OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série
da Descoberta
SHOUD
2: “Descoberta 2” – Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado
ao Círculo Carmesim
em 5 de outubro de 2013
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Adamus of
Sovereign and Free Domain (do Domínio Soberano e Livre).
Respirando bem fundo, sinto o
cheiro do fogo queimando a madeira. Hum. Traz muitas lembranças, abre os
sentidos. Ah! Coisas lindas da condição humana, e, uma vez que elas estão aí, a
gente nunca realmente as esquece. Nunca.
Uma plateia um pouco
diferente aqui hoje. Plateia diferente. [Pouquíssimas pessoas estavam na
plateia devido à recente inundação nos arredores; nas cadeiras, estavam bichos
de pelúcia.] Como disse Linda, a destruição recente, os eventos recentes
impediram que as pessoas viessem pra cá, mas elas realmente estão aqui. Oh,
todas as que costumam vir, elas ainda estão aqui. Sim, podem parecer bichos de
pelúcia no lugar delas, mas não são realmente. São os Shaumbra de sempre.
[Ele pega uma abelha de
pelúcia.] Como ouvi o Dave dizer: “É a Edith.” Mas, não. Não! Não, a cadeira da
Edith obviamente é esta aqui! [Rindo] É claro.
Assim, vamos respirar bem
fundo, pois a sala não está realmente vazia. A sala está cheia – cheia
da energia dos Shaumbra; Shaumbra de todos os lugares do mundo. É ótimo ter
vocês aqui.
Vamos respirar bem fundo e
reunir todos neste lindo espaço seguro. Respirem bem fundo.
Quer estejam acompanhando
pela Internet, quer vocês poucos que estão aqui, quer estejam ouvindo mais
tarde, respirem bem fundo. Estamos todos juntos aqui.
O Despertar e a
Iluminação
Linda, preciso que fique no
quadro hoje.
LINDA: Sim, senhor.
ADAMUS: Vamos começar com
isso – e você pode escrever no quadro, sublinhar e colocar ponto de
exclamação. Vocês escolhem o despertar, mas vocês permitem a
iluminação! Hum. É. Escreva.
LINDA: “Você escolhe o
despertar?”
ADAMUS: Não, vocês escolhem o despertar. Eu já
despertei. [Algumas risadas] Vocês escolhem o despertar. Vocês escolhem o
despertar – o que isso significa? O que significa “Vocês escolhem o
despertar e vocês permitem a iluminação?”
Bem, de certa forma, vocês
escolheram o seu despertar, quer estivessem altamente conscientes ou não. Mas
vocês o escolheram depois de passarem existências estudando religião,
espiritualidade. Vocês o escolheram quando disseram que estavam cansados de
estar aqui, que não aguentavam mais, que algo tinha que acontecer. Foi assim
que vocês o escolheram. Vocês o escolheram com a expressão de vocês desta
existência. Vocês o escolheram, querendo mais, desejando mais.
Agora, o fato é que vocês
podem ter ido a uma aula, arrastados por alguém, ou ter lido meu livro, ou
outro livro, e pensado que esse era o momento do despertar. Mas, não, ele
começou muito, muito tempo antes disso.
Então, vocês começaram a
passar por esse processo de despertar, e ao longo do caminho vocês tiveram
muitas, muitas oportunidades pra dizer: “Não, não é pra mim. Quero parar por
aqui.” Até um ponto. Até um ponto onde não havia mais volta. [Linda
escreve errado uma palavra e vira pra outra folha do quadro.] Problemas com a
escrita hoje?
LINDA: Sim. Não.
ADAMUS: Então, pode-se dizer
que vocês tiveram oportunidades de não continuar passando por seu despertar.
Vocês poderiam ter permanecido numa determinada área dele, mas vocês
continuaram. Vocês fizeram escolhas ao longo do caminho. Existia algo – uma
força motriz dentro de vocês – que dizia: “Não, eu quero mais. Não, eu
quero sair desta ilusão.” Vocês diziam. Mas “ilusão” não é bem a palavra certa,
e depois vamos falar sobre isso. “Eu quero sair deste estado de ser.” Porque
vocês sabiam – vocês sabem – que existe muito mais, muitíssimo mais, aí
fora.
Assim, vocês fizeram uma
série de escolhas, quer as entendessem... [olhando Linda escrevendo] “Vocês
escolhem o despertar, vocês permitem a iluminação.” Perfeito. Perfeito.
Assim, foram vários passos ao
longo do caminho, e muitos, meus caros amigos, muitos não escolheram continuar.
Muitos pararam no meio do caminho. Sim, mais cedo ou mais tarde, eles chegarão
no despertar total; mais cedo ou mais tarde, eles vão permitir a iluminação,
mas escolheram parar no meio do caminho.
Por quê? Bem, é um processo
intenso. Como bem sabem, ele vira vocês de cabeça pra baixo, vira vocês do
avesso. Muda a vida como vocês a conhecem. O despertar dá um jeito de entrar e
mostrar pra vocês tudo que está desequilibrado dentro de vocês, o que é
interessante, porque viver num estado limitado de realidade... E, repito, vou
falar sobre a diferença entre ilusão e realidade. Mas viver em um estado
limitado de realidade é que causa desequilíbrio.
[Ele fala com Linda.] Isso é
o próximo. Você vai ficar muito ocupada hoje.
LINDA: Oh! Que bom.
ADAMUS: Quer um assistente?
LINDA: Não.
ADAMUS: Oh. Viver em um
estado limitado de realidade causa desequilíbrio.
Então, esse desequilíbrio se
torna uma força motriz, porque vocês dizem pra si mesmos: “Não quero mais este
nível de desequilíbrio.” Quando vocês passam pelo despertar...
LINDA: Viver em...
ADAMUS: Viver em uma
realidade limitada... [Ela está escrevendo.] Ótimo.
LINDA: Tá.
ADAMUS: ... causa
desequilíbrio.
LINDA: Oh.
ADAMUS: Onde eu estava?
LINDA: Viver em uma realidade
limitada causa desequilíbrio.
ADAMUS: Sim, causa
desequilíbrio.
Assim, esse desequilíbrio vai literalmente entrar em cada
parte do seu despertar e expor a coisa pra vocês, colocar tudo na sua frente.
E, novamente, vocês não escolhem conscientemente ter tudo jogado em cima de
vocês – na verdade, quase sempre vocês tentam fugir disso –, mas é um tipo
de processo de aclaramento. É seu tipo próprio de desastre natural, mas é, de
certo modo, um desastre da alma. E não quero rir quando digo isso, mas posso
rir porque sei que vocês vão passar por isso. Sei que, se estão escutando isso
agora e se estão aqui, se estão acompanhando, que vocês vão passar por isso.
Agora, de fato, o que
machuca, o que faz ser doloroso ou difícil é vocês resistirem ao despertar que
escolheram, porque o despertar expõe o desequilíbrio. Seja um desequilíbrio do
masculino-feminino, luz ou escuridão ou qualquer outra coisa, isso fica
exposto.
Não, assim está bom [falando
com Linda].
Então, isso vai virar sua
vida de cabeça pra baixo, virar do avesso, e eu sei que muitos de vocês disseram
pra si mesmos, às vezes: “Eu queria nunca ter escolhido esse despertar.” Mas
vocês chegaram num determinado ponto do despertar que não podem realmente
voltar. Vocês aprenderam muito. Vocês ficaram expostos demais. Vocês sabem
muito agora. Vocês chegaram num ponto que não tem volta.
É um ponto interessante
porque é um ponto em que vocês realmente meio que entram num abismo, no vácuo.
E já repararam a natureza repetitiva do vácuo em toda a jornada de vocês? Mas
vocês entram nesse vácuo, porque sabem que não podem voltar, mas ainda há um
medo ou uma incerteza de seguir adiante. Vocês querem mais ferramentas pra
seguir em frente. Vocês querem mais orientação pra seguir em frente. E chega um
ponto no despertar em que realmente não há mais nenhuma [orientação], ou não
muita, afinal. Não muita que venha de fora, porque vocês estão indo aonde
poucos anjos já foram. Verdade, em todo o cosmos, poucos anjos chegaram até aí.
Falamos do fato de haver
menos de 10.000 Mestres Ascensos. E não vejo correria de ninguém querendo
entrar no Clube dos Mestres Ascensos. Muitos de vocês ainda estão preenchendo
os formulários de inscrição. Mas não existem muitos seres angélicos que
chegaram onde vocês estão.
Então, que conselho poderiam
dar? Que conselho poderiam dar? E, ainda por cima, os Mestres Ascensos
realmente não entram nessa de dar muitos conselhos. Apoio, compaixão, amor,
encorajamento, gargalhadas e algumas lágrimas às vezes, mas eles entendem que,
se derem muito conselho, se disserem como fazer, não será mais a sua
experiência e, na verdade, vai tornar a iluminação ainda mais caótica.
Pareceria ser mais caótica. Então, vocês estão indo pra onde poucos anjos
foram. Seria bom escrever isso no quadro também [falando com Linda]. Vou deixar
você bem ocupada. Vocês estão indo pra onde poucos anjos foram.
Em outras palavras, tem muito
conselho por aí hoje em dia. A Internet é uma fonte, uma fonte incrível de
conselho e informação, e... [olhando e dando tchauzinho pra câmera] Oi pra
vocês que estão escutando. Bem, é uma fonte incrível de informação. Vocês podem
ir à Internet hoje em dia e sintonizar em diversos indivíduos ou grupos
diferentes que estão trazendo boas informações espirituais – até certo
ponto. Boas até certo ponto.
Há alguns poucos seres aí
fora, seres alienígenas ou seres angélicos, que realmente entendem desse ponto
pra onde vocês estão indo.
Agora, muitos seres angélicos
estão aqui pra dar orientação aos humanos em, digamos, assuntos da vida diária,
particularmente como uma forma de camaradagem, companheirismo, amor, porque
muitos humanos se sentem sozinhos. Muitos anjos, pode-se dizer, receberam
treinamento sobre como fazer isso, como trabalhar com humanos, ou treinamento
sobre como trabalhar com humanos quando eles morrem. Todo humano, quando morre,
tem acesso a seres angélicos. Não é só a sua família que chega até vocês, ou
seus cães ou gatos ou elefantes ou o que for. Mas alguns seres angélicos
realmente estão lá pra vocês, porque todos conhecem esse processo de morte e
esse processo de renascimento. Todos sabem das dificuldades e dos desafios de
se viver como humano numa realidade limitada. Mas pouquíssimos realmente
entendem como é esse ponto em que vocês estão chegando agora, como é estar na
iluminação.
Permitindo a
Iluminação
Eu digo que vocês escolhem o
despertar e vocês permitem a iluminação. É bem verdade, porque vocês chegam
nesse determinado ponto... Muitos de vocês vivenciaram a noite escura da alma,
entrando no vácuo, sentindo o vazio – nada ao redor além de vocês mesmos – e,
em determinado ponto, vocês simplesmente entram na permissão. Vocês percebem
que não há truques com relação a isso. Não existem segredos pra isso. Não
existem mais planos nem programas. Só o que existe é vocês.
Vocês é o que há, e nada além
de permitir, permitir a si mesmos. E, quando acontece, isso também vai permitir
o aumento do sentido de consciência, o aumento do sentido da percepção.
Permitir tudo que já vivenciaram. Permitir que isso tudo venha a vocês de um
modo muito, muito diferente do que foi. Permitir a si mesmos se incorporarem.
Permitir a si mesmos estarem presentes nesta realidade e permitir que as
energias sirvam vocês.
Uma das maiores discussões
que tenho com vocês ultimamente: permitir que a energia os sirva. Vocês ouvem
as palavras, mas, para uma boa parte, vocês não estão realmente sentindo-as.
Vocês não estão permitindo. Tem ainda uma resistência em deixar que a energia
os sirva. Em parte, é a velha e limitada consciência de que não existe o
suficiente, ou que é preciso trabalhar duro pra ter isso, ou que, até que se
livrem dos desequilíbrios, ou mesmo das dívidas cármicas, não vão permitir. Mas
vocês chegaram num ponto em que simplesmente permitem que as energias sirvam
vocês.
É um ponto muito bonito,
muito bonito, porque, de repente, o esforço deixa de existir, a luta, o
sentimento de que há uma limitação. De repente, vocês percebem que existe um
oceano de energia aqui pra servir vocês. Não tem agenda. Não quer saber se
vocês são bons ou maus, brancos ou pretos, masculinos ou femininos. Não quer
saber. Está aqui simplesmente pra servir vocês. Então, vocês passam a permitir
a iluminação.
Ah, é tão lindo... Alguns de
vocês estão começando a sentir como é. Vocês têm vislumbres de como é. Talvez
não conscientemente a cada momento, mas vocês estão começando a ter vislumbres
desse permitir.
Alguns até realmente já se
surpreenderam com o quanto é fácil. Como é fácil, e quase chegaram a sentir
que... bem, não, vocês querem que
haja um pouco mais de desafio. Mas vocês também vão superar mais essa. [Adamus
ri um pouquinho.]
Permitir a iluminação. De
repente, é como ficar amarrado, preso e cercado, com uma quantidade limitada de
ar pra respirar, muito comprimido e sufocado. E, enfim, se soltar e isso é
permitir. De repente, o ar flui e vocês não têm que se esforçar pra respirar.
De repente, a vida está aí, num fluxo pra vocês.
Agora, alguns de vocês,
repito, que vislumbraram isso ou sentiram isso, então, podem ter se achado meio
culpados, porque está começando a ficar bem mais fácil pra vocês e vocês veem
que outros humanos ainda estão lutando. Ainda estão amarrados. Ainda estão em
suas prisões. Ainda não estão realmente permitindo o fluxo da vida. Mas vocês
vão chegar ao ponto de compreender que eles, como vocês, podem superar isso,
podem escolher o despertar. Podem escolher permitir, quando quiserem.
Uma das coisas que estou
preparado pra fazer com aqueles que permitirem sua iluminação encarnada nesta
existência é trabalhar com essas dificuldades e sofrimentos – de ver
outras pessoas passarem por desafios e dificuldades e querer resgatá-las e
querer salvá-las, querer dar a elas a sua energia, o que não é realmente uma
boa ideia. Não é, porque, como vocês, elas vão aprender que elas têm a própria
energia. Elas têm as próprias ferramentas. Elas têm as próprias respostas.
Assim, como eu digo, o
despertar é algo que vocês escolhem; a iluminação, onde a maioria de vocês
está, é algo que vocês permitem.
Teria sido difícil dizer isso
alguns anos atrás, porque a maioria de vocês ainda estava no estado de ser do
despertar. E, quando eu falava de permitir, parecia entrar por um ouvido e sair
pelo outro. Mas agora, por vocês estarem nessa expansão seguinte da iluminação,
a iluminação encarnada, de repente, podemos falar sobre permitir.
Vamos respirar bem fundo com
isso.
Ilusão e Realidade
Alguns filósofos disseram que
a vida é uma ilusão. Acredito que eu mesmo possa ter dito isso uma vez ou duas,
que a vida é uma ilusão. No sentido de que aquilo que vocês vivenciam não é
necessariamente real. Mas vou fazer uma atualização. Vou corrigir, melhorar
isso.
A vida é real. As
experiências que vocês têm são reais. Isto não é só um sonho cósmico que vai
embora e, de repente, vocês vão acordar totalmente iluminados. Não, o que vocês
têm são experiências reais, com sentimentos reais e, no final das contas, com
uma sabedoria real embutida nelas. Então, não vamos passar a borracha e dizer
que é apenas uma ilusão, porque é muito real.
Mas aquilo que vocês têm agora, e estão deixando de ter, é
um estado limitado de realidade. Em outras palavras, vocês estão vendo apenas
parte dela. Vocês estão numa realidade achatada. Vocês só estão vendo um
pouquinho do que é real.
Por exemplo, nesta sala, bem
agora, vocês poderiam ver uma dúzia de humanos, uma dúzia de indivíduos. É um
bom momento pra mostrar a plateia com a câmera. Vocês estão vendo só alguns
poucos humanos. Os olhos de vocês dizem que só algumas pessoas estão sentadas
aqui. Isso é uma realidade limitada.
A realidade expandida ou
integral é que esta sala está cheia com os Shaumbra que normalmente vêm aqui,
porque a energia deles ainda está aqui; com aqueles que queriam estar aqui, mas
foram convencidos de que não poderiam estar; e com seres angélicos, com, bem,
alguns seres desencarnados, algumas assombrações vagando por aqui, alguns aliens
ao redor aqui, e o pessoal da FEMA também. (Trabalhadores da Federal Emergency
Management Agency – Agência Federal de Administração de Emergências – estavam
trabalhando na sala dos fundos.) Não são os fantasmas dos quais eu estava
falando. É uma coisa totalmente diferente.
