha paciência com a estupidez, com as regras, com as
organizações detestáveis. Não gostava do tempo, não gostava de vadios. Por quê?
Porque, por baixo, mesmo que fosse um ser unido à alma, ele carregava muitos
aspectos ou energias de vocês. E era impaciente: “Vamos logo com isso!”
Ele era
conhecido por berrar – boom! –, bater na cara. Brigar de rolar no chão. Esse
não está na Bíblia, está? Não ia cair muito bem, sabem como é, eles pensaram,
escrever isso. Ele gostava de comer muito. Acabou ficando meio gorducho. Ficou
meio... [Adamus gesticula pra dizer “grande”.] assim.
Era conhecido
por amaldiçoar e xingar. Muitas pessoas tinham medo dele. Ele era um rebelde,
um revolucionário e era intolerante. [Adamus ri.] Um ser adorável, repleto de
compaixão, mas absolutamente impaciente. Não é o retrato bonito que vocês têm
dele, mas que muitos aspiram ser. “Eu tenho que ser... o que Jesus dizia?”
Jesus dizia: “Saia da porra do meu caminho!” [Muitas risadas e aplausos]
Desculpem. Sinto muito pela minha irreverência, mas é...
LINDA: Não, você não sente!
ADAMUS: É verdade! Era assim: “Sai
da frente. Temos muito trabalho a fazer. Estamos aqui pra semear esta Terra com
a consciência de Cristo, os Cristos, a consciência cristal, para uma nova era
que está vindo por aí. Andem logo com isso! Mexam-se! Vão pra outro planeta,
vão pra outro lugar, porque este é o lugar onde vamos crescer e expandir.”
Então, ele era
bem um revolucionário. E, não, não escreveram sobre isso, porque, daí, o que
aconteceria? Todo mundo tentaria ser um revolucionário, as organizações, de que
eu não gosto, não conseguiriam lidar com isso.
Pensem no
querido Buda um instante. Querido Buda. Falei com ele noutro dia, por sinal.
Não citando nomes nem nada, mas... [Risadas] “Buda,” eu disse, “Buddha, temos
trabalho pela frente.”
Buda era neurótico,
fóbico. Tinha fobias, muitas fobias. Havia certos tipos de insetos, besouros,
dos quais ele tinha verdadeiro pavor. Ele era neurótico. Estava sempre lavando
as mãos e os pés, o tempo inteiro. Era muito egoísta, no mau sentido da palavra
egoísta. Roubava energia de todo mundo. “Oh, lá vem Buda. Saiam da frente. Ele
vai tentar roubar energia.” E nunca conseguia se adaptar a nada. Escolheu
nascer numa família bem rica; não conseguiu se adaptar a ela.
Os demônios o
perseguiam o tempo todo. Ele tinha, talvez, o que chamam de personalidade
múltipla, mudando aqui e ali, como muitas pessoas neuróticas fazem – num
minuto, um homem santo, no minuto seguinte, um canalha. E ficava ofendido se
vocês vestissem determinadas coisas ou se ele sentisse certos odores do seu
corpo. Então, ele era uma pessoa muito
difícil de se conviver.
Mais tarde, ele
acalmou, relaxou um pouco. Tinha essa obsessão neurótica pela iluminação e
simplesmente deixava de comer pra conseguir isso. De fato, ele não comia porque
tinha fobia com uma porção de comida. Ele não comia. Se alguém olhasse a comida
que ele ia comer, ele não comia mais.
Enfim, relaxou.
Ele desistiu de tentar se encontrar, de tentar se conhecer. Ele relaxou. Foi
quando começou a comer. Ganhou algum peso e, enfim, teve a iluminação que
sempre quis. Ele se misturou com ele mesmo.
Então, guru?
Esse foi o quadro que pintaram? Isso é o que vocês veem quando vão aos templos
sagrados. Não, vocês veem um Buda muito pacífico. Mas ele não era.
E – não
que este próximo seja um Mestre Ascenso, mas ele é um estudo interessante –
Steve Jobs. Steve Jobs, alguém da era de vocês – brilhante, motivado,
totalmente inseguro. Completamente inseguro. Num minuto, muito obcecado com o
projeto em que estava trabalhando... E o projeto real, na verdade, eram
ferramentas tecnológicas pra expandir a consciência, interconectividade a ser
compartilhada, para, de fato, expandir a consciência da humanidade. Isso estava
meio que implantado nele. Ideias brilhantes.
Ele era um
visionário que tinha essa mistura do mental e do criativo há muito tempo, mas
era totalmente inseguro. Sempre questionando. Ficou cansativo depois de um
tempo: “Será que estou fazendo a coisa certa? Será que estou indo no caminho
certo? Será que devo fazer desse ou daquele jeito?” Perdeu muita energia,
duvidando, se preocupando o tempo inteiro.
Assim, queridos
amigos... Ah, tem mais um. Caminhei com ele noutro dia – São João Batista. Um
maluco. [Risadas] Ele era um lunático! Outro bom exemplo de personalidade
múltipla. Num minuto, estava berrando e gritando pra afastar os demônios das
pessoas, enfiando a cabeça delas na água... Ele costumava afogar as pessoas.
Era o batismo! Chamava-se assassinato! [Risadas] Mais tarde, mudaram isso e
disseram que estavam batizando. É assim: “Não, ele está tentando matar o
bastardo!” [Mais risadas]
E no minuto
seguinte, era muito pio, reverente, pedindo perdão a Deus. Bom, eu também teria
pedido se tivesse feito todas aquelas barbaridades. E de joelhos.
Ele era um
homem louco! O cabelo era todo desgrenhado. A barba – cheia de comida de anos
atrás. Ele não tomava banho. Ele e Buda não podiam se encontrar. [Risadas]
Teria sido uma convivência e tanto.
Assim, vamos
chegar à conclusão aqui pra passarmos às perguntas e respostas.
O dilema do
guru, o dilema de vocês é este: Vocês aspiram ser como quem – algum deles?
[A plateia diz que não.] Ou sim. Ou sim. Em outras palavras, eles tinham
características humanas porque estavam aqui na Terra como humanos. Eles tinham
o que chamam de defeitos, mas que, na verdade, não são; são apenas
idiossincrasias. E é assim com vocês. Vocês vêm tentando se conhecer e se
aperfeiçoar, se tornarem humanos puros, dignos. Eles não fizeram isso. Por que
vocês deveriam fazer? Eles tinham distúrbios! Problemas! Desafios!
O que
finalmente fez com que se tornassem Mestres Ascensos? [As pessoas na plateia
dizem: “Aceitação”, “Deixar ir.”] Aceitação. Deixar ir. Todo mundo deveria
receber um prêmio. Não sei se Linda trouxe o suficiente. Mas eles deixaram ir.
Deixaram ir
essa necessidade de tentar se definir, se encontrar, se conhecer, se aprimorar
e se tornar perfeito. Chegaram a um ponto de exaustão – alguém se identifica
com isso? –, a um ponto de exaustão, de dizer: “Essa busca, essa busca
desesperada, é cansativa. Vou desistir. Pro inferno com esse negócio de caminho
espiritual e todos esses livros, esses workshops, todos esses acessórios
e tudo mais – pro inferno com isso! Pra mim, chega! Pra mim, chega!”
Nesse momento
de aceitação, tudo se juntou. Então, eles riram muito, todos eles. E não importava.
Não importava se não eram perfeitos, porque nunca iriam ser. Importava que se
aceitaram. Importava que se amavam, com suas peculiaridades e tudo. Contas
bancárias ruins, excesso de peso, manias bobas ou coisas estranhas que vocês
fazem, temperamento difícil, sua impaciência, sua falta de... não, sua falta
de... Cauldre me fez perder o timing... sua falta de entendimento real do ser espiritual que
vocês são. Vocês superam tudo isso. Vocês vão para a posição de aceitação.
Poderiam chamar
de se render, mas é apenas se render a vocês mesmos. Não é se render a ninguém
mais ou nada mais. Não é se render ao cara que está na cruz – que pena que
colocaram ele lá. É se render a si mesmos.
Assim, vamos respirar fundo com isso.
O que quer que
vocês achem que é falho, imperfeito, o que quer que vocês achem que são coisas
que têm que trabalhar, esqueçam. [Alguém diz: “Iéééé!”] Sim. Sim. [A plateia
vibra e aplaude.]
E, então, de
repente, vocês simplesmente são. Vocês não tentam aperfeiçoar nada. Não tentam
se encontrar. Agora, vocês simplesmente são. Com isso, as energias criativas
das quais falamos mais cedo chegam correndo. “Que bom! Essa pessoa não está
mais tentando entender. Está fazendo.” As energias criativas vêm correndo. A
mente pode desacelerar. A necessidade de tentar fazer coisas certas ou
perfeitas ou com algum tipo de ideal ilusório dos velhos gurus sai voando pela
janela. É quando vocês podem se sentar aqui, hoje, e dizer: “Eu sou o Mestre.
Não ligo pro que digam, eu sou o Mestre. Eu sou
o Mestre.” [A plateia diz: “Eu sou o Mestre.”] É simples assim.
Simples assim.
Mas, então, vem
a mente, e ela vem assim que vocês deixam o estacionamento, e diz: “Bem, se
você é o Mestre, então, também pode andar sobre a água.” [Risadas]
SART: Mamão com açúcar.
ADAMUS: Mamão
com açúcar. Mamão com açúcar. Então, não se deixem pegar por todas essas coisas
que os Mestres teriam feito, porque é um monte de historinha. Os Mestres, por
fim, se amaram.
Assim, com essa
distração, passaremos para as perguntas. Então, querida Linda, microfone.
LINDA: A
propósito, você não comentou sobre o lindo terno que Cauldre está vestindo pra
você hoje. Por favor, ele fez um bom trabalho.
ADAMUS:
[virando os olhos] Eu estaria vestido todo de roxo, com uma longa capa, botas
de cano longo e um chapéu elegante. Ele parece um empresário. Isso, sim.
Perguntas e Respostas
Então, as perguntas. Fale alto pra que o mundo possa ouvi-la.
CATALINA: Certo. Oi.
ADAMUS: Sim.
CATALINA: Certo. Adamus... [Ela está quase chorando.]
ADAMUS: Respire fundo. Estou com você. Você quer saber...
CATALINA: Sim, eu quero.
ADAMUS: ... o que aconteceu.
CATALINA: Hum-humm.
ADAMUS: Sansan?
CATALINA: Isso.
[Referindo-se à Sansan Sheng, uma Shaumbra que fez a transição,
inesperadamente, enquanto estava em Kauai na recente Escola Avançada de
Energias Sexuais.]
ADAMUS: Ótimo.
Ótimo. Excelente pergunta. Agora, vou fazer uma introdução dizendo que sinto
muito pela percepção que os humanos têm da morte. É mais fácil do que o
nascimento. É uma libertação. É um momento de liberação que provoca um tipo
de... falamos sobre isso no DreamWalker da Morte... um tipo de orgasmo
deixar o corpo, estar de volta a si mesmo. É uma coisa incrível.
Mas sei que os
humanos ficam muito emotivos. Eles sentem pesar com relação à morte,
particularmente quando uma amiga querida, uma pessoa amada, mulher, professora
não está mais com vocês. Mas isso é uma ilusão. É uma total ilusão. Pra quem
pensa que Sansan não está aqui, isso deixa ela um pouco sentida. Você não acha
que ela está com você o dia todo? Certamente. Você não acha que ela está mais
perto do você do que eu estou?
E se eu lhe
contasse, senhor [falando com o marido dela], que ela está dizendo: “Richard,
quando você vai parar de duvidar? Quando você vai parar de duvidar? Eu estou aqui. Não estou
aqui, mas estou bem
aqui. E continuarei aqui, não porque sinto pena de você, mas porque me faz
muito bem estar com você. Fizemos um acordo antes de vir pra Terra, um acordo
de amor e suporte, que não importariam as dificuldades que surgisse, mas um
acordo para nos apoiarmos um ao outro. “
Ela está
dizendo: “Você, Richard, tornou possível pra mim estar no meu caminho
espiritual. Você tornou possível pra mim alcançar minha iluminação como eu fiz
e, agora, vou ficar aqui pra você. Vou ficar provocando você, junto com Adamus.
Vou ficar amando você. Vou ficar lembrando você de quem você é pra que você
tenha a sua iluminação. Querido Richard, nós viemos pra cá juntos para a iluminação,
não só por mim, e, juntos, mais cedo do que você pode imaginar, vamos ter nossa
iluminação juntos. Vamos compartilhar o amor que temos por nós mesmos e,
depois, um pelo outro. Foi isso que escolhemos fazer. Não há nada errado. Eu
não deixei você, querido Richard. Eu não deixei você. Só mudei a minha
aparência.”
RICHARD: Obrigado.
ADAMUS: Ótimo.
Obrigado. [Aplausos da plateia.] Ah, e, vejam bem, há todo um conceito
interessante sobre a morte.
Agora, às
vezes, é verdade que algumas pessoas que vocês amam seguem em frente e deixam
de ter contato, pelo menos, até a hora de vocês fazerem a transição. Mas aqui
temos a Sansan – muitas existências de dedicação e busca espiritual, no caminho
dela. A iluminação significava mais pra ela do que qualquer outra coisa, do que
a família. A iluminação, era pra isso que ela estava aqui, e, como acabei de
dizer, pra compartilhar sua iluminação neste momento.
Então, ela teve
uma experiência interessante em Kauai. Prestem atenção à dinâmica aqui. Sintam
isso.
Ela estava
fora, em Kauai, no dia anterior ao encontro para a Escola Avançada das Energias
Sexuais. Foi perfeito, por causa de todas as energias que estavam vindo. Tudo
estava lá. Sansan queria um tempo só pra ela, achando cada vez mais importante
ter esse tempo, assim como todos vocês devem ter, devem estar consigo mesmos.
Ela decidiu ir a um dos lugares mais belos do mundo, que fica em Na Pali Coast,
em Kauai, um dos meus lugares favoritos. Visualmente, é uma beleza.
Energeticamente, é impressionante. É aconchegante, com as energias de Isis e
dos nativos que fizeram tanto pra dar vida a essa ilha. É o lugar onde a
querida Sansan nasceu em sua primeira existência na Terra. Então, ela voltou
pra esse lugar.
Num momento
muito lindo, que está além das palavras, de repente, pra ela, foi como se o céu
se abrisse e veio uma sensação de paz absoluta, uma sensação de total aceitação
e, subitamente, ocorreu uma mudança; uma mudança com ela mesma em sua
iluminação; uma incrível mudança pra fora dos limites humanos, pra fora do
tempo, pra fora do espaço e pra fora do corpo.
E não foi aí,
só depois, por falar nisso, que a coisa física – o que vocês chamam de
acidente – aconteceu. Não foi um acidente. Foi uma partida. Foi uma
transição, e foi uma coisa linda.
Como eu já
disse, geralmente, ao passar pela morte, vocês não sentem dor, porque vocês
partem antes. A mente e o corpo continuam operando, mas a consciência já
partiu. Sem dor, sem arrependimento, sem remorso. O único pesar é para aqueles
que ficam sofrendo aqui.
É um assunto
difícil de se tratar, mas um dia... estou ouvindo gritos, aclamações e encorajamento
vindo das outras esferas: “Diga a eles que não é o fim. É um novo começo. Diga
a eles que não existe nem céu nem inferno. O que existe são vocês e muitos
amigos. Diga isso a eles.” Estão dizendo: “Diga a eles. ‘Abram os olhos. Não os
olhos de verdade, mas abram os sentidos. Estamos bem aqui. Não fomos embora. Estamos bem aqui,
o tempo todo.’”
Sansan escolheu
não permanecer no corpo físico, e este será um desafio para muitos de vocês
quando se iluminarem. A iluminação acontece no momento mais simples. Não quando
vocês a planejam. Não quando vocês pensam que a obtiveram. Simplesmente
acontece porque vocês a permitem.
Vocês vão chegar a um momento nessa iluminação em que dizem:
“Fico no corpo físico ou não?” Agora, eu sei, se eu fizesse uma enquete aqui,
agora mesmo, quase todo mundo diria: “Fico no corpo físico.” Porque há muitas
coisas que vocês têm que fazer, porque, não importa o que digam, vocês ainda
têm medo da morte, mesmo que ela seja linda. Eu chego quase a rir, estando aqui
tão perto da realidade de vocês. Ela é maravilhosa, mas é um tanto dura –
muito densa, muita cruel, muito limitada. Do outro lado, vocês imaginam o que
quiserem, mas é como um jardim da fantasia, se liberarem muitas de suas
questões, como a maioria de vocês já liberou. É esplêndido.
