OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série do Kharisma
SHOUD 1: “Kharisma 1” –
Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentando ao Círculo
Carmesim
em 4 de agosto de 2014
www.crimsoncircle.com
Eu Sou
o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Bem-vindos
ao encontro de hoje. Para os que conseguiram voltar, bem-vindos novamente.
[Adamus ri.] Eu sempre me impressiono. Sempre me impressiono. Não sei se vocês
são teimosos, obstinados ou não têm nada melhor pra fazer num sábado, à tarde,
mas bem-vindos novamente, caros amigos.
Tem uma
placa no Clube dos Mestres Ascensos, bem quando se entra pela porta, que diz:
“Eu desisti de tudo e não espero nada em troca, exceto eu mesmo.”
Além
da Personalidade
Todo
Mestre Ascenso passa por um tipo de puberdade espiritual, quando desiste de
tudo. Ah, não só do dinheiro, dos bens ou do carro, mas da sua casa, do seu
trabalho, da sua família. Mas, quando se chega nesse ponto, realmente se
desiste é de tudo que vocês conhecem como sendo vocês – uma das coisas mais
difíceis que vocês ou qualquer humano que desperta fará. Certamente, porque
sempre há um desejo de melhorar essa personalidade, de se melhorar. Vocês fazem
isso através do seu guarda-roupa, do trabalho, do status na comunidade,
da relação que têm consigo mesmos. Sempre tentam se definir de um modo novo e
interessante. Mas, no final das contas, tudo desmorona. Ou é destruído ou é
liberado graciosamente. Graciosamente.
E é
isso que espero que vamos fazer em nossa próxima série, esta série, cujo nome
direi a vocês daqui a pouco. Hum. [Algumas risadas] Vou deixar a expectativa
crescer mais um pouco.
Mas, na
verdade, há todo esse negócio de ir além da personalidade. A mente não consegue
sondar. Não pode. A mente tenta justificar, de certo modo, dizendo: “Tudo bem,
vou ser um pouquinho menos eu.” Mas vocês não podem, é um jeito ou o outro. A
mente diz: “Vou me livrar dos maus hábitos.” Mas vocês vão descobrir – e isso
vai ficar gravado –, vocês vão descobrir que, de fato, os maus hábitos têm lhes
servido muito bem. É com os bons hábitos de vocês que eu me preocupo. [Risadas]
É sério. Esses são os hábitos, são as coisas que vocês fazem que consideram
como virtudes, e que vocês defendem. São as coisas a que vocês se prendem. E, mesmo
quando eu tento tirá-las de vocês, arrancá-las à força, vocês se agarram a
elas.
Os maus
hábitos, claro, vocês não gostam deles. Tentam se livrar deles, tentam
vencê-los. [Ele está falando para a câmera.] Eles representam seu próprio campo
de batalha do poder dentro de si. Obrigado. [Ele agradece ao público que
assistindo online.] Então, não são os maus hábitos que me preocupam. E
sim o que vocês consideram bons hábitos, os blocos de construção da autoestima,
da personalidade.
Vocês
estão passando por uma mudança muito engraçada – heh, engraçada pra mim –, uma
mudança engraçada do que chamam de personalidade, identidade, para algo que é
como um grande abismo. Não é, mas vocês precisam se aproximar disso como se
fosse um abismo. Vocês têm que se aproximar disso sem saber o que vem depois.
Do contrário, sua personalidade vai tentar se agarrar a isso e moldá-lo à
imagem que gostaria de ter. E, como vocês descobriram, essa imagem que vocês
gostariam de ter de si mesmos é inatingível... totalmente inatingível.
Ainda
assim, vocês continuam tentando obtê-la. Continuam correndo atrás dela. Posso
lhes dizer agora mesmo – e é um recado pra vocês, obviamente, não pro resto do
mundo –, vocês não vão conseguir obter essa imagem. Então, parem de
tentar. É por isso que não sou fã de metas, planos e programas. Tudo isso é
para os mortais. Heh. [Risadas de Adamus e da plateia] E, quando digo mortais,
não estou falando do corpo físico. Estou falando daqueles que se prendem a
ilusões, daqueles, digamos, que se prendem a impressões do que a vida é e de
onde eles se enquadram. E é assim a vida da maioria das pessoas – tentar se
enquadrar, constantemente fazendo esta pergunta: “Onde eu me enquadro? Como eu
me enquadro?” E aquela temida pergunta de todos os tempos: “Quem sou eu?”
Nunca
mais perguntem isso. Assim que sentirem que essa pergunta “quem sou eu?” está
vindo, seja no contexto em que estiver inserida, qualquer que seja a forma,
assim que sentirem, respirem bem fundo e digam: “Eu Sou o que Sou. Cale a
boca!” [Algumas risadas]
Notícias
de Sam
Vamos
começar a sessão de hoje falando um pouco sobre Sam. [A plateia faz “ooh”.]
Ooh. Sam (Encarnação atual de Tobias).
São 15
anos de Círculo Carmesim e, por mais estranho que pareça, Sam tem 15 anos. Não
é uma coincidência? Talvez não. Não, nem um pouco.
Então,
Sam tem 15 anos agora. Imaginem um instante como era quando vocês tinham 15
anos. Essa era a parte ruim de que falei antes. [Adamus ri e alguns na plateia
também.] É uma idade difícil, a de 15 anos. Vocês estão entre lá e cá. Vocês
ainda não são adultos, mas não são crianças. Não têm idade pra dirigir, mas
parecem idiotas andando de bicicleta. [Risadas] Não têm habilidade nem mesmo
sabedoria, ainda, pra levar a vida, mas estão tentando. Acabei de ouvir Cauldre
dizendo que, nessa idade, ele achava que sabia de tudo. Assim como muitos de
vocês. Os pais não sabiam nada. Ele achava que entendia o que era... “legal” e
os pais, nem um pouco.
Mas é
uma idade muito estranha, a de 15 anos. Os garotos quase saindo da puberdade e
as garotas olhando pros garotos dessa idade, pensando: “São umas crianças...”
[Adamus ri.]
Aqui,
Sam está com 15 anos e leva uma vida bem interessante. Na verdade, ele não teve
bem uma vida, porque, por muitos, muitos anos, ele não passava de um corpo
concha. Dá pra imaginar? Ser só uma concha. Como uma caixa de papelão vazia. Só
esperando alguém colocar alguma coisa lá e enviar pelo correio. [Algumas
risadas] Obrigado. Pensei que ia ter luz de aplauso ou de risada... [Ele
comenta com Linda, sobre o novo espaço.]
LINDA:
Posso usar o tablet.
ADAMUS:
Tá. Então, ele tem 15 anos e está nesse estado intermediário, mas por muitos
anos ele foi realmente um corpo concha. Sem a infusão ainda de uma energia
plena ou consciência de si mesmo, de Tobias.
Depois,
quando ele, quando Tobias, a essência de Tobias, começou a ocupar esse corpo,
ele começou a desenvolver sua própria identidade. Mas sempre houve algo dentro
dele, uma resistência para se identificar, para desenvolver uma personalidade
como vocês têm; sempre uma relutância para fazer qualquer coisa que o trancasse
em determinado papel, ou modo ou identidade de si mesmo.
Agora,
é interessante observar que a jornada de Sam também é a jornada de vocês. Muito
diferente. Vocês não eram corpos conchas; alguns se transformaram nisso, mas
não eram no início. [Risadas] Não vocês, é claro. Nenhum de vocês. [Adamus ri.]
Bem, de
fato, há uma verdade nisso, porque parte de vocês se afastou por um tempo.
Parte de vocês foi dar uma volta. Não que algo ou alguém entrasse no lugar. Mas
foi muito confuso, esse tempo de puberdade espiritual. Tão confuso que vocês
não sabiam o que fazer. Vocês literalmente se afastaram por um tempo.
E,
quando fizeram isso, descobriam que seus recursos, sua abundância, mesmo seu
entusiasmo, seu desejo pela vida pareciam ter ido embora. Mas vocês não
conseguiam mais, não conseguiam fazer mais a mesma coisa indefinidamente. Vocês
sabiam que isso não estava em ressonância com vocês. Sabiam que não ia levá-los
a lugar algum que quisessem ir, mas não sabiam o que fazer.
É bem
parecido com atravessar a puberdade para uma criança. Sem saber muito bem o que
fazer com o corpo. Os pensamentos mudando. Tudo mudando. Então, muitos de vocês
se afastaram.
Interessante
observar que vocês, na verdade, tentaram pular mais fundo. Tentaram ativar uma
velha paixão, e simplesmente não funcionou. Havia aquela resistência interna,
eu diria, uma inteligência divina dentro de vocês, que dizia: “Isso não vai dar
certo.” E, de certo modo, vocês jogaram as mãos pro alto. Vocês se entregaram.
Vocês se tornaram sua própria concha.
O corpo
ainda respondia. A personalidade ficou no piloto automático. Era capaz de
funcionar, falar. E, de certo modo, no piloto automático, tentava se
reconstruir ou se reidentificar. Isso deixou vocês malucos, completamente
doidos. E, então, vocês fizeram aquela pergunta que pedi que não fizessem mais.
Vocês viviam se perguntando: “Quem sou eu?” Vocês entravam no armário, tarde da
noite, quando pensavam que eu estava numa festa na França e diziam: “Mas quem
sou eu? Quem sou eu? Querido Deus, querido alguém, exceto Adamus, quem sou eu?”
[Risadas]
E,
então, vocês iam escondidos até cartomantes. Sei que fizeram isso. Eu vi. Sei
que tinham vergonha. Vocês se sentiam culpados e infelizes, e deveriam. Mas
vocês iam escondidos até um sensitivo, um vidente, quiromante, qualquer coisa.