Sim. Não é incrível que a
gente possa estar aqui no meio do desastre, como estamos, e ainda estar tudo
tão calmo. Mas assim é a vida, assim é a vida iluminada, a propósito. É
realmente um exemplo muito bom. Houve muita destruição, mas não foi realmente
uma destruição nesta área do Colorado. Foi um enorme aclaramento. Algumas
pessoas passaram pela destruição.
O fato é que vocês, aqueles
que vivem aqui em cima, aqueles que estão próximos daqui, não passaram.
Inconveniências, sim. Aborrecimentos, com certeza. Mas vocês não passaram pela
destruição. Esse é um exemplo muito bom de como é possível viver no meio do
caos. Vocês podem viver com todo esse drama humano, confusão e caos em volta de
vocês. O governo dos Estados Unidos “fechando as portas”... Eu nem sabia que
elas estavam abertas. [Algumas risadas] Mas vocês podem viver no meio
disso e podem ser soberanos. Vocês podem rir. Vocês podem celebrar a vida, e
podem ser um Standard para os outros, então, quando não estão em pânico.
Vocês não estão se prendendo ao drama. Vocês estão dizendo: “Ah, uma incrível
tempestade que trouxe aclaramento para a área.” E, obviamente, vai ser um ótimo
lugar pra se viver, porque esta área passou por um enorme aclaramento.
Então, onde estávamos? Ilusão
e realidade. O fato é que a realidade que vocês percebem através dos sentidos
humanos limitados diz que só algumas pessoas estão aqui. E talvez mesmo o seu
corpo, os sentidos físicos estão dizendo: “Bem, são só uns poucos. Parece meio
vazio aqui.” Mas eu peço a vocês, realmente peço, neste momento, que respirem
fundo e, mesmo os que estão online, vendo esta sala vazia e eu sentado
aqui, respirem fundo, porque a realidade é que, além dos seus sentidos físicos,
ela está muito cheia. Está muito cheia mesmo de seres, e muitos deles nem mesmo
compreendem o que são paredes e tetos. Em outras palavras, eles não têm essas
limitações. Há uma reunião dimensional energética acontecendo, e ela é muito
real.
É meio engraçado pra mim, porque,
no meu estado de percepção, estou muito consciente, muito sintonizado nisso. E
eu fecho os olhos de Cauldre só por um instante pra que ele possa sentir isso,
porque, como eu digo, os olhos são muito enganadores. Estão mais conectados ao
cérebro, então os olhos diriam: “Bom, poucas pessoas estão aqui.” Mas, se vocês
sentirem por um instante a partir do Eu Sou, sentirem a partir daquele lugar
dentro de si em que está o verdadeiro sentimento, a percepção sensorial, a sala
está realmente muito cheia.
Então, o que ocorre é que uma
parte de vocês agora está permitindo ou se abrindo para a iluminação, e isso é
muito, muito frustrante, porque vocês sabem que há mais coisa. Mas ainda assim
seus sentidos humanos – e a matemática e a ciência e todo o resto
– dizem: “Não. Isto é exatamente o que é.” Mas não é. Não é. Há muito
mais.
Num nível mais profundo,
dentro de vocês e muitas vezes em seus estados de sonho, vocês sabem que há
mais, mas vocês não sabem como acessar isso. Em outras palavras, que
ferramenta, que sentido vocês usam? Como vocês ultrapassam essa barreira mental
que faz vocês acreditarem que isto é tudo que há? O que vocês fazem pra se
abrir?
Bem, no final das contas, tem
a ver com permitir. Vocês não podem forçar isso. Não posso realmente lhes dar
nenhuma ferramenta nem particularmente nenhum exercício. Vamos fazer uma
experiência hoje, literalmente um DreamWalk... Então, meu caro John,
você pode reservar uma música pra mais tarde. Mas, no final das contas, vocês
permitem isso. Vocês não podem se forçar a sair da mente partindo de dentro da
mente. Mas vocês podem permitir isso partindo de dentro do seu espírito.
Agora, esse permitir vai
exigir uma dose de confiança, e vou dizer também de paciência. E, mais que
tudo, tem o medo. O que vai acontecer se vocês perderem o equilíbrio, perderem
seu lugar nesta realidade? E esse é um grande medo. O que vai acontecer se
vocês escorregarem pra fora desta realidade? Vamos falar sobre isso hoje.
Atravessando pela 3D
Vocês não vão necessariamente
escapar da 3D (terceira dimensão). Vocês não vão sair da 3D. Eu sei que em
muitos lugares ensinam sobre a segunda dimensão, terceira dimensão, quarta,
quinta e todo o resto. Tratam de como vocês vão deixar a terceira dimensão e
passar pra quinta. Não. Não é assim.
Acho que se pode falar que é
um modo de se expressar ou de dizer, mas não é o que literalmente acontece.
Então, o que acontece, e uma das coisas que vamos fazer hoje, é que vocês não
saem da 3D, vocês atravessam pela 3D. Vocês vão ter que esperar pra vivenciar
isso e sentir o impacto total do que estou dizendo. Mas vocês não saem da 3D
nem da 4D nem de nenhuma outra D, vocês atravessam por elas novamente.
Assim, hoje, uma das coisas
que vamos fazer é atravessar pela 3D.
Agora, o eu humano pode dizer:
“Ohh, eu queria sair deste inferno. Eu queria escapar, sabe, Adamus, como você
escapou da sua prisão de cristal.” Na verdade, eu atravessei pela minha prisão de cristal, e hoje
nós vamos atravessar pela 3D.
O resultado final é que vocês
não a deixam pra trás. Se, por exemplo, vocês vão escapar da prisão – se vão
encontrar um jeito de sair e fugir –, vocês ainda vão ter todos os problemas
que tinham lá na prisão e todos os problemas que os colocaram lá na prisão, pra
começar. E mesmo saindo, vocês ainda não terão liberdade. Realmente não. Vocês
ainda continuarão na busca. Talvez vocês tenham menos refeições melhores do que
tinham na prisão, mas é isso. Vocês ainda estarão numa prisão.
Então, quando vocês tentam
escapar da 3D, tentam sair de algo do qual agora basicamente estão cansados, se
tentam sair à força de lá, vocês ainda levam a coisa com vocês, e essa é uma
das dinâmicas ocorrendo. Particularmente, reparei nos últimos meses isso
ocorrendo com os Shaumbra. Se vocês tiveram sonhos, por exemplo, sonhos com
eventos que aconteceram na sua vida anos atrás, ou se simplesmente tiveram
esses pensamentos passando pela mente nos últimos dias e tentaram fugir deles,
tentaram apagá-los, é porque não passaram de novo pela 3D. Vocês não
atravessaram novamente a experiência. E isso pode fazer mais sentido depois que
fizermos a experiência.
Mas o fato é que vocês têm
vivido numa realidade limitada. Ela poderia ser como este livro. Este livro.
Sim. Faremos assim. [Ele segura o livro do Tobias do qual falou em outro
Shoud.] Então, agora, seria como viver em cima da capa do livro, e tudo que
vocês veem é a capa do livro. O fato é que existem muitas, muitas páginas aqui.
A propósito, este é um livro excelente – Journey of the Angels (A
Jornada dos Anjos), de Tobias. Ótimo. E seria como viver neste livro e
nunca perceber que existem todas estas páginas embaixo, com toda a sabedoria.
Vocês viveram e tiveram
experiências numa realidade relativamente achatada. Não é que seja uma ilusão,
mas é apenas parte do quadro. Então, quando vocês se permitem a iluminação, de
repente, o que acontece é que vocês começam a ver que há muito mais. [Ele abre
e folheia o livro.]
Vocês têm vivido no topo
desta realidade e tudo que veem é o que está na superfície aqui, e vocês
basicamente tentam evitar que esta realidade incline demais, porque vocês ficam
ali e quando sentem que a realidade está se inclinando e saindo de prumo,
então, vocês ficam todos nervosos e tentam voltar para o que acham que é o
equilíbrio, mas que, na verdade, é uma realidade limitada.
Bem, o fato é que, quando
vocês permitem a sua iluminação, isso vai inclinar até ficar de cabeça pra
baixo. Vai abrir, e pode até rasgar, o que eu não vou fazer aqui. Mas pode até
se despedaçar. E isso não importa, porque, ao menos, vocês estão começando a
viver dentro da verdadeira realidade, a realidade expandida mais completa.
Conseguem imaginar – vou
chamar de pressão –, as dinâmicas que entram em jogo pra que vocês preencham
esse corpo físico, preencham a realidade física e fiquem focados apenas nesta
parte muito plana da existência, e depois concordarem com as outras pessoas que
também estão vivendo neste plano achatado em que todos vocês vivem, e que tem
muito pouco, se é que tem alguma coisa? Onde, de fato, há muito mais.
Mudando de Perspectiva
Quando vocês se permitem a
iluminação, o que acontece – que é o que tem acontecido recentemente – é
uma alteração da perspectiva. Alteração da perspectiva. Perspectiva é uma
palavra, Linda sabe, que usamos em alguns encontros, nos workshops,
ultimamente, e é uma coisa que vocês vão sentir na sua vida, essa alteração de
perspectiva. Vocês estavam acostumados a olhar o mundo como se fosse a capa
deste livro.
Os seus sentidos, os sentidos
físicos, se adaptaram, se ajustaram a isso. Então, vocês são levados a
acreditar, através da programação e da própria auto-hipnose, que é assim. Mas
ainda assim tem aquele “algo mais” acontecendo no âmago de vocês, por baixo e
por todo lado, que diz: “Não, não é só isso.” Tem muito mais.
Então, o que está acontecendo
no momento é que o seu sentido de perspectiva está mudando. Vocês começam a
ficar conscientes de que há um lado de dentro do livro e há um lado de baixo, e
o livro não precisa... a realidade não precisa sempre permanecer plana e calma,
pode virar de cabeça pra baixo e de lado, e pode ser lançada por aí [jogando o
livro pro David] sem provocar nenhum dano real. Jogue de volta. [David entrega
o livro pra ele.] Joga! Tá.
Então, isso é o que está
acontecendo agora. A perspectiva está mudando.
No nível humano, vai parecer
estranho. Vai parecer muito estranho, porque, bem, como vocês sabem, as coisas
não são o que parecem ser. Tudo parece estar virando de cabeça pra baixo. Por
um lado, vocês estão tentando permanecer focados e centrados num mundo que
realmente não é real. É um mundo muito limitado e não vai mais funcionar
direito. Se essa for a única mensagem que levarem deste dia... Não vai mais
funcionar. Então, parem de brigar. Comecem a permitir a iluminação, porque,
bom, (a) vocês a escolheram, (b) ela está acontecendo.
A perspectiva está mudando
para o ponto em que vocês não vão se ver do jeito que se viam antes. Vocês não
vão ver nenhum tipo de realidade do jeito que viam antes – outras
pessoas, situações, nada.
Como falei em nosso Shoud
passado, o primeiro Shoud da Série da Descoberta, todo o conjunto de crenças de
vocês, que estava acimentado bem na superfície da sua realidade, vai começar a
se fragmentar, e vai fazer vocês se sentirem diferentes, estranhos. A forma com
que a sua mente trabalha e responde vai mudar.
O que peço a vocês que façam,
o que imploro a vocês que façam é que simplesmente permitam isso.
Se ficarem na mente com
relação a isso e começarem a dizer: “O que está acontecendo comigo? E vou fazer
isso pra facilitar a coisa ou pra me adaptar a isso; e vou tentar fazer aquilo
pra manter meu centro”, vai ser doloroso, vai ser desconfortável, e vai começar
a criar outro nível de desequilíbrio dentro de vocês. Lembrem-se que o
desequilíbrio realmente é o desconforto, e o desequilíbrio faz com que tudo
chacoalhe. Vai causar outro nível de desequilíbrio. Vai acontecer de um jeito
ou de outro, mas por que entrar na iluminação andando pra trás, lutando,
resistindo? Por que não entrar nela com graça e suavidade?
Então, sim, vocês vão sair da
mente. Sim, vocês vão deixar a superfície. Sim, vocês vão sair desta realidade,
mas entrar em algo muito mais real, em algo, muito, muito mais
verdadeiro.
Vamos respirar fundo com a
perspectiva.
A perspectiva no momento
está, em geral, limitada aos sentidos humanos, aos valores e aos sistemas de
crenças. A perspectiva, o que vocês veem ou adquirem, se baseia muito nas
crenças que vocês têm.
Mas, quando vocês permitem
que a perspectiva, a consciência, se expanda, isso muda o modo como as coisas
são adquiridas – por coisas, entendam como informações, insights e
observações e o jeito como experimentam a vida –, e em breve vocês
descobrirão que não estão só vivenciando a superfície. Estão vivenciando a
capa, vivenciando as páginas e vivenciando que o livro nunca tem uma última
página, que ele continua indefinidamente. Essa é a beleza. Essa é a alegria.
Essa é a liberdade de sair desse sentido muito limitado da condição do ser.
Ótimo.
Até agora, tudo bem, Linda.
LINDA: Ótimo. Legal.
ADAMUS: Ótimo. Obrigado.
Sobre a 3D
Então, falamos da 3D. Há todo
um desejo de sair da 3D, mas o fato é que vocês não saem da 3D; vocês
atravessam pela 3D. Vocês passam por ela.
Faremos uma experiência daqui
a pouco com relação a isso. Mas, antes da experiência, vamos falar um pouco
mais.
Repito, vocês vivem numa
realidade muito achatada, muito, muito tridimensional. [Adamus pega o livro de
novo.] Muito tridimensional. Mas, se vocês tentam escapar desta realidade...
bem, tentam escapar mentalmente, não funciona. Vocês tentam escapar dela de
outras formas – drogas, drama ou coisas do tipo – e realmente não dá muito
certo, porque há muitas coisas aqui [na capa do livro] atrás que ainda, pode-se
dizer, têm suas dinâmicas, ainda estão vivas, ainda estão fora de equilíbrio.
Peguem sua própria vida a
partir do momento em que eram crianças indo pra escola, depois na adolescência
e na fase adulta. Ainda há muita coisa, pode-se dizer, desequilibrada. Vocês
querem se livrar disso, é claro. Vocês querem se desfazer disso, mas a coisa
ainda está lá.
Obviamente, falamos do fato
de que não devem tentar processar isso, porque o que acontece quando vocês
processam é que vocês voltam pra... vocês tentam mergulhar novamente nessa
perspectiva limitada do que realmente aconteceu. Vocês meio que mergulham de
volta por um túnel, de volta ao evento que aconteceu na sua vida, a partir
dessa perspectiva muito limitada, e tudo que fazem é alimentar essa perspectiva
limitada do que aconteceu.
Vocês não vão tentar realmente
consertar nada, porque não tem nada quebrado. Há uma noção ou um sentimento de
que tem algo fora do equilíbrio, mas, no final das contas, não há nada
realmente quebrado. Se vocês tentam voltar e consertar, repito, vocês vão dar
mais credibilidade, mais crédito ao fato de que algo estava errado. E não tem
realmente nada errado. A única coisa que aconteceu lá atrás, nesses eventos de
sua vida, é que vocês não têm – ou não tinham – a perspectiva do que
realmente aconteceu. Então, não vamos tentar negar a experiência também. E
alguns de vocês tentaram esquecê-la, enterrá-la, colocá-la embaixo do tapete.
Isso não funciona, porque o desequilíbrio ainda está lá por causa da
perspectiva que vocês tinham.
Agora, isso não se aplica só
a esta existência, mas a todas as existências passadas. Vocês realmente não
têm... Na maioria das vezes, vocês não estão se debatendo diretamente com essas
outras, porque ainda existem aspectos que estão aí fora fazendo isso. Enquanto
vocês revisitam as partes desequilibradas da sua vida, eles estão, ao mesmo
tempo, revisitando as partes desequilibradas dessas outras existências. Então,
está tudo acontecendo junto.
Agora, se é um aspecto
integrado, isso acontece de forma relativamente tranquila. Mas se for um
aspecto que está muito desvinculado ou que tem uma energia escura, então, vocês
vão sentir esse efeito em vocês. Vai vir pra vocês com raiva, com suas
tentativas de resolução, porque está muito preso na velha perspectiva, aquela
perspectiva limitada, plana, do que realmente aconteceu.
Então, o que fazer? O que
fazer? É quando digo que não vamos... E você pode escrever isso no quadro,
Linda. Vocês não saem da 3D; vocês passam de novo – ou, melhor, atravessam
– pela 3D. Isso é o que quero fazer daqui a pouco num DreamWalk.
Agora, isso não é um merabh.