Então, vocês
chegam a esse momento na iluminação, que parece uma eternidade, mas que
acontece num segundo. Parece uma eternidade. Vocês chegam a esse momento e é
muito difícil dizer “vou ficar no corpo físico”, porque é muito duro, dói, há
sofrimentos. E pode-se dizer que não é real. É a ilusão.
Quando retornam
para o outro lado, vocês percebem muito mais o eu real. Vocês vão chegar a esse
momento, cada um de vocês: “Devo ficar ou devo partir?” Não existe resposta
certa nem errada. Existe a dificuldade para alguns de deixar pra trás os
filhos, companheiros e, sim, até mesmo seus animais de estimação.
Então, o que
vocês vão fazer? Somente vocês podem responder a essa pergunta. Só vocês podem
responder isso.
Sansan veio
aqui. Vocês a apoiaram por muito tempo na jornada dela. Agora, ela vem apoiar
vocês. Assim, obrigado.
JOYCE [amiga de
Sansan]: Você sabe qual é a minha pergunta? [Risadas, inclusive de Adamus.]
ADAMUS:
Prossiga e deixe que todos conheçam a sua pergunta.
JOYCE: Nós sempre saíamos juntas.
ADAMUS: Sei.
JOYCE: Saíamos
muito. Ela tinha me perguntado: “Quer ir nessa viagem? Vai ser maravilhosa. É
um lugar onde poucas pessoas foram.” Eu disse que adoraria ir, mas já tinha
decidido ir pra Taiwan, então, eu não poderia. Fico sentindo agora que, se eu
tivesse ido, não teria acontecido. [Ela começa a chorar.]
ADAMUS: Não,
não. Você não teria
ido com ela. Não aconteceria. Em outras palavras, sua mente humana fica
dizendo: “Eu devia ter...” Veja, você se sente culpada. Por quê? Por quê? Você
devia era se sentir abençoada por ter feito parte da experiência dela. E, mesmo
que você tivesse se forçado a ir, e digo mais, se tivesse tido uma intuição de
que algo iria acontecer e se obrigasse a ir, algo teria acontecido, no final,
pra você não ir. Por quê? Porque era a escolha de Sansan. Era o que ela queria. Então, não
fique carregando esse fardo. Nenhum de vocês. Não entrem nessa história de “e
se?”, “Eu devia ter...” Havia algo mais em jogo, e era o eu divino dela.
Uma amiga de
vocês, uma amiga querida de todos vocês, uma esposa, teve sua iluminação; teve
sua iluminação. Isso foi o que aconteceu. Ela conseguiu o que sempre quis, está
totalmente em paz com isso. Totalmente em paz. E ela só... Ela está aqui
falando no meu ombro... pedindo: “Por favor, por favor, por favor, diz pra eles
como é grandioso. Diz pra eles agora, enquanto Mestre, que posso voltar
energeticamente quando quiser.” Quando quiser. Ela vai aparecer como um
pássaro, um cachorro. Ela vai aparecer como uma brisa. Ela pode voltar quando quiser,
mas agora ela está aqui para apoiá-los. Não para apoiá-los porque precisem de
alguma coisa, mas porque ela quer ficar ao lado de vocês.
Vocês duas
estiveram juntas nesse longo caminho para a iluminação, acredite ou não, e você
estava lá pra ela. Agora, ela vai estar aqui pra você. Ótimo. Obrigado.
A morte,
assunto difícil de abordar; muitos sentimentos, muitas emoções. Sua consciência
vai mudar a percepção da morte para o entendimento verdadeiro de que não é uma
finalização. Não há céu nem inferno. Nem mesmo uma partida, se alguém escolhe
ainda permanecer em volta energeticamente, como Sansan está.
Estão realmente querendo que eu
seja muito claro com vocês dizendo: “É incrível. É incrível.” Então, ótimo.
Próxima pergunta. Mais duas. Sim. Mais três.
CATALINA: Eu sei de tudo isso, veja bem.
ADAMUS: Sim.
CATALINA: E posso sentir a presença dela. Sei de tudo isso e...
ADAMUS: Você confia em si mesma quando sente a presença dela?
CATALINA: Sim, confio.
ADAMUS: Ótimo.
CATALINA: Eu sei que ela está aqui.
ADAMUS: Ótimo.
Certo. O que ela está dizendo, pensando ou sentindo?
CATALINA: Neste exato momento ela disse que está bem.
ADAMUS: É.
CATALINA: É.
ADAMUS: É.
CATALINA: E eu
sei de tudo isso, só que a minha mente precisa saber.
ADAMUS: Sim.
Sim. Os seus olhos querem vê-la. As suas mãos querem tocá-la. Mas é o seu
coração que deve senti-la.
CATALINA: Sim.
ADAMUS: É.
CATALINA:
Agora, minha pergunta é... Sansan e eu sempre dissemos, cada vez que íamos
participar de um workshop ou o que fosse que fizéssemos juntas, sabe:
“Adamus vai estar com a gente a cada passo do caminho.” Acho que é uma coisa
que eu preciso saber. Minha mente precisa saber: Onde você estava?!
ADAMUS: Oh, eu
tinha que me afastar. “Cada passo do caminho.” Eu esqueci de acrescentar: “Até
esse último passo.” E, aí, Sansan deu esse sozinha. Ah, teria sido uma
indelicadeza da minha parte – e quem sou eu pra ser indelicado? Teria sido
indelicadeza estar lá naquele momento de iluminação, porque é algo muito
sublime, muito pessoal. Assim, realmente, a cada passo da jornada, a cada passo
do caminho, até que, de repente, preciso parar. Todos os seres que dão suporte
a vocês têm que parar nesse momento. É o seu
momento pessoal incrivelmente belo. Vocês não vão querer ninguém em
volta nesse momento de iluminação com tudo se transformando.
Então, eu
parei. Esperei. E, então, de repente, ela estava comigo e realmente pôde me
ver. E, é claro, nessa iluminação, vocês meio que perdem... Os sentidos humanos
se expandem. Ela realmente pôde me ver,
e disse: “Adamus Saint-Germain, como você é bonito!” [Muitas risadas] Estranho,
mas é verdade. Por quê? Vou dizer por quê. E digo que é verdade. Porque ela não
via um humano. Ela via o que chamariam de cores. Ela via a essência, a
magnificência, a simplicidade, o espírito, o amor. Ela viu o amor que eu tinha
por ela e, portanto, em sua percepção, foi a coisa mais linda que já tinha
visto há um bom tempo. É isso. [Risadas] Ótimo.
Sim, então há,
de fato, dois momentos em que os seres angélicos não estão com vocês. Eles
ficam bem perto, mas um é quando vocês decidem que vão ser soberanos. Vocês
liberam os guias espirituais que estiveram com vocês por um longo tempo. É o
que alguns de vocês chamam de noite escura da alma. Mas não é uma noite. Dura
alguns meses. [Risadas] Esse foi um termo de marketing que usaram.
Vejam: “Só uma noite e você supera isso.” É um tempo maior.
Todos os seres
precisam se afastar. Vocês passaram por isso, então, agora posso dizer que
estarei com vocês a cada passo do caminho, até o momento da sua iluminação.
Nessa hora – palavra de honra –, não vou estar lá nem os outros. É algo muito
pessoal.
Nesse momento
de iluminação. E, repito, Aandrah, vocês vão entender o que acontece. Então,
você chegam a esse momento de iluminação, e é apenas uma aceitação. É como
dizer: “Não importa. Eu Sou o que Sou.” De repente, todos os aspectos voltam. É
um momento de integração muito pessoal. Whoosh!
Whoosh! Whoo, whoo, whoo! Eles todos entram voando. Ficam tão
felizes por vocês, enfim, se amarem, que voltam pra casa. Eles voltam direto.
Então, nós meio que saímos do caminho e deixamos os aspectos voltarem pra não
sermos sugados junto com eles. [Risadas com a piada de Adamus.] Fazemos isso
pra que possa acontecer o casamento ou a união de vocês novamente com vocês.
Então, não há nada errado aí. Nada errado.
Seria uma total
falta de respeito e falta de compaixão da minha parte impedir Sansan. Em
primeiro lugar, eu não poderia. Ela é mais forte do que eu. Mas eu não poderia
impedi-la. Eu não iria querer impedi-la. Essa foi a escolha dela, a jornada
dela. Ela tem trabalho a fazer agora. Um maravilhoso trabalho a fazer, e foi o
que ela escolheu.
LINDA: Última pergunta.
ADAMUS: Última pergunta.
HELEN [amiga de
Sansan]: Não é bem uma pergunta, mas é uma coisa que eu gostaria de
compartilhar. Há dois dias mais ou menos, fiz uma pintura a óleo de Sansan, e
ficou simplesmente muito bonita, repleta de paz. E, por ser a óleo, ainda não
secou, então, não pude trazê-la. Mas depois vou compartilhar a pintura e
entregá-la a Richard. Mas quando se olha para a pintura, dá pra saber que tudo
isso é verdade. Obrigada.
ADAMUS: É.
Ótimo. E ela está pedindo pra você tirar uma foto e mostrar às pessoas. Talvez
até em sites – no site do Crimson Circle. Vão adorar vê-la.
HELEN: Sim, e
essa pintura ficou realmente muito bonita. E também as cores ficaram assim,
meio magenta, meio carmesim. Então, ficou mesmo muito linda.
ADAMUS:
Excelente. E, também, a pintura é um meio de... não tenho tempo pra me
aprofundar nisso, mas serei breve.
Os antigos
mestres, os mestres da Europa que pintaram há centenas e centenas de anos, eles
não eram simples pintores. Eles trabalhavam com a energia. Usavam uma
combinação de tintas e ervas e, às vezes, cristais moídos. Combinavam tudo isso
e pintavam vida num quadro.
A arte está
quase perdida agora. Muito poucos artistas sabem como fazer isso, mas eles
podiam criar uma pintura cujas energias perdurariam por centenas ou milhares de
anos. Pra que, quando vocês parassem diante da Mona Lisa ou outra pintura de um
mestre, ela provocasse algo em vocês. Quase que se pode medir a energia que sai
de lá.
E o que é
sinistro é que eles também sabiam pintar a alma da pessoa – não a alma
realmente, mas a essência dela – numa pintura. Prendê-la ali. É uma
espécie de magia negra. Podiam pintar seu retrato de um jeito desagradável e
você ficava preso assim naquela pintura. Mas não vamos chegar lá.
A sua pintura
permite que a energia de Sansan esteja viva. A inspiração, a risada foi pintada
lá. A alegria pela aventura está lá. Então, ele pede para compartilhá-la,
porque as energias estão vivas lá. Com certeza. É como uma forma de ela
continuar com vocês. Não chore. Não fique triste. Não duvide também. É isso.
Assim, com isso, acredito que temos mais uma pergunta aqui.
ALAYA: Eu não compreendo.
ADAMUS: Sei.
Ótimo. Vamos deixar como está, então. [Risadas] Obrigado. Obrigado.
ALAYA: Enfim, eu não compreendo.
ADAMUS: É uma boa forma de resumir o dia.
ALAYA: Eu não compreendo. E é um ótimo lugar pra se estar.
ADAMUS: Sim. O que você gostaria de compreender?
ALAYA: Eu não conhecia a Sansan, mas eu estou sentindo ela.
ADAMUS: Sim.
Realmente! Estou falando sério, ela está bem aqui! Dançando por aí. Sim, ela
está brincando com o cabelo das pessoas aqui. É. É. É. Não sei por que tenho que
dizer isso, mas por alguma razão ela meio que está interessada na cosmética das
pessoas. Ela quer maquiar todo mundo. Vá em frente.
ALAYA: Ela saiu
numa jornada para Kauai pra participar da Escola de Energias Sexuais, e
convidou a amiga pra ir junto. E ela saiu numa caminhada. Ela sabia, semanas
antes, que faria a transição?
ADAMUS: Ah! Boa pergunta.
ALAYA: Digo,
quero saber por minha causa, porque será eu vou saber algumas semanas antes?
Planejar...
ADAMUS: Você
quer isso? [Ela hesita.] Não, você não quer. [Adamus ri.]
ALAYA: Mas foi
um acidente; não foi uma doença longa.
ADAMUS: Não.
ALAYA: E simplesmente aconteceu.
ADAMUS: Sim.
Sim e não. Agora, depende. Você está falando a partir de uma perspectiva
humana? O mente humana está dizendo... Agora, se a mente humana soubesse o que
ia acontecer, não teria acontecido. A mente humana tentaria bloquear isso.
O espírito, a
parte real, a essência de Sansan realmente entendia que... Vou colocar desta
forma: Será que ela sabia, precisamente, a data, a hora e o local? Não, claro
que não. Será que ela sabia que a experiência estava se aproximando?
Certamente. É um saber interior aqui [no coração], não um saber aqui em cima
[na cabeça]. E vamos trabalhar isso nos próximos meses, aproximar mais esses
dois. Mas havia um saber interior de que era a hora, não a hora de partir, mas
a hora de se transformar, de fato.
Um saber
interior que: “Veja, esta jornada...” Estou tentando manter a coisa simples
aqui.
Em nossos
cursos, falamos dessa linha bem aí. Você pode pegar a linha onde está o
carpete? [Ele fala para o câmera.] Isso, bem aí. E falamos... Vocês estão nessa
linha, todos vocês. Estão parados aí, pensando nisso. E entramos em detalhes,
de fato, como fizemos em Kauai, sobre isto: Por que vocês não dão esse passo?
Por que não dão?
ALAYA: Eu quero ficar aqui. Quero ficar neste corpo físico.
ADAMUS: Quem disse que você não pode ficar?
ALAYA: Eu fico.
ADAMUS: Então,
você cruza a linha e muitas coisas acontecem. É a linha da iluminação. É uma
respiração e uma escolha. Só isso.
Mas... mas,
meus queridos amigos, você estão todos de pé aqui, esperando. Esperando que
alguém como Sansan atravesse, esperando que alguém como ela os tranquilize. É
incrível. É maravilhoso. Mas vocês estão de pé, aqui. “Ah, a iluminação. Sei
não. O que tem do outro lado?” A
iluminação! [Risadas] “O que vai acontecer comigo?” Não importa! “O
que eu vou fazer?” Coisas de iluminado. Tomar chá com os Mestres.
LINDA: Isso dá um curso inteiro. É um curso inteiro!
ADAMUS: Assim,
meus caros amigos, a única coisa que importava para Sansan é que ela tinha
feito essa escolha. “Não importa. É a iluminação. O que acontece depois não
importa.”
E, se vocês
ainda estão preocupados, porque estão... cinco é tudo eu quero. Cinco para a
iluminação. Cinco. Cinco, dez, cem, mil. Não importa, mas é pra isso que
estamos trabalhando juntos.
Vocês estão
aqui no limiar, e estou dizendo: Por que vocês não atravessam?
EDITH: Por que não atravessamos?
ADAMUS: Vocês
têm que responder a isso. Por que não atravessam? Por quê? Isso vai levar a um
monte de...
EDITH: Pensei que tivéssemos atravessado.
ADAMUS: Vocês
atravessaram, mas não vivenciaram isso ainda. Isso é que é estranho. Voltem
para a questão número três, ou quatro, de hoje: Tempo. Vocês atravessaram, mas
agora é pra ter essa experiência.
Então,
lembrem-se, quando se deitarem na cama, à noite, primeira coisa, Sansan ficaria
feliz de vir conversar com vocês. Quando estiverem deitados lá, pensando nesse
passo, “o que vai acontecer?”, e o medo vier, “não sei bem se estou pronto”, e
todas essas outras coisas, parem, respirem fundo e lembrem-se que tudo está bem
em toda a criação. Au revoir.
Até nosso
próximo encontro no portal para a sua ascensão. Obrigado.
Tradução
de Inês Fernandes – [email protected]
OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série e2012
SHOUD 8: "O
Dilema do Guru" – Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo
Carmesim
em 7 de abril de 2012
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Adamus, no humilde serviço a vocês.
Bem-vindos,
queridos Shaumbra. Estou levando um tempo pra me ajustar à nova disposição da
sala. [A sala de reunião foi reformada desde o Shoud anterior.] Estou
acostumado com alguns de vocês sentados em determinados lugares e agora se
mudaram. Ou será que fui eu que mudei? Ah! Essa é a questão.
Mas quero agradecer a todos vocês por criar este novo Teatro Adamus. Obrigado.