Qualquer coisa, exceto vocês mesmos. Qualquer coisa, exceto vocês, na verdade,
escarafunchando dentro de vocês, porque machuca e, até certo ponto, ainda
machuca. E, até certo ponto, meio que entendo por que vocês saiam escondidos,
tentando me enganar. [Risadas] Vocês iam a cartomantes, porque havia um
desespero. Vocês não sabiam mais o que fazer e pensavam, certamente, que
alguém, em algum lugar, teria a resposta.
E,
então, o que aconteceu? Bom, conhecemos essa história. Nem preciso criar uma
para o Memórias de um Mestre, mas vou. Vocês iam sorrateiramente falar com
esses sensitivos e ficavam ainda mais confusos. Por um tempo, eles deram a
vocês uma certa identidade. [E ele fala com alguém na plateia.] “Ah, sim, você
foi uma princesa no Egito.” [Ele olha bem pra pessoa.] Bem, de fato, você foi,
mas essa não é a questão. [Risadas] Desculpe. Tenho que remover isso. Você
nunca lembrará. É como no filme Homens de Preto – Bzzzzt! – e não consegue lembrar mais.
[Risadas] Ah, eu assisto os filmes bobos de vocês. [Adamus ri.]
Então,
eles deram a vocês uma infusão temporária de identidade. Vocês a reconstruíram.
Vocês se sentiam bem por alguns dias e, aí, o quê? Woosshhh! A grande queda. Grande queda. Mas fugi
do assunto aqui. Estamos falando do Sam, ou estamos falando de vocês? Hummm.
Hummm.
Então,
Sam, 15 anos, muito interessante. Nunca realmente desenvolveu uma
personalidade. Alguns diziam que ele era meio tapado. Outros diziam que ele era
meio chato. E outros, que ele era totalmente desligado, que não se ligava a
nada, que estava sempre com seus devaneios, e realmente estava. Ele estava
passando por um processo muito importante dentro dele.
Ele
estava aprendendo as habilidades da vida, mas não muito bem. Sam, 15 anos, não
é um aluno excelente. Não. Como a maioria de vocês. [Algumas risadas] Um B era
considerado muito bom. Era dia de celebração na casa dele. Um C era aceitável.
Não é particularmente esperto, mas incrivelmente intuitivo.
Quando
ele sai da cabeça, quando para de tentar entender as estruturas, os padrões,
quando para de entrar na mente e na lógica, é incrível. Ele pode resolver
qualquer coisa rapidamente. Ele não precisa conhecer os fatos e os números.
Aos 15
anos, Sam não está interessado em ir para a universidade. Provavelmente, irá,
por um curto período de tempo, e daí vai ficar incrivelmente entediado com todo
aquele... bem, os ensinamentos chatos que, de fato, têm pouquíssimo a ver com a
vida real, com a verdadeira alegria da vida. Não é particularmente um
ótimo estudante, mas é incrivelmente intuitivo, como muitos de vocês são.
A
diferença é que Sam não tinha 20 ou 30 anos de programação encobrindo essa
intuição. Sam foi deixado relativamente limpo e claro.
Mesmo
seus pais, agora divorciados, eram ambos professores universitários, não
entendiam Sam. Estou falando de Sam ou de vocês? Eles realmente não entendiam
ele – vocês – muito bem, e então meio que o ignoravam, o que proporcionou a ele
muito tempo pra ficar com ele mesmo.
É
interessante, aos 15 anos agora, Sam está no finalzinho da puberdade e agora
nós podemos falar mais sobre ele. Meio que deixamos ele sozinho nesses anos
mais sensíveis da puberdade. Vamos falar cada vez mais sobre ele, porque ele
sente essa conexão profunda com cada um e todos vocês, assim como Tobias sentia
e ainda sente.
Ele
sente uma conexão. Ele não sabe o que é ainda, e não se importa de saber
exatamente o que é. Não se importa de saber sobre essa coisa chamada Círculo
Carmesim, os Shaumbra e esses detalhes, porque ele sente. E é isso que ele está
deixando vir de dentro dele. Ele sabe que tem alguma coisa aí.
Ele
sabe que tem... acho que vocês diriam, suporte, hospitalidade, aceitação,
compaixão. Ele sabe que está aí, mas não sabe exatamente onde é. Mas ele não se
importa, e esse é um ponto muito importante. Ele não precisa conhecer os
detalhes. Na realidade, de certa forma, isso tiraria um pouco da riqueza que
ele está sentindo no momento, porque, se ele de repente redescobrisse o Círculo
Carmesim e os Shaumbra, isso traria muitos detalhes. Mas, no momento, ele está
sentindo a riqueza de cada um e todos vocês. É.
Agora,
eu não me surpreenderia... Cauldre está filtrando um pouco aqui, então, vamos
tirá-lo do caminho. Mas eu não iria ficar surpreso se ele começasse a falar com
alguns de vocês, se conectar com alguns de vocês.
Ele
está trabalhando numa fazenda neste verão, e está adorando. Ele adora trabalhar
com a Terra. Não há muitos animais na fazenda, há mais vegetais e frutas. Mas
ele adora trabalhar nesse ambiente, sair tocar a natureza, observar as coisas
crescerem, ver a beleza da vida. Ele está com alguns amigos que saíram da
cidade, que trabalham nas fazendas, e está encontrando uma paixão. Paixão que
nunca sentiu antes. Seu Kaiko. E isso não vem só das plantas e do solo
ou da hospitalidade quando anoitece, mas ele está sentindo algo dentro dele,
algo que está se abrindo.
Ao
mesmo tempo, ele também está sentindo a sensualidade da vida. Ele está
começando, digamos, a sentir aquela bela sensação sexual surgindo. Com alguns
colegas da escola, ele viu – muitas vezes – a Internet e a pornografia. Nunca
ligou muito pra isso. Na verdade, pra ele, é muito confuso, porque ele sente a
energia. Ele sente o abuso e o consumo energético que ocorre e fica se
perguntando, pensando, onde está a beleza nessa coisa de intimidade, de
sexualidade. Ninguém fala sobre isso. Ou o sexo é algo do mal ou é algo
proibido, ou está nessas referências pornográficas. Então, ele está muito
confuso com isso no momento, de por que outros humanos não estão falando de
sexualidade de forma sagrada, de uma maneira bonita.
Agora,
tem gente que fala, é claro, mas, para a consciência de massa geral, ou é culpa
e vergonha ou é algo obscuro, decadente e que consome energia. Isso, juntamente
com o trabalho na fazenda, está trazendo inspiração pra ele, neste momento,
para o que ele vai seguir mais adiante na vida. Está se desenvolvendo bem
agora.
Sam é
alto e o que consideram bonito, mas o surpreendente é que ele não se parece
mais com seus pais. Ele se parecia quando era novinho. Mas depois que passou
por todo esse processo de puberdade, ele fez algo brilhante, algo que venho
pedindo a cada um de vocês que faça: abrir mão da biologia ancestral. Ela não
pertence a vocês. É alugada. É herdada.
Ele
nunca ficou realmente muito tempo com a biologia ancestral. Ele usou partes
dela, atributos dela pra nascer num corpo físico. Mas, durante a puberdade, ele
passou por uma fase muito interessante, quando ele realmente a liberou. Ele não
sabia que estava fazendo isso. Mas ele, de fato, num nível muito elevado,
liberou a biologia ancestral.
Ainda
restam alguns traços dela, mas ele não se parece com os pais; é muito bonito,
alto. Claro que tanto homens quanto mulheres se sentem atraídos por ele. E não
é só pela sexualidade física, mas por causa da personalidade dele ou, ouso
dizer, da falta de personalidade.
Sam é
muito afetuoso, muito sensível, mas, como vocês, ele acha que as coisas o
afetam. Ele precisa se isolar. Ele precisa se afastar das coisas, e é por isso
que, neste verão, trabalhar na fazenda é o ideal pra ele.
Sim,
ele já teve relação íntima com mulheres. Fez sexo, mesmo que ainda seja muito
novo, mas foi de um jeito muito, muito bonito. Ao contrário, bem,
particularmente pra muitos de vocês – vou fechar os olhos aqui –, mas
pensem quando vocês tinham essa idade, sem ter realmente qualquer real
sensibilidade ou percepção, a falta de jeito ou... a pressa... [Adamus ri.] Tá,
tudo bem. Seguindo em frente. [Algumas risadas]
Então,
Sam, repito, é muito talentoso artisticamente, muito talentoso, mas não tem
ainda nenhuma manifestação real que expresse isso. Então, a melhor coisa que
aconteceu a ele, por um bom tempo, foi o verão na fazendo, onde ele vai
descobrir tantas coisas, como tantos de vocês descobriram quando tinham essa idade.
Falamos
um pouco de Sam. Manteremos um contato mais próximo agora que ele está saindo
da puberdade.
Puberdade
Espiritual
Falando
de sair da puberdade, da puberdade espiritual que tantos de vocês estão
vivenciando, isso é uma coisa esquisita. Vocês estão saindo de uma
personalidade muito densa – uma personalidade que foi desenvolvida ao
longo de muitas, muitas, muitas existências – e agora ela está se
dissolvendo.
Há uma
resistência. Vocês tentam se prender a ela de muitas formas. E, muitas vezes,
como acho que seria natural, vocês querem liberar algumas coisas sobre o eu e
depois enfocam ou desenvolvem outras coisas sobre o eu.
E,
basicamente, no desenvolvimento espiritual, particularmente nessa parte do
processo de puberdade, enquanto ele vai chegando ao fim, vocês percebem que
deixaram ir algumas coisas e percebem que é como se fossem as muitas e muitas
camadas da cebola, da casca da cebola, que vocês tiram, tiram e tiram. Vocês
chegam ao ponto de perceber que não param de descascar e descascar, e dizem:
“Quando será que essas camadas vão acabar?”