Um merabh é quando nós nos sentamos por alguns minutos e permitimos uma
alteração da consciência. Um DreamWalk é, de fato, uma jornada, uma
experiência. Então, as dinâmicas de energia são bem diferentes entre eles.
Vocês se envolvem ativamente num DreamWalk. Durante um merabh,
vocês podem ficar só sentados, permitindo a mudança de consciência. Mas aqui,
num DreamWalk, é realmente parte de uma experiência. Assim, vou pedir...
[Ele olha Linda escrevendo.] Vocês não saem da 3D, vocês atravessam por ela.
Vocês passam por ela.
E vou pedir pra vocês que,
quando fizermos esse DreamWalk daqui a pouco, peço que estejam
conscientes, mas não mentais. É um pouco difícil no momento discernir a
diferença, mas estejam muito conscientes.
Quando fizermos esse DreamWalk,
não é pra caírem no sono. É pra ficarem bem conscientes das imagens, dos
sentimentos, das diversas coisas que vierem até vocês. Pode ser um daqueles
momentos “aha” ou vocês podem achar muito desafiador ou difícil. Mas quero que
estejam muito, muito conscientes. Participem deste DreamWalk, porque
este DreamWalk vai lhes dar um gostinho, um exemplo de como atravessar pela 3D e não simplesmente tentar
escapar dela. E espero que, quando fizermos esse DreamWalk... eu sei que
vocês, de repente, vão começar a entender como fazemos isso.
Assim, vamos diminuir as
luzes, só um pouco, e vamos colocar uma boa música de DreamWalk. Levará
bem uns 15 a 20 minutos, então, quero música suficiente pra todo o percurso.
[A música começa; uma faixa
do álbum Chrysalis, de 2002.]
Introdução ao DreamWalk
Vamos respirar fundo. [Linda
entrega a ele algo para beber.] Obrigado.
Para este DreamWalk,
respirem bem fundo e sintam as energias desta experiência.
O DreamWalk começa no
momento do Agora, bem aqui, onde quer que vocês estejam. O DreamWalk
começa no momento do Agora. Não é pra deixar o corpo nem deixar nada. É pra
expandir.
Respirem bem fundo e vamos
sair juntos, em grupo. Mas, em determinado ponto, isso vai começar a ser uma
experiência muito pessoal pra vocês.
Respirem bem fundo.
Vocês podem sentir, vocês
sabem há muito tempo que esta realidade, esta realidade limitada, que alguns
chamam de ilusão, é apenas uma pequena parte do que realmente acontece. Há
muito mais acontecendo.
Por exemplo, há energia no ar
ao redor, mas não se sabia e os instrumentos não podiam medi-la. Existem partes
de vocês que estão sonhando neste exato momento. Em outras palavras, estão
tendo uma experiência em algum outro lugar, embora a parte principal seja a que
está bem aqui – vocês, que estão conscientes neste momento do Agora. Mas há
tantas outras coisas acontecendo... A mente bloqueia isso, às vezes. Mas há,
meus amigos.
A crença faz vocês pensarem
que tudo está no tempo linear. Não está. Isso não quer dizer que tudo esteja
acontecendo simultaneamente, o que também não é verdade. Mas as coisas se
descortinam com a experiência e com a sabedoria. Este, este é um tempo cósmico
– experiência, sabedoria, expansão. Expansão pra dentro e pra fora, pra cima e pra
baixo, ao mesmo tempo.
Há muito mais pra se viver
aqui neste planeta – muito mais do que apenas a beleza dos relacionamentos que
vocês têm ou a beleza das árvores, das florestas, dos rios, dos animais... e
dos bichos de pelúcia – muito mais. É por isso que vocês escolheram
estar aqui. Pra descobrir – descobrir – o
que sempre esteve aqui, mas estava fechado pelas limitações, pela programação
ou simplesmente pelo seu desejo de ter essa experiência comprimida, nesta coisa
chamada 3D.
A inspiração foi estar aqui,
no corpo, e vivenciar o que está realmente aqui, nos muitos níveis,
simultaneamente. Não apenas num de cada vez, mas vivenciar; vivenciar os seres
angélicos que são tão reais quanto os seres humanos; vivenciar a si próprios
andando por uma floresta, mas flutuando pelo ar também. Isso não são castelos
no ar. Não são somente esperanças de utopia. É por isso que vocês queriam estar
aqui.
Muito mais coisa acontece,
neste exato momento, do que apenas este humano que envelhece, ano após ano após
ano, passando por algumas experiências. Muito mais coisa acontece no nível de
alma, no nível íntimo. Muito mais coisa do que apenas os desafios da vida,
muito mais. Não foi realmente projetado pra ser desafiador. Muito mais do que
metas e planos e... muito mais do que a vida pode conter. E é por isso que
vocês escolheram estar aqui.
Vamos respirar fundo enquanto
fazemos esta jornada, neste DreamWalk, como uma forma de expansão.
Aqui, temos esta coisa
chamada 3D – limitada, muito sólida, muito real de certo modo, mas também
muito, muito isolada. Isolada não só das coisas de outras dimensões que
acontecem ao redor, mas isolada de vocês mesmos. De certa forma, seria
como... a realidade humana seria como estar numa orquestra sinfônica
e estar, digamos, na seção dos instrumentos de corda, tocando violino, mas
ouvindo apenas o violino. Ouvindo apenas os violinos ao redor. Nada mais.
Ouvindo só isso.
Agora, é interessante,
porque, ao menos, vocês realmente enfocam os violinos, e a sua própria performance
e a interação entre vocês e os outros violinistas. Mas, ainda assim, há uma
parte de vocês que sabe que há toda uma sinfonia sendo tocada. Há muito mais.
Então, vocês expandem. Vocês se permitem expandir pelo menos pra onde possam
ouvir os outros instrumentos de corda. Os outros instrumentos de corda, os
lindos instrumentos de corda que estão tocando. Não apenas os violinos.
Mas, ainda assim, há mais. Há
mais nesta sinfonia. Tem a seção dos instrumentos de madeira. A bela seção dos
instrumentos de madeira – ah! – com suas notas e sua melodia, diferente do
seu violino, mas, ainda assim, em harmonia com os instrumentos de corda. É
muito diferente a forma como são tocados, os sons que fazem, as vibrações que
emitem, mas, ainda assim, estão em ressonância com a sua pequena seção de
violinos.
E, então, vocês se permitem
ter ainda mais consciência. Apenas permitindo. Sem forçar. Sem exigir. Apenas
permitindo. E, quando vocês permitem, quando vocês fluem nessa permissão, de
repente, vocês percebem que há uma seção dos instrumentos de metal. Ah!
Trompetes, trombones e trompas – oh!, tão diferentes do seu violino,
tão fortes, dinâmicos e emocionantes, mas, ainda assim, estão em ressonância,
em harmonia, com o seu violino. Muito diferente, totalmente diferente o modo
como são tocados, como emitem as notas e vibrações, mas, ainda assim, estão em
ressonância.
Vejam bem, não são
discordantes. Não estão separados. Tudo faz parte da mesma sinfonia. Assim como
a terceira dimensão, e a quarta e a quinta ou a que for, estão todas ressoando
juntas. Não são casas diferentes. São apenas cômodos diferentes da mesma casa.
E, então, enfim, quando vocês
realmente se descontraem nesse ponto e fazem aquele grande e arrojado movimento
de expansão, então, vocês percebem que há uma seção dos instrumentos de
percussão. Bum! Bam-bum! Sons marcantes, sons nítidos, sons intensos de fundo,
ritmo, compasso, como a batida do coração da orquestra. Tão diferentes do
violino. Quase... oh, parecem rudes se comparados ao violino, mas, ainda assim,
acrescentam outra qualidade, outra camada, outro nível a essa coisa chamada
vida, a essa orquestra, essa sinfonia da vida. Acrescentam profundidade, e
ressoam, se harmonizam com o seu violino.
Vocês respiram fundo e se
permitem estar em todas essas realidades. E percebem que podem sintonizar
apenas a percussão, ou as trompas ou os instrumentos de madeira. Ou podem
combinar os tambores com os instrumentos de madeira. Vocês podem juntar todos
eles. Agora, vocês podem até trazer os vocais, os cantores, os lindos tons
humanos, e tudo se harmoniza mais uma vez. E vocês pensam: “Eu achava que o
mundo era só um violino e, no entanto, há muito mais. E todos se harmonizam.
Trabalham juntos. Todos pulsando, ressoando, se movendo, fluindo juntos.”
Essa é uma analogia para o
que tem sido esta jornada 3D humana – plana, relativamente linear,
excessivamente focada. Quando vocês se permitem entrar na iluminação, vocês
começam a perceber que há muito mais. E, em cada seção, na seção dos
instrumentos de madeira, lá estão vocês tocando. E, na seção dos metais, lá
estão vocês tocando. Na percussão, lá estão vocês batucando, e, nos vocais, lá
estão vocês cantando, vejam. E eles sempre estiveram lá.
Eles sempre estiveram lá, mas
por viver nessa realidade 3D linear dos violinos, vocês simplesmente esqueceram
isso.
Vocês estão permitindo que
isso mude bem agora. Vocês estão permitindo uma perspectiva mais ampla, uma
consciência mais ampla. E, repito, eu não disse pra forçarem, elaborarem,
estudarem, nem se esforçarem nisso. É apenas permitir. Isso é o que vocês estão
fazendo.
Às vezes, dá um pânico bem lá
dentro de vocês: “O que eu estou fazendo? O que vai acontecer?” Lembrem-se
deste exemplo da orquestra, porque cada seção, cada peça, está trabalhando em
conjunto. Vocês podem, literalmente, sentir que vocês se movem energeticamente
– a sua consciência se move – de seção a seção. Vocês podem deixar o
violino um instante e ir para o instrumento de sopro e ficar lá, e lá estão
vocês tocando. Em outras palavras, vocês não precisam ser apenas violinistas.
Será que isso vai jogar fora
o violino? Vai destruir o violino? Não, mas vai mudar a natureza de sua
percepção de vocês como apenas violinistas. Vai. Isso, em si, vai causar um
pouco de desconforto, no início, porque vocês se identificavam em ser o
violino. Mas vocês vão se ajustar. Vão perceber e ter consciência de que há
mais do que apenas essa identidade.
Assim, agora, com isso, vamos
seguir em nossa jornada. Na sinfonia expandida de vocês, vamos prosseguir nessa
jornada.
DreamWalk pela 3D
Vocês tiveram muitos anos
neste planeta. Vocês escolheram voltar no melhor dos tempos, mas, ainda assim,
o mais difícil dos tempos.
Vocês escolheram suas
famílias, em parte, baseados no carma, em parte, por conveniência. Vocês
escolheram experiências no início da vida que, por fim, espremeram vocês em
direção ao despertar. Vocês escolheram.
Vocês escolheram experiências
que evitariam que vocês se distraíssem.
Vocês escolheram experiências
no amor, na carreira e em tantas outras coisas que realmente evitaram que vocês
se distraíssem, que os mantiveram rumo à iluminação encarnada. Às vezes, os
métodos que vocês usaram foram bastante duros pra mantê-los no túnel da sua
iluminação, mas era isso que vocês estavam determinados a fazer.
Mas o que temos agora é uma
série de experiências que vocês desenvolveram com seus pais, amigos, situações
lamentáveis, situações financeiras, talvez, e, infelizmente, percepções ou
crenças sobre si mesmos, às vezes, tão difíceis, tão repugnantes de si mesmos que
é difícil de encarar. Mas eu quero levá-los numa jornada aqui até essas
experiências.
Agora, nós não vamos
realmente voltar, porque essas experiências ainda estão aqui. Em outras
palavras, nós não vamos voltar no tempo. Nós vamos até essas experiências. Sem
tentar processá-las. Vamos voltar pra observá-las. E, enquanto observam, vocês
permitem, vocês podem reunir, trazer a sabedoria do que realmente aconteceu.
Não há necessidade de voltar
pro drama. Vocês vão talvez sentir uma dor ou um desequilíbrio emocional, mas
quero que permaneçam como observadores compassivos desses incidentes de sua
vida. Enquanto isso, enquanto permanecem como observadores compassivos, o que
acontece é que a sabedoria, a sabedoria e a beleza dessas experiências são
destiladas em pura sabedoria para a alma. E, de repente, talvez agora, talvez
depois, de repente, vocês têm aquele “aha” de que essa experiência não foi
realmente o que vocês achavam que era. Foi apenas uma perspectiva. Foi apenas
uma perspectiva emocional, mas muito mais aconteceu.
~ Primeira Infância
Assim, vamos voltar pra
quando vocês eram crianças. Quando primeiro começaram a realmente perceber –
conscientemente perceber – que estavam aqui, na forma humana, muito
novinhos, um, talvez dois anos de idade.
Respirem bem fundo. Sintam
novamente essa experiência.
Coisas aconteceram lá atrás,
coisas que foram difíceis para uma alma sensível como a de vocês conseguir
lidar com elas; a dureza do mundo ao redor.
Uma das maiores coisas que
aconteceram a tantos de vocês, lá atrás, um tipo de trauma ou tristeza, por
encontrar-se novamente na forma física, se preocupando, questionando se seriam
capazes de manter o compromisso consigo mesmos, se perguntando se seriam
capazes de permanecer fiéis a si mesmos em mais uma encarnação física que tinha
tantas distrações.
Vocês tinham consciência de
que houve encarnações antes desta que os deixaram muito distraídos, impregnados
de carma, desequilíbrios. Aqui estão vocês, com um ano, um ano e meio, se
perguntando como vão conseguir atravessar por essa gravidade, ultrapassar essa
gravidade, essa gravidade física de mais uma existência na Terra.
Isso trouxe muita dor, muitos
sentimentos de fraqueza, de sobrecarga. Mas, meus queridos amigos, havia também
esperança. Havia determinação. Havia também essa luz que vocês trouxeram com
vocês pra esta existência, que vocês sabiam que não poderia ser extinta. Não
importava o que acontecesse, não importava quem tentasse extingui-la, não
importava nem se vocês tentassem fugir de si mesmos, pois essa luz que vocês
trouxeram iria brilhar e brilhar e brilhar.
Observem a si mesmos, uma
criança sensível, mas, no entanto, um ser muito sábio.
Havia muito mais acontecendo
do que apenas o choque e a percepção de que estavam de volta pra outro compromisso,
outra existência.
~ Infância
Quando vocês chegaram,
digamos, entre os cinco e talvez oito anos de idade, foi quando começaram na
escola, e os pais e professores disseram que vocês não deviam fazer isso, não
podiam fazer aquilo. E vocês se viram agora tentando se moldar e tentando
agradar os outros, começando a bloquear o saber de quem vocês eram,
intencionalmente. Vocês encontraram várias formas de fazer isso, mentalmente e
fisicamente, às vezes, se bloqueando, tentando se adaptar, tentando ser como os
outros, intencionalmente se fechando.
Havia uma ansiedade profunda
lá dentro. Será que vocês jamais despertariam? Se vocês se fecharam, poderiam
despertar novamente?
Parte de vocês sabia que não
era o momento certo. Alguns de vocês sentiam que, por amor a seus pais, não
podiam expor quem vocês realmente eram. Então, encontraram meios de se fechar.
Isso doeu. Doeu profundamente. Criou feridas que provocariam outras
experiências – experiências com crianças que implicavam com vocês, experiências
com seus pais ficando zangados, experiências em que entravam em brigas. Essas
coisas não eram o que realmente importava. Era esse incidente, esse sentimento de
estarem fechados.
Isso provocou uma tremenda
ansiedade e vocês se viram zangados, aprisionados, e mais uma vez questionando:
Será que vocês despertariam? Será que o mundo estaria pronto pra ver vocês como
vocês realmente eram?
Sejam os observadores deste
tempo em sua vida.
Como observadores, sintam a
sabedoria do que vocês fizeram. O que vocês lembram é de se fecharem, é do
trauma de se fecharem. Mas o que realmente estava acontecendo aqui é que vocês
estavam simplesmente se permitindo esperar – esperar até que fosse o momento
certo. O que estava acontecendo é que vocês estavam se permitindo realmente
estar na vida, uma vez mais caminhando como humanos, na experiência humana; uma
vez mais, se apaixonando e se machucando; uma vez mais, tendo empatia e tendo
compaixão pela jornada humana.
~ Adolescência
Quando entraram na
adolescência – energeticamente, aqueles anos logo antes e logo depois da
puberdade, que foram tão energeticamente intensos –, vocês se viram em
conflito com muitos sistemas de crenças. Vocês se viram quase forçados a se
adaptar aos sistemas de crença da sociedade, dos pais, dos professores, de
outras crianças, e vocês sabiam que eles realmente não eram muito certos. Algo
no fundo de vocês sabia que esses sistemas de crenças não eram a verdade, a sua
verdade. Mas vocês se permitiram se adaptarem a eles, trazê-los pra vocês e
literalmente se programarem com esses sistemas de crenças.