[Aplausos da plateia]
Assim, estamos
reunidos neste dia especial – especial por muitas razões. Vocês têm uma sala
nova. Claro, o Teatro Adamus tinha que ter todas essas
câmeras – todas essas câmeras, por todo o teto –, ah, sim,
filmando cada canto. Você e eu, Pete.
PETE: Sim.
ADAMUS: Sim.
[Adamus ri.] Ninguém pode escapar do olhar examinador da câmera. Humm.
Um Dia Especial
Assim, queridos
Shaumbra, um dia especial. Por quê? Vocês têm uma nova sala, um novo carpete,
bastante agradável, de fato. Bom para os pés de Cauldre, bom para se ver. Vocês
estão entre dois dias importantes, como a querida Linda de Eesa mencionou,
entre a Sexta-Feira Santa e a Páscoa, entre toda a energia da morte e da
ascensão. Vocês estão aqui em um tempo muito significativo do caminho de vocês,
um tempo muito significativo na história desta Terra.
Se vocês simplesmente respiraram fundo um instante, imaginem os
livros que vão ser escritos daqui a vinte anos – ou cem anos – sobre esta
época. Esta época. Às vezes, você nem percebem o que está realmente
acontecendo, porque estão se segurando firme, torcendo pra não saírem voando
nesses ventos e tempestades; torcendo pra chegarem ao fim do dia e poderem
abrir uma garrafa de vinho e tomarem um gole medicinal [risadas] e relaxarem um
pouco; e, depois, ficarem um pouco ansiosos antes de irem pra cama. A cama –
que já foi um lugar reservado para o sexo, para o estado de sonho, pra dormir –
agora é um lugar para mais caos, mais tensão, mais traumas.
Então, vocês
têm agora apenas alguns minutos, à noite, pra relaxarem antes de dormir. O dia
acabou. Vocês vão começar a tarefa seguinte no estado de sonho. Um lugar que
costumava ser repleto de pirulitos e arco-íris e todos aqueles animaizinhos
simpáticos e amigáveis que gostavam de vocês, quando iam para a terra do faz de
conta no estado de sonho. Mas agora, agora, é quase mais difícil do que estar aqui, quase mais difícil.
Vocês acordam
de manhã meio exaustos, perplexos, imaginando o que vem a seguir, desejando um
momento em possam voltar para o estado de sonho. Mas, não! Vocês saíram
correndo de lá pra voltar pra Terra! Deitados na cama, pensam: “Não quero me
levantar, pois será outro dia daqueles. Não quero voltar a dormir, porque é um
lugar aterrorizante agora.” E é mesmo.
O estado de
sonho mudou. Se puderem imaginar, é como se o estado de sonho se estendesse
para as esferas Próximas da Terra – e além, e além. Ele vai até as esferas
Próximas da Terra. Há seções nessas esferas conectadas à consciência humana,
próprias para os estados de sonho. E vocês vão até lá. É muito, muito intenso neste exato
momento. Muitas mudanças. Faz com que a mudança aqui pareça nada. É. Muito
intenso.
Devo dizer,
este espaço que vocês criaram aqui é, na verdade, um dos verdadeiros refúgios
que vocês têm. Um dos verdadeiros lugares onde vocês podem vir e, simplesmente,
respirar fundo, e dormir. Não! [Adamus ri.] Vocês podem relaxar. Podem rir. É
um lugar para rir, celebrar, se divertir e passar um tempo sem toda essa
intensidade.
Então, quero
começar este Shoud com uma respiração profunda. Está intenso lá fora! Está
intenso lá dentro!
Está intenso nos estados de sonho. Pra onde vocês vão? Bem, podem vir pra cá.
Podem achar esse lugar dentro de vocês, mas, geralmente, dentro de vocês também
está muito caótico. Já repararam?
Assim, vamos
passar alguns minutos respirando bem profundamente e relaxando. Aqui é seguro.
Realmente é. Vocês só têm que lidar comigo. Aqui, vocês podem relaxar. Deixem
todo esse anayatron, esse pequeno sistema de comunicação energética
reparar, rejuvenescer o corpo de vocês. O corpo está levando uma surra de
energia. Já repararam nas dores de vocês, nos músculos doendo às vezes? Ah,
sim. É por causa da energia intensa.
Vocês se
lembram quando eu disse que este seria o “Ano da Libertação”? O ano da
libertação, com muita energia chegando de todo lugar; energias vindo das
explosões solares, maiores do que nunca, mais severas do que nunca; energias
vindo da Terra, de todas as esferas. Energia de todo lugar está vindo. Você
pediram isso. Agora que estão recebendo isso, reclamam.
Vamos respirar
fundo em nosso espaço sagrado, a Central Shaumbra.
[Pausa]
Vamos respirar fundo.
Está intenso, e
vocês se criticam demais por não conseguirem lidar com isso. Eu estava tomando
chá, noutro dia, com alguns outros Mestres Ascensos... É, tomamos chá e fumamos
charuto. Estávamos tomando chá, noutro dia, e falamos sobre quando nós
ascendemos, há centenas, milhares de anos, seja lá quando foi. Era bem chato na
época. As coisas andavam devagar. As coisas eram muito nebulosas lá atrás.
Agora, elas são intensas. Mudam a cada momento. Ficamos rindo entre nós sobre a
dificuldade que é para vocês, sobre como é divertido trabalhar com vocês, mas
satisfeitos por termos ascendido lá atrás, como fizemos.
O quê? Está
olhando pra TV?! Olhe pra mim!
[Risadas, porque a imagem de Adamus está aparecendo na enorme TV que substituiu
o telão com a reforma.] O que é isso?! Você olha pra TV enquanto está passando
ao vivo aqui? Eu vi você olhando pra TV. Não, estou bem aqui! [Adamus ri e a
plateia também.] Isso é uma distorção da realidade. É muito estranho. Vou falar
sobre isso da próxima vez que tomar chá no clube dos Mestres Ascensos. “Vocês
podem estar lá, ao vivo, na sala, com eles, mas ainda assim, eles assistem pela
tela da TV. Por que isso? Por quê?” [Alguém diz: “É nova!”] Não, vocês sempre
fizeram isso. Fazem isso há um ano.
Assim, queridos
Shaumbra, está intenso lá fora. Respirem fundo. Respirem fundo...
[Pausa]
... e vai
continuar intenso. Vai. Vai. Vocês precisam ser capazes de rir de si mesmos.
Vocês precisam conseguir rir com
vocês mesmos e todos os seus aspectos. Sim. Riam com os seus aspectos, porque
eles já estão rindo. Então, é melhor rirem com eles. [Risadas, inclusive de
Adamus] E Aandrah sabe exatamente do que estou falando. Riam dos seus aspectos.
É. Riam dos seus ass-pects. (N. da T.: Trocadilho com a palavra ass
e aspects, que seria mais ou menos como dizer “aspectos bundões”.)
[Risadas] Vocês sabiam que eu diria isso. Sim. É. Outra frase de camiseta para
os Shaumbra. Sim, sim.
E vocês
precisam ser verdadeiros consigo mesmos. Vamos tratar disso hoje. A propósito,
hoje não vou falar muito sobre nada. Não, sinto muito. Ah! Ah, bem... [Risadas]
Eu ouvi alguém pensando: “Nunca fala mesmo.” Então, vocês vêm pra cá pela
comida. Tá certo.
O que vou fazer
hoje é passar alguns lembretes de coisas sobre as quais temos falado há um
tempão. Vocês se deram essa sabedoria bem antes de realmente precisarem dela.
Vocês se deram insights anos antes de serem realmente necessários. Na
época, pareciam coisas do tipo “‘ah-ha!”. Agora, serão as ferramentas de sua
caixa de ferramentas. Serão os curativos de seu kit de primeiros
socorros. Vão ser o unguento. Vão ser os sedativos pra vocês.
Mas trago essas
coisas de volta, agora, trago alguns pontos de volta, porque vocês os colocaram
no caminho à frente do tempo em que precisariam deles. E agora vocês vão
precisar deles. Agora, vocês realmente precisam deles.
Está intenso aí
fora, como dissemos em nosso clube de chá, noutro dia. É incrível como vocês
estão se mantendo de pé, assim como estão agora, com tudo isso que está
acontecendo. É incrível que consigam rir. É incrível que seu corpo não tenha
simplesmente desmoronado. É incrível que não tenham queimado os fusíveis na sua
mente – muitos fusíveis, alguns aqui e ali. [Risadas] Incrível que
ainda possam se identificar consigo mesmos. Isso é que é incrível. Muito, muito
incrível que vocês ainda possam se identificar consigo mesmos.
Conhecendo a Si Mesmos
Então, eu faço
uma pergunta aqui... Peço à Linda de Eesa que escreva as respostas no quadro...
Numa escala de um a dez – 1, 10 –, numa escala de um a dez, onde 10 é o máximo
e um é o mínimo... Vou pedir ao David que carregue o microfone.
O quanto vocês
se conhecem? E vamos começar por aqui, pela mesa [da equipe do Círculo
Carmesim] que sempre é ignorada. Você escolhe, David. O quanto vocês se conhecem?
Oh, ha! Hum. Não ligue pra câmera.
BONNIE: Tá, não vou ligar.
ADAMUS: Ela se move automaticamente – vrrrum! É.
BONNIE: Mais ou menos.
ADAMUS: Mais ou menos.
BONNIE: Eu sei.
ADAMUS: Mais ou
menos numa escala de um a dez. “Mais ou menos” não é de um a dez.
BONNIE: Um é o máximo?
ADAMUS: Não, é
o mínimo. O mínimo que se conhecem é um; o máximo é dez. O quanto você se
conhece?
BONNIE: Sete.
ADAMUS: Sete. Ótimo. Então, temos um sete.
LINDA: Então, eu só escrevo o número sete?
ADAMUS: Só o
número sete. Maravilha. Simples. Certo, ótimo. O quanto você se conhece,
Timothy com a câmera? Outras câmeras vão dar um close em você. Estão
descendo em cima de você. O quanto você se conhece, Timothy?
TIMOTHY: Oito.
ADAMUS: Oito. Ótimo, ótimo. Temos um sete e um oito.
LINDA: Quer que eu escreva um do lado do outro ou um embaixo do
outro?
ADAMUS: Se eu
for tomar esse tipo de decisão... [Risadas]
LINDA: Só estou querendo atendê-lo.
ADAMUS: ... vou embora tomar chá.
LINDA: Não tem problema.
ADAMUS: Boa pergunta.
Escreva um do lado do outro. Do lado. O próximo. Vamos direto lá atrás com este
senhor sentado no chão. Ah, quase não viram ele. Ele está no chão.
MATT: Dez.
ADAMUS: Um dez.
MATT: Sim, senhor.
ADAMUS: Você se
dá dez no conhecimento de si mesmo. Ótimo. Excelente. Qual é seu nome?
MATT: Matt.
ADAMUS: Matt.
Ótimo, Matt. Não há mais nada a saber sobre você mesmo?
MATT: Bem, ainda há o que virá no futuro.
ADAMUS: Eh,
você é um dez. Você é um dez. Nada mais a conhecer.
MATT: Aqui, agora? Acho que não.
ADAMUS: Não. Ótimo.
MATT: Não.
ADAMUS:
Excelente. Não há... no Teatro Adamus Theatre... me desculpem... no Teatro
Shaumbra, não há respostas erradas. Bem, na verdade, não há respostas certas.
[Risadas] Ótimo. E vamos voltar para cá para o Sr. Collins. O quanto se
conhece?
SR. COLLINS: Eh, boa pergunta.
ADAMUS: Eu sei. Eu que fiz.
SR. COLLINS: Ehh, vou dizer um 6,5.
ADAMUS: Seis e
meio. Ótimo, ótimo. Zerando. Zerando. Vamos para o Lucky bem aqui. Lucky.
LUCKY: Ahh, 8,5.
ADAMUS: Oito
e... Bem, você tem que dizer para as câmeras. Vê as câmeras? Vê como elas se
movem sem ninguém tocando nelas?
LUCKY: Oito e meio.
ADAMUS: Oito e
meio. Ótimo, ótimo. Muito bom. O que é esse 1,5 que falta?
LUCKY: Acho que
porque a gente ainda está aprendendo mais sobre si mesmo com as percepções dos
outros ou as suas próprias e a que vem de você.
ADAMUS: É,
ótimo. Ótimo. Então, você não tem muito mais pra onde ir. Já está lá. Só
levaram 1.039 existências para chegar a 8,5. Não é tão mal. Eu disse que
faríamos isso em cerca de 100 existências. Você terá todo esse caminho até lá.
Ah, merda. Tudo bem. Sim.
Por falar nisso, Sart.
SART: Oh, deve ser um 12. [Risadas]
ADAMUS: Doze.
Senhoras e senhores, eu dei uma variável de um a dez. Ele é tão cheio
de... [Adamus aponta para a camiseta do
Sart, que diz: “Merda”; a plateia lê e diz: “Merda!” – Mais risadas.] Ótimo.
Obrigado por não entender como se joga o jogo.
SART: Tinha regras?
ADAMUS: Tinha
apenas minhas diretrizes. Isso. Nada de regras. Ótimo. Vamos para lá... ah, sim, Ali. Ali, o quanto você se conhece?
De um a dez.
ALI: Bem,
quando você estava falando de se identificar consigo mesmo, achei que talvez
não fosse uma coisa boa ainda estarmos nos identificando conosco. Digo, não que
seja bom ou ruim, mas talvez...
ADAMUS: Mas onde você está?
ALI: Talvez cinco.
ADAMUS: Talvez cinco.
ALI: E sem ter certeza qual é o caminho.
ADAMUS: Vagando
em torno do cinco. Então, é pra colocar umas linhazinhas em volta do cinco.
ALI: É.
ADAMUS: Ótimo.
David, você escolhe agora. Vou fechar os olhos. Escolha o próximo. Sim?
LESLIE: Talvez um dois, mas aumentando.
ADAMUS:
Aumentando. Ótimo, ótimo. Veja bem, não tem pressa pra chegar lá. Leve o tempo
que precisar.
LESLIE: Bem, depende do dia.
ADAMUS: Isso. Depende do... Como você está hoje?
LESLIE: Bom,
talvez mais perto de um dez, mas pode ser um dois...
ADAMUS: Que variação ampla.
LESLIE: É assim mesmo. É assim mesmo.
ADAMUS: Certo, de dez a dois. De dois a dez.
LESLIE: Isso.
ADAMUS: É.
Isso, dez, quatro, dois... Ótimo. Ótimo. Você escolhe, David. Jeffrey?
JEFFREY: Zero.
ADAMUS: Zero.
Ah, com uma musiquinha de violino tocando ali. Zero.
JEFFREY: Começando de novo.
ADAMUS: É,
zero. Certo. Uau. Uau. OK. Vou deixar passar. E quanto ao nosso amigo pra
caraca, digo... [Risadas quando Adamus fala com Marty, que disse “pra caraca”
no Shoud passado.] De um a dez, meu amigo.
MARTY: Ah, sim!
ADAMUS: É, é, é.
MARTY: Tenho
que dizer que estes dias estou chegando bem perto. É um nove.
ADAMUS: Você vai descer morro abaixo?
MARTY: Vou.
ADAMUS: Sei, sei. Onde você está? Você é um nove?
MARTY: Nove. Ah-hah.
ADAMUS: Você é um nove, e vai voltar pra trás?
MARTY: Não,
estou chegando perto do “conhecimento completo, gafanhoto”.
ADAMUS: Oohhh,
é mesmo! [Risadas] Ehhh, nove é o número da conclusão. Certo? Numerologicamente
– é o número da conclusão? O Caraca é um nove. Uh uh. [Adamus balança a cabeça
e ri.]
MARTY: Ohhhh!
ADAMUS: Tudo
bem, bela tentativa. Adorei. Ótimo, ótimo. E vamos seguir com mais dois. Mais
dois.
DAVID: Um.
ADAMUS: Um para David.
DAVID: Isso.
ADAMUS: Não,
mais duas pessoas. É, ficou meio confuso. Sim. Então, você é um.
DAVID: Sim.
ADAMUS: Tá,
mais duas pessoas. Então, vamos para John Kuderka. Quieto. Esperto. Onde você
está, meu caro?
JOHN: Vinte e dois.
ADAMUS: Vinte e
dois. Ah, um de nossos números Mestres. Um número Mestre.
LINDA: Vinte e dois.
ADAMUS: Ele
está no quatro. [Risadas] Está bom? Está ruim? Ótimo, mais um.
PETE: Seis.
ADAMUS: Seis.
Ótimo. Certo. Então, Linda, muito rapidamente, some os números de cabeça e qual
é a média?
LINDA: Ah, não mesmo! [Risadas] Não, está uma zona.