Quando
vocês realmente chegarem nesse ponto de ficarem enjoados de descascar as
coisas, absolutamente esgotados disso, é quando tudo, pode-se dizer, explode,
se dissolve, se desintegra, vai embora.
É um
processo assustador, porque, repito, a maioria de vocês entra nesse pensamento
de... E existem dois níveis. Havia um desejo interior implícito pelo que chamam
de espiritualidade, a compreensão do Eu ou de Deus, a descoberta do verdadeiro
Eu. Vocês sempre tiveram essa tendência implícita, mas vocês ainda não
percebiam realmente o que era isso. Vocês não conseguiam necessariamente...
articular isso. Vocês não eram capazes de dizer: “Bem, lá no fundo, há esse
desejo profundo.” Foi justificado em outros níveis, particularmente o mental,
que dizia: “Estou cheio e cansado da minha vida. Quero que algumas coisas
mudem.” Ou: “Quero que as coisas melhorem.”
E,
noutro nível, vocês estavam aqui dizendo: “Eu quero mais abundância. Quero
ficar mais jovem. Quero ser mais inteligente. Quero alcançar minhas metas.”
Então, isso acontecia em cima, enquanto, por baixo, havia um desejo profundo de
se conhecer de maneira autêntica, verdadeira. Essas duas coisas são
conflitantes de várias formas, porque a personalidade não quer se ver destruída.
De jeito nenhum. A personalidade quer se aprimorar. Foi programada para se
aprimorar ao longo das existências; programação e mais programação
– aprimorar a inteligência, aprimorar a abundância, aprimorar a aparência,
aprimorar a capacidade de fazer amigos e conquistar os outros e todas essas
coisas. Então, a personalidade, a identidade não consegue assimilar o fato de
que ela vai realmente se dissolver.
No
entanto, por baixo, tem algo que diz: “Glória, aleluia. Já é hora. Quando isso
vai acontecer? Quando vamos desvendar essa charada em que nos metemos? Quando
vamos seguir para além dos jogos e chegar na autenticidade?”
Bem,
daí, a mente pula e diz: “Ah, sim, autenticidade. É isso.” Porque sua mente
sentia alguma coisa, a personalidade sentia: “É, autenticidade.” E ela tenta,
então, ser autêntica, e não consegue. [Alguém ri.] Não consegue. E é engraçado
até certo ponto, porque vocês tentam ser autênticos com relação a uma coisa que
não é, em absoluto, autêntica. Não é ruim, mas não é autêntica. Não é quem
vocês realmente são.
Corpo
de Luz
Sintam
a si mesmos um instante. Sintam a si mesmos, o seu corpo, os seus pensamentos,
o seu eu. O que está na superfície, o que é percebido pelos outros, o que é
projetado – não o que realmente está lá dentro, mas o que é projetado – é
uma velha biologia. Nós vamos trabalhar muito mais com o corpo de luz. De fato,
não vamos trabalhar com ele. Vamos permitir o corpo de luz.
Vocês
têm isso, e sei que alguns de vocês estão muito frustrados, porque – anotem o
que estou dizendo –, porque vocês estão tentando fazer o corpo de luz a partir
da sua velha mente humana, e os dois não funcionam muito bem juntos. Vocês
estão tentando usar a sua personalidade, o seu conceito mental do que o corpo
de luz deve ser para trazer o corpo de luz. Tudo que estão fazendo é arruinando
o velho corpo. Vocês estão causando um conflito com o seu velho corpo, porque
estão pensando em como fazer isso.
Vocês
têm um conceito de que meio que vão caminhar com os dois pés fora do chão, e
vão ficar brilhando difusamente como luz de neon numa noite de nevoeiro e só bzzzt! bzzzt! bzzzt! [Risadas] Não tem nada a ver com isso!
Absolutamente nada. Então, antes de podermos fazer um monte de coisa com o
corpo de luz, vamos nos livrar de um monte de pensamentos sobre o que é um
corpo de luz.
É
interessante. Vocês estão em conflito. Vocês dizem: “Bem, sim, mas eu só tenho
um desejo para um corpo de luz. Estou cansado deste corpo humano. Está ficando
mais velho a cada minuto, mais pesado e mais desequilibrado.” O que vocês estão
sentindo num nível bem profundo... e é por isso que falei de Kaiko, da
paixão interior, desse fogo ardente interior. Falei sobre isso no mês passado
porque é esse Kaiko, essa paixão, esse saber inexplicável, desconhecido
que está, de fato, trazendo o corpo de luz.
E,
então, a cabeça de vocês assume isso e dá todas as razões pelas quais vocês
querem seu corpo de luz, e eu sei que alguns por aí já estão começando a
escrever seus livros sobre o corpo de luz, sem terem nem uma pista do que ele
é. E vocês só vão atrapalhar outras pessoas com suas impressões incorretas
sobre o corpo de luz. Nós chegaremos lá, e chegaremos apesar de vocês, porque
há esse saber interior profundo de que essa biologia realmente não é de vocês.
Então, livrem-se de todos os truques, todos os artifícios e tudo que pensaram
pra esse livro que estão prestes a escrever e aulas que vão dar sobre o corpo
de luz. Larguem isso por enquanto, até que realmente entendam o que é o corpo
de luz, até que realmente entendam e sintam o Kaiko – o desejo ardente,
ardente, ardente.
Essa
chama de Kaiko, como eu disse, se estiverem nela, se a estiverem
permitindo, é um fogo frio; “frio”, porque não vai queimar vocês. É um fogo de
transmutação e o verdadeiro fogo de transformação ou da alquimia é uma chama
fria. Mas, se ficarem ao lado dela, tentarem manipulá-la e tentarem adaptá-la
em sua personalidade atual, ela queimará como o inferno. Digo, como o inferno,
o verdadeiro inferno. Queimará de montão.
Assim,
trata-se de entrar nessa paixão e permitir. Mas eu me desviei do assunto
novamente. Hum.
Então,
esse corpo de luz e sua biologia, isso vai acontecer naturalmente. Estão
entendendo? Está acontecendo naturalmente. É isso que vocês estão sentindo. É
por isso que me refiro ao Sam agora, dizendo que ele não é tão esperto, mas,
ah, ele é sábio e intuitivo, no momento, como quiserem chamar. Ele não pensa;
ele permite.
Além
da Identidade e Validação
Então,
seguindo a mesma linha desse término da puberdade espiritual, há essa tentativa
de melhorar ou desenvolver sua personalidade. E, repito, volto para as razões
pelas quais não sou favorável a planos, programas e metas. Tudo que isso faz é
intensificar ou adensar sua personalidade. E há esse desejo dos humanos de
fazer isso – se intensificarem enquanto alguma coisa, com alguma coisa. É por
isso que formam grupos de afinidade. Pertencem a clubes e associações, para que
possam se identificar. Estão constantemente tentando se aprimorar.
Bem,
nós vamos nos liberar, e pode ser assustador. Bem, vocês tiveram várias
experiências com isso até agora. Pode ser assustador, às vezes, realmente
liberar essa coisa chamada personalidade.
Mas a
personalidade, a coisa com que vocês se identificaram, a qual se conectaram,
que validou vocês, não é mais válida. Vocês percebem, toda hora, o que acontece
quando as pessoas precisam se validar – sabem como é, sair por aí, na vida
cotidiana, e serem constantemente invalidados pelas coisas –, então, vocês
estão, constantemente, tentando se validar. Vocês tentam colocar as peças no lugar
e as peças do “quem sou eu” – você é uma mãe ou é um pai; você é um
executivo ou um motorista de táxi; você tem essa idade ou aquela; você é
inteligente, você é burro – e isso não importa. Não importa. Ao se
validarem, não faz muita diferença dizer: “Sou inteligente e sou burro.” Pelo
menos, é uma validação ou uma identificação, se diz: “Eu tive uma infância
ruim; eu tive uma infância ótima. Eu sou bonito; eu sou feio.” Tudo é
validação, mesmo que seja uma validação negativa.
Esses
são os ganchos que vocês colocam nas coisas pra se identificarem. E, quanto
mais se identificam, mais vocês se associam a outras coisas, melhor se sentem
por um tempo. Mas então isso começa a se desgastar, e aí vocês surgem com um
novo plano, programa ou meta, ou o que for.
Não me
entendam mal. É maravilhoso expressar o ser criativo que vocês são. Mas, às
vezes, esses planos e programas não são meios de se expressarem, mas apenas uma
forma de se validarem, ou, às vezes, uma forma de se distraírem de si mesmos.
Vamos
entrar num belo período agora de, verdadeiramente, liberar a personalidade. Não
estou falando de matar a personalidade ou de aniquilá-la, mas liberar todos
esses pontos de conexão, os pontos de validação de quem vocês são.
Agora,
provavelmente, vocês tenham reparado que, ultimamente, houve ocasião, talvez
muitas ocasiões, que tiveram alguns sonhos muito interessantes, intensos,
bizarros. Vocês tentam dar sentido a eles e eles não fazem nenhum sentido. Não
são sonhos proféticos. Não têm a ver com o que está acontecendo no mundo nem
com o que vai acontecer a vocês. São, literalmente, coisas que estão
acontecendo na sua vida.
Vocês,
através desse processo de tentar validar sua identidade, vocês criaram mais e
mais aspectos, e vocês já tinham muitos, pra começar. Mas vocês criaram ainda
mais aspectos.