Esses sistemas de crenças
acabaram por trazer pra vocês diversas experiências, algumas delas traumáticas,
difíceis, coisas das quais vocês ainda sentem culpa ou vergonha. Mas, como
estamos neste DreamWalk, sentindo, observando, quero que vocês sintam a
sabedoria naquilo que fizeram, pois, para que realmente se permitissem a
liberdade nesta existência, foi importante conhecer como os sistemas de crenças
são criados; pra que vocês, afinal, fossem capazes de se livrar de todos os
sistemas de crenças ou, ao menos, os usarem a seu bel-prazer. Ah, os sistemas
de crenças, que vocês sempre podem usar a seu bel-prazer e depois liberar.
Eu quero que vocês sintam a
sabedoria das coisas que aconteceram aqui, particularmente, para a maioria de
vocês, bem nessa idade de 12, 15, 16 anos. Basicamente, digerindo sistemas de
crenças que realmente não eram de vocês.
Isso criou outros eventos
traumáticos, que vocês reveem muitas vezes, quando voltam pra coisas que
aconteceram a vocês no passado. Quando se lembravam de algumas experiências
traumáticas, vocês não viam o que realmente aconteceu. Vocês se culpavam nessa
experiência, dizendo: “Eu cometi um erro. Fiz coisas que pessoas de bem não
devem fazer. Fiz coisas que magoaram outros.” Mas, vejam, vocês não tinham a
perspectiva ou a consciência de onde isso vinha, de por que isso estava lá.
Estava lá por causa dos sistemas de crenças que vocês absorveram e que não eram
seus.
Essa é a perspectiva. Foi
isso que fez com que essas outras coisas acontecessem.
~ Idade Adulta
E, então, vocês chegaram
nessa parte muito linear da vida, pra tantos de vocês. Depois que saíram da
escola, que se formaram na faculdade, vocês começaram a trabalhar. Ficaram
muito lineares. Fiquei surpreso de ver como tantos de vocês puderam se forçar,
especialmente depois de alguns de vocês terem tido experiências bem
libertadoras na faculdade, se forçar a ficarem lineares – empregos, famílias,
contas, compromissos.
Eu diria que, talvez, foi um
dos tempos mais difíceis, porque era, de certo modo, chato. Era linear. Agora
vocês entraram numa rotina monótona, num tipo, bom, de armadilha e vocês sabiam
mais que isso, mas não sabiam fazer de outro jeito. Todo mundo tinha família.
Todo mundo tinha emprego. Todo mundo tinha contas. O que vocês iriam fazer?
Bem, vocês sabiam que seria
uma enorme distração largar tudo e viver numa comunidade alternativa ou ashram,
então, vocês passaram por isso – linearmente. Foi difícil. Doeu. Foi quase como
se não pudessem ver o fim disso. Vocês podiam ver o fim das coisas, das eras ou
dos ciclos dentro de si, quando estavam na infância ou na adolescência. Mas,
aqui, era como... será que vocês só viveriam e depois morreriam nesse conjunto
linear de realidades, limitado? Isso ia de encontro à semente do vocês
verdadeiro. Tornou-se algo tedioso. Tornou-se, tornou-se muito tedioso.
Havia uma parte de vocês que
gritava. Não estou dizendo que não tenham tido momentos de alegria, mas algo
dentro de vocês estava gritando: “Não é isso! Não foi pra isso que eu vim pra
cá! Isso não é o que eu escolhi.” Mas vocês continuaram assim. Agora isso
trouxe algumas experiências. E as experiências criaram traumas, e é para os
traumas que voltam. Vocês revisitam aquela briga feia que tiveram antes do
divórcio. Vocês voltam e reveem as coisas como algo que vocês fizeram aos
outros, que sabiam que os magoou. Vocês revisitam esses traumas ou aflições, em
vez de sentirem o que realmente aconteceu, por
que aconteceu.
Então, nós voltamos agora,
voltamos pela 3D, mas como observadores. Nós voltamos como aqueles que
permitem, que se permitem perceber o que estava realmente acontecendo. Não para
focar os eventos específicos, mas para sentir a beleza do que vocês estavam
fazendo, a beleza da sua jornada.
Ah, sim, isso ocasionou
muitas experiências que podem ter sido difíceis, que ainda parecem voltar pra
assustar vocês em seus sonhos, e mesmo no estado de vigília – flashbacks,
lembranças, remorso de culpa ou vergonha. Mas, enquanto voltamos pela 3D,
voltem como Mestres, voltem na perspectiva do Eu Sou, e percebam o que
realmente aconteceu todo esse tempo. Voltar, pode-se dizer, pra reunir, colher
a sabedoria e liberar os traumas. Voltar, de certa forma, para revivenciar. E
vocês veem, neste exato momento, enquanto estamos aqui, enquanto seguimos por
este DreamWalk, que as experiências realmente mudam. Sim. O que
aconteceu realmente muda.
Então, o que pode ter sido um
evento muito traumático na sua vida, com bloqueios, com emoções trancadas no seu
eu celular, no seu eu memória... Mas agora, enquanto voltamos pela 3D, a
experiência real muda. É uma coisa incrível.
O que aconteceu não
aconteceu.
Não é como se tudo fosse
apagado. É que tudo desabrocha. Tudo surge com todas as cores. Tudo surge em
sua total realidade. Não está mais preso nessa realidade que estava em cima da
capa do livro. Agora se torna o livro inteiro, e o que vocês achavam que tinha
acontecido era, de fato, bem maior, bem mais sábio, quando vocês voltam pela
3D.
Quando vocês têm um senso
mais amplo de consciência, e das dimensões, vocês levam junto a sabedoria da
3D, a sabedoria de tudo que aconteceu no que chamam de seu passado. Vocês levam
junto a beleza e a alegria, o doce néctar da sabedoria, enquanto expandem pra
outras dimensões. Vocês levam junto essa coroa – sim, uma bela coroa
– pelo que vocês fizeram aqui nesta realidade.
E a beleza é que vocês podem
continuar a ter experiências nesta realidade. Alguns tentam fazer vocês
acreditarem que, quando vocês entram numa quarta, numa quinta e numa sexta
dimensão, de repente, vocês não estão mais na terceira – se usássemos números
ou as identificássemos dessa maneira –, não é assim. Vocês podem continuar a
ter experiências aqui, mas não mais como apenas violinistas, não mais como
fazendo parte só da seção de cordas, mas agora – agora – em cada parte da orquestra.
Vocês continuam existindo aqui, mas num estado de ser muito mais consciente,
com a perspectiva de si mesmos como Mestres, em vez de alunos; com o saber do
Eu Sou, em vez das limitações do humano.
Respirem bem fundo... nesta
experiência, neste DreamWalk pela 3D.
Vocês vão se ver, meus caros
amigos, vocês vão se encontrar revivenciando isto. O que eu quis fazer com
vocês hoje foi apenas dar um gostinho do que é voltar. E, quando voltam, vocês
descobrem que não foi o que vocês pensavam que era; não foi mesmo, porque,
quando vocês permitem a sua iluminação, vocês também se permitem começar a
perceber uma realidade maior mesmo no passado.
E, quando permitem essa
consciência mais aberta do passado, vocês também permitem uma maior percepção
do futuro, de todos os potenciais. Vocês perceberão que não estão mais presos a
essas crenças, não estão mais presos em seu passado. Vocês não estão mais
presos a nenhuma limitação no futuro. Vocês não estão mais vivendo na capa
desse livro. Vocês se tornam as páginas. Vocês se tornam o papel. Vocês se
tornam a história que continua indefinidamente, mesmo além do livro em si.
É assim que é para um Mestre
encarnado.
Quando eu disse antes que
poucos anjos chegaram onde vocês estão agora, poucos chegaram mesmo a voltar
pela 3D. Poucos chegaram mesmo a voltar em seu passado. Poucos chegaram mesmo a
se permitirem reunir, colher a sabedoria de suas vidas enquanto ainda viviam,
enquanto ainda estavam aqui. Oh, como eles queriam, e é por isso, meus caros
amigos, que vocês escolheram permanecer por aqui, em vez de partir; pra estarem
aqui com consciência, total consciência, no completo Eu Sou.
Vamos respirar fundo,
enquanto voltamos pela 3D.
Respirem bem fundo, muito
presentes no momento do Agora.
A perspectiva está mudando, a
sua perspectiva. Quando vocês conseguem sair daquela capa e se permitem,
basicamente, seguir pelo reequilíbrio dos desequilíbrios. Vocês não vão se
reequilibrar de novo na capa daquele livro. Vocês vão se reequilibrar num
estado maior de consciência, numa realidade mais ampla. É por isso que vocês
escolheram estar aqui.
Vamos respirar bem fundo,
enquanto aumentamos as luzes. Respirem bem fundo.
Poucos anjos chegaram mesmo
tão longe assim, se permitindo voltar – não realmente voltar, mas
atravessar pelo que achavam que estavam tentando largar. Poucos anjos chegaram
ao ponto em que pudessem permitir sua iluminação, sua consciência num nível de
tamanha realidade densa. Pouquíssimos. E vocês estão fazendo isso. Todos vocês.
Um Mundo Despertando
Agora, e quanto ao resto do mundo? Hum. Hum. E quanto ao
resto do mundo?
O mundo... [Adamus suspira.]
Tantos humanos, neste momento, estão nesse ponto de escolher o despertar. Sim,
muitos estão nos primeiros estágios do despertar. Muitos, muitos estão nesse
ponto de escolher o despertar.
É uma espécie de curva exponencial aqui. Se apenas poucos
humanos estão permitindo a sua iluminação, não se estabelece a dinâmica para
que muitos humanos comecem a escolher seu despertar. Mas, quando humanos
suficientes estão permitindo a iluminação, meio que fica determinado... é como
um efeito de luz solar naqueles que ainda estão vivendo nessa realidade muito
limitada, que ainda estão vivendo na capa do livro. Pode-se dizer que a
permissão de vocês pra iluminação se torna a luz do sol na capa do livro deles,
e eles começam a ver que é só uma droga de capa, que não é toda a realidade.
Então, temos muitos humanos,
no momento, neste planeta, que estão perto do ponto de escolher seu despertar,
ou nos primeiros estágios onde ainda podem escolher não despertar. Eles podem
optar por simplesmente ficarem parados. Isso cria algumas dinâmicas
interessantes que vocês estão vendo no mundo ao redor, estão vendo nas
notícias. Vocês estão vendo que isso cria muitos comportamentos estranhos,
bizarros, mas não deve ser uma surpresa, porque foi assim com vocês, quando
estavam entrando no seu... ah, sim, vocês se lembram... quando estavam
simplesmente entrando no seu despertar. Muitas coisas malucas estão acontecendo
no momento.
Agora vocês sabem, mas vou
lembrá-los, não entrem no drama. Não sejam pegos pelo drama de que “o mundo
está desmoronando”. Não. A capa do livro está mudando. Está virando de cabeça
pra baixo, virando do avesso. Permitam que eles passem pelo despertar deles; no
entanto, eles escolhem ou não. Permitam que eles não escolham.
Vai ser cada vez mais difícil
para os humanos, nestas próximas gerações, tentar ficar dormindo, porque o sol
está brilhando – heh, o sol são vocês! –, porque esse sol está brilhando tão
intensamente, neste momento, em cima dos velhos sistemas e valores, velhas
crenças, velhas limitações. Então, há essa tremenda, pode-se dizer, espécie de
pressão no mundo, no momento, e nos seres angélicos que estão chegando e que
nunca tinham estado aqui antes. Uma tremenda pressão pra acordarem.
Agora, alguns de vocês sabem
como é. Vocês estão, literalmente, dormindo na cama, profundamente, e alguém
tenta acordá-los, ou toca o despertador, e vocês sabem como alguns de vocês
ficam. Ficam parecendo ursos. Ficam grogues. Vocês não querem levantar. Vocês
resistem. Mas vocês sabem que vão acordar, mais cedo ou mais tarde, porque vão
continuar pressionando vocês. Aquele despertador vai continuar tocando. E é
mais ou menos isso o que está acontecendo no planeta agora. Não estou dizendo
que todo mundo está acordando, mas já tem o suficiente pra causar uma tremenda
pressão. Assim, em outras palavras, as coisas continuarão a mudar muito, muito,
muito rapidamente.
Então, as coisas acontecem,
como o clima que veio pra cá limpar as coisas que não são mais necessárias.
Então, sim, vocês vão ver mais eventos climáticos. Vocês vão ver mais
pessoas... Vocês sabem como é quando elas ficam agitadas, elas se irritam.
Vocês vão ver mais pessoas tentando se aproveitar de outras, mais drama, porque
isso traz à tona os desequilíbrios. Traz resolução.
Assim, vocês vão ficar bem no
meio de toda essa loucura. Bem no meio. Mas vocês, meus amigos, primeiro, não
têm que resolver isso; segundo, não têm que se envolver nisso; e, terceiro,
podem ficar em ótimos lugares no grande teatro da vida só assistindo o que está
acontecendo, sendo observadores, sendo o Standard e o raio de sol, tudo
ao mesmo tempo, mas se permitam realmente se divertir.
Agora que... eu diria... Eu
vou lançar um desafio aqui. Será que vocês têm compaixão pra realmente se
permitirem se divertir na sua vida primeiro e, segundo, apreciarem ao menos
aquilo pelo que os outros estão passando? Agora, sei que vocês vão dizer: “Mas
os humanos estão sofrendo a cada dia.” Sim, estão. E estão escolhendo isso. E
vocês escolheram isso. Vocês escolheram isso quando passaram pelo sofrimento de
vocês. E vocês vão dizer: “Mas o mundo está cheio de guerra, caos e tudo
mais...” Bem, sim, está, e isso se resolverá, se resolverá.
Não estou de forma alguma
endossando nada disso. Não tem que ser desse jeito. Mas, se vocês se permitirem
ter alegria na vida, se vocês se permitirem a sua iluminação, isso vai ter mais
efeito, esse efeito da luz do sol, do que qualquer outra coisa. O engraçado é
que vocês não tentam ser a luz do sol pra mudar nada disso. Vocês fazem isso
pra si mesmos, mas é algo que tem influência sobre eles.
Então, eu mencionei que isso
particularmente porque hoje há uma energia aqui na sala. Temos os Shaumbra.
Temos seres angélicos. Temos animais de pelúcia. E temos um pouco de tudo. Mas
também tem uma dinâmica muito interessante neste prédio, que são os
trabalhadores do governo que estão aqui cuidando dos efeitos do desastre. E
estão fazendo um trabalho maravilhoso ajudando os residentes da área. Mas isso
cria uma energia interessante que se mistura a este Shoud pra que todos vocês
sintam, porque o que são eles? Além de trabalharem pro governo, eles são
detentores de energia. Eles estão onde vocês costumavam estar, no lugar de onde
vocês vieram como detentores de energia. Vocês ainda têm um desejo de voltar
pra esse lugar. Não necessariamente pra trabalhar nessa agência governamental,
mas pra estarem lá como detentores de energia. E eles estão fazendo um
excelente trabalho, ajudando os outros, mantendo a energia.
É como se fosse um lembrete
interessante, porque, mesmo enquanto estávamos fazendo o DreamWalk, essa
energia estava muito presente no que estávamos fazendo. Alguns de vocês podem
tê-la sentido conscientemente ou tido uma percepção. Aquele velho retrocesso,
aquele velho puxão que diz: “Ah, aqueles dias mantendo a energia. Ah! Era
quando eu servia o planeta e tudo mais.” Mas eu quero que vocês percebam agora
mesmo que é pra vocês servirem a si mesmos, deixarem as energias servi-los.
Parece egoísmo. Não é. É pra isso que vocês vieram pra cá. E isso tem mais
efeito na Terra do que todas as FEMAs juntas de todos os países. Só uma pessoa.
Só vocês.
Vamos respirar bem fundo
neste Shoud muito especial, o Shoud 2 da Série da Descoberta, onde voltamos
pela 3D.
Nós voltamos por ela, sem
pular pra fora dela, sem tentar escapar. Nós voltamos com compaixão, apreço e o
reconhecimento de que vocês ainda podem estar nessa 3D, mas vocês podem estar
em qualquer outra condição dimensional que escolherem. Em outras palavras,
curtam a vida.
E lembrem-se sempre de que
tudo está bem em toda a criação.
Com isso, Namasté.