ADAMUS: Alguns
já fizeram. Alguns online – não aqui, mas alguns online...
Estavam somando de cabeça ou na calculadora. Então, qual é a média aproximada
aqui, se tirarmos os que não seguiram as diretrizes? Tirando fora o 12, o 22...
o dois a dez... fica... digamos que cerca de 4,5. Então, muito rapidamente,
calculando, calculando...
[Pausa]
Não
importa!
Não importa. Realmente não, e o que coloco hoje, nesta primeira rodada de
discussão, o que coloco hoje é que não importa. Na verdade, se importasse, eu
diria que seria melhor estar perto do zero, porque é assim que vocês estão
indo. É, é.
Vocês trabalham
no caminho ascendente, no caminho pra cima, achando que sabem quem são, achando
que já sabem de tudo. Meus caros amigos, vocês larguem isso feito batata
quente. Larguem agora. Vocês não vão conhecer quem vocês são, graças a Deus.
Não existe esse negócio de dez. Nem mesmo um bom 9,9 para aqueles que estão no
caminho espiritual.
O que você está comendo aí, Laughing Bear?
LAUGHING BEAR: Minha nossa.
ADAMUS: Podemos
focar uma câmera nesse “minha nossa”? Meu Deus! Meu Deus! [Adamus mostra o
prato cheio de Laughing Bear para a câmera.] Vejam isso! [Risadas] É... é, bem
aqui [para a câmera]. Bem aqui pra que todos no mundo vejam o que Laughing Bear
está comendo, bem no meio da minha palestra sagrada.
LINDA: Ele está curtindo o buffet! Está aproveitando!
ADAMUS: Como se
não tivesse havido um intervalo. Quer um pouco? [Risadas quando Adamus começa a
oferecer o prato às pessoas.)
LINDA: Você vai
assustá-lo. Ele não tem vindo há um tempo.
ADAMUS: Não? Não. Linda?
LINDA: Não! Devolva pra ele! Que grosseria!
ADAMUS: Humanos
e suas comidas. Na verdade, meu caro amigo, acabei de abençoar isso pra você.
[Adamus balança a mão sobre a comida, depois assopra.]
LINDA: Ohhh! [Laughing Bear entrega a ele um colar.)
ADAMUS: Ah, obrigado! Obrigado. [Ele coloca o colar.]
LAUGHING BEAR: Não tem de quê.
ADAMUS: Vou colocar assim. [Risadas] É pesado.
LINDA: Então,
Laughing... Ele está recompensando o mau comportamento. Que ótimo.
ADAMUS: Com
certeza. É. Então... [Adamus está tentando colocar o colar.] Como eu estava
dizendo, como eu estava dizendo, é melhor...
LINDA: [se aproximando para ver o colar] É interessante.
ADAMUS: Ajeite o figurino, sim?
LINDA: Precisa de mais ajuda com isso?
ADAMUS: [Adamus
pega um dos “pingentes” do colar.] O que fumaram aqui? [Risadas] [Linda arruma
o colar pra ele.]
Como eu estava
dizendo, é melhor estar mais perto de um zero agora, porque é por aí que vocês
estão indo. É uma evolução interessante. E vou escrever no quadro agora, se não
se importa. Obrigado. Obrigado.
LINDA: Vou
virar a folha pra você. Quer que guarde estes números?
ADAMUS: Vocês
chegaram num determinado ponto nesse negócio todo de se conhecer. Vocês chegaram num ponto... vocês chegaram a
um sete e começaram a se sentir muito bem com relação a si mesmos. [Adamus
começa a desenhar um círculo sem fechá-lo direito.] Ponto de partida [no 12 do
relógio]; vocês chegaram aqui no três e no quatro [do relógio], se sentiram bem
mal; vocês desceram até cinco, seis, e começaram a súber até o oito, nove,
quando se sentiram muito bem com relação a si mesmos. Vocês estavam chegando
lá. Vocês estavam começando a conhecer quem vocês eram e, então, chhhkkkpppp! [voltaram pra
trás], a coisa reverteu. Vocês notaram? [Algumas pessoas dizem que sim.]
Sim, sim.
Quando vocês
achavam que estavam chegando lá, que aquela coisa já estava no papo e vocês
estavam quase prontos pra escrever um livro – “Começando a me Conhecer,
Começando a me Amar” –, de repente, tudo desaba, desmorona, e foi uma coisa
boa.
Vocês colocaram
esse negócio aí. Vocês colocaram essa mina explosiva aí, sabendo que iam pisar,
sabendo que ela explodiria, de propósito, porque não existe esse negócio de se
conhecer. Não nos termos humanos. Vocês não querem se conhecer assim, porque
daí vocês ficam presos.
Vou devolver
isso. [Adamus devolve o colar a Laughing Bear.] Também foram abençoados, não
por mim.
LAUGHING BEAR: Tá.
ADAMUS: É.
Vocês chegaram
num ponto em que explodiram. Deixaram ir, porque perceberam que essa identidade
que acham que estão começando a conhecer é absolutamente falsa. Totalmente. Não
falsa de ruim, apenas falsa de ilusória, de ilusória.
Então, vocês
sabotaram a coisa, de certa forma. Vocês deixaram ir pra que pudessem realmente
evoluir, pra que não tivessem mais que se conhecer; é apenas ser o Eu Sou. Eu
sei que há uma nuance aí, mas vocês deixaram ir, porque, primeiro, vocês nunca
vão chegar naquele dez. Vocês vão chegar no 9,99999 e então a coisa explode.
Então, por que continuar tentando? Se vocês estiverem num 4,5 ou no 8 ou no 22,
John, por que tentar? Deixem ir. É um jogo que não pode ser vencido e realmente
não deve ser vencido. É um jogo que demanda uma tremenda quantidade de energia,
e o prêmio, no final, é realmente a descoberta – apenas a descoberta – de que
se conhecer era uma ilusão. Uma ilusão.
De repente,
para muitos que acham que realmente chegaram a se conhecer, eles descobrem,
como Aandrah sabe, que chegaram a conhecer um aspecto. E, então, existem mais
dois aspectos, mais dez, centenas, que eles precisam conhecer. E, então, se
veem nesse tipo de labirinto. Eles se veem presos nesse estranho mundo de
ilusões. E é muito fácil ficar perdido enquanto estão nesse estranho mundo de
ilusões.
Assim, aqui
estamos, num ponto em que vocês podem dizer que isso não é mais importante.
Realmente não é. Realmente não é. Não há necessidade de buscar isso. Tem a ver
com apenas ser o Eu Sou todo dia. Sem ter que buscá-lo, mas sabendo que ele
está aqui. Ele está simplesmente na
experiência, em vez de na busca. E só.
O engraçado é
que, quando vocês chegam nesse ponto, então, vocês realmente começam a se
conhecer. Mas não vocês, eu humano; vocês, Deus, o Eu Sou.
Então, vamos respirar fundo com isso.
[Pausa]
É uma diferença
pequena, mas é uma diferença importante. Diferença pequena entre conhecer você
mesmo e, pode-se dizer, ser você mesmo.
Assim, vamos
liberar toda a energia em que vocês têm se focado e que nem é importante.
Em seguida,
vamos falar sobre o que está acontecendo no momento. A propósito, nós vamos...
Cauldre pediu tempo para perguntas no fim, então daremos algum tempo. Então,
comecem agora a pensar em todas as boas perguntas que farão, pois daremos tempo
a elas. [Adamus faz uma pausa.] Não ouvi aplausos. De fato, cheguei a ficar com medo! [Risadas]
Ah, Linda pode levar o microfone pra plateia mais tarde para as perguntas.
Energias Atuais
Assim... Tudo bem, prosseguindo. O que está acontecendo?
Estamos em
abril, no início de abril de 2012, o ano da libertação de energias grandiosas,
e também de mudanças grandiosas. Não é surpresa que alguém desse a brilhante
ideia de mudar esta sala. E, embora pareça algo pequeno numa escala mundial, na
verdade, é bastante
significativo, porque vocês mudaram a energia para aqueles que vêm
regularmente. Algo está diferente aqui. Algo está acontecendo aqui. Alguns
estão gostando. Alguns, eu ouvi, alguns, mesmo dizendo “Ah, sim, está bem
bonito”, estão pensando: “Preferia do jeito antigo. Eu me acostumei daquele
jeito. Era mais confortável. Eu sabia onde sentar. Eu sabia quem ia se sentar
do meu lado. Eu sabia pra onde olhar. Eu sabia onde as malditas câmeras
estavam.”
Então, há um
certo nível de desconforto com essa mudança. Bem, este é um ano de mudanças
tremendas, liberação de energias de um jeito sem precedentes. Sem precedentes.
É interessante
observar o que está acontecendo globalmente neste exato momento. À medida que
essas energias estão chegando de todos os lugares, de todos os lugares, as
pessoas estão tentando lidar com elas ou entendê-las. Estão tentando
defini-las. Na verdade, não gosto quando as pessoas tentam defini-las demais,
porque aí a coisa fica mental. É simplesmente uma questão de muita energia
causando muita mudança, tudo como resultado de a humanidade estar levantando a
mão e dizendo: “Estamos prontos.” É simples assim.
Essas energias
estão entrando agora, e estão sendo internalizadas pelas pessoas em geral,
pelos indivíduos em geral. Estão sendo internalizadas. As pessoas estão
tentando entender o que é... não estou falando só dos Shaumbra; estou falando
de todos... estão tentando entender o que está acontecendo. Por que as coisas
parecem diferentes? Estão tentando justificar ou compreender com isto [a
cabeça]. Estão tentando dizer: “Bem, é porque isso e aquilo mudaram.” Em geral,
não fazem ideia. É apenas um aumento da quantidade de energia.
Se vocês fossem
uma lâmpada acostumada a acender com 110 volts e, de repente, recebessem 130,
vocês se sentiriam um pouco diferentes. E vão ficar se perguntando: “O que está
acontecendo? Por que não consigo lidar com isso desse jeito... Eu sou
brilhante, mas será que vou queimar?”
De repente, a
energia vira 220 e, depois, 440 e cada vez mais alto, e isso está assustando as
pessoas. Muitas estão tentando evitá-la. Vão tentar se desviar dela. Vão tentar
fingir que ela não está lá. Então, o que elas fazem? Elas voltam... voltam.
Voltam para as velhas maneiras. Dizem: “O que quer que esteja acontecendo não
está dando certo, então, vou voltar para o que dava certo.” Vocês tendem a
fazer isso.
Quando ficam
com um probleminha, vocês dizem: “Vou voltar para o que deu certo no ano
passado, ou há dez anos, porque sei que funcionava.” Bom, esperem um pouco,
olhem pra trás; realmente também não funcionava tão bem assim. Vocês lidavam
com a coisa. Superavam a coisa. Aprendiam com ela, e, mais que tudo, tinham
experiências.
Então, no
momento, em geral, essas energias estão chegando, e eu diria que, se estão
colidindo em alguma coisa, se estão aterrissando em alguma coisa dentro de uma
pessoa, é na mente delas. É por isso que se vê uma epidemia de pessoas tomando
antidepressivos e esses outros medicamentos. Apenas bebam vinho. Vocês não
precisam de tanto assim. Com moderação. O que é moderação, Elizabeth?
ELIZABETH: Todo dia.
ADAMUS: Todo
dia. Isso é... [Risadas] moderado. Sempre que o sol brilhar. Muito moderado.
Assim, as
energias estão aterrissando em suas mentes, deixando-as loucas. Depois, saindo
da mente, ela vai para o corpo, porque o corpo foi treinado pra seguir a mente.
Então, elas começam a ter indisposições físicas e coisas erradas acontecendo
com o corpo.
Mas, na
verdade, para a maioria das pessoas, a maioria dos humanos, essa tremenda
quantidade de energia que chega está, de fato, iluminando seus aspectos... seus aspectos. Eh? Então, elas tentam evitar
tudo isso. Fingem que não está lá. Os aspectos ficam dizendo: “Olha toda essa
energia. Olha todo esse potencial para o caos. Olha todo esse potencial para
criar algum tipo de confusão em massa. Olha todo esse potencial pra recebermos
a atenção que sempre quisemos.” Então, os aspectos estão ocupados.
Ah, qualquer um
que lide com Aspectologia deve estar ganhando um dinheirão no momento – as
pessoas fazendo fila na porta –, mas, vejam, os aspectos não vão até lá e os
humanos não sabem o que está acontecendo. Verdade.
Assim, vocês
têm essa inacreditável internalização chegando até a mente, chegando no nível
dos aspectos, e as pessoas se perguntando o que está acontecendo. Está ficando
meio bizarro, agora, chegando a um extremo, e então o que vai acontecer depois?
Vocês todos são bons profetas aqui, sim, e não são videntes. Vocês não precisam
ser videntes pra entender o que vai acontecer depois. Vocês internalizam isso
tudo e... On?
GARRET: Precisa sair!
ADAMUS: Isso
tudo explode. Vai ser um longo e quente verão. [N. da T.: Ao menos, no
hemisfério norte... A gente aqui pode até ter um longo e quente inverno, coisa
a que já estamos acostumados também, algumas vezes, em alguns lugares...
Risadas da tradutora... E desculpem minha intromissão...] Não estou brincando.
Não estou brincando. É. [Adamus ri.] Vai ser um verão muito louco de diversas
maneiras. O que está acontecendo no momento é que tantas dessas coisas estão
ocorrendo, no nível pessoal, individual, que as pessoas estão tentando saber
como sair disso. Elas nem sequer sabem como falar sobre isso, então, não estão
falando.
Mas tão logo
algumas comecem a explodir, e algumas organizações comecem a entrar nessa
energia, em outras palavras, vão começar a surgir as respostas, o caminho... ah, meus queridos amigos, vou
fazer uma pausa aqui um instante pra insistir numa coisa. Eu não faço muito
isso. [Risadas]
Os humanos...
um indivíduo humano é a maior coisa de toda a criação. Um ser humano é o maior
de todos os seres, em qualquer lugar, e olha que já viajei um bocado. Já estive
em diferentes dimensões. Já vi diferentes partes da criação absolutamente
incríveis, mas nunca encontrei, nunca vi – nunca cheguei perto sequer de ver
– um ser tão grandioso como o ser humano.
E eu digo isso,
com um porém: os seres humanos são maravilhosos até entrarem numa organização.
[Risadas] Qualquer organização – uma
empresa, uma igreja, uma fundação benevolente –, não importa qual. Por que isso
com relação aos humanos? Maravilhosos individualmente, mas no momento em que se
organizam, a gente encontra questões de controle, questões de poder, questões
hierárquicas. É quando entra o vírus da energia sexual. Ele ama organizações.
Cada... Você não pode me impedir, Cauldre. Ele tem o potencial até mesmo de
afetar esta organização de seres maravilhosos, mas provavelmente não vai.
[Adamus ri.]
Uma vez que os
humanos se organizam, isso às vezes desperta o pior deles. Por que isso? Por
que uma dinâmica como essa? [Alguém responde.] Como é?
LARA: Não é para ser organizado.
ADAMUS: Não é
para ser organizado. Bingo! Você recebe um prêmio de Adamus hoje. Este
fofinho... sim, sim. [Ele entrega a ela um grande coelho rosa de pelúcia e a
plateia faz “aaaahhhh” e aplaude.] Este bichinho fofo de pelúcia! Sim.
Levante-se um instante pra que todos no mundo vejam. Sim. É. Fofo, fofo.
LARA: Obrigada.
ADAMUS: Sim.
Sim. Você merece. Ótimo. Tem mais um. Estejam bem afiados. Estejam alerta.
Certamente.
Afinal, a soberania tem a ver com se amar, se aceitar e se assumir. É.
Assim, as
organizações no momento estão fora disso. Realmente estão. As organizações
geralmente não
querem a soberania. Elas não
querem voz igual. Não querem muitos indivíduos; querem a conformidade. Querem
regras. Querem submissão. Então, aqui vocês têm humanos grandiosos, mas eles se
organizam em grupos.
Vocês sabem.
Vocês sabem. Dentro... bem, sem mencionar as famílias de vocês... vocês sabem
que é assim nas empresas em que trabalham, nas organizações políticas.
Então, estou fugindo do assunto, mas adoro fazer isso. Então,
onde estávamos?
Explosão! Um
verão quente, um longo e quente verão, com todas essas energias acontecendo.
Onde vocês vão estar?
MARY ALYCE: Na praia.
ADAMUS: Na
praia. É exatamente onde devem estar! Quem disse isso? Você leva o outro.
[Risadas quando ele entrega a ela um grande pato amarelo de pelúcia.] Na praia.