E foi
interessante. O entendimento da aspectologia (Aspectology) é muito, muito importante, mas também chega um ponto
em que vocês se tornam meio obcecados com isso. E, contrariando o que
Tobias disse originalmente, vocês tentam controlar esses aspectos, como se eles
fossem um bando de cachorrinhos ou como se fossem seus filhos.
Ou
vocês os temem, como se eles tivessem mais poder do que vocês. Ou tivessem
condição de ser mais do que vocês, talvez seja uma explicação melhor. Muito
interessante e, particularmente, seria uma discussão psicológica espiritual
muito interessante de como o entendimento da aspectologia, de fato, cria mais
aspectos, por um tempo, e, de fato, cria, eu diria, um medo dos aspectos ou do
ser criador. Imaginem isto – seria um bom filme ou livro de ficção
científica: o ser criador, começando a entender os aspectos que tem de si
mesmo, na verdade, entrega o poder ou sua condição de ser a um dos muitos
aspectos de si ou a muitos deles. Em outras palavras: “Meus aspectos sombrios
são muito poderosos, têm mais condição de ser do que eu.” E isso acontece. Vi
acontecer com muitos de vocês. Não vou olhar pra ninguém. Vou olhar para a
câmera. Vi acontecer aí fora. Vocês dão mais condição de ser, mais autoridade,
mais identidade a alguns desses aspectos como se eles fossem mais inteligentes
do que vocês ou mais talentosos do que vocês, ou mais poderosos. É um fenômeno
interessante, porque vocês são
o ser criador de cada um e todos esses aspectos.
Talvez
haja um desejo escondido, ou esperança, de que um seja melhor do que vocês. Uma
esperança do tipo: “Deus, espero que haja algo melhor que isto; então, talvez,
haja um aspecto que seja mais magnífico que eu.” Ou mesmo, de maneira deformada
ou distorcida: “Mais poderoso do que eu. Tão sombrio que seja mais grandioso do
que eu.” Um tipo de desejo distorcido de que haja algo melhor do que vocês
mesmos, porque vocês não são felizes com esse eu. Bem, porque é uma
personalidade que não é vocês.
O
corpo, é claro, é fácil de entender, quando digo que ele não é vocês. Vocês
dizem: “Bom, tudo bem. Eu pareço com a minha mãe. Não quero parecer com a minha
mãe. Quero parecer com o meu pai.” Então, todo mundo se prontifica, quando
falamos de liberar sua biologia ancestral. “Bom, dane-se. Já era hora.” Mas
afirmo que também já é hora de reconhecer que essa personalidade não é
realmente vocês. Esquisito. É claro. A mente pula e diz: “Bem, quem é, então?”
Ninguém. Mas não é o autêntico vocês. Não é o verdadeiro vocês.
Eu
senti, ouvi vocês se perguntando ultimamente, e uma das grandes perguntas que
vocês se fazem é: “Será que sou autêntico? Será que estou sendo verdadeiro?”
Quando
vocês eram mais jovens, particularmente para aqueles que tiveram um certo
histórico religioso, era assim: “Será que estou sendo bom ou mau?” Ou, se
acreditavam em Papai Noel: “Fui bom ou fui mau?” E, então, agora, isso foi
substituído por: “Estou sendo verdadeiro? Estou sendo autêntico comigo mesmo?”
Bem, é claro que não! Claro que não.
Eu
quero que vocês deem uma olhada na sua personalidade. Estou falando da fachada.
Estou falando da vitrine. Não estou falando da sala dos fundos. Chegaremos lá
depois. Mas estou falando dessa fachada que vocês construíram. Ela se baseia em
quê? Bom, ela se baseia, em parte, na sua bagagem, sua educação, em outras
palavras, no ambiente, nos seus pais, nos seus irmãos e nos seus professores.
Ela se baseia nisso. Não realmente em vocês.
A sua
personalidade está baseada num monte de reações a circunstâncias do passado que
vocês, de fato, nem captam verdadeiramente com o seu ser inteiro. Falamos sobre
isso muitas vezes. Vocês veem um fragmento do que aconteceu no passado. Mas
vocês pegam esse fragmento e o incluem no desenvolvimento da sua personalidade,
colocam em seu eu e, então, vocês adaptam isso e dizem: “Bem, esse sou eu.”
Vocês
pegam coisas que aconteceram a vocês na vida e, simplesmente, as aceitam sem
realmente entender o que aconteceu, ou, devo dizer, sem extrair a sabedoria.
Arranquem os medos, os detalhes, os traumas e tudo mais, e, simplesmente,
extraiam a sabedoria. Temos muita extração de sabedoria pra fazer aqui. E vocês
pegam coisas que estão voando do lado de fora. As notícias – vocês as assumem
como suas.
E, a
propósito, todo esse processo pelo qual vocês estão passando... E, obrigado,
Marty, pela deixa. Ele bocejou – “Aghhh.” Todo esse processo está
cansando vocês, e também é chato falar sobre ele. Não seria melhor cantar? Mas
está cansando vocês e, então, vocês pensam em todo esse desenvolvimento da
personalidade indo agora ladeira abaixo, nesse descarrilhamento da
personalidade. É como se vocês estivessem na puberdade. Lembram quando tinham
13, 14, 15 anos? Vocês não conseguiam dormir o suficiente. E não conseguiam se
alimentar o suficiente também, mas não conseguiam dormir o suficiente. Estavam
sempre cansados, sempre se sentindo anêmicos, sempre se sentindo sem energia,
fora naqueles arroubos ocasionais de energia, com pensamentos e experiências
sexuais. Mas, fora isso, era... [Algumas risadas] Estou falando mais para os
meninos. Os meninos estão rindo. Os homens. Devo dizer homens.
Então,
no momento, vocês estão, particularmente, muito cansados. Aí, o que vocês fazem?
Vocês dizem: “Ahhh, estou ficando velho.” Aí, o que fazem depois? É tão
clássico. [Alguém diz: “Dormimos.”] Vocês dormem? Não. Vocês dizem: “O que está
errado comigo? Eh. O que eu tenho? Preciso de mais exercício, porque ouvi nas
notícias, ou ouvi o doutor dizer ‘mais exercício’.” Na verdade, vocês não
precisam. É sério. Quando entramos no corpo de luz, vocês vão achar grande
parte desses exercícios uma bobagem total. Realmente são. [Aplausos] Não,
realmente são, porque vocês ouviram em algum lugar: “Tenho que me exercitar e
preciso fazer tantas horas por semana e...” Minha nossa! Que infelicidade de
vida.
Então,
vocês dizem: “Bom, tenho que comer diferente...” Vocês estão vendo, é o que
vocês fazem. Vocês estão construindo todos esses atributos, construindo a
personalidade. Não. Vocês estão cansados porque estão passando pela puberdade
espiritual. É um processo muito desgastante. Vocês vão se livrar de toda essa
porcaria que vêm arrastando há um tempão e que não é de vocês. Não é a sua
personalidade.
Quando
forem pra casa hoje, ou quando acordarem amanhã, olhem-se no espelho, por
favor, porque esse corpo não é vocês. E essa personalidade? Vocês deveriam
estar festejando agorinha mesmo, pois ela não é vocês! [Risadas] Graças a Deus!
Não é. Não é.
Agora,
isso levanta muitas questões. Então, qual é a sua personalidade? Bem, é por
isso que falei sobre Kaiko no mês passado. A paixão. E, outra coisa,
vocês não precisam mais ficar se identificando com as coisas. Não precisam
dizer: “Sou um homem de 42 anos, com 1,80m de altura, e sou formado nisso e
naquilo.” Essas coisas não são importantes. Realmente não são. Não são
importantes pra onde estamos indo.
São
divertidas pra se brincar, quando vocês percebem que são apenas brinquedos.
Realmente são divertidas. E é quando vocês fazem a verdadeira atuação. Vocês
entram na representação do que quer que queiram ser e, depois, vocês saem do
papel. Mas, no momento, vocês não acreditam que estão atuando. Vocês acreditam
que é real. Vocês estão tentando encontrar mais autenticidade. Vocês continuam
ouvindo isto, que vem das partes mais profundas de vocês: “Estou sendo
autêntico? Estou sendo verdadeiro? Estou sendo genuíno?” Isso fica vindo e
vindo, o tempo inteiro. Vocês não são. Vocês não são mesmo. E essa é a notícia
boa.
Então,
isso deixa um grande espaço vazio. Tipo: “Uau, o que vou fazer? Vou preencher
isso com o quê? Como vou ser eu mesmo?” Não é interessante? Em toda essa busca
pra serem vocês, nós vamos tirar vocês de vocês, pra que vocês realmente possam
entender quem vocês são. Grande parte disso – só fachada.
Oh,
coisas maravilhosas com relação a isso; não me entendam mal. Coisas
maravilhosas, mas vocês precisam perceber que é um jogo. É criatividade em
ação. Vocês precisam ir além de, simplesmente, tentar refinar esse eu, esse
corpo ou essa personalidade ou essa mente.
A
Nova Série
Então,
dito isso, gastei muito tempo considerando como chamar nossa próxima série. Dei
uma olhada pra onde vamos, o que vamos fazer na nossa série. Num momento, eu
quis chamá-la de Série de Amor, e... [Alguém faz “hummm”.] Humm. E conduzir
para o amor do Eu. Amor, uma linda experiência. E, sim, [falando com Linda]
pode escrever isso em nossa lista de “Coisas a Fazer”. Não, não aí. [Ela ia
escrever no tablet.]
LINDA:
Não nessa lista.
ADAMUS:
Não, na sua lista, na lista de “Coisas a
Fazer”. Por favor, precisamos disso – o Livro do Amor. O Livro do Amor.
LINDA:
É claro.