Tradução de Inês
Fernandes – [email protected]
OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série
da Descoberta
SHOUD
2: “Descoberta 2” – Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado
ao Círculo Carmesim
em 5 de outubro de 2013
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Adamus of
Sovereign and Free Domain (do Domínio Soberano e Livre).
Respirando bem fundo, sinto o
cheiro do fogo queimando a madeira. Hum. Traz muitas lembranças, abre os
sentidos. Ah! Coisas lindas da condição humana, e, uma vez que elas estão aí, a
gente nunca realmente as esquece. Nunca.
Uma plateia um pouco
diferente aqui hoje. Plateia diferente. [Pouquíssimas pessoas estavam na
plateia devido à recente inundação nos arredores; nas cadeiras, estavam bichos
de pelúcia.] Como disse Linda, a destruição recente, os eventos recentes
impediram que as pessoas viessem pra cá, mas elas realmente estão aqui. Oh,
todas as que costumam vir, elas ainda estão aqui. Sim, podem parecer bichos de
pelúcia no lugar delas, mas não são realmente. São os Shaumbra de sempre.
[Ele pega uma abelha de
pelúcia.] Como ouvi o Dave dizer: “É a Edith.” Mas, não. Não! Não, a cadeira da
Edith obviamente é esta aqui! [Rindo] É claro.
Assim, vamos respirar bem
fundo, pois a sala não está realmente vazia. A sala está cheia – cheia
da energia dos Shaumbra; Shaumbra de todos os lugares do mundo. É ótimo ter
vocês aqui.
Vamos respirar bem fundo e
reunir todos neste lindo espaço seguro. Respirem bem fundo.
Quer estejam acompanhando
pela Internet, quer vocês poucos que estão aqui, quer estejam ouvindo mais
tarde, respirem bem fundo. Estamos todos juntos aqui.
O Despertar e a
Iluminação
Linda, preciso que fique no
quadro hoje.
LINDA: Sim, senhor.
ADAMUS: Vamos começar com
isso – e você pode escrever no quadro, sublinhar e colocar ponto de
exclamação. Vocês escolhem o despertar, mas vocês permitem a
iluminação! Hum. É. Escreva.
LINDA: “Você escolhe o
despertar?”
ADAMUS: Não, vocês escolhem o despertar. Eu já
despertei. [Algumas risadas] Vocês escolhem o despertar. Vocês escolhem o
despertar – o que isso significa? O que significa “Vocês escolhem o
despertar e vocês permitem a iluminação?”
Bem, de certa forma, vocês
escolheram o seu despertar, quer estivessem altamente conscientes ou não. Mas
vocês o escolheram depois de passarem existências estudando religião,
espiritualidade. Vocês o escolheram quando disseram que estavam cansados de
estar aqui, que não aguentavam mais, que algo tinha que acontecer. Foi assim
que vocês o escolheram. Vocês o escolheram com a expressão de vocês desta
existência. Vocês o escolheram, querendo mais, desejando mais.
Agora, o fato é que vocês
podem ter ido a uma aula, arrastados por alguém, ou ter lido meu livro, ou
outro livro, e pensado que esse era o momento do despertar. Mas, não, ele
começou muito, muito tempo antes disso.
Então, vocês começaram a
passar por esse processo de despertar, e ao longo do caminho vocês tiveram
muitas, muitas oportunidades pra dizer: “Não, não é pra mim. Quero parar por
aqui.” Até um ponto. Até um ponto onde não havia mais volta. [Linda
escreve errado uma palavra e vira pra outra folha do quadro.] Problemas com a
escrita hoje?
LINDA: Sim. Não.
ADAMUS: Então, pode-se dizer
que vocês tiveram oportunidades de não continuar passando por seu despertar.
Vocês poderiam ter permanecido numa determinada área dele, mas vocês
continuaram. Vocês fizeram escolhas ao longo do caminho. Existia algo – uma
força motriz dentro de vocês – que dizia: “Não, eu quero mais. Não, eu
quero sair desta ilusão.” Vocês diziam. Mas “ilusão” não é bem a palavra certa,
e depois vamos falar sobre isso. “Eu quero sair deste estado de ser.” Porque
vocês sabiam – vocês sabem – que existe muito mais, muitíssimo mais, aí
fora.
Assim, vocês fizeram uma
série de escolhas, quer as entendessem... [olhando Linda escrevendo] “Vocês
escolhem o despertar, vocês permitem a iluminação.” Perfeito. Perfeito.
Assim, foram vários passos ao
longo do caminho, e muitos, meus caros amigos, muitos não escolheram continuar.
Muitos pararam no meio do caminho. Sim, mais cedo ou mais tarde, eles chegarão
no despertar total; mais cedo ou mais tarde, eles vão permitir a iluminação,
mas escolheram parar no meio do caminho.
Por quê? Bem, é um processo
intenso. Como bem sabem, ele vira vocês de cabeça pra baixo, vira vocês do
avesso. Muda a vida como vocês a conhecem. O despertar dá um jeito de entrar e
mostrar pra vocês tudo que está desequilibrado dentro de vocês, o que é
interessante, porque viver num estado limitado de realidade... E, repito, vou
falar sobre a diferença entre ilusão e realidade. Mas viver em um estado
limitado de realidade é que causa desequilíbrio.
[Ele fala com Linda.] Isso é
o próximo. Você vai ficar muito ocupada hoje.
LINDA: Oh! Que bom.
ADAMUS: Quer um assistente?
LINDA: Não.
ADAMUS: Oh. Viver em um
estado limitado de realidade causa desequilíbrio.
Então, esse desequilíbrio se
torna uma força motriz, porque vocês dizem pra si mesmos: “Não quero mais este
nível de desequilíbrio.” Quando vocês passam pelo despertar...
LINDA: Viver em...
ADAMUS: Viver em uma
realidade limitada... [Ela está escrevendo.] Ótimo.
LINDA: Tá.
ADAMUS: ... causa
desequilíbrio.
LINDA: Oh.
ADAMUS: Onde eu estava?
LINDA: Viver em uma realidade
limitada causa desequilíbrio.
ADAMUS: Sim, causa
desequilíbrio.
Assim, esse desequilíbrio vai literalmente entrar em cada
parte do seu despertar e expor a coisa pra vocês, colocar tudo na sua frente.
E, novamente, vocês não escolhem conscientemente ter tudo jogado em cima de
vocês – na verdade, quase sempre vocês tentam fugir disso –, mas é um tipo
de processo de aclaramento. É seu tipo próprio de desastre natural, mas é, de
certo modo, um desastre da alma. E não quero rir quando digo isso, mas posso
rir porque sei que vocês vão passar por isso. Sei que, se estão escutando isso
agora e se estão aqui, se estão acompanhando, que vocês vão passar por isso.
Agora, de fato, o que
machuca, o que faz ser doloroso ou difícil é vocês resistirem ao despertar que
escolheram, porque o despertar expõe o desequilíbrio. Seja um desequilíbrio do
masculino-feminino, luz ou escuridão ou qualquer outra coisa, isso fica
exposto.
Não, assim está bom [falando
com Linda].
Então, isso vai virar sua
vida de cabeça pra baixo, virar do avesso, e eu sei que muitos de vocês disseram
pra si mesmos, às vezes: “Eu queria nunca ter escolhido esse despertar.” Mas
vocês chegaram num determinado ponto do despertar que não podem realmente
voltar. Vocês aprenderam muito. Vocês ficaram expostos demais. Vocês sabem
muito agora. Vocês chegaram num ponto que não tem volta.
É um ponto interessante
porque é um ponto em que vocês realmente meio que entram num abismo, no vácuo.
E já repararam a natureza repetitiva do vácuo em toda a jornada de vocês? Mas
vocês entram nesse vácuo, porque sabem que não podem voltar, mas ainda há um
medo ou uma incerteza de seguir adiante. Vocês querem mais ferramentas pra
seguir em frente. Vocês querem mais orientação pra seguir em frente. E chega um
ponto no despertar em que realmente não há mais nenhuma [orientação], ou não
muita, afinal. Não muita que venha de fora, porque vocês estão indo aonde
poucos anjos já foram. Verdade, em todo o cosmos, poucos anjos chegaram até aí.
Falamos do fato de haver
menos de 10.000 Mestres Ascensos. E não vejo correria de ninguém querendo
entrar no Clube dos Mestres Ascensos. Muitos de vocês ainda estão preenchendo
os formulários de inscrição. Mas não existem muitos seres angélicos que
chegaram onde vocês estão.
Então, que conselho poderiam
dar? Que conselho poderiam dar? E, ainda por cima, os Mestres Ascensos
realmente não entram nessa de dar muitos conselhos. Apoio, compaixão, amor,
encorajamento, gargalhadas e algumas lágrimas às vezes, mas eles entendem que,
se derem muito conselho, se disserem como fazer, não será mais a sua
experiência e, na verdade, vai tornar a iluminação ainda mais caótica.
Pareceria ser mais caótica. Então, vocês estão indo pra onde poucos anjos
foram. Seria bom escrever isso no quadro também [falando com Linda]. Vou deixar
você bem ocupada. Vocês estão indo pra onde poucos anjos foram.
Em outras palavras, tem muito
conselho por aí hoje em dia. A Internet é uma fonte, uma fonte incrível de
conselho e informação, e... [olhando e dando tchauzinho pra câmera] Oi pra
vocês que estão escutando. Bem, é uma fonte incrível de informação. Vocês podem
ir à Internet hoje em dia e sintonizar em diversos indivíduos ou grupos
diferentes que estão trazendo boas informações espirituais – até certo
ponto. Boas até certo ponto.
Há alguns poucos seres aí
fora, seres alienígenas ou seres angélicos, que realmente entendem desse ponto
pra onde vocês estão indo.
Agora, muitos seres angélicos
estão aqui pra dar orientação aos humanos em, digamos, assuntos da vida diária,
particularmente como uma forma de camaradagem, companheirismo, amor, porque
muitos humanos se sentem sozinhos. Muitos anjos, pode-se dizer, receberam
treinamento sobre como fazer isso, como trabalhar com humanos, ou treinamento
sobre como trabalhar com humanos quando eles morrem. Todo humano, quando morre,
tem acesso a seres angélicos. Não é só a sua família que chega até vocês, ou
seus cães ou gatos ou elefantes ou o que for. Mas alguns seres angélicos
realmente estão lá pra vocês, porque todos conhecem esse processo de morte e
esse processo de renascimento. Todos sabem das dificuldades e dos desafios de
se viver como humano numa realidade limitada. Mas pouquíssimos realmente
entendem como é esse ponto em que vocês estão chegando agora, como é estar na
iluminação.
Permitindo a
Iluminação
Eu digo que vocês escolhem o
despertar e vocês permitem a iluminação. É bem verdade, porque vocês chegam
nesse determinado ponto... Muitos de vocês vivenciaram a noite escura da alma,
entrando no vácuo, sentindo o vazio – nada ao redor além de vocês mesmos – e,
em determinado ponto, vocês simplesmente entram na permissão. Vocês percebem
que não há truques com relação a isso. Não existem segredos pra isso. Não
existem mais planos nem programas. Só o que existe é vocês.
Vocês é o que há, e nada além
de permitir, permitir a si mesmos. E, quando acontece, isso também vai permitir
o aumento do sentido de consciência, o aumento do sentido da percepção.
Permitir tudo que já vivenciaram. Permitir que isso tudo venha a vocês de um
modo muito, muito diferente do que foi. Permitir a si mesmos se incorporarem.
Permitir a si mesmos estarem presentes nesta realidade e permitir que as
energias sirvam vocês.
Uma das maiores discussões
que tenho com vocês ultimamente: permitir que a energia os sirva. Vocês ouvem
as palavras, mas, para uma boa parte, vocês não estão realmente sentindo-as.
Vocês não estão permitindo. Tem ainda uma resistência em deixar que a energia
os sirva. Em parte, é a velha e limitada consciência de que não existe o
suficiente, ou que é preciso trabalhar duro pra ter isso, ou que, até que se
livrem dos desequilíbrios, ou mesmo das dívidas cármicas, não vão permitir. Mas
vocês chegaram num ponto em que simplesmente permitem que as energias sirvam
vocês.
É um ponto muito bonito,
muito bonito, porque, de repente, o esforço deixa de existir, a luta, o
sentimento de que há uma limitação. De repente, vocês percebem que existe um
oceano de energia aqui pra servir vocês. Não tem agenda. Não quer saber se
vocês são bons ou maus, brancos ou pretos, masculinos ou femininos. Não quer
saber. Está aqui simplesmente pra servir vocês. Então, vocês passam a permitir
a iluminação.
Ah, é tão lindo... Alguns de
vocês estão começando a sentir como é. Vocês têm vislumbres de como é. Talvez
não conscientemente a cada momento, mas vocês estão começando a ter vislumbres
desse permitir.
Alguns até realmente já se
surpreenderam com o quanto é fácil. Como é fácil, e quase chegaram a sentir
que... bem, não, vocês querem que
haja um pouco mais de desafio. Mas vocês também vão superar mais essa. [Adamus
ri um pouquinho.]
Permitir a iluminação. De
repente, é como ficar amarrado, preso e cercado, com uma quantidade limitada de
ar pra respirar, muito comprimido e sufocado. E, enfim, se soltar e isso é
permitir. De repente, o ar flui e vocês não têm que se esforçar pra respirar.
De repente, a vida está aí, num fluxo pra vocês.
Agora, alguns de vocês,
repito, que vislumbraram isso ou sentiram isso, então, podem ter se achado meio
culpados, porque está começando a ficar bem mais fácil pra vocês e vocês veem
que outros humanos ainda estão lutando. Ainda estão amarrados. Ainda estão em
suas prisões. Ainda não estão realmente permitindo o fluxo da vida. Mas vocês
vão chegar ao ponto de compreender que eles, como vocês, podem superar isso,
podem escolher o despertar. Podem escolher permitir, quando quiserem.
Uma das coisas que estou
preparado pra fazer com aqueles que permitirem sua iluminação encarnada nesta
existência é trabalhar com essas dificuldades e sofrimentos – de ver
outras pessoas passarem por desafios e dificuldades e querer resgatá-las e
querer salvá-las, querer dar a elas a sua energia, o que não é realmente uma
boa ideia. Não é, porque, como vocês, elas vão aprender que elas têm a própria
energia. Elas têm as próprias ferramentas. Elas têm as próprias respostas.
Assim, como eu digo, o
despertar é algo que vocês escolhem; a iluminação, onde a maioria de vocês
está, é algo que vocês permitem.
Teria sido difícil dizer isso
alguns anos atrás, porque a maioria de vocês ainda estava no estado de ser do
despertar. E, quando eu falava de permitir, parecia entrar por um ouvido e sair
pelo outro. Mas agora, por vocês estarem nessa expansão seguinte da iluminação,
a iluminação encarnada, de repente, podemos falar sobre permitir.
Vamos respirar bem fundo com
isso.
Ilusão e Realidade
Alguns filósofos disseram que
a vida é uma ilusão. Acredito que eu mesmo possa ter dito isso uma vez ou duas,
que a vida é uma ilusão. No sentido de que aquilo que vocês vivenciam não é
necessariamente real. Mas vou fazer uma atualização. Vou corrigir, melhorar
isso.
A vida é real. As
experiências que vocês têm são reais. Isto não é só um sonho cósmico que vai
embora e, de repente, vocês vão acordar totalmente iluminados. Não, o que vocês
têm são experiências reais, com sentimentos reais e, no final das contas, com
uma sabedoria real embutida nelas. Então, não vamos passar a borracha e dizer
que é apenas uma ilusão, porque é muito real.
Mas aquilo que vocês têm agora, e estão deixando de ter, é
um estado limitado de realidade. Em outras palavras, vocês estão vendo apenas
parte dela. Vocês estão numa realidade achatada. Vocês só estão vendo um
pouquinho do que é real.
Por exemplo, nesta sala, bem
agora, vocês poderiam ver uma dúzia de humanos, uma dúzia de indivíduos. É um
bom momento pra mostrar a plateia com a câmera. Vocês estão vendo só alguns
poucos humanos. Os olhos de vocês dizem que só algumas pessoas estão sentadas
aqui. Isso é uma realidade limitada.
A realidade expandida ou
integral é que esta sala está cheia com os Shaumbra que normalmente vêm aqui,
porque a energia deles ainda está aqui; com aqueles que queriam estar aqui, mas
foram convencidos de que não poderiam estar; e com seres angélicos, com, bem,
alguns seres desencarnados, algumas assombrações vagando por aqui, alguns aliens
ao redor aqui, e o pessoal da FEMA também. (Trabalhadores da Federal Emergency
Management Agency – Agência Federal de Administração de Emergências – estavam
trabalhando na sala dos fundos.) Não são os fantasmas dos quais eu estava
falando. É uma coisa totalmente diferente.