Obrigado.
Ah, sim, então.
Linda, isso é tudo que você trouxe hoje? [Alguém diz “Os ovos”, referindo-se às
outras decorações de Páscoa.] Ovos? Ovos. Podíamos dar comida. Pegamos o prato
do Laughing Bear e damos de presente.
LINDA: Eu trouxe os prêmios de Adamus tradicionais.
ADAMUS: Prêmios
de Adamus. Nada mais cobiçado em toda a criação do que um prêmio de Adamus
– além de um amigo de pelúcia. Sim. Ótimo.
Então, onde
vocês vão estar neste verão e no outono enquanto tudo isso está acontecendo?
[Alguém diz: “Respirando.”] Respirando. [Outra pessoa diz: “Rindo.”] Rindo pra
tudo isso. Entendendo que é algo totalmente apropriado. Vocês não têm que fazer
nada. Vocês não têm que assumir essa responsabilidade para si. Vocês não
precisam salvar o mundo. Vocês podem, de fato, aproveitar a vida. É onde vocês
devem estar no verão – curtindo a vida, o que quer que isso signifique.
Comprometendo-se consigo mesmo, como dissemos no mês passado. Comprometendo-se
consigo mesmo, o que quer que isso signifique. Dando presentes a si mesmos.
Dando a si mesmos a aceitação e o amor que vocês tanto merecem.
Quatro Questões
Assim, quatro
coisas estão acontecendo, neste momento, dentro de vocês, dentro de cada um e
todos vocês, e você pode escrevê-las no quatro resumidamente, querida Linda.
Você está particularmente adorável hoje. [A plateia concorda.] É! Alguma
coisa em especial?
LINDA: Não.
Sujei de sangue a jaqueta que eu ia usar...
ADAMUS: Oh! Que
ótimo! [Algumas risadas] Sofrer antes do começo da reunião faz bem.
LINDA: Sabe
como é, um dia depois da Sexta-feira Santa. O que você esperava? [Risadas]
ADAMUS: Quatro
questões que estão acontecendo agora dentro de vocês. Coisas das quais vocês
devem ficar cientes. Coisas que provavelmente farão vocês dizer: “Ah-ha! Eu
sabia.” Eu disse, vocês já sabem o que eu vou dizer, mas não percebem. Quatro
coisas estão acontecendo.
Primeira coisa,
e essa é grande. Pode levar um tempo pra perceber o quanto ela realmente é
grande. Mas, antes de entrar no assunto, vou dizer uma coisa. Vocês todos
entendem que seu DNA está – chtt!
chtt! chtt! – sendo refeito, reconstruído. Vocês estão em
obras. Vocês estão refazendo suas âncoras de energia, o modo como vocês se
seguram na realidade, o modo como vocês são capazes de ficar de pé, pensar,
recordar, se movimentar. Vocês estão refazendo tudo isso.
Vocês estão
refazendo a quantidade, os níveis de luz e energia que podem trazer para a sua
realidade. Mesmo que, em alguns dias, isso seja realmente intenso e vocês
tentem travar isso, vocês realmente não conseguem. Há uma tremenda quantidade
dessa luz e energia.
1. Integração Mental/Criativa
Assim, isso é o
que está acontecendo neste momento. Pode mudar no mês que vem, mas, agora, é o
que está acontecendo.
Antes de tudo,
vocês são seres mentais. Na maior parte do tempo, vocês operam através da mente
com pensamentos mentais. Analisar coisas, julgá-las, colocá-las em
compartimentos mentais bacaninhas. Em cerca de 96% do tempo, vocês estão usando
o aspecto mental de si mesmos no ambiente cotidiano. Quatro por cento é o que
resta para a criatividade. E isso já é um avanço, porque há poucos anos, só
restava cerca de 1%.
Agora, isso
está dando um salto, um salto muito rápido, para, em vez de se ter o cenário de
lado esquerdo e lado direito do cérebro, em vez de passar do lado mental para o
criativo, agora, eles começam a se misturar.
Imaginem isto
desta forma. Imaginem uma pia numa cozinha ou num banheiro – uma pia velha – e
com uma torneira para água fria e uma torneira para água quente. E é preciso
abrir ambas ou uma ou outra pra misturar a temperatura. Ou usar uma só, porque
é irritante. Está fervendo de um lado, congelando do outro. Essa é uma boa
analogia para o mental e o criativo – para a integração entre o mental e o
criativo.
Agora, imaginem
isso junto na mesma torneira, como a maioria de vocês usa no dia a dia. Vocês
abrem a água. Vem numa certa pressão e podem ajustar a temperatura dependendo
de se estão lavando as mãos, lavando a louça ou refrescando o rosto.
Isso é
significativo, e não estou dizendo que esteja meio a meio agora, mas há a
capacidade de misturar os dois, pra que não seja só mental e depois criativo, e
então mental e mental e mental e depois um pouco criativo. Estão vindo juntos.
Então, vocês têm agora uma consciência combinada dentro de si que é criativa e
mental.
Parece
maravilhoso, não? Querem mais? [A plateia diz que sim.] É, vocês dizem isso,
mas as mudanças chegam e, de repente, vocês dizem pra si mesmos: “Por que não
funciona como antes?” Torneira fria, torneira quente, agora, uma única
torneira – vocês vão sentir a diferença por um tempo. Vai afetar seus
sonhos, porque, muitas vezes, os sonhos eram bem mais literais, bem mais
mentais, e agora vocês estão ficando mais criativos nos sonhos. Vai afetar seu
processo de pensamento, particularmente para a resolução de problemas, porque,
na maioria das vezes, vocês aplicam uma energia mental em algo que deveria ser
criativo.
Vocês têm um
problema, algo não dá certo, vocês têm questões técnicas aqui – como tiveram na
preparação do meu novo teatro, as questões técnicas. O normal é a mente ser
acionada e dizer: “Temos este problema. Vamos examinar toda a situação. Vamos
ver o que está errado.” É nessa hora em que vocês deveriam usar mais a
criatividade. Sério! Mais a criatividade. Sempre que tiverem um problema,
acionem a criatividade. Vocês terão a solução.
A criatividade
é a coisa que encontra respostas. A parte mental executa o que a criatividade
encontra, pelo menos até agora.
Assim, vocês
estão tendo essa mistura interessante do criativo e do mental. Vai confundir
sua mente. Realmente vai. Vai mudar o modo como vocês lidam com os problemas da
vida, as situações no trabalho, as contas a pagar. Quando vocês compram algo
que precisa ser montado, antes vocês tiravam a coisa da embalagem, olhavam e
chamavam alguém pra montar pra vocês. Ou seja, ficavam muito mentais com
relação à coisa em vez de acionar a criatividade.
Então, agora,
vocês estão misturando isso. Vocês já misturaram. Já foi implementado. Mas
agora, se perceberem, se sua mente entender, vocês podem relaxar um pouco mais,
porque isso muda a maneira com que vocês abordam as situações, os problemas.
Além disso,
essa nova integração do criativo e do mental vai acrescentar cor, profundidade,
dimensão a tudo que vocês fazem. É uma época maravilhosa, como mencionei antes,
para iniciar um projeto, um negócio. Vejam, muitos já tentaram abrir um negócio
antes. Vocês ficaram muito mentais. Tinham que entender antes de fazer. Assim
como vocês, enquanto humanos, tentando entender... tentando se conhecer. É na
verdade um processo criativo.
A criatividade
é mais difícil para a mente – na verdade, acaba sendo mais
fácil –, mas é mais difícil para a mente, porque ela gosta de entender as
coisas. Ela gosta de saber onde as minas estão enterradas. Ela gosta de saber
quais as diversas circunstâncias. Essa é a mente trabalhando, tentando entender
tudo, e é por isso que a maioria de vocês não fez as coisas que representam realmente
a sua paixão, porque tentaram entender antes. Tentaram pensar sobre isso.
Criatividade
é... Vocês podem imaginar como se fosse uma energia fluindo muito solta, uma
energia muito expansiva. A criatividade seria como – vamos imaginar um instante
– um líquido colorido que pode mudar de core a qualquer momento, que muda
do estado líquido para o gasoso instantaneamente e depois volta para o líquido
ou para qualquer um que queira. Pode fluir pra cima, pra baixo. Realmente não
importa. Enquanto que a parte mental é muito linear, muito definida, serve a um
grande propósito, a um maravilhoso propósito; ela mantém vocês aqui, pra começo
de conversa.
Então, agora é
difícil, porque a criatividade não segue os velhos padrões. Requer que vocês
confiem em si mesmos – o ahmyo, a confiança em si. Então, pode-se dizer,
que este, agora, é um primeiro cenário da integração do mental e do criativo. É
uma coisa linda, nunca feita antes por tantas pessoas. Sozinhos, muitos já
fizeram.
Vocês sabem que
não temos grandes manuais. Vocês não precisam ter aulas. Vocês não precisam
estudar, porque isso meio que destrói o propósito. Mas está acontecendo. Está
acontecendo. Está aqui.
Então, vamos respirar fundo agora.
[Pausa]
Vamos respirar fundo com isso.
A integração.
Vai causar algumas mudanças na maneira com que vocês lidam com as coisas. Vai
causar algumas mudanças mesmo no nível de paixão de vocês, mas tudo pelo que
chamam de bem.
Vocês estão num
processo muito criativo aqui e agora no caminho espiritual. Vocês deixaram o caminho
espiritual mental já faz algum tempo. Agora, vocês estão no caminho espiritual
criativo. É por isso que tentamos simplificar as coisas. Tentamos destilar as
coisas. Pra fugir do mental.
Muitas pessoas
ainda precisam desse caminho espiritual mental – estudar os rituais,
estudar as disciplinas, estudar os Mestres. Vocês estão fora
disso – na iluminação espiritual criativa. Essa foi a questão número
um.
2. Desintegração do Eu Emocional
A questão
número dois. Uma grande parte do eu que vocês tentaram conhecer ao longo dos
anos, uma grande parte desse eu era o eu emocional, o seu eu emocional e, no
momento, ele está se dissolvendo. Está se desintegrando. Está desmoronando. É
bom? É bom, sim. É claro que é.
O que está
acontecendo é, particularmente quando o mental e o criativo se misturam, não há
mais espaço para o eu emocional, a criancinha mimada. [Adamus ri.] É. Essa
coisinha – bom, na verdade, é uma “coisona” – gritava e interrompia vocês toda
hora. Vejam, a emoção vem da mente, é 100% mental. É a imitação ruim que a
mente faz dos verdadeiros sentimentos da alma.
A mente
inventou tudo isso. Foi meio por ciúmes, já que não tinha sentimentos
reais; então, inventou as emoções. Elas são imaturas. São irreais. São
exigentes. São egocêntricas sem serem inteiras.
As emoções
nunca ficam satisfeitas. Elas são como sugadores de energia. Elas se
alimentavam do verdadeiro você. Elas se alimentavam das outras pessoas. Elas
causaram algumas explosões de raiva. Causaram irritação. Fizeram vocês olharem
as coisas com olhos muito imaturos.
Por isso o eu emocional está se desintegrando.
KATHLEEN: Uh-huuu Uh-huuu! [Adamus ri e a plateia também.]
ADAMUS: Você
pode vir aqui e fazer isso? Vou dizer de novo. E agora o eu emocional está se
desintegrando.
KATHLEEN:
Uh-huuu Uh-huuu! [Adamus ri e a plateia ri ainda mais e aplaude.]
ADAMUS: Essa é
a boa notícia; agora a má.
Então, o que
acontece? O que acontece com o modo como vocês se sentem sobre si mesmos quando
esse eu emocional se desintegra? O que acontece? Vou passar para Aandrah.
Microfone pra ela, por favor.
O que acontece?
Você já viu isso em muitas pessoas com quem você trabalha – vá em frente,
se levante –, quando o eu emocional começa a se desintegrar.
AANDRAH: Acontecem explosões de gritos.
ADAMUS:
Certamente, acontecem explosões de gritos. Sim. Você não precisa me dizer isso,
diga pra eles.
[Risadas quando ele se vira para a plateia.]
AANDRAH: [para a plateia] Explosões de gritos.
ADAMUS:
Explosões de gritos. Explosões de gritos, porque o eu emocional está acostumado
a dar um jeito. Está acostumado a brincar com vocês muito, muito bem,
trapaceando. Costumava ser o modo como vocês, inadvertidamente, talvez
inconscientemente, roubavam energia. Era desse jeito que, muitas vezes, vocês
se sentiam vivos, quando esse mimado emocional chegava e começava a comandar e
a exigir, anulando o você espiritual.
Ele está
encolhendo agora. Não tem mais lugar e, é claro, quando isso acontece, ele vai
gritar. Vai dar a vocês explosões de raiva, explosões de coisinhas estranhas,
emoções que vocês achavam que haviam controlado há muito
tempo – ciúmes, pessoas terem mais do que vocês... Vai ser uma
gritaria do tipo: “Por que não consigo mais dinheiro, mais atenção? Por que não
falaram uma coisa legal de mim?” Coisinhas estranhas, e parte de vocês está
pensando: “Bom, isso é muito estranho. Por que estou pensando isso? Achei que
isso tinha ficado pra trás.”
Bem, no
momento, esse eu emocional está se rebelando. É meio como a bruxa má do Mágico
de Oz, quando atiram água nela. Ele está gritando, gritando: “Socorro...”
KATHLEEN: Estou derretendo! Estou derretendo!
ADAMUS: Venha
cá e faça isso. [Risadas] É meio como a bruxa má do Mágico de Oz, gritando...
KATHLEEN: Estou
derretendo! Estou derretendo.
ADAMUS: [rindo]
Obrigado. Obrigado. Você faz isso muito melhor. Gostaria de canalizar aqui em
cima algum dia? [Adamus ri.] Sim. Ela disse sim. Vocês todos ouviram. As
câmeras filmaram. A câmera está focando você agora mesmo. Veja, veja que ela
está balançando e piscando pra você. [Muitas risadas quando a câmera se mexe
pra frente e pra trás.] Ah, sim! E são quatro câmeras agora.
Assim, com certeza, o eu emocional está derretendo. Está
derretendo. Está indo embora.
Algumas coisas
acontecem. Ele está desesperadamente tentando manter sua posição. Vai ameaçar vocês.
Vai fazer todo tipo de coisa estranha. Vai aparecer à noite em seus sonhos. Vai
aparecer nos momentos mais inadequados. Vai lutar com vocês. Não se preocupem
com isso. Vocês respiram fundo e dizem: “Morra, sua bruxa!” [Muitas risadas] “É
assim mesmo! Adeus! Joguei água; você desaparece. Estou crescendo ou
amadurecendo; você vai embora pra sempre. No más.”
Mas então,
queridos Shaumbra, algumas coisas acontecem quando o eu emocional vai embora.
Ele tem sido um amigo mau, mas um amigo que sempre esteve lá. E parte de vocês
começa a sentir saudades dessa interação disfuncional que mantinham com ele
constantemente. Então, tem aquela partezinha de vocês que quer um pouco daquilo
de volta. Observem quem vocês escolhem como amigos durante esse período, porque
eles serão como uma substituição interessante para esse eu emocional que vai
embora.
Vocês podem
descobrir também... De repente, vocês veem que o eu emocional tinha uma maneira
estranha de repartir “alimento” com vocês – alimento energético vindo das outras
pessoas. Ele pegava um pratão cheio e dava pra vocês um pouquinho só da energia
que tinha acabado de roubar dos outros. Mas, ao menos, vocês recebiam alguma
coisa. Ao menos, ele dava o café da manhã, no contexto geral.
Então, agora,
parte de vocês vai ter deficiência energética. Vitaminas não vão ajudar.
Suplementos de liquidificador também não. Parte de vocês vai ficar desesperada
buscando energia em algum outro lugar.
Parem. Parem na
mesma hora. Respirem fundo. [Adamus respira fundo.] Respirem fundo e é quando
vocês dizem: “Eu Sou o que Sou. Sou a minha própria geladeira. [Risadas] Está
tudo dentro de mim. Sou o cozinheiro. Posso criar isso. Não preciso buscar em
nenhum outro lugar.”
Tem energia
vindo de tudo quanto é lugar. De tudo quanto é lugar. Tem em excesso. Temos um
suprimento extraordinário de energia na Terra, neste exato
momento – energia cósmica, melhor dizendo. É tanta energia que está
afetando as pessoas. Mas, quando sentirem que precisam se alimentar,
respirem fundo – está bem aqui [dentro]. Está bem aqui, e está vindo de fontes
livres – do cosmos, do seu divino, de cada parte de vocês. Então, respirem
fundo e sintam.