ADAMUS:
Amor, primeiro vivenciado aqui neste planeta. Deus, o Espírito, não conhecia
essa maldita coisa de amor até que vocês o vivenciaram. Tem todo esse negócio
de que “Deus é amor”. Deus não fazia ideia do amor. Como poderia, se nunca
tinha vivenciado isso até vivenciar através de vocês?
Então,
pensei em chamar de Série do Amor, mas é meio fraco. É meio sem graça. É, eu
queria algo com mais insight. Mas é claro que vamos falar de amor, mas
não do amor de uma personalidade dizendo que ama outra, porque isso não é amor.
[Linda gruda uma folhinha de post-it no Adamus; algumas risadas quando
ele olha e devolve pra ela.] Tá, você fica com isso.
O Livro
do Amor. Trate de se lembrar, Linda. Sempre que virem ela, deem um abraço e
digam: “Livro do Amor!” [Algumas risadas]
Então,
eu queria chamar de Série do Amor, mas pensei, não, é muito sem graça. Muito
fraquinho. Quis chamar de Série do Corpo de Luz, porque vamos...
LINDA:
Quer que eu coloque aqui? [Ela está se referindo ao tablet, nova
ferramenta pra escrever que está no púlpito de Adamus, em vez do quadro de flipchart.]
ADAMUS:
Ainda não. Ah, sim. Íamos chamar de Série do Corpo de Luz. Mas, pensei, vamos
falar do corpo de luz. Vamos fazer o corpo de luz. E, oh, mesmo dizendo que
será divertido e maravilhoso, também será difícil, a menos que respirem fundo,
parem de trabalhar nisso e deixem de ter expectativas. Vocês o recebem naturalmente.
É isso.
Então,
pensei, não, não quero chamar de Corpo de Luz, porque vai gerar estranhas
expectativas. Todo mundo achando que vai ficar lindo, atraente e jovem. E mesmo
que isso aconteça, não deveria ser a razão... [Algumas risadas] É. Por que não?
Mas será que essa é a verdadeira razão pra se fazer isso? [Alguns dizem que
não.] Não. Vocês dizem não, agora, mas sei realmente... Sim. [Risadas]
Mas
vamos explorar o corpo de luz. E pensei, não, isso enviaria um sinal errado, e
iríamos atrair... diabos, iríamos ter de volta algumas pessoas das quais
conseguimos nos livrar! [Muitas risadas]
LINDA:
Éééé! Uooou!
ADAMUS:
Não, não, não, não, não, não. Não. Não faça isso. Chegamos tão longe.
Então,
pensei bem. De fato, consultei outros no Clube dos Mestres Ascensos. Eu disse:
“Sim, é hora de uma nova série dos Shaumbra. Estou pensando em vários nomes
diferentes. Ainda não falei com Cauldre nem com Linda. Mas como, ah, como devo
chamá-la?” E eles também deram sugestões. E talvez vocês também tenham
sugestões a dar. Alguma sugestão?
[Pausa]
Ah,
ninguém ousa! [Adamus ri.] Além de Pete. Pete, como você a chamaria?
PETE:
Permitir...
ADAMUS:
Série do Permitir.
PETE:
... Minha Ascensão.
ADAMUS:
Permitir Minha Ascensão. Eh, não é ruim.
LINDA:
Hum-humm. Oh, oh! Outro.
ADAMUS:
Falta meio que uma sonoridade, entenda. Acho que já estamos cansados de
permitir. É tipo: “Oh, droga!” É, mas...
PETE:
Bom, você disse pra permitir, antes.
ADAMUS:
Isso foi antes. Agora, estamos cansados disso! [Risadas]
PETE:
Oh! Eu não estava, mas se está dizendo. Tudo bem.
ADAMUS:
É, como você chamaria?
SUE: A
Jornada para Minha Iluminação.
ADAMUS:
A série inteira sobre a sua jornada para a iluminação? Só a sua?! [Risadas]
Vamos passar um ano falando da sua jornada? Acho que não.
Entendo
o que você está...
SUE:
Mas é pessoal pra cada um.
ADAMUS:
A Jornada para Minha Iluminação. É, veja...
SUE: Ou
apenas Série da Iluminação.
ADAMUS:
Iluminação. É.
SUE:
Isso.
ADAMUS:
Já não fizemos isso ou...
SUE:
Meio chato.
ADAMUS:
É.
SUE:
Mais ou menos.
ADAMUS:
Não, mas vamos chegar lá. Vamos chegar lá. Isto é... Cauldre está dizendo que
devo dizer... Nenhuma ideia é ruim. [Risadas com a cara que Adamus faz.]
SUE:
Certo.
LINDA:
Ohhhh! [A plateia também faz “Ohhhh!”]
ADAMUS:
Estamos chegando lá.
LINDA:
Está ouvindo, né?
ADAMUS:
O que mais? Outras ideias? Não, não é ruim. Só é meio... Qual é o próximo
passo? O que...
SUE:
Bom, o que você tem dito é que...
LINDA:
Espere, espere, espere! Fale no microfone para as pessoas ouvirem. [Sue já
tinha devolvido o microfone à Linda.]
SUE:
Você tem dito que vamos passar pela iluminação... que vamos ter um corpo mais
iluminado. Correto?
ADAMUS:
Sim.
SUE:
Então...
ADAMUS:
Possivelmente. Bem...
SUE:
Possivelmente.
ADAMUS:
Isso.
SUE:
Mas que não vamos flutuar por aí nem ficar piscando. [Risadas]
ADAMUS:
Você quer fazer isso agora? [Mais risadas] O palco é todo seu. Colocaremos
música. Podemos também...
SUE:
Não, não, não. Nós não vamos fazer isso.
ADAMUS:
Bom, poderiam.
SUE: Você poderia.
ADAMUS:
[rindo] Não com este canalizador!
[Risadas]
SUE:
Oh!
LINDA:
Ohhhh! Ohhhh! O que foi isso? Ohhhh!
ADAMUS:
Um conflito interno. Ele está tentando me expulsar!
LINDA:
Ohhhh! Ouu‼! Uouuuuu! [Risadas, quando Adamus faz caras e bocas e gestos, como
se ele e Cauldre estivessem lutando.]
ADAMUS: Pfffzzzzz! Voltei! [Mais risadas] Vou ficar
aqui. Ele não vai me expulsar. Eh. Próximo. Próximo.
A
série. Como vocês chamariam a série?
LINDA:
Caraca.
ADAMUS:
Série do Caraca.
MARTY
[Caraca]: Série do Vamos Seguir com Esta Merda! [Risadas e aplausos da plateia]
É chamativo o suficiente?
ADAMUS:
Gostei.
MARTY:
Tem uma sonoridade, não tem?!
ADAMUS:
Gostei. É, é um bom nome.
MARTY:
É.
ADAMUS:
Mas precisamos encurtá-lo um pouco. Diga em duas ou três palavras.
MARTY:
Manda Ver!
ADAMUS:
Manda Ver. [Risadas] É, vamos acabar atraindo as pessoas erradas com esse nome.
MARTY:
Verdade. É mesmo, é.
ADAMUS:
É, sim.
MARTY:
Não queremos voltar pra trás!
ADAMUS:
É. Queremos que a plateia tenha dentes, se entende o que estou dizendo. [Mais
risadas, porque o termo, em inglês, é uma gíria caipira.]
LINDA:
Já acabou com ele?
ADAMUS:
[rindo] Já. O próximo. Outras ideias pra depois eu revelar? Sim, como você
chamaria?
ALAYA:
Difícil fazer frente a esse “Manda Ver”!
ADAMUS:
Sim, sim!
ALAYA:
Série da Iniciação.
ADAMUS:
Iniciação ao quê?
ALAYA:
Iniciação a mais de nós mesmos.
ADAMUS:
É. Na verdade, não é ruim e, na verdade, é bom, mas existem muitas iniciações
acontecendo todos os dias no comércio nova era. Realmente, neste exato momento,
alguém está lá fora no meio do Oceano Pacífico, iniciando algum portal que está
cheio de peixe e mais nada. [Risadas] Mas que eles pensam que estão abrindo
alguma coisa. Mas o que gosto nisso é a autoiniciação, o que se pensaria
que mais pessoas estariam fazendo, mas não.
LINDA:
Oooh!
ADAMUS:
Estão sempre iniciando outra coisa que não a si mesmos.
Este
pobre planeta – se me permitem dar o meu sermão –, este pobre planeta, com
todos esses trabalhadores da luz por aí, iniciando tudo, desde coqueiros às
pedras no chão, e coisas desse tipo... Deixem Gaia em paz! Por favor! Parem de
fazer iniciações. Vejam, fazer iniciação é como fazer cocô por todo lugar.
E,
entendam, usam iniciação ou iniciação sagrada e todo o resto, usam como
distrações. Enormes distrações pra que não tenham que fazer a autoiniciação.
ALAYA:
Autoiniciação.
ADAMUS:
Tá. Eu meio que gosto, mas teríamos que quantificar. Iniciação de nada além de
si. Nada mais. Mas aí ninguém ficaria interessado, porque querem sair e iniciar
alguma coisa. É. Ótimo.
LINDA:
Mas isso faz você se sentir grande.
ADAMUS:
Sei, próximo.
HOMEM
SHAUMBRA: Usando a sua palavra, Kaiko.
ADAMUS:
Gostei. Eu cheguei a pensar nisso, e em alguns outros nomes. E se pudermos ter
nosso quadro de escrever aqui. [Linda vai até o púlpito, onde está o iPad.]
Não, o quadro de escrever.
LINDA:
Oh, aquela coisa grande e horrível?
ADAMUS:
O que é isso?
LINDA:
O quadrinho de escrever. Qual é!?
ADAMUS:
Mas como... Como eu vou... Santa Mãe de Deus! Ela está escrevendo no... Ehh!