Sim. Não é incrível que a
gente possa estar aqui no meio do desastre, como estamos, e ainda estar tudo
tão calmo. Mas assim é a vida, assim é a vida iluminada, a propósito. É
realmente um exemplo muito bom. Houve muita destruição, mas não foi realmente
uma destruição nesta área do Colorado. Foi um enorme aclaramento. Algumas
pessoas passaram pela destruição.
O fato é que vocês, aqueles
que vivem aqui em cima, aqueles que estão próximos daqui, não passaram.
Inconveniências, sim. Aborrecimentos, com certeza. Mas vocês não passaram pela
destruição. Esse é um exemplo muito bom de como é possível viver no meio do
caos. Vocês podem viver com todo esse drama humano, confusão e caos em volta de
vocês. O governo dos Estados Unidos “fechando as portas”... Eu nem sabia que
elas estavam abertas. [Algumas risadas] Mas vocês podem viver no meio
disso e podem ser soberanos. Vocês podem rir. Vocês podem celebrar a vida, e
podem ser um Standard para os outros, então, quando não estão em pânico.
Vocês não estão se prendendo ao drama. Vocês estão dizendo: “Ah, uma incrível
tempestade que trouxe aclaramento para a área.” E, obviamente, vai ser um ótimo
lugar pra se viver, porque esta área passou por um enorme aclaramento.
Então, onde estávamos? Ilusão
e realidade. O fato é que a realidade que vocês percebem através dos sentidos
humanos limitados diz que só algumas pessoas estão aqui. E talvez mesmo o seu
corpo, os sentidos físicos estão dizendo: “Bem, são só uns poucos. Parece meio
vazio aqui.” Mas eu peço a vocês, realmente peço, neste momento, que respirem
fundo e, mesmo os que estão online, vendo esta sala vazia e eu sentado
aqui, respirem fundo, porque a realidade é que, além dos seus sentidos físicos,
ela está muito cheia. Está muito cheia mesmo de seres, e muitos deles nem mesmo
compreendem o que são paredes e tetos. Em outras palavras, eles não têm essas
limitações. Há uma reunião dimensional energética acontecendo, e ela é muito
real.
É meio engraçado pra mim, porque,
no meu estado de percepção, estou muito consciente, muito sintonizado nisso. E
eu fecho os olhos de Cauldre só por um instante pra que ele possa sentir isso,
porque, como eu digo, os olhos são muito enganadores. Estão mais conectados ao
cérebro, então os olhos diriam: “Bom, poucas pessoas estão aqui.” Mas, se vocês
sentirem por um instante a partir do Eu Sou, sentirem a partir daquele lugar
dentro de si em que está o verdadeiro sentimento, a percepção sensorial, a sala
está realmente muito cheia.
Então, o que ocorre é que uma
parte de vocês agora está permitindo ou se abrindo para a iluminação, e isso é
muito, muito frustrante, porque vocês sabem que há mais coisa. Mas ainda assim
seus sentidos humanos – e a matemática e a ciência e todo o resto
– dizem: “Não. Isto é exatamente o que é.” Mas não é. Não é. Há muito
mais.
Num nível mais profundo,
dentro de vocês e muitas vezes em seus estados de sonho, vocês sabem que há
mais, mas vocês não sabem como acessar isso. Em outras palavras, que
ferramenta, que sentido vocês usam? Como vocês ultrapassam essa barreira mental
que faz vocês acreditarem que isto é tudo que há? O que vocês fazem pra se
abrir?
Bem, no final das contas, tem
a ver com permitir. Vocês não podem forçar isso. Não posso realmente lhes dar
nenhuma ferramenta nem particularmente nenhum exercício. Vamos fazer uma
experiência hoje, literalmente um DreamWalk... Então, meu caro John,
você pode reservar uma música pra mais tarde. Mas, no final das contas, vocês
permitem isso. Vocês não podem se forçar a sair da mente partindo de dentro da
mente. Mas vocês podem permitir isso partindo de dentro do seu espírito.
Agora, esse permitir vai
exigir uma dose de confiança, e vou dizer também de paciência. E, mais que
tudo, tem o medo. O que vai acontecer se vocês perderem o equilíbrio, perderem
seu lugar nesta realidade? E esse é um grande medo. O que vai acontecer se
vocês escorregarem pra fora desta realidade? Vamos falar sobre isso hoje.
Atravessando pela 3D
Vocês não vão necessariamente
escapar da 3D (terceira dimensão). Vocês não vão sair da 3D. Eu sei que em
muitos lugares ensinam sobre a segunda dimensão, terceira dimensão, quarta,
quinta e todo o resto. Tratam de como vocês vão deixar a terceira dimensão e
passar pra quinta. Não. Não é assim.
Acho que se pode falar que é
um modo de se expressar ou de dizer, mas não é o que literalmente acontece.
Então, o que acontece, e uma das coisas que vamos fazer hoje, é que vocês não
saem da 3D, vocês atravessam pela 3D. Vocês vão ter que esperar pra vivenciar
isso e sentir o impacto total do que estou dizendo. Mas vocês não saem da 3D
nem da 4D nem de nenhuma outra D, vocês atravessam por elas novamente.
Assim, hoje, uma das coisas
que vamos fazer é atravessar pela 3D.
Agora, o eu humano pode dizer:
“Ohh, eu queria sair deste inferno. Eu queria escapar, sabe, Adamus, como você
escapou da sua prisão de cristal.” Na verdade, eu atravessei pela minha prisão de cristal, e hoje
nós vamos atravessar pela 3D.
O resultado final é que vocês
não a deixam pra trás. Se, por exemplo, vocês vão escapar da prisão – se vão
encontrar um jeito de sair e fugir –, vocês ainda vão ter todos os problemas
que tinham lá na prisão e todos os problemas que os colocaram lá na prisão, pra
começar. E mesmo saindo, vocês ainda não terão liberdade. Realmente não. Vocês
ainda continuarão na busca. Talvez vocês tenham menos refeições melhores do que
tinham na prisão, mas é isso. Vocês ainda estarão numa prisão.
Então, quando vocês tentam
escapar da 3D, tentam sair de algo do qual agora basicamente estão cansados, se
tentam sair à força de lá, vocês ainda levam a coisa com vocês, e essa é uma
das dinâmicas ocorrendo. Particularmente, reparei nos últimos meses isso
ocorrendo com os Shaumbra. Se vocês tiveram sonhos, por exemplo, sonhos com
eventos que aconteceram na sua vida anos atrás, ou se simplesmente tiveram
esses pensamentos passando pela mente nos últimos dias e tentaram fugir deles,
tentaram apagá-los, é porque não passaram de novo pela 3D. Vocês não
atravessaram novamente a experiência. E isso pode fazer mais sentido depois que
fizermos a experiência.
Mas o fato é que vocês têm
vivido numa realidade limitada. Ela poderia ser como este livro. Este livro.
Sim. Faremos assim. [Ele segura o livro do Tobias do qual falou em outro
Shoud.] Então, agora, seria como viver em cima da capa do livro, e tudo que
vocês veem é a capa do livro. O fato é que existem muitas, muitas páginas aqui.
A propósito, este é um livro excelente – Journey of the Angels (A
Jornada dos Anjos), de Tobias. Ótimo. E seria como viver neste livro e
nunca perceber que existem todas estas páginas embaixo, com toda a sabedoria.
Vocês viveram e tiveram
experiências numa realidade relativamente achatada. Não é que seja uma ilusão,
mas é apenas parte do quadro. Então, quando vocês se permitem a iluminação, de
repente, o que acontece é que vocês começam a ver que há muito mais. [Ele abre
e folheia o livro.]
Vocês têm vivido no topo
desta realidade e tudo que veem é o que está na superfície aqui, e vocês
basicamente tentam evitar que esta realidade incline demais, porque vocês ficam
ali e quando sentem que a realidade está se inclinando e saindo de prumo,
então, vocês ficam todos nervosos e tentam voltar para o que acham que é o
equilíbrio, mas que, na verdade, é uma realidade limitada.
Bem, o fato é que, quando
vocês permitem a sua iluminação, isso vai inclinar até ficar de cabeça pra
baixo. Vai abrir, e pode até rasgar, o que eu não vou fazer aqui. Mas pode até
se despedaçar. E isso não importa, porque, ao menos, vocês estão começando a
viver dentro da verdadeira realidade, a realidade expandida mais completa.
Conseguem imaginar – vou
chamar de pressão –, as dinâmicas que entram em jogo pra que vocês preencham
esse corpo físico, preencham a realidade física e fiquem focados apenas nesta
parte muito plana da existência, e depois concordarem com as outras pessoas que
também estão vivendo neste plano achatado em que todos vocês vivem, e que tem
muito pouco, se é que tem alguma coisa? Onde, de fato, há muito mais.
Mudando de Perspectiva
Quando vocês se permitem a
iluminação, o que acontece – que é o que tem acontecido recentemente – é
uma alteração da perspectiva. Alteração da perspectiva. Perspectiva é uma
palavra, Linda sabe, que usamos em alguns encontros, nos workshops,
ultimamente, e é uma coisa que vocês vão sentir na sua vida, essa alteração de
perspectiva. Vocês estavam acostumados a olhar o mundo como se fosse a capa
deste livro.
Os seus sentidos, os sentidos
físicos, se adaptaram, se ajustaram a isso. Então, vocês são levados a
acreditar, através da programação e da própria auto-hipnose, que é assim. Mas
ainda assim tem aquele “algo mais” acontecendo no âmago de vocês, por baixo e
por todo lado, que diz: “Não, não é só isso.” Tem muito mais.
Então, o que está acontecendo
no momento é que o seu sentido de perspectiva está mudando. Vocês começam a
ficar conscientes de que há um lado de dentro do livro e há um lado de baixo, e
o livro não precisa... a realidade não precisa sempre permanecer plana e calma,
pode virar de cabeça pra baixo e de lado, e pode ser lançada por aí [jogando o
livro pro David] sem provocar nenhum dano real. Jogue de volta. [David entrega
o livro pra ele.] Joga! Tá.
Então, isso é o que está
acontecendo agora. A perspectiva está mudando.
No nível humano, vai parecer
estranho. Vai parecer muito estranho, porque, bem, como vocês sabem, as coisas
não são o que parecem ser. Tudo parece estar virando de cabeça pra baixo. Por
um lado, vocês estão tentando permanecer focados e centrados num mundo que
realmente não é real. É um mundo muito limitado e não vai mais funcionar
direito. Se essa for a única mensagem que levarem deste dia... Não vai mais
funcionar. Então, parem de brigar. Comecem a permitir a iluminação, porque,
bom, (a) vocês a escolheram, (b) ela está acontecendo.
A perspectiva está mudando
para o ponto em que vocês não vão se ver do jeito que se viam antes. Vocês não
vão ver nenhum tipo de realidade do jeito que viam antes – outras
pessoas, situações, nada.
Como falei em nosso Shoud
passado, o primeiro Shoud da Série da Descoberta, todo o conjunto de crenças de
vocês, que estava acimentado bem na superfície da sua realidade, vai começar a
se fragmentar, e vai fazer vocês se sentirem diferentes, estranhos. A forma com
que a sua mente trabalha e responde vai mudar.
O que peço a vocês que façam,
o que imploro a vocês que façam é que simplesmente permitam isso.
Se ficarem na mente com
relação a isso e começarem a dizer: “O que está acontecendo comigo? E vou fazer
isso pra facilitar a coisa ou pra me adaptar a isso; e vou tentar fazer aquilo
pra manter meu centro”, vai ser doloroso, vai ser desconfortável, e vai começar
a criar outro nível de desequilíbrio dentro de vocês. Lembrem-se que o
desequilíbrio realmente é o desconforto, e o desequilíbrio faz com que tudo
chacoalhe. Vai causar outro nível de desequilíbrio. Vai acontecer de um jeito
ou de outro, mas por que entrar na iluminação andando pra trás, lutando,
resistindo? Por que não entrar nela com graça e suavidade?
Então, sim, vocês vão sair da
mente. Sim, vocês vão deixar a superfície. Sim, vocês vão sair desta realidade,
mas entrar em algo muito mais real, em algo, muito, muito mais
verdadeiro.
Vamos respirar fundo com a
perspectiva.
A perspectiva no momento
está, em geral, limitada aos sentidos humanos, aos valores e aos sistemas de
crenças. A perspectiva, o que vocês veem ou adquirem, se baseia muito nas
crenças que vocês têm.
Mas, quando vocês permitem
que a perspectiva, a consciência, se expanda, isso muda o modo como as coisas
são adquiridas – por coisas, entendam como informações, insights e
observações e o jeito como experimentam a vida –, e em breve vocês
descobrirão que não estão só vivenciando a superfície. Estão vivenciando a
capa, vivenciando as páginas e vivenciando que o livro nunca tem uma última
página, que ele continua indefinidamente. Essa é a beleza. Essa é a alegria.
Essa é a liberdade de sair desse sentido muito limitado da condição do ser.
Ótimo.
Até agora, tudo bem, Linda.
LINDA: Ótimo. Legal.
ADAMUS: Ótimo. Obrigado.
Sobre a 3D
Então, falamos da 3D. Há todo
um desejo de sair da 3D, mas o fato é que vocês não saem da 3D; vocês
atravessam pela 3D. Vocês passam por ela.
Faremos uma experiência daqui
a pouco com relação a isso. Mas, antes da experiência, vamos falar um pouco
mais.
Repito, vocês vivem numa
realidade muito achatada, muito, muito tridimensional. [Adamus pega o livro de
novo.] Muito tridimensional. Mas, se vocês tentam escapar desta realidade...
bem, tentam escapar mentalmente, não funciona. Vocês tentam escapar dela de
outras formas – drogas, drama ou coisas do tipo – e realmente não dá muito
certo, porque há muitas coisas aqui [na capa do livro] atrás que ainda, pode-se
dizer, têm suas dinâmicas, ainda estão vivas, ainda estão fora de equilíbrio.
Peguem sua própria vida a
partir do momento em que eram crianças indo pra escola, depois na adolescência
e na fase adulta. Ainda há muita coisa, pode-se dizer, desequilibrada. Vocês
querem se livrar disso, é claro. Vocês querem se desfazer disso, mas a coisa
ainda está lá.
Obviamente, falamos do fato
de que não devem tentar processar isso, porque o que acontece quando vocês
processam é que vocês voltam pra... vocês tentam mergulhar novamente nessa
perspectiva limitada do que realmente aconteceu. Vocês meio que mergulham de
volta por um túnel, de volta ao evento que aconteceu na sua vida, a partir
dessa perspectiva muito limitada, e tudo que fazem é alimentar essa perspectiva
limitada do que aconteceu.
Vocês não vão tentar realmente
consertar nada, porque não tem nada quebrado. Há uma noção ou um sentimento de
que tem algo fora do equilíbrio, mas, no final das contas, não há nada
realmente quebrado. Se vocês tentam voltar e consertar, repito, vocês vão dar
mais credibilidade, mais crédito ao fato de que algo estava errado. E não tem
realmente nada errado. A única coisa que aconteceu lá atrás, nesses eventos de
sua vida, é que vocês não têm – ou não tinham – a perspectiva do que
realmente aconteceu. Então, não vamos tentar negar a experiência também. E
alguns de vocês tentaram esquecê-la, enterrá-la, colocá-la embaixo do tapete.
Isso não funciona, porque o desequilíbrio ainda está lá por causa da
perspectiva que vocês tinham.
Agora, isso não se aplica só
a esta existência, mas a todas as existências passadas. Vocês realmente não
têm... Na maioria das vezes, vocês não estão se debatendo diretamente com essas
outras, porque ainda existem aspectos que estão aí fora fazendo isso. Enquanto
vocês revisitam as partes desequilibradas da sua vida, eles estão, ao mesmo
tempo, revisitando as partes desequilibradas dessas outras existências. Então,
está tudo acontecendo junto.
Agora, se é um aspecto
integrado, isso acontece de forma relativamente tranquila. Mas se for um
aspecto que está muito desvinculado ou que tem uma energia escura, então, vocês
vão sentir esse efeito em vocês. Vai vir pra vocês com raiva, com suas
tentativas de resolução, porque está muito preso na velha perspectiva, aquela
perspectiva limitada, plana, do que realmente aconteceu.
Então, o que fazer? O que
fazer? É quando digo que não vamos... E você pode escrever isso no quadro,
Linda. Vocês não saem da 3D; vocês passam de novo – ou, melhor, atravessam
– pela 3D. Isso é o que quero fazer daqui a pouco num DreamWalk.
Agora, isso não é um merabh.