Assim, meus
caros amigos, vocês vão ficar ouvindo alguns gritos e protestos desse eu
emocional. O que vai acontecer com ele? O que vai acontecer com ele? Porque sei
que alguns de vocês estão realmente preocupados em fazer mal a ele. Vocês
querem acalentá-lo. Vocês querem trazê-lo de volta e dizer: “Desculpe por ser
um babaca espiritual. Desculpe por ter tentado me livrar de você.” O que vai
acontecer?
MULHER SHAUMBRA 1: Ele vai transmutar, certo?
ADAMUS:
Transmutar. Com certeza. É tudo que ele vai fazer. Ficou preso no bebezinho.
Ficou preso no adolescente imaturo, e agora vai transmutar para o Eu Sou. Eu
Sou.
Então, vamos respirar fundo.
3. Tempo
Outro fator –
um fator importante – questão número três: tempo. Vocês já conhecem essa
questão. O tempo está realmente... Antes de tudo, o tempo é essencialmente uma
ilusão. É uma verdadeira ilusão. O tempo tende a ser mental, então, quando o
criativo e o mental se misturam, o conceito de tempo, no qual vocês se
ancoraram profundamente... Que horas são, Bonnie?
BONNIE: Tenho que olhar.
ADAMUS: Ótimo,
ótimo. Ela disse: “Tenho que olhar.” Que bom que ela não sabia de cor.
O conceito de tempo
muda, e vocês começam a perceber o quanto ele realmente é flexível. Vocês
começam a perceber que ele é uma ferramenta energética. Mas também começam a
perceber como ele tem sido uma prisão pra vocês.
Quando o tempo
se altera, vocês percebem que ele pode ir pra frente, pra trás e pros lados. E,
por mais engraçado que pareça, vocês são capazes de voltar no tempo. Mas não
estou falando do tempo linear; estou falando do tempo experiencial. Há uma
grande diferença. Eu explico.
O tempo linear
está no relógio. O tempo linear é calculado pelo movimento do sol e das
estrelas e todo o resto. É como a maioria das pessoas baseia os dias. O tempo
experiencial é a sequência dos acontecimentos, a sabedoria obtida com essas
experiências e a evolução ou a revelação do próximo conjunto de potenciais
grandiosos. Essa é a minha definição do tempo fora do relógio que vocês usam.
Vocês, de
repente, começam a perceber que o tempo é muito maleável. Vocês podem voltar no
tempo. Não para 1823, embora talvez pudessem, mas vocês não querem. Não foi um
ano muito bom. Mas vocês podem voltar no tempo experiencial. Vocês podem voltar
na sequência de eventos e na percepção desses eventos, na sabedoria que foi
destilada a partir desses eventos. Vocês podem voltar em qualquer tempo.
E, quando fazem
isso, vocês têm uma revelação interessante e dizem: “Bem, é estranho. É como se
tudo fosse novíssimo. Mesmo voltando no tempo, parece que é o futuro.” Porque,
de um jeito estranho, meio que é. Eu explico.
Quando vocês
expandem a consciência... E é quando, às vezes, as palavras são muito
limitadas... Não pensem em expansão como... Segura isso pra mim? [Ele entrega a
caneca pra Linda.]
LINDA: Com prazer.
ADAMUS: Não
pensem em expansão como sendo algo assim – pra fora [estendendo os braços].
Expansão, de um jeito estranho, é, na verdade, assim [juntando as mãos]. Agora,
a mente diz: “Não. Isso é contração.” Não, é destilação. Então, quando expandem
a consciência, vocês, de fato, a esclarecem, simplificam, destilam.
Então, quando
vocês voltam no tempo, no tempo experiencial, o que podem fazer quando
quiserem, de repente vocês percebem que é algo novo em folha. Vocês vão dizer:
“Pensei que o Adamus tinha dito que podíamos voltar no tempo. Estou no futuro.”
Será que está? Será que esta sala realmente está nova hoje? Hah.
Vocês podem
voltar, e essa experiência que foi, de repente muda – tudo em relação a
ela muda – por isso parece nova. Não é o que era antes. Por quê? Porque
vocês a estão visitando com uma nova consciência, com novos olhos. É todo um
jeito complexo de distrair vocês um instante para dizer que o tempo está
mudando; o tempo experiencial está, mas ele também afeta o tempo linear do
relógio. Isso é uma coisa boa. Será? O que que vai “pegar”? Vão sempre precisar
perguntar pra alguém que horas são, é. Quais são os... [Sart diz: “Compre um
relógio!”] Compre um relógio, tá. Quais são os desafios quando vocês se liberam
das restrições do tempo? Vocês sempre se atrasam para os compromissos? É, sim.
GARRET: Ou sempre se adiantam.
ADAMUS: Sempre se adiantam pros compromissos? Sim.
O que acontece
é que vocês se sentem muito desajustados com relação às coisas. Vocês estavam
acostumados a calcular seus movimentos, seus processos mentais ao longo do dia
com base no tempo. Mesmo a fome de manhã, o cansaço à tarde, o descanso à noite
– o que fosse – era tudo estabelecido nesse esquema todo das horas.
Quando esse
tempo começa a mudar, ou enfim acaba, vai fazer com que se sintam meio
estranhos. E, quando vocês ficam assim, o que vocês fazem? [Alguém diz: “Respiramos.”]
Não, eu disse o que vocês fazem.
Isso é o que eu faria. Vocês
vão tentar voltar! Vão dizer: “Ah, não consigo lidar com isso. É
meio radical. Meu Deus, o dia é terrível e, à noite, tenho medo de dormir.
Então, vou voltar pro jeito antigo. Quero voltar! Vou ler o material de Tobias,
porque aquilo realmente vai me trazer de volta no tempo.” [Risadas] “Ele era
muito legal e ficava de olhos fechados.” [Mais risadas]
LINDA: Qual é a questão número três?
ADAMUS: Oh, a três é tempo.
LINDA: Tempo. Só tempo? Mudança no Tempo? Tempo...
ADAMUS: Só tempo, no geral.
LINDA: Tudo bem.
ADAMUS: Então,
todo ele muda. Daí, vocês sentem um desconforto. O corpo, da mesma forma, está
tentando se ajustar ao novo tempo/não tempo. E, então, ele vai doer, porque o
corpo está acostumado à maneira com que vocês o treinaram pra sentir. Vocês o
treinaram pra dormir a certas horas, comer a certas horas, fazer outras coisas
a certas horas, então, ele vai sentir muito desconforto. A mente vai pirar. A
mente vai ficar maluca, especialmente pra quem for de Virgem. [Adamus ri.]
Porque nada mais vai ser previsível. Nada mais vai ser tão previsível.
O que vocês
fazem? Sim, vocês respiram bem fundo. Vocês respiram fundo. É quando vocês
confiam em si mesmos. É quando vocês se permitem ficar ancorados, mas de um
modo expansivo. É quando vocês se permitem destilar até chegar à essência. É
quando vocês param de perguntar: “O que está errado comigo? O que está errado
comigo?”
Em primeiro
lugar, quando vocês perguntam “o que está errado comigo?”, coisa que muitos de
vocês fazem – talvez não com essas mesmas palavras exatas, mas com uma
terminologia diferente, “o que está errado comigo?” –, infelizmente, vocês têm
a resposta! Vocês recebem uma lista enorme de todos os aspectos, do universo, de
todo lugar. “Ah! Ela quer saber o que está errado com ela. Nós vamos dizer!”
Não façam mais essa pergunta.
Daí, vocês
dizem: “Eu Sou o que Sou. Cai fora! Eu Sou o que Sou.” Não façam mais essa
velha pergunta. E não perguntem: “Quem sou eu?” Ah, nossa, como essa pergunta é
ruim! [Adamus ri.]
Esse é o quarto
elemento das coisas energéticas pelas quais vocês estão passando. Sim, Laughing
Bear?
LAUGHING BEAR:
Posso usar isso como adesivo de para-choque – “Eu Sou o que Sou. Cai
fora?” [Risadas]
ADAMUS: Sim. Eu
só teria cuidado com os lugares pra onde você vai. Não vá pra Boulder.
[Risadas] E não vá pro Texas. [Adamus ri.]
LAUGHING BEAR: E pra Carolina do Sul?
ADAMUS:
Certamente. Pode, sim. A frase é sua, e obrigado por perguntar.
4. Multipalcos
Então, vamos à
quarta qualidade das coisas pelas quais vocês estão passando no momento. E
prestem bastante atenção ao que vou dizer. Vocês têm este novo palco aqui.
Lindo, sim, Bem caro. Foi muito caro isso tudo. Não veio de graça. Então,
prontifiquem-se, esvaziem os bolsos antes de saírem hoje. [Risadas] Cauldre
teria adorado dizer isso, meu eu que disse. Não estou brincando!
Então, enfim,
queridos Shaumbra. Vocês ganharam este ótimo palco novo. Ele é uma, digamos,
percepção, dimensão. Eu sou a outra. Eu ando pra frente e pra trás aqui e
estou... O que estou fazendo hoje, querida Linda?
LINDA: Sendo categórico.
ADAMUS: Sendo categórico, eu? Instigando?
LINDA: Não! Foi uma piada.
ADAMUS: Instigando, talvez.
LINDA: Estimulando.
ADMAUS: Distraindo!
LINDA: Ohhhh.
ADAMUS: Esse é um dom que eu tenho. Sou bom em distrair.
EDITH: É, sim.
ADAMUS: É, sim.
Sim, e eu distraio porque, às vezes, simplesmente precisamos disso, pra sair
dessa energia mental, de um pouco de distração. Enquanto eu estou distraindo
vocês, chegam as verdadeiras energias que vocês evocaram, porque, do contrário,
vocês ficariam pensando demais nelas, e elas ficariam meio que bloqueadas. Mas
um pouco de distração basta – swfft!
– e vocês têm uma injeção de si mesmos. Que coisa maravilhosa!
Assim, temos o
palco, um lindo palco. Vocês querem me ver ficar multidimensional diante de
seus olhos? [A plateia diz que sim.] Direcionem uma dessas câmeras pra mim. [A
tela da televisão atrás do Adamus reproduz a imagem dele ao infinito.] Que
incrível! [A plateia ri e diz: “Uh-huu!”] Incrível! E disseram que não podia
ser feito!
Em seguida,
querem me ver andando sobre a água? [A plateia diz que sim.]
LINDA: Não!
ADAMUS: Sim.
LINDA: Não! Não, droga!
ADAMUS: Andar
sobre a água! [Ele derrama água no chão, depois anda por cima dela; a plateia
ri e aplaude.] E disseram que não podia ser feito! [Muitas risadas] Obrigado.
LINDA: Eu disse não.
ADAMUS: Uma
distração! Uma distração temporária, um pouco de infusão de si mesmos. Algum
truque debaixo da minha manga? [Risadas]
Assim, o que
está acontecendo é que existe o palco, existe eu. E é interessante que isso é o
que vocês percebem, mas normalmente de modo separado. Vocês observam meus
movimentos através do Cauldre, geralmente alheios ao palco. Vocês estão focados
em apenas uma coisa.
Interessante.
Enquanto estou aqui em cima falando, existem também muitos outros palcos ao
redor. Os palcos da vida, palcos onde vocês vão encenar suas experiências, os
palcos de sonhos, e eles todos estão bem aqui. E não sou só eu que estou me
movimentando aqui. Existem alguns amigos comigo hoje andando por aqui.
A questão é que
vocês estão prontos para os multipalcos. Em outras palavras, vão começar a
perceber as diferentes camadas e os diferentes níveis de realidade à sua volta.
Não será algo singular. A mente costumava separar as coisas. Ela gosta de
compartimentos. Gosta de achar que tudo está numa determinada ordem certinha.
Mas a criatividade está chegando e vai mudar isso, de modo que ela será
multiorganizada; terá multipalcos. Isso é uma coisa boa, certo? Mas quais são
os desafios? Quais são os desafios? David?
DAVID: Desorientação.
ADAMUS:
Desorientação, sem dúvida. Vocês gostam da coisa legal e simples, ou legal...
não simples; vocês gostam da coisa complexa... mas vocês gostam da coisa legal
e clara. Vocês gostam da coisa singularmente complexa. Em outras palavras, uma
única dimensão, mas daí vocês tentam torná-la muito complexa. Vocês estão
passando para um estado de ser em que vão perceber muitas dimensões ao redor, e
vão ficar desorientados física e mentalmente. Pode ser aterrorizante, às vezes.
Alguns de vocês
tiveram experiências, nas últimas semanas, de sentirem como se fossem sair do
corpo. E o que vocês fazem nessa hora? Vocês se agarram. Vocês tentam voltar
pra dentro. Vocês respiram, sim. Vocês fincam o pé. Vocês fazem qualquer coisa.
Isso os assusta. É compreensível, porque o que acontece quando vocês deslizam
pra fora? Mas deem a si mesmos permissão pra fazer isso, de um modo delicado.
Há muito mais coisa lá fora.
E a criatividade
adora isso. A
criatividade entende isso. A criatividade se banha nisso. Ela não se alimenta
disso, mas ser multidimensional dá vida à criatividade, perceber que existem
muitos palcos bem aqui. Existem muitas realidade acontecendo todas ao mesmo tempo.
Experimentem.
Se tiverem essa sensação, essa sensação vacilante de que, de repente, a
realidade está se alterando, a reação típica é ficar de olhos bem abertos,
porque os olhos são o que... provavelmente mais do que qualquer outra coisa,
exceto a mente... são o que ancora vocês na realidade. Mas os olhos também são
os enganadores da realidade. Os maiores enganadores.
Fechem os
olhos. Fechem os olhos e sintam as dimensões ao redor. A mente fica dizendo:
“Bom, mas se não pode se ver com os olhos, então não existe.” Ah! Ah, que
mentira! Que grande mentira! Então, vocês fecham os olhos e a criatividade
aparece. Ela surge na área do terceiro olho. Ela estabelecerá uma conexão muito
bela com a mente, de modo que a mente possa começar a compreender os multipalcos
sem tentar controlá-los.
Nesse momento,
com os olhos fechados, as energias focadas na região do terceiro olho, a
criatividade comanda as energias de modo amoroso. Não como a mente costumava
comandar, mas a criatividade produz essas energias. Ela não deixará a mente
assumir o controle. Portanto, vocês podem trazê-las pra dentro. Podem
trazê-las.
Então, essas são as minhas quatro questões. Multipalcos seria a
número quatro.
LINDA: Multipalcos?
ADAMUS:
Multipalcos. Palcos. Teatros. As realidades. As dimensões. Multipalcos.
Multipalcos, é pra onde vocês estão indo.
Então, eu
levantei essas quatro coisas pra ajudá-los a entender onde vocês estão, o que
vocês estão vivenciando no momento, porque, às vezes, eu sei que vocês se
preocupam. Às vezes, eu sei que vocês se perguntam se estão fazendo direito,
qual é a prescrição. Está tudo dando certo. Vocês só estão passando por um
número tremendo de coisas diferentes agora, mais do que já passaram em qualquer
tempo.
Assim, vamos
respirar fundo... e tratarei mais disso em nossos encontros futuros, das coisas
diferentes que estão acontecendo.
Agora, quero
chegar à questão central de hoje antes de passarmos para as perguntas e
respostas [Linda dá uma risadinha.]
O Dilema do Guru
E a outra
questão, talvez a quinta, mas não quero colocá-la... Essa merece sua própria
folha de papel. Merece destaque, porque é uma outra evolução que está
acontecendo com vocês. É, na verdade, um dilema. É um dilema. É o que eu chamo
de dilema do guru. O que isso significa?
Significa que
aqui estão vocês, seres se tornando iluminados e permitindo que a iluminação
venha para a vida diária; seres espirituais num caminho espiritual; superando,
em geral, todo o conceito de ter que se conhecer pra poder, enfim, ser você
mesmo, vejam bem.
E vocês têm um
certo conceito arquetípico dessa coisa de iluminação e guru, e vocês se
distraem com isso, porque colocam isso como sento o Standard ou o
exemplo, a luz brilhante no caminho e dizem: “Eu tenho que ser assim. Eu tenho
que ser... para ser meu eu espiritual, eu tenho que fazer como os gurus
fizeram.”
Assim como
falamos antes, pra desmanchar todo esse conceito de se conhecer, também é hora
de desmanchar todo esse conceito do guru que vocês aspiram ser.
Vou dar alguns
exemplos e, enquanto isso, pensem em qual é o seu dilema do guru. O que você
pensavam, com a mente humana, que teriam que se tornar? Porque eu vou lhes
dizer agora mesmo que isso não é o que vocês têm que se tornar.