Ohhh! Mal posso esperar pra contar isso aos Mestres Ascensos. Estou no céu.
Vejam o que temos aqui. Que dispositivo! Que ferramenta! Podemos mostrar?
LINDA:
Coloque na tela [falando com John Kuderka.]
JOHN (K):
Não está conectado.
ADAMUS:
Leve pro John. [Linda corre lá atrás com o tablet.]
Bom, eu
tinha pensado em chamar de Série do Kaiko. E, daqui a pouco, vou passar pra
Linda a forma correta de escrever Kaiko. E cheguei bem perto de chamá-la
assim, porque este ano... E realmente você está na pista certa [falando com o
Shaumbra]. Este ano será sobre essa paixão. Não as falsas paixões. Não as
velhas paixões do tipo que fica tentando encontrar uma coisinha pra animar
vocês. Mas estou falando de paixões ardentes, inflamadas, belas, incríveis, que
consomem, que transformam. Aquela coisa que sempre esteve na superfície, mas
que vocês não permitiam que aparecesse, que substitui a personalidade, que
substitui esse negócio de tentar desenvolver a personalidade. [A plateia ri
quando aparece na TV a palavra que Linda escreveu no tablet: “Bundão!”]
Acho que quero meu quadro de volta, o meu quadro.
Essa é
a primeira palavra escrita no novo dispositivo sobre o qual vou falar aos
Mestres Ascensos hoje à noite. E sabe o que eles vão dizer? “Bem, que
tecnologia maravilhosa. O que escreveram?” [Mais risadas] Vamos apagar isso.
Kaikho,
que se soletra K-a-i-k-h-o. Falei da última vez sobre isso, sobre a palavra
Kaikho, essa paixão interior, soletrada com k-o ou h-o. Mas vamos criar uma
palavra. Por que não? Na verdade, palavras são as coisas mais fáceis de se
criar. É só criar a sua palavra. Embora suas raízes signifiquem “verdadeira
paixão interior”.
Assim,
pensei em chamar de Série do Kaikho, porque vamos lidar com essa paixão. Essa
paixão, esse fogo que vai aparecer e consumir, graciosamente, a sua
personalidade, e não construir uma personalidade melhor em cima da velha
personalidade. Vai consumir, graciosamente, Paul, tudo que você conhecia como
sendo Paul. E, quando digo consumir, não é destruir. Ela não vai... Bem, eu ia
dizer que ela não vai matar você. Eu acho que não vai. [Algumas risadas] Mas
ela vai consumir tudo que era Paul, inclusive o seu nome “Paul”, porque esse
não é realmente o seu nome.
Vai
consumir, de um jeito bonito e gracioso, os seus pensamentos. Eu disse antes:
“Vejam quem vocês pensam que são. Olhem-se no espelho.” Vocês são uma
composição de uma biologia e de pensamentos que não são realmente de vocês, pra
começar. É por isso que tem sido tão difícil.
Quanto
mais fundo, mais na essência, nós chegamos, mas perto estamos de concluirmos
essa puberdade espiritual. De fato, quanto mais difícil fica, é porque mais
perto da autenticidade verdadeira estamos. Ela está aí, mas foi aprisionada.
Foi aprisionada, assim como foi o Kaikho. O verdadeiro Eu Sou foi aprisionado,
e todo tipo de apetrecho foi colocado em volta, todo tipo de alarme e essas
coisas. Vocês não são isso.
E
parece que vocês estão nus, de primeiro momento, quando o Kaikho começa a
consumir isso. Parece que estão nus, porque vai ficar aquele desejo de se
reconstruir, o desejo de se reidentificar. E durante um período,
aproximadamente 21 dias, vocês vão se sentir muito desconectados. Mas, ao
contrário da infelicidade de antes, será, de fato, muito libertador; um
pouco assustador, mas, em geral, muito libertador. Isso provavelmente vai
acontecer neste próximo ano.
Vinte e
um dias se sentindo como se não fossem mais nada, como se estivessem acabados.
Virado história. Durante esse tempo, sua alma vai pegar cada detalhe, cada
pensamento, cada experiência e, como dissemos no Keahak, vai dilacerar tudo.
Vai dilacerar os detalhes, porque eles não têm sentido; vai dilacerar as
emoções, porque elas são falsas, e vai destilar tudo isso em sabedoria.
E,
então, neste próximo ano, vamos aprender a realmente deixar essa sabedoria
despontar, porque ela não está aparecendo no momento. Está noutro lugar. É como
se estivesse enterrada. Pouquíssimas vezes se traz a sabedoria. Mas tem uma
coisa que realmente o Sam aprendeu a fazer. Ele se desvia de todas essas coisas
e vai direto para a sabedoria.
E é por
isso, antes de qualquer coisa, que tudo parece estar dando certo pra ele, a
ponto de outras pessoas ficarem com inveja. Ele simplesmente consegue fazer as
coisas, e não é muito esperto. Vejam, se perguntam a ele sobre história
mundial, matemática ou coisas assim, ele não sabe, e realmente não se importa
com isso, não precisa se importar. Ele entra na sabedoria, essa genuína
sabedoria interior.
Então,
pensei em chamar de Série do Kaikho, de verdade. Daí, respirei fundo muitas
vezes e me perguntei: “Mas o que é a essência? O que vamos realmente tentar
fazer aqui?”
E foi
quando me ocorreu... Pronta pra escrever na página seguinte? [Ele fala com
Linda.] Me ocorreu o nome. Tem a ver com Kaikho, com o amor do Eu, com
permitir, com liberar e com tudo mais que estamos fazendo para entrar no corpo
de luz. Trata-se de uma palavra muito importante – carisma. Carisma. E
eu gostaria de chamar esta série de Série do Carisma. Isso. Mas vamos escrever
com “K-h”. Linda, pode escrever... não, primeiro assim [do jeito normal]...
depois, embaixo, escreva com “K-h”, em vez de “C”.
Kharisma
Kharisma,
de khárisma, vem da palavra grega “Kháris”. Kháris
significa “dar em graça”. Dar em graça. Dar com graça.
Quando
vocês realmente chegarem... A propósito, tem... Na definição de carisma,
normalmente se pensa numa pessoa carismática. E, em parte, é isso mesmo. Existe
esse carisma. Não sabem de onde vem. Não podem extraí-lo de lugar nenhum. Não
pode virar fórmula química. Mas tenho certeza de que, depois de hoje, alguém
vai aparecer com pílulas de Kharisma, elaboradas especialmente para Shaumbra.
[Algumas risadas, e alguém diz: “Sem glúten.”] É, isso. Acho que eu vou
fazer. [Adamus ri.]
Mas,
carisma, o que é? Bem, vocês dizem que é uma pessoa que tem certo brilho, acho
eu, certa personalidade. Políticos que têm carisma, usando a definição padrão,
pode atrair pessoas. Vocês todos conhecem pessoas carismáticas. Quando estão na
presença delas, bem, há uma coisa carismática com relação a elas.
Mas,
aqui, vamos usar isso de maneira um pouco diferente. Não tem a ver só com uma
personalidade radiante, feliz. O Kharisma é a graça que vem de dentro. O
Kharisma é esse vocês realmente autêntico, natural, despontando, sem a personalidade,
que não é vocês. É o verdadeiro vocês. É o Eu Sou sendo expresso.
Agora,
haverá uma tendência de sair correndo e dizer: “Vou desenvolver meu Kharisma.
Vou entrar em contato com ele. Vou ativar...” – é o que deveríamos fazer,
uma sessão de ativação do Kharisma – “Vou ativar meu Kharisma.” Cadê a água, o
balde, pra eu jogar? Não. Não.
Kharisma.
Está aí. Já está dentro de vocês. Já está no interior pronto pra despontar. É o
autêntico vocês, aquele sobre quem vocês ficam se perguntando. Vocês continuam
dizendo: “Bom, será que estou sendo autêntico?” Não, não está. De fato, não
estavam. Então, saiam, pra que sua autenticidade desponte, pra que o verdadeiro
vocês apareça.
Você,
irmão John (M) – resolvi mexer com você já que me deu um grande sorriso –, que
desenvolvimento de personalidade interessante. Mas eu olho pra você, digo, eu
olho pra quem você pensa que é, e tenho que rir um pouco, sorrir. Esse não é
você. E você sabe disso, e luta com isso – assim como todos vocês fazem,
mas estou mexendo com o irmão John aqui – e você diz: “Mas eu preciso continuar
trabalhar em mim mesmo, me desenvolvendo, me tornando melhor e saindo em busca
de mim mesmo.” Bem, me faz querer vomitar. Chega disso. Você não precisa fazer
nada disso.
Você
não precisa fazer nada, John – ex-John, antigo John. Você não precisa fazer
nada além de deixar que o Kharisma se revele. Ele já está aí. Você não precisa
ativá-lo. Não tem que regá-lo. Não precisa fazer nada com ele, e esse vai ser o
desafio. Vocês vão querer fazer alguma coisa. Vocês vão dizer, a sua
personalidade vai dizer: “Que merda, tenho que fazer alguma coisa com o meu
Kharisma. Preciso desenvolvê-lo. Preciso respirar pra isso.” Não, nada além de
deixar que ele se revele. Então, permitir estava certo. É a Série do Permitir,
também, mas é apenas uma das coisas que vocês farão.
Kharisma
é, vocês diriam, essa luz dentro de vocês. Mas não quero nem chamar de luz.
Kharisma é o Eu Sou sendo expresso. E, uma vez que tirem a poeira, limpem todas
essas outras coisas – a biologia ancestral e a personalidade que não é vocês...