Um merabh é quando nós nos sentamos por alguns minutos e permitimos uma
alteração da consciência. Um DreamWalk é, de fato, uma jornada, uma
experiência. Então, as dinâmicas de energia são bem diferentes entre eles.
Vocês se envolvem ativamente num DreamWalk. Durante um merabh,
vocês podem ficar só sentados, permitindo a mudança de consciência. Mas aqui,
num DreamWalk, é realmente parte de uma experiência. Assim, vou pedir...
[Ele olha Linda escrevendo.] Vocês não saem da 3D, vocês atravessam por ela.
Vocês passam por ela.
E vou pedir pra vocês que,
quando fizermos esse DreamWalk daqui a pouco, peço que estejam
conscientes, mas não mentais. É um pouco difícil no momento discernir a
diferença, mas estejam muito conscientes.
Quando fizermos esse DreamWalk,
não é pra caírem no sono. É pra ficarem bem conscientes das imagens, dos
sentimentos, das diversas coisas que vierem até vocês. Pode ser um daqueles
momentos “aha” ou vocês podem achar muito desafiador ou difícil. Mas quero que
estejam muito, muito conscientes. Participem deste DreamWalk, porque
este DreamWalk vai lhes dar um gostinho, um exemplo de como atravessar pela 3D e não simplesmente tentar
escapar dela. E espero que, quando fizermos esse DreamWalk... eu sei que
vocês, de repente, vão começar a entender como fazemos isso.
Assim, vamos diminuir as
luzes, só um pouco, e vamos colocar uma boa música de DreamWalk. Levará
bem uns 15 a 20 minutos, então, quero música suficiente pra todo o percurso.
[A música começa; uma faixa
do álbum Chrysalis, de 2002.]
Introdução ao DreamWalk
Vamos respirar fundo. [Linda
entrega a ele algo para beber.] Obrigado.
Para este DreamWalk,
respirem bem fundo e sintam as energias desta experiência.
O DreamWalk começa no
momento do Agora, bem aqui, onde quer que vocês estejam. O DreamWalk
começa no momento do Agora. Não é pra deixar o corpo nem deixar nada. É pra
expandir.
Respirem bem fundo e vamos
sair juntos, em grupo. Mas, em determinado ponto, isso vai começar a ser uma
experiência muito pessoal pra vocês.
Respirem bem fundo.
Vocês podem sentir, vocês
sabem há muito tempo que esta realidade, esta realidade limitada, que alguns
chamam de ilusão, é apenas uma pequena parte do que realmente acontece. Há
muito mais acontecendo.
Por exemplo, há energia no ar
ao redor, mas não se sabia e os instrumentos não podiam medi-la. Existem partes
de vocês que estão sonhando neste exato momento. Em outras palavras, estão
tendo uma experiência em algum outro lugar, embora a parte principal seja a que
está bem aqui – vocês, que estão conscientes neste momento do Agora. Mas há
tantas outras coisas acontecendo... A mente bloqueia isso, às vezes. Mas há,
meus amigos.
A crença faz vocês pensarem
que tudo está no tempo linear. Não está. Isso não quer dizer que tudo esteja
acontecendo simultaneamente, o que também não é verdade. Mas as coisas se
descortinam com a experiência e com a sabedoria. Este, este é um tempo cósmico
– experiência, sabedoria, expansão. Expansão pra dentro e pra fora, pra cima e pra
baixo, ao mesmo tempo.
Há muito mais pra se viver
aqui neste planeta – muito mais do que apenas a beleza dos relacionamentos que
vocês têm ou a beleza das árvores, das florestas, dos rios, dos animais... e
dos bichos de pelúcia – muito mais. É por isso que vocês escolheram
estar aqui. Pra descobrir – descobrir – o
que sempre esteve aqui, mas estava fechado pelas limitações, pela programação
ou simplesmente pelo seu desejo de ter essa experiência comprimida, nesta coisa
chamada 3D.
A inspiração foi estar aqui,
no corpo, e vivenciar o que está realmente aqui, nos muitos níveis,
simultaneamente. Não apenas num de cada vez, mas vivenciar; vivenciar os seres
angélicos que são tão reais quanto os seres humanos; vivenciar a si próprios
andando por uma floresta, mas flutuando pelo ar também. Isso não são castelos
no ar. Não são somente esperanças de utopia. É por isso que vocês queriam estar
aqui.
Muito mais coisa acontece,
neste exato momento, do que apenas este humano que envelhece, ano após ano após
ano, passando por algumas experiências. Muito mais coisa acontece no nível de
alma, no nível íntimo. Muito mais coisa do que apenas os desafios da vida,
muito mais. Não foi realmente projetado pra ser desafiador. Muito mais do que
metas e planos e... muito mais do que a vida pode conter. E é por isso que
vocês escolheram estar aqui.
Vamos respirar fundo enquanto
fazemos esta jornada, neste DreamWalk, como uma forma de expansão.
Aqui, temos esta coisa
chamada 3D – limitada, muito sólida, muito real de certo modo, mas também
muito, muito isolada. Isolada não só das coisas de outras dimensões que
acontecem ao redor, mas isolada de vocês mesmos. De certa forma, seria
como... a realidade humana seria como estar numa orquestra sinfônica
e estar, digamos, na seção dos instrumentos de corda, tocando violino, mas
ouvindo apenas o violino. Ouvindo apenas os violinos ao redor. Nada mais.
Ouvindo só isso.
Agora, é interessante,
porque, ao menos, vocês realmente enfocam os violinos, e a sua própria performance
e a interação entre vocês e os outros violinistas. Mas, ainda assim, há uma
parte de vocês que sabe que há toda uma sinfonia sendo tocada. Há muito mais.
Então, vocês expandem. Vocês se permitem expandir pelo menos pra onde possam
ouvir os outros instrumentos de corda. Os outros instrumentos de corda, os
lindos instrumentos de corda que estão tocando. Não apenas os violinos.
Mas, ainda assim, há mais. Há
mais nesta sinfonia. Tem a seção dos instrumentos de madeira. A bela seção dos
instrumentos de madeira – ah! – com suas notas e sua melodia, diferente do
seu violino, mas, ainda assim, em harmonia com os instrumentos de corda. É
muito diferente a forma como são tocados, os sons que fazem, as vibrações que
emitem, mas, ainda assim, estão em ressonância com a sua pequena seção de
violinos.
E, então, vocês se permitem
ter ainda mais consciência. Apenas permitindo. Sem forçar. Sem exigir. Apenas
permitindo. E, quando vocês permitem, quando vocês fluem nessa permissão, de
repente, vocês percebem que há uma seção dos instrumentos de metal. Ah!
Trompetes, trombones e trompas – oh!, tão diferentes do seu violino,
tão fortes, dinâmicos e emocionantes, mas, ainda assim, estão em ressonância,
em harmonia, com o seu violino. Muito diferente, totalmente diferente o modo
como são tocados, como emitem as notas e vibrações, mas, ainda assim, estão em
ressonância.
Vejam bem, não são
discordantes. Não estão separados. Tudo faz parte da mesma sinfonia. Assim como
a terceira dimensão, e a quarta e a quinta ou a que for, estão todas ressoando
juntas. Não são casas diferentes. São apenas cômodos diferentes da mesma casa.
E, então, enfim, quando vocês
realmente se descontraem nesse ponto e fazem aquele grande e arrojado movimento
de expansão, então, vocês percebem que há uma seção dos instrumentos de
percussão. Bum! Bam-bum! Sons marcantes, sons nítidos, sons intensos de fundo,
ritmo, compasso, como a batida do coração da orquestra. Tão diferentes do
violino. Quase... oh, parecem rudes se comparados ao violino, mas, ainda assim,
acrescentam outra qualidade, outra camada, outro nível a essa coisa chamada
vida, a essa orquestra, essa sinfonia da vida. Acrescentam profundidade, e
ressoam, se harmonizam com o seu violino.
Vocês respiram fundo e se
permitem estar em todas essas realidades. E percebem que podem sintonizar
apenas a percussão, ou as trompas ou os instrumentos de madeira. Ou podem
combinar os tambores com os instrumentos de madeira. Vocês podem juntar todos
eles. Agora, vocês podem até trazer os vocais, os cantores, os lindos tons
humanos, e tudo se harmoniza mais uma vez. E vocês pensam: “Eu achava que o
mundo era só um violino e, no entanto, há muito mais. E todos se harmonizam.
Trabalham juntos. Todos pulsando, ressoando, se movendo, fluindo juntos.”
Essa é uma analogia para o
que tem sido esta jornada 3D humana – plana, relativamente linear,
excessivamente focada. Quando vocês se permitem entrar na iluminação, vocês
começam a perceber que há muito mais. E, em cada seção, na seção dos
instrumentos de madeira, lá estão vocês tocando. E, na seção dos metais, lá
estão vocês tocando. Na percussão, lá estão vocês batucando, e, nos vocais, lá
estão vocês cantando, vejam. E eles sempre estiveram lá.
Eles sempre estiveram lá, mas
por viver nessa realidade 3D linear dos violinos, vocês simplesmente esqueceram
isso.
Vocês estão permitindo que
isso mude bem agora. Vocês estão permitindo uma perspectiva mais ampla, uma
consciência mais ampla. E, repito, eu não disse pra forçarem, elaborarem,
estudarem, nem se esforçarem nisso. É apenas permitir. Isso é o que vocês estão
fazendo.
Às vezes, dá um pânico bem lá
dentro de vocês: “O que eu estou fazendo? O que vai acontecer?” Lembrem-se
deste exemplo da orquestra, porque cada seção, cada peça, está trabalhando em
conjunto. Vocês podem, literalmente, sentir que vocês se movem energeticamente
– a sua consciência se move – de seção a seção. Vocês podem deixar o
violino um instante e ir para o instrumento de sopro e ficar lá, e lá estão
vocês tocando. Em outras palavras, vocês não precisam ser apenas violinistas.
Será que isso vai jogar fora
o violino? Vai destruir o violino? Não, mas vai mudar a natureza de sua
percepção de vocês como apenas violinistas. Vai. Isso, em si, vai causar um
pouco de desconforto, no início, porque vocês se identificavam em ser o
violino. Mas vocês vão se ajustar. Vão perceber e ter consciência de que há
mais do que apenas essa identidade.
Assim, agora, com isso, vamos
seguir em nossa jornada. Na sinfonia expandida de vocês, vamos prosseguir nessa
jornada.
DreamWalk pela 3D
Vocês tiveram muitos anos
neste planeta. Vocês escolheram voltar no melhor dos tempos, mas, ainda assim,
o mais difícil dos tempos.
Vocês escolheram suas
famílias, em parte, baseados no carma, em parte, por conveniência. Vocês
escolheram experiências no início da vida que, por fim, espremeram vocês em
direção ao despertar. Vocês escolheram.
Vocês escolheram experiências
que evitariam que vocês se distraíssem.
Vocês escolheram experiências
no amor, na carreira e em tantas outras coisas que realmente evitaram que vocês
se distraíssem, que os mantiveram rumo à iluminação encarnada. Às vezes, os
métodos que vocês usaram foram bastante duros pra mantê-los no túnel da sua
iluminação, mas era isso que vocês estavam determinados a fazer.
Mas o que temos agora é uma
série de experiências que vocês desenvolveram com seus pais, amigos, situações
lamentáveis, situações financeiras, talvez, e, infelizmente, percepções ou
crenças sobre si mesmos, às vezes, tão difíceis, tão repugnantes de si mesmos que
é difícil de encarar. Mas eu quero levá-los numa jornada aqui até essas
experiências.
Agora, nós não vamos
realmente voltar, porque essas experiências ainda estão aqui. Em outras
palavras, nós não vamos voltar no tempo. Nós vamos até essas experiências. Sem
tentar processá-las. Vamos voltar pra observá-las. E, enquanto observam, vocês
permitem, vocês podem reunir, trazer a sabedoria do que realmente aconteceu.
Não há necessidade de voltar
pro drama. Vocês vão talvez sentir uma dor ou um desequilíbrio emocional, mas
quero que permaneçam como observadores compassivos desses incidentes de sua
vida. Enquanto isso, enquanto permanecem como observadores compassivos, o que
acontece é que a sabedoria, a sabedoria e a beleza dessas experiências são
destiladas em pura sabedoria para a alma. E, de repente, talvez agora, talvez
depois, de repente, vocês têm aquele “aha” de que essa experiência não foi
realmente o que vocês achavam que era. Foi apenas uma perspectiva. Foi apenas
uma perspectiva emocional, mas muito mais aconteceu.
~ Primeira Infância
Assim, vamos voltar pra
quando vocês eram crianças. Quando primeiro começaram a realmente perceber –
conscientemente perceber – que estavam aqui, na forma humana, muito
novinhos, um, talvez dois anos de idade.
Respirem bem fundo. Sintam
novamente essa experiência.
Coisas aconteceram lá atrás,
coisas que foram difíceis para uma alma sensível como a de vocês conseguir
lidar com elas; a dureza do mundo ao redor.
Uma das maiores coisas que
aconteceram a tantos de vocês, lá atrás, um tipo de trauma ou tristeza, por
encontrar-se novamente na forma física, se preocupando, questionando se seriam
capazes de manter o compromisso consigo mesmos, se perguntando se seriam
capazes de permanecer fiéis a si mesmos em mais uma encarnação física que tinha
tantas distrações.
Vocês tinham consciência de
que houve encarnações antes desta que os deixaram muito distraídos, impregnados
de carma, desequilíbrios. Aqui estão vocês, com um ano, um ano e meio, se
perguntando como vão conseguir atravessar por essa gravidade, ultrapassar essa
gravidade, essa gravidade física de mais uma existência na Terra.
Isso trouxe muita dor, muitos
sentimentos de fraqueza, de sobrecarga. Mas, meus queridos amigos, havia também
esperança. Havia determinação. Havia também essa luz que vocês trouxeram com
vocês pra esta existência, que vocês sabiam que não poderia ser extinta. Não
importava o que acontecesse, não importava quem tentasse extingui-la, não
importava nem se vocês tentassem fugir de si mesmos, pois essa luz que vocês
trouxeram iria brilhar e brilhar e brilhar.
Observem a si mesmos, uma
criança sensível, mas, no entanto, um ser muito sábio.
Havia muito mais acontecendo
do que apenas o choque e a percepção de que estavam de volta pra outro compromisso,
outra existência.
~ Infância
Quando vocês chegaram,
digamos, entre os cinco e talvez oito anos de idade, foi quando começaram na
escola, e os pais e professores disseram que vocês não deviam fazer isso, não
podiam fazer aquilo. E vocês se viram agora tentando se moldar e tentando
agradar os outros, começando a bloquear o saber de quem vocês eram,
intencionalmente. Vocês encontraram várias formas de fazer isso, mentalmente e
fisicamente, às vezes, se bloqueando, tentando se adaptar, tentando ser como os
outros, intencionalmente se fechando.
Havia uma ansiedade profunda
lá dentro. Será que vocês jamais despertariam? Se vocês se fecharam, poderiam
despertar novamente?
Parte de vocês sabia que não
era o momento certo. Alguns de vocês sentiam que, por amor a seus pais, não
podiam expor quem vocês realmente eram. Então, encontraram meios de se fechar.
Isso doeu. Doeu profundamente. Criou feridas que provocariam outras
experiências – experiências com crianças que implicavam com vocês, experiências
com seus pais ficando zangados, experiências em que entravam em brigas. Essas
coisas não eram o que realmente importava. Era esse incidente, esse sentimento de
estarem fechados.
Isso provocou uma tremenda
ansiedade e vocês se viram zangados, aprisionados, e mais uma vez questionando:
Será que vocês despertariam? Será que o mundo estaria pronto pra ver vocês como
vocês realmente eram?
Sejam os observadores deste
tempo em sua vida.
Como observadores, sintam a
sabedoria do que vocês fizeram. O que vocês lembram é de se fecharem, é do
trauma de se fecharem. Mas o que realmente estava acontecendo aqui é que vocês
estavam simplesmente se permitindo esperar – esperar até que fosse o momento
certo. O que estava acontecendo é que vocês estavam se permitindo realmente
estar na vida, uma vez mais caminhando como humanos, na experiência humana; uma
vez mais, se apaixonando e se machucando; uma vez mais, tendo empatia e tendo
compaixão pela jornada humana.
~ Adolescência
Quando entraram na
adolescência – energeticamente, aqueles anos logo antes e logo depois da
puberdade, que foram tão energeticamente intensos –, vocês se viram em
conflito com muitos sistemas de crenças. Vocês se viram quase forçados a se
adaptar aos sistemas de crença da sociedade, dos pais, dos professores, de
outras crianças, e vocês sabiam que eles realmente não eram muito certos. Algo
no fundo de vocês sabia que esses sistemas de crenças não eram a verdade, a sua
verdade. Mas vocês se permitiram se adaptarem a eles, trazê-los pra vocês e
literalmente se programarem com esses sistemas de crenças.