Yeshua, Jesus,
já que estamos no meio da celebração dele. Pensem na energia de Jesus um
instante, aquelas que ensinaram a vocês quando crianças. Calmo, pacífico,
curador, que andava sobre a água, como eu provei hoje que qualquer um pode
fazer, com um halo acima da cabeça, cabelos compridos, barba, sim, sandálias,
túnica. Sim, certamente. Rebanho, ovelhinhas. [Risadas] Meus queridos, por mais
engraçado que possa ser, essa é a imagem que vocês tinham.
Agora, o Yeshua
real? O humano mais impaciente que já conheci! Absolutamente, totalmente
impaciente. Não tinha paciência com a estupidez, com as regras, com as
organizações detestáveis. Não gostava do tempo, não gostava de vadios. Por quê?
Porque, por baixo, mesmo que fosse um ser unido à alma, ele carregava muitos
aspectos ou energias de vocês. E era impaciente: “Vamos logo com isso!”
Ele era
conhecido por berrar – boom! –, bater na cara. Brigar de rolar no chão. Esse
não está na Bíblia, está? Não ia cair muito bem, sabem como é, eles pensaram,
escrever isso. Ele gostava de comer muito. Acabou ficando meio gorducho. Ficou
meio... [Adamus gesticula pra dizer “grande”.] assim.
Era conhecido
por amaldiçoar e xingar. Muitas pessoas tinham medo dele. Ele era um rebelde,
um revolucionário e era intolerante. [Adamus ri.] Um ser adorável, repleto de
compaixão, mas absolutamente impaciente. Não é o retrato bonito que vocês têm
dele, mas que muitos aspiram ser. “Eu tenho que ser... o que Jesus dizia?”
Jesus dizia: “Saia da porra do meu caminho!” [Muitas risadas e aplausos]
Desculpem. Sinto muito pela minha irreverência, mas é...
LINDA: Não, você não sente!
ADAMUS: É verdade! Era assim: “Sai
da frente. Temos muito trabalho a fazer. Estamos aqui pra semear esta Terra com
a consciência de Cristo, os Cristos, a consciência cristal, para uma nova era
que está vindo por aí. Andem logo com isso! Mexam-se! Vão pra outro planeta,
vão pra outro lugar, porque este é o lugar onde vamos crescer e expandir.”
Então, ele era
bem um revolucionário. E, não, não escreveram sobre isso, porque, daí, o que
aconteceria? Todo mundo tentaria ser um revolucionário, as organizações, de que
eu não gosto, não conseguiriam lidar com isso.
Pensem no
querido Buda um instante. Querido Buda. Falei com ele noutro dia, por sinal.
Não citando nomes nem nada, mas... [Risadas] “Buda,” eu disse, “Buddha, temos
trabalho pela frente.”
Buda era neurótico,
fóbico. Tinha fobias, muitas fobias. Havia certos tipos de insetos, besouros,
dos quais ele tinha verdadeiro pavor. Ele era neurótico. Estava sempre lavando
as mãos e os pés, o tempo inteiro. Era muito egoísta, no mau sentido da palavra
egoísta. Roubava energia de todo mundo. “Oh, lá vem Buda. Saiam da frente. Ele
vai tentar roubar energia.” E nunca conseguia se adaptar a nada. Escolheu
nascer numa família bem rica; não conseguiu se adaptar a ela.
Os demônios o
perseguiam o tempo todo. Ele tinha, talvez, o que chamam de personalidade
múltipla, mudando aqui e ali, como muitas pessoas neuróticas fazem – num
minuto, um homem santo, no minuto seguinte, um canalha. E ficava ofendido se
vocês vestissem determinadas coisas ou se ele sentisse certos odores do seu
corpo. Então, ele era uma pessoa muito
difícil de se conviver.
Mais tarde, ele
acalmou, relaxou um pouco. Tinha essa obsessão neurótica pela iluminação e
simplesmente deixava de comer pra conseguir isso. De fato, ele não comia porque
tinha fobia com uma porção de comida. Ele não comia. Se alguém olhasse a comida
que ele ia comer, ele não comia mais.
Enfim, relaxou.
Ele desistiu de tentar se encontrar, de tentar se conhecer. Ele relaxou. Foi
quando começou a comer. Ganhou algum peso e, enfim, teve a iluminação que
sempre quis. Ele se misturou com ele mesmo.
Então, guru?
Esse foi o quadro que pintaram? Isso é o que vocês veem quando vão aos templos
sagrados. Não, vocês veem um Buda muito pacífico. Mas ele não era.
E – não
que este próximo seja um Mestre Ascenso, mas ele é um estudo interessante –
Steve Jobs. Steve Jobs, alguém da era de vocês – brilhante, motivado,
totalmente inseguro. Completamente inseguro. Num minuto, muito obcecado com o
projeto em que estava trabalhando... E o projeto real, na verdade, eram
ferramentas tecnológicas pra expandir a consciência, interconectividade a ser
compartilhada, para, de fato, expandir a consciência da humanidade. Isso estava
meio que implantado nele. Ideias brilhantes.
Ele era um
visionário que tinha essa mistura do mental e do criativo há muito tempo, mas
era totalmente inseguro. Sempre questionando. Ficou cansativo depois de um
tempo: “Será que estou fazendo a coisa certa? Será que estou indo no caminho
certo? Será que devo fazer desse ou daquele jeito?” Perdeu muita energia,
duvidando, se preocupando o tempo inteiro.
Assim, queridos
amigos... Ah, tem mais um. Caminhei com ele noutro dia – São João Batista. Um
maluco. [Risadas] Ele era um lunático! Outro bom exemplo de personalidade
múltipla. Num minuto, estava berrando e gritando pra afastar os demônios das
pessoas, enfiando a cabeça delas na água... Ele costumava afogar as pessoas.
Era o batismo! Chamava-se assassinato! [Risadas] Mais tarde, mudaram isso e
disseram que estavam batizando. É assim: “Não, ele está tentando matar o
bastardo!” [Mais risadas]
E no minuto
seguinte, era muito pio, reverente, pedindo perdão a Deus. Bom, eu também teria
pedido se tivesse feito todas aquelas barbaridades. E de joelhos.
Ele era um
homem louco! O cabelo era todo desgrenhado. A barba – cheia de comida de anos
atrás. Ele não tomava banho. Ele e Buda não podiam se encontrar. [Risadas]
Teria sido uma convivência e tanto.
Assim, vamos
chegar à conclusão aqui pra passarmos às perguntas e respostas.
O dilema do
guru, o dilema de vocês é este: Vocês aspiram ser como quem – algum deles?
[A plateia diz que não.] Ou sim. Ou sim. Em outras palavras, eles tinham
características humanas porque estavam aqui na Terra como humanos. Eles tinham
o que chamam de defeitos, mas que, na verdade, não são; são apenas
idiossincrasias. E é assim com vocês. Vocês vêm tentando se conhecer e se
aperfeiçoar, se tornarem humanos puros, dignos. Eles não fizeram isso. Por que
vocês deveriam fazer? Eles tinham distúrbios! Problemas! Desafios!
O que
finalmente fez com que se tornassem Mestres Ascensos? [As pessoas na plateia
dizem: “Aceitação”, “Deixar ir.”] Aceitação. Deixar ir. Todo mundo deveria
receber um prêmio. Não sei se Linda trouxe o suficiente. Mas eles deixaram ir.
Deixaram ir
essa necessidade de tentar se definir, se encontrar, se conhecer, se aprimorar
e se tornar perfeito. Chegaram a um ponto de exaustão – alguém se identifica
com isso? –, a um ponto de exaustão, de dizer: “Essa busca, essa busca
desesperada, é cansativa. Vou desistir. Pro inferno com esse negócio de caminho
espiritual e todos esses livros, esses workshops, todos esses acessórios
e tudo mais – pro inferno com isso! Pra mim, chega! Pra mim, chega!”
Nesse momento
de aceitação, tudo se juntou. Então, eles riram muito, todos eles. E não importava.
Não importava se não eram perfeitos, porque nunca iriam ser. Importava que se
aceitaram. Importava que se amavam, com suas peculiaridades e tudo. Contas
bancárias ruins, excesso de peso, manias bobas ou coisas estranhas que vocês
fazem, temperamento difícil, sua impaciência, sua falta de... não, sua falta
de... Cauldre me fez perder o timing... sua falta de entendimento real do ser espiritual que
vocês são. Vocês superam tudo isso. Vocês vão para a posição de aceitação.
Poderiam chamar
de se render, mas é apenas se render a vocês mesmos. Não é se render a ninguém
mais ou nada mais. Não é se render ao cara que está na cruz – que pena que
colocaram ele lá. É se render a si mesmos.
Assim, vamos respirar fundo com isso.
O que quer que
vocês achem que é falho, imperfeito, o que quer que vocês achem que são coisas
que têm que trabalhar, esqueçam. [Alguém diz: “Iéééé!”] Sim. Sim. [A plateia
vibra e aplaude.]
E, então, de
repente, vocês simplesmente são. Vocês não tentam aperfeiçoar nada. Não tentam
se encontrar. Agora, vocês simplesmente são. Com isso, as energias criativas
das quais falamos mais cedo chegam correndo. “Que bom! Essa pessoa não está
mais tentando entender. Está fazendo.” As energias criativas vêm correndo. A
mente pode desacelerar. A necessidade de tentar fazer coisas certas ou
perfeitas ou com algum tipo de ideal ilusório dos velhos gurus sai voando pela
janela. É quando vocês podem se sentar aqui, hoje, e dizer: “Eu sou o Mestre.
Não ligo pro que digam, eu sou o Mestre. Eu sou
o Mestre.” [A plateia diz: “Eu sou o Mestre.”] É simples assim.
Simples assim.
Mas, então, vem
a mente, e ela vem assim que vocês deixam o estacionamento, e diz: “Bem, se
você é o Mestre, então, também pode andar sobre a água.” [Risadas]
SART: Mamão com açúcar.
ADAMUS: Mamão
com açúcar. Mamão com açúcar. Então, não se deixem pegar por todas essas coisas
que os Mestres teriam feito, porque é um monte de historinha. Os Mestres, por
fim, se amaram.
Assim, com essa
distração, passaremos para as perguntas. Então, querida Linda, microfone.
LINDA: A
propósito, você não comentou sobre o lindo terno que Cauldre está vestindo pra
você hoje. Por favor, ele fez um bom trabalho.
ADAMUS:
[virando os olhos] Eu estaria vestido todo de roxo, com uma longa capa, botas
de cano longo e um chapéu elegante. Ele parece um empresário. Isso, sim.
Perguntas e Respostas
Então, as perguntas. Fale alto pra que o mundo possa ouvi-la.
CATALINA: Certo. Oi.
ADAMUS: Sim.
CATALINA: Certo. Adamus... [Ela está quase chorando.]
ADAMUS: Respire fundo. Estou com você. Você quer saber...
CATALINA: Sim, eu quero.
ADAMUS: ... o que aconteceu.
CATALINA: Hum-humm.
ADAMUS: Sansan?
CATALINA: Isso.
[Referindo-se à Sansan Sheng, uma Shaumbra que fez a transição,
inesperadamente, enquanto estava em Kauai na recente Escola Avançada de
Energias Sexuais.]
ADAMUS: Ótimo.
Ótimo. Excelente pergunta. Agora, vou fazer uma introdução dizendo que sinto
muito pela percepção que os humanos têm da morte. É mais fácil do que o
nascimento. É uma libertação. É um momento de liberação que provoca um tipo
de... falamos sobre isso no DreamWalker da Morte... um tipo de orgasmo
deixar o corpo, estar de volta a si mesmo. É uma coisa incrível.
Mas sei que os
humanos ficam muito emotivos. Eles sentem pesar com relação à morte,
particularmente quando uma amiga querida, uma pessoa amada, mulher, professora
não está mais com vocês. Mas isso é uma ilusão. É uma total ilusão. Pra quem
pensa que Sansan não está aqui, isso deixa ela um pouco sentida. Você não acha
que ela está com você o dia todo? Certamente. Você não acha que ela está mais
perto do você do que eu estou?
E se eu lhe
contasse, senhor [falando com o marido dela], que ela está dizendo: “Richard,
quando você vai parar de duvidar? Quando você vai parar de duvidar? Eu estou aqui. Não estou
aqui, mas estou bem
aqui. E continuarei aqui, não porque sinto pena de você, mas porque me faz
muito bem estar com você. Fizemos um acordo antes de vir pra Terra, um acordo
de amor e suporte, que não importariam as dificuldades que surgisse, mas um
acordo para nos apoiarmos um ao outro. “
Ela está
dizendo: “Você, Richard, tornou possível pra mim estar no meu caminho
espiritual. Você tornou possível pra mim alcançar minha iluminação como eu fiz
e, agora, vou ficar aqui pra você. Vou ficar provocando você, junto com Adamus.
Vou ficar amando você. Vou ficar lembrando você de quem você é pra que você
tenha a sua iluminação. Querido Richard, nós viemos pra cá juntos para a iluminação,
não só por mim, e, juntos, mais cedo do que você pode imaginar, vamos ter nossa
iluminação juntos. Vamos compartilhar o amor que temos por nós mesmos e,
depois, um pelo outro. Foi isso que escolhemos fazer. Não há nada errado. Eu
não deixei você, querido Richard. Eu não deixei você. Só mudei a minha
aparência.”
RICHARD: Obrigado.
ADAMUS: Ótimo.
Obrigado. [Aplausos da plateia.] Ah, e, vejam bem, há todo um conceito
interessante sobre a morte.
Agora, às
vezes, é verdade que algumas pessoas que vocês amam seguem em frente e deixam
de ter contato, pelo menos, até a hora de vocês fazerem a transição. Mas aqui
temos a Sansan – muitas existências de dedicação e busca espiritual, no caminho
dela. A iluminação significava mais pra ela do que qualquer outra coisa, do que
a família. A iluminação, era pra isso que ela estava aqui, e, como acabei de
dizer, pra compartilhar sua iluminação neste momento.
Então, ela teve
uma experiência interessante em Kauai. Prestem atenção à dinâmica aqui. Sintam
isso.
Ela estava
fora, em Kauai, no dia anterior ao encontro para a Escola Avançada das Energias
Sexuais. Foi perfeito, por causa de todas as energias que estavam vindo. Tudo
estava lá. Sansan queria um tempo só pra ela, achando cada vez mais importante
ter esse tempo, assim como todos vocês devem ter, devem estar consigo mesmos.
Ela decidiu ir a um dos lugares mais belos do mundo, que fica em Na Pali Coast,
em Kauai, um dos meus lugares favoritos. Visualmente, é uma beleza.
Energeticamente, é impressionante. É aconchegante, com as energias de Isis e
dos nativos que fizeram tanto pra dar vida a essa ilha. É o lugar onde a
querida Sansan nasceu em sua primeira existência na Terra. Então, ela voltou
pra esse lugar.
Num momento
muito lindo, que está além das palavras, de repente, pra ela, foi como se o céu
se abrisse e veio uma sensação de paz absoluta, uma sensação de total aceitação
e, subitamente, ocorreu uma mudança; uma mudança com ela mesma em sua
iluminação; uma incrível mudança pra fora dos limites humanos, pra fora do
tempo, pra fora do espaço e pra fora do corpo.
E não foi aí,
só depois, por falar nisso, que a coisa física – o que vocês chamam de
acidente – aconteceu. Não foi um acidente. Foi uma partida. Foi uma
transição, e foi uma coisa linda.
Como eu já
disse, geralmente, ao passar pela morte, vocês não sentem dor, porque vocês
partem antes. A mente e o corpo continuam operando, mas a consciência já
partiu. Sem dor, sem arrependimento, sem remorso. O único pesar é para aqueles
que ficam sofrendo aqui.
É um assunto
difícil de se tratar, mas um dia... estou ouvindo gritos, aclamações e encorajamento
vindo das outras esferas: “Diga a eles que não é o fim. É um novo começo. Diga
a eles que não existe nem céu nem inferno. O que existe são vocês e muitos
amigos. Diga isso a eles.” Estão dizendo: “Diga a eles. ‘Abram os olhos. Não os
olhos de verdade, mas abram os sentidos. Estamos bem aqui. Não fomos embora. Estamos bem aqui,
o tempo todo.’”
Sansan escolheu
não permanecer no corpo físico, e este será um desafio para muitos de vocês
quando se iluminarem. A iluminação acontece no momento mais simples. Não quando
vocês a planejam. Não quando vocês pensam que a obtiveram. Simplesmente
acontece porque vocês a permitem.