Nunca vai ser demais reforçar isso. A sua identificação, a sua personalidade
não é realmente vocês. Foi construída com tijolos que vieram de terras
estrangeiras. Construída de um jeito aleatório interessante, acho que se pode
dizer, de um jeito meio artístico, criativo, mas vocês estão cansados agora, e
eu sei e vocês sabem disso. Todos nós sabemos. Bom, a maioria de nós sabe.
Kharisma
é o Eu natural surgindo. O interessante sobre Kharisma é que ele já está aí, se
vocês o deixarem aparecer. Vocês não vão conseguir identificar seus atributos e
todas as diversas coisas.
Não
enviei, psiquicamente, uma mensagem pra ter meu café com creme?
LINDA:
Sim, sim, sim! Eu captei!
ADAMUS:
Sei. Mas, enquanto isso, eu preciso que escreva...
LINDA:
Oh… [Risadas]
ADAMUS:
Não, não. Vá... É. Minha cara Linda, você poderia chamar alguém pra fazer isso.
Assim,
Kharisma. O importante sobre Kharisma, e estou um pouco relutante de sequer
mencionar isso, porque vai estabelecer algumas expectativas e, depois, vamos
esquecer do Kharisma e eu vou ter que fazer, da próxima vez, uma sessão de
chutes na bunda por causa do Kharisma. [Algumas risadas]
Kharisma
é...
SART:
Vai jogar água no carpete de novo?!
ADAMUS:
[rindo] É.
Kharisma
é o verdadeiro atrativo. O verdadeiro atrativo. Livros foram escritos sobre a
Lei da Atração. Interessantes, estão na direção certa, mas tendem a ser muito
mentais. Todo mundo começa a pensar no que quer – jzzz, jzzz, jzzz, jzzz – e não funciona. Não é muito
eficaz. E depois fica todo mundo deprimido, se sentindo mal consigo mesmo e se
identificando: “Não sou muito bom em atrair coisas. Ninguém gosta de mim e é
por isso, porque não consigo atrair nada.” Não. Vocês simplesmente não estão
sendo muito genuínos quando fazem isso. Vocês estão sendo mentais.
O
mental tem pouco ou nenhum Kaikho, fogo, paixão. Não é autêntico. Cada
vez que têm um pensamento, a maior parte deles realmente não vem de vocês.
Noventa e nove por cento deles, quando vocês pensam sobre alguma coisa, não são
sequer de vocês. Mas, ainda assim, vocês fingem que é. Vocês agem como se
fosse. Vocês decretam que é. Então, vamos acabar com tudo isso e chegar ao que é de vocês.
O seu
Kharisma. Não significa que vocês precisam sair e ser extrovertidos. Não
significa que vocês precisam sair andando pela rua, apertando a mão de todo
mundo, contando piada no supermercado. Não, vocês vão parecer idiotas, se
fizerem isso. [Algumas risadas]
Kharisma
é um atrativo natural. Atrai energia naturalmente. Atrai pessoas.
Na verdade,
é interessante, porque o Sam não é muito falante. Não diz muita coisa, mas não
precisa. As palavras que ele diz são claras e ele as fala a partir dele mesmo.
Então, ele não sai por aí balbuciando [dizendo isso balbuciando]. Quando Sam
fala, diz poucas palavras, mas elas são claras e todo mundo escuta. As pessoas
não estão só ouvindo ondas sonoras saindo de sua boca. Estão sentindo o seu
Kharisma, e ele tem muito.
Agora,
as pessoas dirão, bem, ele é carismático ou tem atrativos, porque ele é
fisicamente atraente, ou porque ele... Tem algo em relação a ele. Ele tem um
sorriso simpático ou um olhar simpático. Mas as pessoas ficam só tentando
justificar, porque não sabem identificar, não sabem como falar desse Kharisma.
Então, ficam tentando encontrar outras coisas. Ele é carismático porque ele se
deixa aparecer. Não tem todos esses outros pensamentos e não se poluiu com um
monte de coisas que não são dele. Em sua puberdade biológica, ele também passou
pela puberdade espiritual. Ele tem toneladas de Kharisma.
Kharisma –
se pegarem a verdadeira definição – é a dádiva da graça que alguém dá a si
mesmo primeiro, e que é naturalmente dada aos outros.
Kharisma
é autenticidade. É o Eu Sou. Não precisa de personalidade. Não precisa se
identificar. Kharisma não precisa de planos, programas e metas. Não precisa. O
humano precisa de metas só pra se ocupar e se sentir melhor ao atingi-las. O
Kharisma não precisa disso.
O
Kharisma é vocês. E eu sei que estas palavras que estou falando agora são só
palavras, mas vou pedir a vocês, agora, que sintam isso nesse pequeno... eh, é
um pequeno merabh, mas é mais um tempo de dez, quinze minutos pra
sentirem o seu Kharisma.
Merabh
do Kharisma
Assim,
se a música estiver pronta. Não é pra começar enquanto eu não der a deixa.
Respirem
bem fundo. E reduzam as luzes, por favor.
Vocês
estão procurando por algo há muito tempo, algo que vocês sabiam que estava aí,
mas que não sabiam como encontrar. Está encoberto com pensamentos que não são
realmente seus, carregado num corpo que não é seu.
Vamos
respirar bem fundo. E peço que sintam essa coisa chamada Kharisma.
Agora,
não pensem nisso, mas deixem que venha. Não saiam pra procurar, mas percebam
que o Kharisma já está aí. Não o identifiquem, nem mesmo com o nome de vocês.
Não é o Kharisma da Tammie. Não é o Kharisma do John, não é o Kharisma do
Stephan. É o seu Kharisma.
Não faz
parte da construção da personalidade. Não faz parte da construção da
personalidade.
[Ele
faz um sinal e a música começa; uma seleção de faixas, de PremiumBeat.com.]
Não é
outro tijolo na parede. É o que está por trás da parede.
Não há
nada que precisem fazer. Vocês não precisam ativá-lo.
[Pausa]
Vocês
não vão enredá-lo nas histórias da sua vida.
[Pausa]
O
Kharisma, a graça interior, a dádiva da graça, é a parte autêntica de vocês;
essa parte de vocês que só quer ser sentida. [Ele gesticula pra reduzirem as
luzes, mas não notaram.]
Assim,
respirem bem fundo. E reduzam as luzes – obrigado – e aumentem a música.
[Pausa]
O
estado natural do Eu Sou é Kharisma.
Ele
flui por conta própria, meus amigos. Não há controle. Não é pra colocá-lo em
caixinhas apresentáveis. É expressão.
[Pausa]
O
Kharisma, naturalmente, nunca se sente inseguro. A personalidade – a sua
personalidade – se sente insegura muitas vezes. O Kharisma nunca está
inseguro. Não fica tentando proteger um corpo nem uma identidade, então, como
poderia ficar inseguro?
[Pausa]
Kharisma
é como uma radiação. Não está na mente, de jeito nenhum. Se tentarem pensar no
seu Kharisma, vai ser meio confuso. A mente não consegue entendê-lo.
E, se a
gerente da sua personalidade estiver tentando entender, não vai conseguir. Ele
nunca fará parte da sua personalidade, jamais.
Meio
que frustra a gerente da sua personalidade, porque ela gosta de pegar as coisas
e administrá-las, torná-las parte da comitiva da personalidade.
O
Kharisma não tem aspectos, nem jamais se deixará ter aspectos.
O
Kharisma não quer saber de coisas espirituais, financeiras, nada disso.
O
Kharisma flutua, plana, expande, dança.
[Pausa]
Não
carrega detalhes. Não carrega passado. Não carrega filosofia.
[Pausa]
Não tem
tolerância por coisas que não são autênticas.
[Pausa]
Não
pode ser aprisionado nem controlado nem trabalhado nem ferido.
Seu
melhor e talvez único amigo é o Kaikho. O Kaikho vive na porta ao lado do Kharisma.
Eles
compartilham a mesma música.
Eles se
compreendem, porque ambos não têm definição, estrutura nem inibições.
Kharisma,
Kaikho, paixão.
A
clareza e a graça.
[Pausa]
Este
Kharisma não é nada que vocês possam fabricar. Vocês não podem Não podem melhorá-lo
jamais; portanto, peço que nem tentem. Não tentem melhorá-lo, torná-lo maior,
porque isso será apenas uma personalidade não autêntica jogando seu jogo de makyo.
Kharisma
é o coração dos corações. É o Eu genuíno.
Então,
por favor, desistam antes de sequer pensarem em tentar dominá-lo, controlá-lo,
trabalhá-lo ou enganá-lo.
[Pausa]
Vocês
fizeram a pergunta já faz muito tempo: “Estou sendo verdadeiro? Estou sendo
autêntico?” Não.
Vocês
precisam respirar fundo um instante. Parem de tentar controlar tudo dentro de
si mesmos.
Parem
de tentar desviar o curso natural das águas, o curso natural das energias, e
simplesmente deixem que esse, o seu Kharisma, brilhe, se sobreponha a tudo que
vocês identificavam como sendo vocês até agora – cada pensamento, cada traço de
personalidade, cada falha e cada realização.
Deixem
que o Kharisma venha para a superfície e se sobreponha.
Vocês
começam a perceber que era, verdadeiramente, em vão tentar desenvolver essa
personalidade e depois refiná-la, e depois tentar torná-la imortal,
atravessando até mesmo de uma existência a outra, talvez só com um corpo
diferente. Mas vocês tentavam fazer isso com uma personalidade.
Quando
sentem o Kharisma – o seu Kharisma –, vocês percebem que era realmente em vão.
Vocês não precisavam disso.
Quanta
energia foi aplicada – aplicada para proteger, para moldar, para
defender algo que vocês bem sabiam que não era realmente vocês?