Esses sistemas de crenças
acabaram por trazer pra vocês diversas experiências, algumas delas traumáticas,
difíceis, coisas das quais vocês ainda sentem culpa ou vergonha. Mas, como
estamos neste DreamWalk, sentindo, observando, quero que vocês sintam a
sabedoria naquilo que fizeram, pois, para que realmente se permitissem a
liberdade nesta existência, foi importante conhecer como os sistemas de crenças
são criados; pra que vocês, afinal, fossem capazes de se livrar de todos os
sistemas de crenças ou, ao menos, os usarem a seu bel-prazer. Ah, os sistemas
de crenças, que vocês sempre podem usar a seu bel-prazer e depois liberar.
Eu quero que vocês sintam a
sabedoria das coisas que aconteceram aqui, particularmente, para a maioria de
vocês, bem nessa idade de 12, 15, 16 anos. Basicamente, digerindo sistemas de
crenças que realmente não eram de vocês.
Isso criou outros eventos
traumáticos, que vocês reveem muitas vezes, quando voltam pra coisas que
aconteceram a vocês no passado. Quando se lembravam de algumas experiências
traumáticas, vocês não viam o que realmente aconteceu. Vocês se culpavam nessa
experiência, dizendo: “Eu cometi um erro. Fiz coisas que pessoas de bem não
devem fazer. Fiz coisas que magoaram outros.” Mas, vejam, vocês não tinham a
perspectiva ou a consciência de onde isso vinha, de por que isso estava lá.
Estava lá por causa dos sistemas de crenças que vocês absorveram e que não eram
seus.
Essa é a perspectiva. Foi
isso que fez com que essas outras coisas acontecessem.
~ Idade Adulta
E, então, vocês chegaram
nessa parte muito linear da vida, pra tantos de vocês. Depois que saíram da
escola, que se formaram na faculdade, vocês começaram a trabalhar. Ficaram
muito lineares. Fiquei surpreso de ver como tantos de vocês puderam se forçar,
especialmente depois de alguns de vocês terem tido experiências bem
libertadoras na faculdade, se forçar a ficarem lineares – empregos, famílias,
contas, compromissos.
Eu diria que, talvez, foi um
dos tempos mais difíceis, porque era, de certo modo, chato. Era linear. Agora
vocês entraram numa rotina monótona, num tipo, bom, de armadilha e vocês sabiam
mais que isso, mas não sabiam fazer de outro jeito. Todo mundo tinha família.
Todo mundo tinha emprego. Todo mundo tinha contas. O que vocês iriam fazer?
Bem, vocês sabiam que seria
uma enorme distração largar tudo e viver numa comunidade alternativa ou ashram,
então, vocês passaram por isso – linearmente. Foi difícil. Doeu. Foi quase como
se não pudessem ver o fim disso. Vocês podiam ver o fim das coisas, das eras ou
dos ciclos dentro de si, quando estavam na infância ou na adolescência. Mas,
aqui, era como... será que vocês só viveriam e depois morreriam nesse conjunto
linear de realidades, limitado? Isso ia de encontro à semente do vocês
verdadeiro. Tornou-se algo tedioso. Tornou-se, tornou-se muito tedioso.
Havia uma parte de vocês que
gritava. Não estou dizendo que não tenham tido momentos de alegria, mas algo
dentro de vocês estava gritando: “Não é isso! Não foi pra isso que eu vim pra
cá! Isso não é o que eu escolhi.” Mas vocês continuaram assim. Agora isso
trouxe algumas experiências. E as experiências criaram traumas, e é para os
traumas que voltam. Vocês revisitam aquela briga feia que tiveram antes do
divórcio. Vocês voltam e reveem as coisas como algo que vocês fizeram aos
outros, que sabiam que os magoou. Vocês revisitam esses traumas ou aflições, em
vez de sentirem o que realmente aconteceu, por
que aconteceu.
Então, nós voltamos agora,
voltamos pela 3D, mas como observadores. Nós voltamos como aqueles que
permitem, que se permitem perceber o que estava realmente acontecendo. Não para
focar os eventos específicos, mas para sentir a beleza do que vocês estavam
fazendo, a beleza da sua jornada.
Ah, sim, isso ocasionou
muitas experiências que podem ter sido difíceis, que ainda parecem voltar pra
assustar vocês em seus sonhos, e mesmo no estado de vigília – flashbacks,
lembranças, remorso de culpa ou vergonha. Mas, enquanto voltamos pela 3D,
voltem como Mestres, voltem na perspectiva do Eu Sou, e percebam o que
realmente aconteceu todo esse tempo. Voltar, pode-se dizer, pra reunir, colher
a sabedoria e liberar os traumas. Voltar, de certa forma, para revivenciar. E
vocês veem, neste exato momento, enquanto estamos aqui, enquanto seguimos por
este DreamWalk, que as experiências realmente mudam. Sim. O que
aconteceu realmente muda.
Então, o que pode ter sido um
evento muito traumático na sua vida, com bloqueios, com emoções trancadas no seu
eu celular, no seu eu memória... Mas agora, enquanto voltamos pela 3D, a
experiência real muda. É uma coisa incrível.
O que aconteceu não
aconteceu.
Não é como se tudo fosse
apagado. É que tudo desabrocha. Tudo surge com todas as cores. Tudo surge em
sua total realidade. Não está mais preso nessa realidade que estava em cima da
capa do livro. Agora se torna o livro inteiro, e o que vocês achavam que tinha
acontecido era, de fato, bem maior, bem mais sábio, quando vocês voltam pela
3D.
Quando vocês têm um senso
mais amplo de consciência, e das dimensões, vocês levam junto a sabedoria da
3D, a sabedoria de tudo que aconteceu no que chamam de seu passado. Vocês levam
junto a beleza e a alegria, o doce néctar da sabedoria, enquanto expandem pra
outras dimensões. Vocês levam junto essa coroa – sim, uma bela coroa
– pelo que vocês fizeram aqui nesta realidade.
E a beleza é que vocês podem
continuar a ter experiências nesta realidade. Alguns tentam fazer vocês
acreditarem que, quando vocês entram numa quarta, numa quinta e numa sexta
dimensão, de repente, vocês não estão mais na terceira – se usássemos números
ou as identificássemos dessa maneira –, não é assim. Vocês podem continuar a
ter experiências aqui, mas não mais como apenas violinistas, não mais como
fazendo parte só da seção de cordas, mas agora – agora – em cada parte da orquestra.
Vocês continuam existindo aqui, mas num estado de ser muito mais consciente,
com a perspectiva de si mesmos como Mestres, em vez de alunos; com o saber do
Eu Sou, em vez das limitações do humano.
Respirem bem fundo... nesta
experiência, neste DreamWalk pela 3D.
Vocês vão se ver, meus caros
amigos, vocês vão se encontrar revivenciando isto. O que eu quis fazer com
vocês hoje foi apenas dar um gostinho do que é voltar. E, quando voltam, vocês
descobrem que não foi o que vocês pensavam que era; não foi mesmo, porque,
quando vocês permitem a sua iluminação, vocês também se permitem começar a
perceber uma realidade maior mesmo no passado.
E, quando permitem essa
consciência mais aberta do passado, vocês também permitem uma maior percepção
do futuro, de todos os potenciais. Vocês perceberão que não estão mais presos a
essas crenças, não estão mais presos em seu passado. Vocês não estão mais
presos a nenhuma limitação no futuro. Vocês não estão mais vivendo na capa
desse livro. Vocês se tornam as páginas. Vocês se tornam o papel. Vocês se
tornam a história que continua indefinidamente, mesmo além do livro em si.
É assim que é para um Mestre
encarnado.
Quando eu disse antes que
poucos anjos chegaram onde vocês estão agora, poucos chegaram mesmo a voltar
pela 3D. Poucos chegaram mesmo a voltar em seu passado. Poucos chegaram mesmo a
se permitirem reunir, colher a sabedoria de suas vidas enquanto ainda viviam,
enquanto ainda estavam aqui. Oh, como eles queriam, e é por isso, meus caros
amigos, que vocês escolheram permanecer por aqui, em vez de partir; pra estarem
aqui com consciência, total consciência, no completo Eu Sou.
Vamos respirar fundo,
enquanto voltamos pela 3D.
Respirem bem fundo, muito
presentes no momento do Agora.
A perspectiva está mudando, a
sua perspectiva. Quando vocês conseguem sair daquela capa e se permitem,
basicamente, seguir pelo reequilíbrio dos desequilíbrios. Vocês não vão se
reequilibrar de novo na capa daquele livro. Vocês vão se reequilibrar num
estado maior de consciência, numa realidade mais ampla. É por isso que vocês
escolheram estar aqui.
Vamos respirar bem fundo,
enquanto aumentamos as luzes. Respirem bem fundo.
Poucos anjos chegaram mesmo
tão longe assim, se permitindo voltar – não realmente voltar, mas
atravessar pelo que achavam que estavam tentando largar. Poucos anjos chegaram
ao ponto em que pudessem permitir sua iluminação, sua consciência num nível de
tamanha realidade densa. Pouquíssimos. E vocês estão fazendo isso. Todos vocês.
Um Mundo Despertando
Agora, e quanto ao resto do mundo? Hum. Hum. E quanto ao
resto do mundo?
O mundo... [Adamus suspira.]
Tantos humanos, neste momento, estão nesse ponto de escolher o despertar. Sim,
muitos estão nos primeiros estágios do despertar. Muitos, muitos estão nesse
ponto de escolher o despertar.
É uma espécie de curva exponencial aqui. Se apenas poucos
humanos estão permitindo a sua iluminação, não se estabelece a dinâmica para
que muitos humanos comecem a escolher seu despertar. Mas, quando humanos
suficientes estão permitindo a iluminação, meio que fica determinado... é como
um efeito de luz solar naqueles que ainda estão vivendo nessa realidade muito
limitada, que ainda estão vivendo na capa do livro. Pode-se dizer que a
permissão de vocês pra iluminação se torna a luz do sol na capa do livro deles,
e eles começam a ver que é só uma droga de capa, que não é toda a realidade.
Então, temos muitos humanos,
no momento, neste planeta, que estão perto do ponto de escolher seu despertar,
ou nos primeiros estágios onde ainda podem escolher não despertar. Eles podem
optar por simplesmente ficarem parados. Isso cria algumas dinâmicas
interessantes que vocês estão vendo no mundo ao redor, estão vendo nas
notícias. Vocês estão vendo que isso cria muitos comportamentos estranhos,
bizarros, mas não deve ser uma surpresa, porque foi assim com vocês, quando
estavam entrando no seu... ah, sim, vocês se lembram... quando estavam
simplesmente entrando no seu despertar. Muitas coisas malucas estão acontecendo
no momento.
Agora vocês sabem, mas vou
lembrá-los, não entrem no drama. Não sejam pegos pelo drama de que “o mundo
está desmoronando”. Não. A capa do livro está mudando. Está virando de cabeça
pra baixo, virando do avesso. Permitam que eles passem pelo despertar deles; no
entanto, eles escolhem ou não. Permitam que eles não escolham.
Vai ser cada vez mais difícil
para os humanos, nestas próximas gerações, tentar ficar dormindo, porque o sol
está brilhando – heh, o sol são vocês! –, porque esse sol está brilhando tão
intensamente, neste momento, em cima dos velhos sistemas e valores, velhas
crenças, velhas limitações. Então, há essa tremenda, pode-se dizer, espécie de
pressão no mundo, no momento, e nos seres angélicos que estão chegando e que
nunca tinham estado aqui antes. Uma tremenda pressão pra acordarem.
Agora, alguns de vocês sabem
como é. Vocês estão, literalmente, dormindo na cama, profundamente, e alguém
tenta acordá-los, ou toca o despertador, e vocês sabem como alguns de vocês
ficam. Ficam parecendo ursos. Ficam grogues. Vocês não querem levantar. Vocês
resistem. Mas vocês sabem que vão acordar, mais cedo ou mais tarde, porque vão
continuar pressionando vocês. Aquele despertador vai continuar tocando. E é
mais ou menos isso o que está acontecendo no planeta agora. Não estou dizendo
que todo mundo está acordando, mas já tem o suficiente pra causar uma tremenda
pressão. Assim, em outras palavras, as coisas continuarão a mudar muito, muito,
muito rapidamente.
Então, as coisas acontecem,
como o clima que veio pra cá limpar as coisas que não são mais necessárias.
Então, sim, vocês vão ver mais eventos climáticos. Vocês vão ver mais
pessoas... Vocês sabem como é quando elas ficam agitadas, elas se irritam.
Vocês vão ver mais pessoas tentando se aproveitar de outras, mais drama, porque
isso traz à tona os desequilíbrios. Traz resolução.
Assim, vocês vão ficar bem no
meio de toda essa loucura. Bem no meio. Mas vocês, meus amigos, primeiro, não
têm que resolver isso; segundo, não têm que se envolver nisso; e, terceiro,
podem ficar em ótimos lugares no grande teatro da vida só assistindo o que está
acontecendo, sendo observadores, sendo o Standard e o raio de sol, tudo
ao mesmo tempo, mas se permitam realmente se divertir.
Agora que... eu diria... Eu
vou lançar um desafio aqui. Será que vocês têm compaixão pra realmente se
permitirem se divertir na sua vida primeiro e, segundo, apreciarem ao menos
aquilo pelo que os outros estão passando? Agora, sei que vocês vão dizer: “Mas
os humanos estão sofrendo a cada dia.” Sim, estão. E estão escolhendo isso. E
vocês escolheram isso. Vocês escolheram isso quando passaram pelo sofrimento de
vocês. E vocês vão dizer: “Mas o mundo está cheio de guerra, caos e tudo
mais...” Bem, sim, está, e isso se resolverá, se resolverá.
Não estou de forma alguma
endossando nada disso. Não tem que ser desse jeito. Mas, se vocês se permitirem
ter alegria na vida, se vocês se permitirem a sua iluminação, isso vai ter mais
efeito, esse efeito da luz do sol, do que qualquer outra coisa. O engraçado é
que vocês não tentam ser a luz do sol pra mudar nada disso. Vocês fazem isso
pra si mesmos, mas é algo que tem influência sobre eles.
Então, eu mencionei que isso
particularmente porque hoje há uma energia aqui na sala. Temos os Shaumbra.
Temos seres angélicos. Temos animais de pelúcia. E temos um pouco de tudo. Mas
também tem uma dinâmica muito interessante neste prédio, que são os
trabalhadores do governo que estão aqui cuidando dos efeitos do desastre. E
estão fazendo um trabalho maravilhoso ajudando os residentes da área. Mas isso
cria uma energia interessante que se mistura a este Shoud pra que todos vocês
sintam, porque o que são eles? Além de trabalharem pro governo, eles são
detentores de energia. Eles estão onde vocês costumavam estar, no lugar de onde
vocês vieram como detentores de energia. Vocês ainda têm um desejo de voltar
pra esse lugar. Não necessariamente pra trabalhar nessa agência governamental,
mas pra estarem lá como detentores de energia. E eles estão fazendo um
excelente trabalho, ajudando os outros, mantendo a energia.
É como se fosse um lembrete
interessante, porque, mesmo enquanto estávamos fazendo o DreamWalk, essa
energia estava muito presente no que estávamos fazendo. Alguns de vocês podem
tê-la sentido conscientemente ou tido uma percepção. Aquele velho retrocesso,
aquele velho puxão que diz: “Ah, aqueles dias mantendo a energia. Ah! Era
quando eu servia o planeta e tudo mais.” Mas eu quero que vocês percebam agora
mesmo que é pra vocês servirem a si mesmos, deixarem as energias servi-los.
Parece egoísmo. Não é. É pra isso que vocês vieram pra cá. E isso tem mais
efeito na Terra do que todas as FEMAs juntas de todos os países. Só uma pessoa.
Só vocês.
Vamos respirar bem fundo
neste Shoud muito especial, o Shoud 2 da Série da Descoberta, onde voltamos
pela 3D.
Nós voltamos por ela, sem
pular pra fora dela, sem tentar escapar. Nós voltamos com compaixão, apreço e o
reconhecimento de que vocês ainda podem estar nessa 3D, mas vocês podem estar
em qualquer outra condição dimensional que escolherem. Em outras palavras,
curtam a vida.
E lembrem-se sempre de que
tudo está bem em toda a criação.
Com isso, Namasté.
Tradução de Inês
Fernandes – [email protected]