Vocês vão chegar a um momento nessa iluminação em que dizem:
“Fico no corpo físico ou não?” Agora, eu sei, se eu fizesse uma enquete aqui,
agora mesmo, quase todo mundo diria: “Fico no corpo físico.” Porque há muitas
coisas que vocês têm que fazer, porque, não importa o que digam, vocês ainda
têm medo da morte, mesmo que ela seja linda. Eu chego quase a rir, estando aqui
tão perto da realidade de vocês. Ela é maravilhosa, mas é um tanto dura –
muito densa, muita cruel, muito limitada. Do outro lado, vocês imaginam o que
quiserem, mas é como um jardim da fantasia, se liberarem muitas de suas
questões, como a maioria de vocês já liberou. É esplêndido.
Então, vocês
chegam a esse momento na iluminação, que parece uma eternidade, mas que
acontece num segundo. Parece uma eternidade. Vocês chegam a esse momento e é
muito difícil dizer “vou ficar no corpo físico”, porque é muito duro, dói, há
sofrimentos. E pode-se dizer que não é real. É a ilusão.
Quando retornam
para o outro lado, vocês percebem muito mais o eu real. Vocês vão chegar a esse
momento, cada um de vocês: “Devo ficar ou devo partir?” Não existe resposta
certa nem errada. Existe a dificuldade para alguns de deixar pra trás os
filhos, companheiros e, sim, até mesmo seus animais de estimação.
Então, o que
vocês vão fazer? Somente vocês podem responder a essa pergunta. Só vocês podem
responder isso.
Sansan veio
aqui. Vocês a apoiaram por muito tempo na jornada dela. Agora, ela vem apoiar
vocês. Assim, obrigado.
JOYCE [amiga de
Sansan]: Você sabe qual é a minha pergunta? [Risadas, inclusive de Adamus.]
ADAMUS:
Prossiga e deixe que todos conheçam a sua pergunta.
JOYCE: Nós sempre saíamos juntas.
ADAMUS: Sei.
JOYCE: Saíamos
muito. Ela tinha me perguntado: “Quer ir nessa viagem? Vai ser maravilhosa. É
um lugar onde poucas pessoas foram.” Eu disse que adoraria ir, mas já tinha
decidido ir pra Taiwan, então, eu não poderia. Fico sentindo agora que, se eu
tivesse ido, não teria acontecido. [Ela começa a chorar.]
ADAMUS: Não,
não. Você não teria
ido com ela. Não aconteceria. Em outras palavras, sua mente humana fica
dizendo: “Eu devia ter...” Veja, você se sente culpada. Por quê? Por quê? Você
devia era se sentir abençoada por ter feito parte da experiência dela. E, mesmo
que você tivesse se forçado a ir, e digo mais, se tivesse tido uma intuição de
que algo iria acontecer e se obrigasse a ir, algo teria acontecido, no final,
pra você não ir. Por quê? Porque era a escolha de Sansan. Era o que ela queria. Então, não
fique carregando esse fardo. Nenhum de vocês. Não entrem nessa história de “e
se?”, “Eu devia ter...” Havia algo mais em jogo, e era o eu divino dela.
Uma amiga de
vocês, uma amiga querida de todos vocês, uma esposa, teve sua iluminação; teve
sua iluminação. Isso foi o que aconteceu. Ela conseguiu o que sempre quis, está
totalmente em paz com isso. Totalmente em paz. E ela só... Ela está aqui
falando no meu ombro... pedindo: “Por favor, por favor, por favor, diz pra eles
como é grandioso. Diz pra eles agora, enquanto Mestre, que posso voltar
energeticamente quando quiser.” Quando quiser. Ela vai aparecer como um
pássaro, um cachorro. Ela vai aparecer como uma brisa. Ela pode voltar quando quiser,
mas agora ela está aqui para apoiá-los. Não para apoiá-los porque precisem de
alguma coisa, mas porque ela quer ficar ao lado de vocês.
Vocês duas
estiveram juntas nesse longo caminho para a iluminação, acredite ou não, e você
estava lá pra ela. Agora, ela vai estar aqui pra você. Ótimo. Obrigado.
A morte,
assunto difícil de abordar; muitos sentimentos, muitas emoções. Sua consciência
vai mudar a percepção da morte para o entendimento verdadeiro de que não é uma
finalização. Não há céu nem inferno. Nem mesmo uma partida, se alguém escolhe
ainda permanecer em volta energeticamente, como Sansan está.
Estão realmente querendo que eu
seja muito claro com vocês dizendo: “É incrível. É incrível.” Então, ótimo.
Próxima pergunta. Mais duas. Sim. Mais três.
CATALINA: Eu sei de tudo isso, veja bem.
ADAMUS: Sim.
CATALINA: E posso sentir a presença dela. Sei de tudo isso e...
ADAMUS: Você confia em si mesma quando sente a presença dela?
CATALINA: Sim, confio.
ADAMUS: Ótimo.
CATALINA: Eu sei que ela está aqui.
ADAMUS: Ótimo.
Certo. O que ela está dizendo, pensando ou sentindo?
CATALINA: Neste exato momento ela disse que está bem.
ADAMUS: É.
CATALINA: É.
ADAMUS: É.
CATALINA: E eu
sei de tudo isso, só que a minha mente precisa saber.
ADAMUS: Sim.
Sim. Os seus olhos querem vê-la. As suas mãos querem tocá-la. Mas é o seu
coração que deve senti-la.
CATALINA: Sim.
ADAMUS: É.
CATALINA:
Agora, minha pergunta é... Sansan e eu sempre dissemos, cada vez que íamos
participar de um workshop ou o que fosse que fizéssemos juntas, sabe:
“Adamus vai estar com a gente a cada passo do caminho.” Acho que é uma coisa
que eu preciso saber. Minha mente precisa saber: Onde você estava?!
ADAMUS: Oh, eu
tinha que me afastar. “Cada passo do caminho.” Eu esqueci de acrescentar: “Até
esse último passo.” E, aí, Sansan deu esse sozinha. Ah, teria sido uma
indelicadeza da minha parte – e quem sou eu pra ser indelicado? Teria sido
indelicadeza estar lá naquele momento de iluminação, porque é algo muito
sublime, muito pessoal. Assim, realmente, a cada passo da jornada, a cada passo
do caminho, até que, de repente, preciso parar. Todos os seres que dão suporte
a vocês têm que parar nesse momento. É o seu
momento pessoal incrivelmente belo. Vocês não vão querer ninguém em
volta nesse momento de iluminação com tudo se transformando.
Então, eu
parei. Esperei. E, então, de repente, ela estava comigo e realmente pôde me
ver. E, é claro, nessa iluminação, vocês meio que perdem... Os sentidos humanos
se expandem. Ela realmente pôde me ver,
e disse: “Adamus Saint-Germain, como você é bonito!” [Muitas risadas] Estranho,
mas é verdade. Por quê? Vou dizer por quê. E digo que é verdade. Porque ela não
via um humano. Ela via o que chamariam de cores. Ela via a essência, a
magnificência, a simplicidade, o espírito, o amor. Ela viu o amor que eu tinha
por ela e, portanto, em sua percepção, foi a coisa mais linda que já tinha
visto há um bom tempo. É isso. [Risadas] Ótimo.
Sim, então há,
de fato, dois momentos em que os seres angélicos não estão com vocês. Eles
ficam bem perto, mas um é quando vocês decidem que vão ser soberanos. Vocês
liberam os guias espirituais que estiveram com vocês por um longo tempo. É o
que alguns de vocês chamam de noite escura da alma. Mas não é uma noite. Dura
alguns meses. [Risadas] Esse foi um termo de marketing que usaram.
Vejam: “Só uma noite e você supera isso.” É um tempo maior.
Todos os seres
precisam se afastar. Vocês passaram por isso, então, agora posso dizer que
estarei com vocês a cada passo do caminho, até o momento da sua iluminação.
Nessa hora – palavra de honra –, não vou estar lá nem os outros. É algo muito
pessoal.
Nesse momento
de iluminação. E, repito, Aandrah, vocês vão entender o que acontece. Então,
você chegam a esse momento de iluminação, e é apenas uma aceitação. É como
dizer: “Não importa. Eu Sou o que Sou.” De repente, todos os aspectos voltam. É
um momento de integração muito pessoal. Whoosh!
Whoosh! Whoo, whoo, whoo! Eles todos entram voando. Ficam tão
felizes por vocês, enfim, se amarem, que voltam pra casa. Eles voltam direto.
Então, nós meio que saímos do caminho e deixamos os aspectos voltarem pra não
sermos sugados junto com eles. [Risadas com a piada de Adamus.] Fazemos isso
pra que possa acontecer o casamento ou a união de vocês novamente com vocês.
Então, não há nada errado aí. Nada errado.
Seria uma total
falta de respeito e falta de compaixão da minha parte impedir Sansan. Em
primeiro lugar, eu não poderia. Ela é mais forte do que eu. Mas eu não poderia
impedi-la. Eu não iria querer impedi-la. Essa foi a escolha dela, a jornada
dela. Ela tem trabalho a fazer agora. Um maravilhoso trabalho a fazer, e foi o
que ela escolheu.
LINDA: Última pergunta.
ADAMUS: Última pergunta.
HELEN [amiga de
Sansan]: Não é bem uma pergunta, mas é uma coisa que eu gostaria de
compartilhar. Há dois dias mais ou menos, fiz uma pintura a óleo de Sansan, e
ficou simplesmente muito bonita, repleta de paz. E, por ser a óleo, ainda não
secou, então, não pude trazê-la. Mas depois vou compartilhar a pintura e
entregá-la a Richard. Mas quando se olha para a pintura, dá pra saber que tudo
isso é verdade. Obrigada.
ADAMUS: É.
Ótimo. E ela está pedindo pra você tirar uma foto e mostrar às pessoas. Talvez
até em sites – no site do Crimson Circle. Vão adorar vê-la.
HELEN: Sim, e
essa pintura ficou realmente muito bonita. E também as cores ficaram assim,
meio magenta, meio carmesim. Então, ficou mesmo muito linda.
ADAMUS:
Excelente. E, também, a pintura é um meio de... não tenho tempo pra me
aprofundar nisso, mas serei breve.
Os antigos
mestres, os mestres da Europa que pintaram há centenas e centenas de anos, eles
não eram simples pintores. Eles trabalhavam com a energia. Usavam uma
combinação de tintas e ervas e, às vezes, cristais moídos. Combinavam tudo isso
e pintavam vida num quadro.
A arte está
quase perdida agora. Muito poucos artistas sabem como fazer isso, mas eles
podiam criar uma pintura cujas energias perdurariam por centenas ou milhares de
anos. Pra que, quando vocês parassem diante da Mona Lisa ou outra pintura de um
mestre, ela provocasse algo em vocês. Quase que se pode medir a energia que sai
de lá.
E o que é
sinistro é que eles também sabiam pintar a alma da pessoa – não a alma
realmente, mas a essência dela – numa pintura. Prendê-la ali. É uma
espécie de magia negra. Podiam pintar seu retrato de um jeito desagradável e
você ficava preso assim naquela pintura. Mas não vamos chegar lá.
A sua pintura
permite que a energia de Sansan esteja viva. A inspiração, a risada foi pintada
lá. A alegria pela aventura está lá. Então, ele pede para compartilhá-la,
porque as energias estão vivas lá. Com certeza. É como uma forma de ela
continuar com vocês. Não chore. Não fique triste. Não duvide também. É isso.
Assim, com isso, acredito que temos mais uma pergunta aqui.
ALAYA: Eu não compreendo.
ADAMUS: Sei.
Ótimo. Vamos deixar como está, então. [Risadas] Obrigado. Obrigado.
ALAYA: Enfim, eu não compreendo.
ADAMUS: É uma boa forma de resumir o dia.
ALAYA: Eu não compreendo. E é um ótimo lugar pra se estar.
ADAMUS: Sim. O que você gostaria de compreender?
ALAYA: Eu não conhecia a Sansan, mas eu estou sentindo ela.
ADAMUS: Sim.
Realmente! Estou falando sério, ela está bem aqui! Dançando por aí. Sim, ela
está brincando com o cabelo das pessoas aqui. É. É. É. Não sei por que tenho que
dizer isso, mas por alguma razão ela meio que está interessada na cosmética das
pessoas. Ela quer maquiar todo mundo. Vá em frente.
ALAYA: Ela saiu
numa jornada para Kauai pra participar da Escola de Energias Sexuais, e
convidou a amiga pra ir junto. E ela saiu numa caminhada. Ela sabia, semanas
antes, que faria a transição?
ADAMUS: Ah! Boa pergunta.
ALAYA: Digo,
quero saber por minha causa, porque será eu vou saber algumas semanas antes?
Planejar...
ADAMUS: Você
quer isso? [Ela hesita.] Não, você não quer. [Adamus ri.]
ALAYA: Mas foi
um acidente; não foi uma doença longa.
ADAMUS: Não.
ALAYA: E simplesmente aconteceu.
ADAMUS: Sim.
Sim e não. Agora, depende. Você está falando a partir de uma perspectiva
humana? O mente humana está dizendo... Agora, se a mente humana soubesse o que
ia acontecer, não teria acontecido. A mente humana tentaria bloquear isso.
O espírito, a
parte real, a essência de Sansan realmente entendia que... Vou colocar desta
forma: Será que ela sabia, precisamente, a data, a hora e o local? Não, claro
que não. Será que ela sabia que a experiência estava se aproximando?
Certamente. É um saber interior aqui [no coração], não um saber aqui em cima
[na cabeça]. E vamos trabalhar isso nos próximos meses, aproximar mais esses
dois. Mas havia um saber interior de que era a hora, não a hora de partir, mas
a hora de se transformar, de fato.
Um saber
interior que: “Veja, esta jornada...” Estou tentando manter a coisa simples
aqui.
Em nossos
cursos, falamos dessa linha bem aí. Você pode pegar a linha onde está o
carpete? [Ele fala para o câmera.] Isso, bem aí. E falamos... Vocês estão nessa
linha, todos vocês. Estão parados aí, pensando nisso. E entramos em detalhes,
de fato, como fizemos em Kauai, sobre isto: Por que vocês não dão esse passo?
Por que não dão?
ALAYA: Eu quero ficar aqui. Quero ficar neste corpo físico.
ADAMUS: Quem disse que você não pode ficar?
ALAYA: Eu fico.
ADAMUS: Então,
você cruza a linha e muitas coisas acontecem. É a linha da iluminação. É uma
respiração e uma escolha. Só isso.
Mas... mas,
meus queridos amigos, você estão todos de pé aqui, esperando. Esperando que
alguém como Sansan atravesse, esperando que alguém como ela os tranquilize. É
incrível. É maravilhoso. Mas vocês estão de pé, aqui. “Ah, a iluminação. Sei
não. O que tem do outro lado?” A
iluminação! [Risadas] “O que vai acontecer comigo?” Não importa! “O
que eu vou fazer?” Coisas de iluminado. Tomar chá com os Mestres.
LINDA: Isso dá um curso inteiro. É um curso inteiro!
ADAMUS: Assim,
meus caros amigos, a única coisa que importava para Sansan é que ela tinha
feito essa escolha. “Não importa. É a iluminação. O que acontece depois não
importa.”
E, se vocês
ainda estão preocupados, porque estão... cinco é tudo eu quero. Cinco para a
iluminação. Cinco. Cinco, dez, cem, mil. Não importa, mas é pra isso que
estamos trabalhando juntos.
Vocês estão
aqui no limiar, e estou dizendo: Por que vocês não atravessam?
EDITH: Por que não atravessamos?
ADAMUS: Vocês
têm que responder a isso. Por que não atravessam? Por quê? Isso vai levar a um
monte de...
EDITH: Pensei que tivéssemos atravessado.
ADAMUS: Vocês
atravessaram, mas não vivenciaram isso ainda. Isso é que é estranho. Voltem
para a questão número três, ou quatro, de hoje: Tempo. Vocês atravessaram, mas
agora é pra ter essa experiência.
Então,
lembrem-se, quando se deitarem na cama, à noite, primeira coisa, Sansan ficaria
feliz de vir conversar com vocês. Quando estiverem deitados lá, pensando nesse
passo, “o que vai acontecer?”, e o medo vier, “não sei bem se estou pronto”, e
todas essas outras coisas, parem, respirem fundo e lembrem-se que tudo está bem
em toda a criação. Au revoir.
Até nosso
próximo encontro no portal para a sua ascensão. Obrigado.
Tradução
de Inês Fernandes – [email protected]