[Pausa]
Mas,
ainda assim, esse Kharisma, se o deixarem em paz – se não tentarem
simplesmente tecê-lo na sua personalidade atual, se vocês se deixarem ser
livres –, vocês vão começar a entender quem vocês realmente são.
Kharisma
é a personalidade livre, o livre Eu Sou.
Vocês
começam a perceber que esse Kharisma não exige trabalho. Vocês estão tão
acostumados a trabalhar pra tudo... e ele não exige trabalho.
Ele
também não exige tempo. Vocês estão acostumados a que as coisas se desenrolem
com o tempo. Vocês chegam a me dizer: “Vamos seguir com isso.” Tudo bem. Está
aqui. É o seu Kharisma, Kaikho. Kharisma, a paixão – a paixão da graça do Eu
Sou.
Agora,
será que podem deixá-lo vir?
Podem
deixar que isso seja quem vocês realmente são?
[Pausa]
É um
sentimento, meus amigos. Não é um pensamento. É um sentimento. É um saber.
[Pausa]
É como
pegar um pano limpo e um produto limpa-vidro e arrancar toda a poeira velha
acumulada na janela, pra que possam deixar esse Kharisma brilhar através dela.
Ele
levará vocês a lugares que a sua mente, a sua personalidade não teria
imaginado. Então, não tentem. Não tentem controlá-lo nem manipulá-lo.
Ele
atrairá coisas pra vocês que vocês não poderiam ter imaginado antes. Kharisma é
o verdadeiro ímã. É. É um ímã. Falamos da Lei da Atração e por que motivo não
sou, particularmente, um grande fã dela; porque é mental. Não envolve Kaikho,
paixão. Vem da mente e é limitada.
Mas
esse, o seu Kharisma, é o atrativo, o ímã, o magnetismo, e traz as coisas pra
vocês. Não porque vocês pensaram nelas, não porque vocês lutaram ou se
estressaram por elas, não porque vocês as focaram mentalmente. Ele as traz
muito naturalmente, com tanta facilidade e graça que será um choque, de início.
Ele trará pessoas. Trará oportunidades. Trará seres angélicos. Trará seres da
Terra – os devas, as fadas. Trará essas coisas com graça. Não pela força, mas
com graça, com bondade. Ele traz energia, porque vocês, enfim, estarão sendo
autênticos. Vocês, enfim, estarão se deixando ser livres.
Respirem
bem fundo, pois esta é a Série do Kharisma, com “K-h”.
Respirem
bem fundo, e mais uma vez, simplesmente, sintam esse Kharisma. Sintam como é
deixar que ele flua pelo seu corpo abertamente, livremente.
[Pausa]
Eh.
Estou vendo que alguns estão tentando controlar. Não. Abertamente, livremente.
Não pensem com a mente em fazê-lo curar certos pontos do seu corpo. Vejam, de
repente, vocês estão no controle de novo. Saiam do caminho.
Deixem
que o Kharisma, a graça da alma, oh, deixem que entre em seus pensamentos. Seus
pensamentos, eles são uns velhos turrões, mas deixem que o Kharisma flua pra
dentro deles. Ah, eles são. Velhos marinheiros rabugentos, é o que são. Eles
estão no mar por muito tempo.
Deixem
que o Kharisma, o seu Kharisma – essa não é uma energia de unidade
universal; é sua –, deixem que entre em seus pensamentos, em sua mente.
Agora,
se puderem deixá-lo entrar em sua mente, farão muito bem, porque, vejam, vocês
estabeleceram que a mente fosse essa fortaleza. Vocês não vão deixar que todas
essas coisas estranhas entrem, embora vocês realmente deixem.
Assim,
vocês respiram fundo e sentem como é isso um instante – seu Kharisma,
sua autenticidade, entrando direto nos seus pensamentos. É como óleo e água,
não é? [Adamus dá uma leve risadinha.]
Mas o
Kharisma tem um jeito maravilhoso de lavar os resíduos, limpar os canos, por
assim dizer, se vocês o deixarem, se vocês não o forçarem. É permitir.
Sintam
como é por um instante, enquanto o Kharisma flui pra dentro de seus
pensamentos.
[Pausa]
Posso
quase ver isso – farei uma ótima peça teatral –, os seus pensamentos
dizendo: “Oi, somos os Pensamentos. Você deve ser o Kharisma. Bem-vindo. Somos
donos deste lugar. Criamos este lugar. Vocês são bem-vindos aqui, se fizerem o
que dizemos, se me aprimorarem, se me fizerem parecer melhor. Sim, porque você
é só o Kharisma. Nós somos a personalidade aqui.” Seu Kharisma –spit! – cospe no chão. Ele não será, não
pode ser, controlado, ser manipulado nem ter imbecis dizendo a ele o que fazer.
[Pausa]
Respirem
bem fundo, queridos amigos, uma respiração bem funda ao Kharisma.
Kharisma,
corpo de luz, todas essas coisas maravilhosas – amor –, tudo mais que abordaremos
este ano. Na essência, está o Kharisma.
Para
Esclarecer
Agora,
quero fazer uma observação antes de encerrarmos o dia. Vocês estão acostumados
à palavra carisma significando, mais ou menos, charme, talvez até mesmo
atração. Uma característica de uma personalidade desconhecia a qual
simplesmente não se resiste.
Este
vai além disso. É a sua essência.
Repito, é pra pegar a raiz da palavra que os gregos usavam quando a
apresentaram. Significa a dádiva da graça. O que eles queriam dizer com isso
era dar graça a si mesmo – graça a si mesmos – e, depois,
vocês irão naturalmente dar graça aos outros. Não é feito com a intenção de dar
graça aos outros. Não é feito com a intenção de que as pessoas sejam
naturalmente atraídas para vocês porque vocês são carismáticos.
No
entanto, há um atrativo muito potente e natural. Atrai naturalmente energias,
pessoas e todas essas coisas. Traz isso tudo pra vocês. É por isso que as
pessoas carismáticas têm um pouco dessa qualidade. As pessoas querem estar em
volta, a energia quer estar em volta, as borboletas querem estar em volta de
pessoas que são carismáticas. Mas não é algo que vamos fabricar,
artificialmente. É algo que traz uma coisa muito verdadeira de dentro de vocês.
Então,
o que esperar? Bem, como mencionei, haverá um período de cerca de 21 dias – por
agora ou mais à frente nesse ano –, em que vocês sentirão que chegaram no
limite, no limite da sua personalidade. Vocês vão chegar no grande abismo mais
uma vez. Mas esse abismo não vai ser assustador. Não vai machucar. Vai assustá-los
até certo ponto, mas ao chegarem ao próximo ponto, mais do que qualquer coisa,
vai revelar a fraude da personalidade; revelar o que não é muito verdadeiro e
revelar também – vocês revelam a si mesmos –, revelar como tentaram e se
esforçaram pra torná-la verdade, torná-la certa e tornarem a si mesmos certos,
mas, apesar de tudo, não era assim. Isso não era realmente vocês. E aí vocês
permitem nesse fluir do Kharisma.
Ele...
eu ia dizer substitui, mas ele consome, ele recobre o que vocês costumavam
chamar de sua personalidade, seu eu.
Vocês
não vão ser realmente capazes de quantificar isso de imediato. É um sentimento.
É uma experiência. Vocês não vão cumprir as cinco ou dez etapas ou o que for
que isso envolva, assim como não estamos cumprindo diversas etapas da
integração de diversos níveis do corpo de luz. Será que são diversos níveis?
Mais ou menos, mas isso não é importante.
Esses
níveis do corpo de luz ou do Kharisma, podemos passar por eles, dissecá-los,
cientificamente, e dizer que existem 18 pontos ou atributos do Kharisma, o que
é verdade, mas vamos apenas permitir. O mesmo com o corpo de luz. Podemos dizer
que existem todos esses níveis diferentes, podemos quantificá-los,
cientificamente, e falar sobre o que eles fazem em cada nível, mas por quê?
Isso só vai distraí-los.
Vamos,
simplesmente, respirar fundo e permitir.
O
engraçado é que vocês já estão lá. O engraçado é que vocês já chegaram lá. Como
Tobias dizia frequentemente, vocês já ascenderam; agora, vocês só vão saber
como é até chegar lá. Então, por favor, não se esqueça de que já está feito. Já
está feito. Então, parem de se esforçar tanto.
Simplesmente,
respirem fundo e percebam que...
ADAMUS
E A PLATEIA: Tudo está bem em toda a criação.
ADAMUS:
Obrigado, meus caros amigos. Obrigado.
LINDA:
Então, com isso, com essas informações interessantes, eu peço que fiquem mais
um minuto, só mais alguns instantes. Respirem bem fundo e permitam-se a
integração. O que esse Kharisma significa pra vocês? O que essa graça, permitir
a graça, inspirá-la, faz vocês se sentirem? Fiquem um instante com o que vocês
estão sentindo neste momento. Continuem respirando por um tempo e permitindo
isso. Respirem e permitam um instante. Respirem e permaneçam permitindo,
permitindo essa graça dentro de vocês. Simplesmente, respirem, respirem com
clareza. Respirem bem fundo.
Eu
também peço, enquanto encerramos esta sessão, que é realmente só o começo, que
sejam tudo que vocês são e permitam.
Quero
agradecer a Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus Saint Germain, assim como
agradecer a todos por escutarem a apresentação do Círculo Carmesim. (...)
Estamos
felizes que estejam conosco aqui. E também gostaria de lembrar que não
estaremos aqui no mês que vem; vamos fazer um intervalo na programação normal.
Então, estejam de volta conosco no primeiro sábado de outubro.
Assim,
com isso, obrigada por estarem aqui conosco. Obrigada a todos.
Tradução de Inês Fernandes – [email protected]